DICAS IMPORTANTÍSSIMAS PARA A PROVA DA POLÍCIA FEDERAL (2012)

Matéria muito interessante e completa que saiu hoje no G1 sobre a preparação para o concurso da Polícia Federal. Achei muito legal que a própria Polícia divulgou um vídeo que dá algumas demonstrações de como é a prova física.


Link: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/06/veja-dicas-para-o-novo-concurso-da-pf-para-escrivao-perito-e-delegado.html

TAF PF - RECOMEÇANDO

Não passei na prova de Agente, e agora estou estudando pra prova de Escrivão. A maioria das matérias é igual, só muda uma coisa ou outra... Sai Contabilidade, sai Economia, entra Arquivologia. Basicamente isso. Me falaram que é uma prova mais fácil de se passar, acho que tem menos gente querendo ser digitador e mais gente querendo trabalhar à frente das operações mesmo. Enfim, vamo que vamo.


Mas sobre o TAF, que eu ia comentar. Já tem bastante tempo que eu parei de fazer os saltos. Já estava conseguindo saltar mais de 2 metros, sempre, mas nada muito mais do que isso. Estava treinando uma vez por semana na Lagoa, e também fazendo musculação pra reforçar a perna, e ganhar explosão. Parei totalmente desde que fui mal na última prova, e pretendo retomar dentro de um mês, já que a prova física vai ser só em meados de Outubro, ou seja, daqui a 4 meses mais ou menos.


Nas barras, tenho pelo menos mantido o mesmo resultado que estava fazendo antes. Tenho feito barras mais ou menos 3 vezes por semana, mantendo um resultado de 8-10 barras. Minha meta é fazer 15 barras no dia da prova, e apesar de estar um pouco acima do peso, acho que até Outubro conseguirei atingir minha meta, já que eu comecei com apenas 2 ou 3, e já estou fazendo 5 vezes esse número, acho que uma evolução vai ser factível.


Na corrida, acho que estou razoavelmente bem. Hoje em dia consigo correr 4km a 11 km/h, que foi meu último resultado fazendo 2 voltas no Maracanã. Claro que esse não é um resultado fabuloso, e qualquer um que corra há 6 meses faz BEM mais do que isso. Mas pelo menos isso significa que seria totalmente possível fazer 2,4km a 12km/h. Inclusive estou combinando com meu treinador para fazermos um simulado exatamente na distancia de 2,4km, pra ver qual seria minha velocidade média e meu tempo. Acho que conseguirei fazer isso em meados de Julho.


A minha pior modalidade é a natação. Logo que soube que não passei na prova, parei de fazer. Eu sei, foi uma burrice, porque natação é o mais difícil, o mais chato, e o que eu mais tenho dificuldade. Normalmente o correto seria investir mais tempo no que você tem mais dificuldade, mas não foi isso que eu fiz, e eu desisti de nadar, até porque estamos no inverno, e a maioria dos dias está fazendo tempo ruim. Foi uma péssima decisão, eu sei, mas eu vou voltar a nadar muito em breve, até porque não quero ficar com o tempo apertado como da última vez que comecei a nadar. Meus últimos resultados foram 46 segundos no percurso de 50 metros, saltando de fora da piscina, porém sem fazer uma virada decente. Isso significa que eu poderia ganhar ainda aí uns 2-3 segundos na virada, e o resto ficaria por conta da força da técnica da remada pra fazer um tempo melhor. A meta da prova é fazer 41 segundos ou menos. 

CONCURSO PÚBLICO VIROU MODA

Notei recentemente um aumento significativo de pessoas procurando concursos públicos. Algumas já decidiram que querem fazer isso, outras vão tocar o projeto em paralelo com seus atuais empregos (a maioria delas vai fazer assim). Fato é que muita gente tem me procurado pra obter informações sobre concursos, sobre qual curso fazer, pra qual concurso prestar, qual a melhor forma de estudar, etc e tal.


Acho que o assunto está extremamente "na moda", talvez pela quantidade de vagas abertas, e consequentemente devido ao aumento de reportagens na mídia sobre o tema. Sei que todo mundo tá interessado no assunto, e tem muita gente pensando em trocar de vida, sem nem ao menos conhecer direito o assunto.


No início, eu achava que concurso era uma coisa pra quem era derrotado profissionalmente, pra quem não tinha uma opção melhor no mercado de trabalho, ou porque era muito tímido e não conseguia passar numa entrevista, ou porque era muito feio, e não conseguia passar numa entrevista mesmo assim, ou se vestia mal, ou fez uma faculdade ruim ou que não tinha nada a ver com o mercado, etc. Mas a minha opinião foi mudando ao longo do tempo quando eu comecei a fazer várias e várias provas sem obter sucesso em nenhuma delas. Vi que o concurso não era algo tão "trivial" assim pra "pessoas tão inteligentes como eu" (me achava).


Em geral, concurso é um desafio de altíssimo nível. Claro que existem concursos menos desafiadores, em que também a quantidade de pessoas que passam é bem maior (ex: Petrobras). Nestes concursos, passar não é TÃO difícil assim, mas também não chega a ser fácil, mas nesses sim você chega a encontrar pessoas talvez não muito preparadas, não muito inteligentes, não muito brilhantes. Já cansei de ver gente entrando na Petrobras porque realmente não era bom profissionalmente, mas que estudou um pouquinho a mais que a média e entrou, e agora está lá com o emprego praticamente garantido, e nem quer se esforçar muito pra fazer as coisas bem feitas. Ou seja, eu acho que o ambiente de trabalho na Petrobras, por exemplo, não deve ser alto nível, nem mesmo muito desafiador, pelo menos na grande maioria dos casos, e salvo exceções.


Mas existem também concursos de alto nível, em que as vagas são super limitadas, os salários são obviamente mais altos, os cargos são de maior status, e as pessoas que normalmente entram estão muito mais preparadas, e são muito mais brilhantes intelectualmente. Normalmente as provas pra esse tipo de concurso também exigem uma nota de corte muito maior, e têm questões discursivas também. Além disso são preparadas por bancas muito mais complexas, e as provas acontecem com uma frequência bem menor do que as provas de mais baixo nível que eu já comentei. Um exemplo deste tipo de concurso seria o Auditor Fiscal da Receita Federal.


Essa é basicamente toda a diferença do concurso de alto nível pra um concurso de baixo nível. E a diferença na preparação também tem que ser grande. É bem difícil passar numa prova pra um concurso de alto nível estudando como se estivesse se preparando pra um concurso de baixo nível. As horas de estudo necessárias são diferentes, o método é diferente, o tempo de preparação é diferente, os cursinhos são diferentes, etc. Tudo é diferente.


Bem, iniciei essa reflexão porque, como disse, mutias pessoas me procuraram recentemente pra saber "que história é essa de concurso público". Algumas (na realidade a grande maioria) estavam somente tendo um espasmo de aborrecimento no trabalho, e num momento de saco-cheio me ligaram pra saber sobre os concursos. No dia seguinte, com a cabeça mais fria, já esqueceram do assunto e se desinteressaram, voltaram pra inércia das suas atuais ocupações.


Uma outra parte, também pequena, não chegou a começar a fazer cursos presenciais ou estudar de verdade, mas já me pediu algum material (que eu mandei, provavelmente em vão), estudou uma coisinha ou outra, e já fez algumas provas. Essa galera já sentiu que o buraco é mais embaixo, pois foram mal nas provas, e já perceberam que pra passar tem que estudar sério. Algumas já desistiram, outras ainda estão pensando no que fazer, se entram de cabeça ou desistem também.


Já uma outra pequena parte das pessoas realmente se interessou, já começou a fazer algum curso presencial, está estudando quase-sério, já entendeu quais são as vagas do mercado, e estão começando a esboçar alguma estratégia. Mas ainda estão nos seus atuais empregos, perdendo tempo. Tem até um amigo meu que vai fazer prova pro TCE-RJ, e avisou no trabalho que só vai poder trabalhar 4 horas por dia (ao invés de 8 horas) porque seu pai está internado no hospital e ele precisa ir pra lá todos os dias pra acompanhá-lo. O cara me falou que vai fazer isso por 2 longos meses. É bastante cara de pau, uma audácia, eu diria, mas tomara que funcione.


No bottom line, eu acho que as pessoas querem obter muito sem fazer nenhum esforço. Como eu, elas acham que são super inteligentes, que mandam bem no trabalho, e isso é suficiente pra fazer uma boa prova. As pessoas esquecem que concurso requer experiência, dedicação, horas de estudo. Há que se aprender um conteúdo às vezes totalmente novo, fazer resumos, colocar à prova, fazer simulados, resolver questões de revisão, procurar fontes extras, etc. Tem gente que acha que se estudar 2 meses vai passar de primeira pra um concurso de alto nível em que existem milhares de pessoas espalhadas pelo Brasil se dedicando exclusivamente a isso. Claro que há exceções, e eu conheço mais de uma dúzia, mas mesmo assim são casos isolados, pois a grande maioria da população, diria que pelo menos 95%, vai ter que ralar o popozão na cadeira pra conseguir alguma coisa na área pública, não adianta sentar numa prova e chutar as letrinhas como se fosse um bilhete de loteria.

REFLEXÃO SEMANAL

Hoje abriram as inscrições pro concurso da Polícia Federal, cargos de Escrivão, Perito e Delegado. Eu vou fazer pra Escrivão, pois acho que é mais adequado ao meu tipo de conhecimento e experiência em concursos, já que não tenho formação em Direito, e nem tenho nenhuma das habilidades requeridas para o cargo de Perito.


Um amigo meu que é Engenheiro Eletrônico resolveu fazer o concurso para Perito. Engraçado que ele me falou isso há mais de uma semana, e até hoje ainda não chegou nem a baixar o edital do concurso da página da Cespe. Todo dia eu pergunto pra ele se ele já leu o edital, pra entender como funciona o concurso como um todo, quais são as matérias cobradas, qual o salário, atribuições, local de trabalho, como vai ser a prova física, o exame médico para detectar doenças e problemas que não são permitidos, etc, mas até agora nada. Dá pra ver claramente nas pessoas aquela vontade de fazer, mas uma extrema dificuldade na hora de se organizar para executar, ou de executar mesmo, ainda que sem organização.


Quem olha de fora as às vezes te julga de maneira leviana, acha que você vacila no momento de estudar, de fazer as provas, acha que você está enrolando, que está levando tempo demais para passar no concurso, e coisas deste tipo, mas as pessoas não sabem como funciona o negócio de verdade. No momento em que elas colocam a mão na massa, ou mesmo só chegam a planejar fazer isso, é que percebem a dificuldade que é de abdicar o seu tempo livre pra fazer outras coisas, como se divertir, relaxar, ver televisão, jogar video game, ir ao cinema, jantar fora, sair pra tomar um chopp, ir à academia, dormir, enfim, qualquer outra coisa que se tenha pra fazer que não seja sentar na cadeira e estudar. Falar é fácil, fazer é bem mais difícil do que se parece.

POLICIA FEDERAL - ESCRIVÃO 2012

Há dois dias atrás saiu o edital 2012 para Escrivão da Polícia Federal no site da CESPE/UnB, ou seja, uma nova maratona de estudos se inicia. A prova será daqui a apenas 2 meses, dia 19 de Agosto. A prova física será em Outubro, daqui a 4 meses (dessa vez espero que dê mais tempo pra treinar a natação, pois é meu maior ponto fraco).


Ontem estava eu refletindo sobre a ementa da prova, sobre a última prova que fiz pra Agente, no meu resultado, etc. Lembrei do tanto de coisas que eu aprendi de Direito Penal, Direito Constitucional e Direito Administrativo num curtíssimo espaço de tempo. Meu resultado não foi tão ruim assim. Das 120 questões objetivas, deixei 29 em branco, ou seja, só marquei a resposta de 91 questões. Dessas 91, acertei 71, ou seja, errei 20 questões. Ao errar 20 questões, deixei de ganhar 20 pontos, e ainda tive 20 pontos negativos, de forma que minha pontuação caiu de 71 pra 51, o que corresponde a um percentual de 42% de aproveitamento na prova como um todo, ou 78% de acerto das questões que eu fiz. Ou seja, das que eu achava que tinha certeza, acertei quase 80%. Pra quem nunca estudou Direito na vida, foi uma grande vitória, uma grande conquista, a demonstração de que é possível.


Mas o que eu estava pensando esses dias é o seguinte: que o maior e principal ativo que um estudante de concurso tem é o TEMPO disponível pra estudar. Claro que existem outros ativos importantes como motivação, dinheiro, paciência, dedicação, acesso à informação adequada, etc, mas creio que o principal mesmo seja o TEMPO. E tempo é o que eu tenho de sobra, pois não estou trabalhando. Tempo é o que todas as pessoas querem ter e não têm. Tempo é perecível (depois que passou, já era, não tem como voltar atrás). Então, vou tentar, daqui pra frente, utilizar de forma mais inteligente esse importante e raro ativo.

TRABALHOS QUE JÁ FIZ

Tava pensando hoje na quantidade de coisas diferentes que eu já fiz na vida até hoje pra ganhar dinheiro. Sejam trabalhos formais ou bicos, sempre estive correndo atrás. 


Lembro que quando ainda era criança comprei uma impressora pela primeira vez, lá no início dos anos 90, comecei a fazer cartões de visitas. Cheguei a tentar fazer cardápios pra restaurantes, mas o negócio não foi pra frente.


Quando entrei pra faculdade, em 97, vi que não existia um adesivo pra Engenharia de Produção, então fiz 200 adesivos por R$ 90,00, e vendi a R$ 2,00 cada. Deu pra ganhar um dinheirinho.


Também nessa época comecei a dar aulas particulares de física, e também trabalhei 2 anos num colégio como monitor de física.


Quando comecei a tocar como DJ, comprei um equipamento maneiro e comecei a fazer festas, atividade que mantenho até hoje, e chego a tocar quase uma vez por mês.


É isso aí, o que importa é sempre estar fazendo alguma coisa de útil.