terça-feira, 31 de julho de 2012

ANSIEDADE x ASSUNTOS NOVOS x REVISÃO

Dentre as matérias que estou estudando, encontra-se por exemplo Direito Constitucional. Eu dei um bom "gás" nessa matéria bem no meu início de estudos, pois além de considerar uma matéria meio "básica" pra entender um monte de coisa no meio do Direito, era também menos chata (ou mais legal) que Direito Administrativo. Por este motivo, estou com os assuntos de Direito Constitucional bem adiantados. Faltam 3 semanas para a prova da Policia Federal e eu já estudei tudo o que vai cair na prova. O que fazer agora?

Bem, agora é o momento de revisar e fazer exercícios, aproveitar o momento para fixar os conceitos que já foram aprendidos, testá-los, colocá-los em prática nas questões da CESPE, nos simulados, nas provas antigas. Mas uma coisa acontece que me atrapalha a fazer isso: minha ansiedade.

O que acontece nesse momento é que eu me vejo com uma matéria 100% finalizada, que só falta ser revisada, e outra matéria praticamente nem iniciada ainda (Direito Processual Penal, por exemplo). O que fazer se eu tenho várias horas livres no dia de hoje, e durante a semana? Gasto meu tempo já iniciando a revisão de Direito Constitucional, ou meto as caras no Processual Penal pra tentar colocar as coisas em dia?

Creio que a melhor coisa a fazer seja começar a revisar Direito Constitucional, mesmo com a ansiedade tentando me fazer devorar os assuntos de Processo Penal que estão pendentes. Acho que uma revisão, mesmo que rápida, já pode ser iniciada, pois caso contrário os assuntos previamente estudados começam a embaralhar na cabeça.

A melhor coisa é respirar fundo, pensar com frieza, fazer os cálculos dos dias que ainda faltam até a prova, dividir a matéria de Processo Penal e neste meio tempo já começar a revisão de Direito Constitucional, com toda a calma e a serenidade possível. É isso que eu vou fazer.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

INSTITUTO IOB - AVALIAÇÃO DE UM EX-ALUNO

Como preparação para a prova de Escrivão da Policia Federal, eu estava fazendo o curso "Escrivão da Policia Federal - Arrancada" do Instituto IOB, por indicação de um amigo. Assinei o curso no dia 10 de Julho, pois pelas minhas contas, daria tempo de fazer todas as aulas antes da prova, que está prevista para 19 de Agosto, em paralelo com a resolução de provas antigas da CESPE, revisões, resumos, etc. Só pra resumir a história, me desliguei do curso apenas 15 dias depois de ter assinado. Vamos aos fatos ocorridos.


Pois bem, comecei a fazer o curso, e percebi alguns prós e contras, normal em qualquer tipo de serviço contratado. Mas depois de alguns problemas, que vou relatar aqui, acabei me irritando e optei pelo cancelamento do curso na data de hoje.


O que aconteceu foi que eu comecei a achar que a matéria de Direito Processual Penal disponível no site estava muito pequena. Isso me pareceu estranho, porque nas provas antigas da PF que eu tinha feito ou analisado, esse era um assunto muito cobrado. Conversei com uma amiga minha que é advogada e também concurseira, e ela também achou isso muito esquisito. No dia 16 de Julho entrei em contato com o curso e pedi uma explicação, pois o conteúdo do site realmente estava muito reduzido em relação ao edital recém-lançado.


No dia seguinte, em 17 de Julho, muito rapidamente até, a Coordenação do curso me avisou que "Segundo o setor acadêmico, o conteúdo foi disponibilizado em seu ambiente e ajustado de acordo com as aulas que temos em nosso acervo!". Mas ao entrar na área do aluno tive uma triste surpresa... Havia quase 300 unidades de estudo de cerca de 12 minutos cada disponíveis para meu acesso, totalizando quase 60 horas de aulas.


Achei bacana os caras terem resolvido o problema tão rápido, mas também achei esquisito tantas unidades de estudo, que chegariam a dobrar o tempo total de estudo que eu teria que ter até a data da prova. Obviamente tinha alguma coisa errada ali, então comecei a comparar as unidades de estudo com os temas do edital do concurso, e vi que tinha muita coisa sobrando ali.


Sendo assim, logo no dia seguinte, em 18 de Julho, enviei a seguinte mensagem:


"Reparei que voces disponibilizaram uma seção especial ali na área do aluno denominada "Processo Penal - CJ", creio eu que seja essa complementação que estava faltando no curso de Escrivão da PF, a qual eu solicitei. Procede? O meu objetivo é passar na prova de Escrivão da Policia Federal, prova que ocorrerá dia 19 de Agosto (daqui a 1 mês). O problema é o seguinte: eu não sou formado em Direito (sou Engenheiro), e nunca havia tido contato com temas jurídicos antes de iniciar este curso aqui pelo IOB. E pelo que eu vi, vocês acrescentaram quase que 300 unidades de estudo de Processo Penal. Estou completamente perdido. 


"A minha idéia quando comprei o curso denominado "Escrivão da Policia Federal" era a que vocês teriam analisado com cuidado o edital, e preparado um curso que se moldasse a ele, com as matérias e as unidades de estudo, exatamente de acordo com ele. Claro que não necessariamente gravadas de forma exclusiva para este concurso, certamente são aulas reaproveitadas, mas um fator primordial é que o conteúdo fosse selecionado com cuidado e atenção.


"Minha dificuldade é: não sou capaz de definir quais, das quase 300 unidades de estudo que a mim foram disponibilizadas de Processo Penal, são aplicáveis/relevantes para esse meu concurso. Eu imaginei que, ao comprar um curso específico para Escrivão da PF, esse trabalho já fosse feito por vocês. Logo, tenho um pedido e um questionamento:


"1) Pedido: que alguém com competência para tal seja capaz de analisar a parte de Processo Penal do Edital de Escrivão da PF e disponibilizar somente as disciplinas aplicáveis a ele, pois eu não sou capaz de fazer essa seleção.


"2) Questionamento: *POR ACASO* eu percebi esse problema no curso de Processo Penal, pois foi um problema bem gritante, até para um leigo como eu. Mas e as outras disciplinas? Que garantias eu tenho de que as unidades de estudo que estão disponibilizadas estão 100 de acordo com o edital? Como posso ter confiança que a grade de matérias disponibilizada pelo curso vai me preparar para o desafio que terei pela frente?


"Fiquei um pouco assustado, não sei se de forma desmedida ou com razão, com essa situação com a qual me deparei, e confesso que estou com dúvidas sobre a credibilidade do curso. Agradeço sua atenção quanto à resolução desta questão. Obrigado."


No dia seguinte, em 19 de Julho, recebi uma mensagem do Coordenador dizendo que iria verificar com o setor acadêmico. Continuei cobrando, cobrando, e foi aí que uma semana se passou sem uma resposta definitiva. 


O que eu fiz? Mandei uma mensagem pra ele dizendo que eu gostaria de cancelar o curso, e liguei para o atendimento para proceder com o cancelamento. Alguns minutos depois chegou no meu email a lista das matérias do curso (dentre as quase 300 disponibilizadas) que eu deveria fazer para a prova da PF.


Fico imaginando: será que eu sou o único otário assinante desse curso? Por que eles ao invés de fazer essa "gambiarra", não ajeitaram de uma vez as matérias no próprio curso, para que o restante dos alunos também fosse contemplado com essa correção?


E as demais matérias do curso, Direito Administrativo, Direito Constitucional, etc, será que têm problemas de conteúdo e desalinhamento (para mais ou para menos) com relação ao edital? Lembrando que os dois casos representam um problema para um concurseiro, ainda mais a um mês da prova: tanto ter matérias a mais quanto ter matérias a menos. Sinceramente, uma decepção total esse curso. 


Não cheguei a fazer nenhum curso com aulas online com essa intensidade e comprometimento, essa foi a primeira vez, então não tenho uma base de comparação. Não sei se os outros cursinhos são assim, ou se alguns são assim e outros não. Sei que eu ouvi falar muito bem do Canal dos Concursos, e acho que vou experimentá-lo.


Sei que eu não gostei do Instituto IOB como um todo. Pode ter sido um caso totalmente pontual, mas para mim ficou uma péssima impressão da estrutura do curso. Alguns professores são excelentes (exemplo: Marcelo André, de Direito Penal), outros mais ou menos (nem vou citar nomes). Os slides disponibilizados pelo curso às vezes são desalinhados com o que está sendo dito na aula (reclamei sobre isso com eles também), contém erros de portugues, de conteúdo, de digitação. 


Além disso a apostila digital que eles disponibilizam também é uma porcaria, me deu a impressão de ser meio que uma "transcrição" do que o professor falou na aula, ou seja, o texto é confuso, tem muitos erros, parece que é uma tripa corrida e desgovernada. Ao estudar pela apostila fiquei várias vezes com dúvida sobre o que o texto estava querendo dizer, e também por muitas vezes ele era dúbio.


A minha opinião final é a seguinte: apesar de, definitivamente, ter achado a estrutura desse curso um LIXO, e não recomendar a ninguém, reitero que considero importante que cada um tire suas próprias conclusões, seja colhendo outras opiniões (que podem ser distintas das minha), seja sofrendo na pele mesmo (fazendo o curso por conta própria). Até porque o curso oferece até 30 dias grátis pra quem quer experimentar seu método. Eu sei do seguinte: eu não compro mais nada lá. Boa sorte!


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quarta-feira, 18 de julho de 2012

MERGULHAR DE CABEÇA

Hoje essa expressão veio à minha cabeça, e vou dizer o porquê. 


Em primeiro lugar, confesso que nas últimas duas semanas mais ou menos venho pesquisando essa questão do concurso público de uma forma mais ampla, sem focar numa área específica, sem focar na minha área de conhecimento atual, sem focar exclusivamente na minha área de formação. 


Comecei a analisar e pesquisar sobre concursos públicos por exemplo da área fiscal, da área de finanças e orçamento público, e vi que existem muitas possibilidades nessas áreas. Muito mais possibilidades do que a área de estudo que venho focando.


Durante o último ano eu vim estudando quase que de forma exclusiva para o BNDES, que contempla matérias que também caem em concursos da área fiscal, mas também uma gama de matérias que praticamente só se aplicam ao BNDES (sustentabilidade, indústrias). Hoje, durante uma aula que estava assistindo no curso, cheguei à conclusão de que é uma grande perda de tempo, e acima de tudo um risco enorme, estudar só para o BNDES.


Comecei a pensar nos últimos concursos que fiz para a área de Administração Pública e Orçamento, ou os que vêm por aí da área fiscal, como o da Receita Federal, do SEFAZ, AFT, etc, e acho que vale bem mais a pena estudar para essas áreas. Não só porque tem uma quantidade maior de concursos e vagas, mas porque existem provas antigas que podem ser resolvidas, livros diversos, fontes de consulta, e o conhecimento agregado para a realização de uma dessas provas pode ser quase que plenamente re-utilizado em provas semelhantes - o que acontece bem menos no caso do BNDES.


Porque o termo "mergulhar de cabeça" foi citado por mim? Porque eu acho que, mesmo estudando com mais intensidade desde o início deste ano, ainda não mergulhei de cabeça nos estudos. Ainda não consegui vestir a camisa de concurseiro, de dedicar realmente muitas horas do dia com esse assunto, de colocar isso como prioridade número 1 da minha vida. 


No meu dia-a-dia encontro muitas distrações, como tocar guitarra, jogar video game, acessar o Facebook, ver televisão, etc. Estudando em casa acabo precisando de muitas horas brutas de estudo para conseguir extrair uma pequena quantidade de horas líquidas efetivamente estudadas. Isso vem me deixando meio frustrado, pois venho perdendo meu tempo para NADA. Não estou conseguindo atingir um resultado bom.


Fiquei pensando também que: estudar para essas duas áreas de forma simultânea permite não somente estar em contato com matérias afins que se aplicam a muitos concursos, mas também estar em contato com muito mais concurseiros, ter à disposição muito mais material de consulta, ter muito mais exercícios e provas antigas pra resolver, e também estar praticamente sempre fazendo concurso, pois quase que uma vez por mês existe uma prova de uma dessas áreas acontecendo. 


Isso permite sobretudo manter sempre aquela "cenourinha" na frente, pois se existe um concurso por mês ou a cada dois meses acontecendo, sempre haverá um edital "ativo" no qual eu poderei me basear e me orientar. Além de poder estar estudando uma gama de matérias que são comuns a várias provas (médio e longo prazo), vou poder ter um norte de curto prazo que vai me dar mais motivação, e acho que isso vai me ajudar a mergulhar de cabeça, no final das contas.


Essa "quantidade" maior de fontes de consulta, de objetivos dentro de um ano, etc, também permite que o ciclo de estudo seja renovado de forma muito mais rápida, fazendo com que os assuntos possam ser mais repetidos, e por consequencia melhor fixados e treinados.


Bem, e o curso para o BNDES que eu estou fazendo? Faltam aproximadamente 25% de aulas a serem ministradas. Minha idéia é frequentar agora somente as aulas que sejam comuns às áreas Fiscal e de Administração Pública (como Finanças, por exemplo). Não vou mais perder meu tempo indo ao curso pra assistir aulas específicas sobre determinada indústria (ex: indústria de TI) que não vou poder aplicar em nenhum outro concurso fora o BNDES.


É foda, porque o aprendizado que você obtém ao estudar pra concurso ninguém pode inserir dentro da sua cabeça. Por mais que você leia livros de concurseiros vitoriosos, que conheça casos de sucesso, que discuta e aprenda as dicas que realmente funcionam, só você é capaz de, através das suas próprias experiências, definir o que funciona melhor pra você, qual a melhor estratégia para a sua vida.


Comecei desde a faculdade fazendo provas pro BNDES e pra Petrobras, sem estudar nada. Fiz várias e várias delas, sem sucesso. Comecei a estudar para o BNDES, fiz mais uma prova (início de 2011), e também não obtive sucesso. Desde então, vim fazendo concursos para a área fiscal e para administração pública, mas sem estudar especificamente pra elas (ex: Direito Adm, Direito Constitucional, etc), ainda relutando em começar a estudar cadeiras de Direito, mas hoje, dia 18/07 de 2012, depois de muito pensar sobre o tema, vi que não tem jeito. Vou ter que mergulhar de cabeça nessas matérias de Direito, mas sem continuar reforçando e treinando meu conhecimento nas demais disciplinas, como Economia, Estatística, Finanças, Administração, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico, Administração Pública, Orçamento, etc. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MÉTODO DE ESTUDO CÍCLICO

Ontem comecei a estudar, pela primeira vez, o tema Arquivologia. O professor do site Instituto IOB me pareceu meio burro (exemplo: não usa o plural quando se expressa oralmente), e o tema explicado de forma muito desorganizada. Nem sei se vou continuar fazendo essa matéria por essa instituição.

Mas o que me chamou mais a atenção nessa oportunidade foi a forma que eu abordei o estudo, e que eu acho que pode ser replicada para outros assuntos.

Desta vez, eu entrei num site qualquer de questões catalogadas de concursos, filtrei pela banca CESPE, e fiz uma bateria de questões. Foi tranquilo e rápido, porque as questões são bem curtas e diretas. Fiz umas 10-15 questões. Usei isso como um "aquecimento" para o cérebro. 

Daí comecei a assistir as video aulas online. Assisti umas 3 aulas de 15 minutos cada. Daí revisei o conteúdo anotado no caderno rapidamente, e fiz mais 10 questões de concursos, e fui repetindo esse ciclo continuamente.

Acho que essa é uma forma interessante de aprendizado, com ciclos menores, pois não monotoniza o processo numa fonte só (assistindo aos vídeos), e ao mesmo tempo faz você repetir o conteúdo (nas revisões), e testar seus conhecimentos práticos (nas questões).

Agora só estudarei dessa maneira. Vou abrir o meu dia de estudos dando uma rápida lida no resumo, pra me situar, ai então vou fazer umas 10-15 questões (dependendo do tamanho das questões, talvez até menos) pra aquecer o cérebro. Daí então assisto duas aulas na sequencia, e em seguida faço mais 10 questões. Volto para as aulas, assisto umas 2 ou 3, reviso o conteúdo  novamente, faço mais 10 questões, e vou repetindo esses ciclos. Vamos ver se funciona.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

MUDANÇA GRADUAL PARA O DIREITO



No início era uma coisa que me assustava. Eu, como Engenheiro de Produção, era radicalmente contra estudar para concursos públicos que exigissem conhecimento em Direito, seja ele o Administrativo, o Constitucional, o Tributário, o Previdenciário, o Eleitoral, o Civil, o Penal, o Comercial, o Internacional, ou qualquer outro. Isso era líquido e certo para mim, mais do que 2 + 2 são 4. Eu tinha uma repulsa por Direito, não admitia "aprender" algo que na realidade deveria ser decorado. Até porque, minha memória é péssima... 


O tempo foi passando, e eu me restringia a estudar as matérias relacionadas aos concursos de Economia, Finanças, Engenharia, que eram Finanças, Matemática Financeira, Estatística, Economia, Contabilidade, só pra citar alguns exemplos. 


Aí apareceram os concursos para o cargo de Analista de Finanças e Orçamento. Veio o do Estado, o do Município, e eu comecei a fazer provas que cobravam conhecimento em Direito. Achava insuportável, não estudava nada, aí chegava na prova e chutava tudo. Algumas vezes mandava bem pra cacete, e outras mandava mal à beça, e não conseguia nem o mínimo necessário, e por consequência era eliminado do certame. 


De uns tempos pra cá, aos poucos, fui rompendo essa barreira. Comecei de forma bem pragmática, resolvendo questões de Direito Constitucional e Administrativo, analisando o gabarito, vendo os comentários dos membros dos fóruns e dos sites de questões de concursos. Comecei aprendendo assim. 


Depois, comecei a perceber que eu não esgotaria os temas em questão trabalhando somente dessa forma. Faltava-me uma base, uma cultura jurídica, que não poderia ser adquirida de forma tão aleatória assim. Eu não entendia uma grande parte das explicações porque me faltava conhecimento jurídico básico, que um advogado deve começar a aprender no primeiro dia de aula e deve continuar aprendendo durante todo o curso, e até mesmo na profissão.


Desde então, passei a ler uns resumos bem básicos de cada matéria, que ajudou bastante a dar uma solidificada na minha base jurídica. Não foi grandes coisas, digamos que eu tenha conseguido mudar de um terreno pantanoso para um terreno de argila. Mas ainda precisava solidificar mais o solo. Nessa época, meu medo inicial e minha repulsa com relação ao Direito estava começando a diminuir. Já conseguia assistir a algumas aulas online, fazer meus próprios resumos, ter minhas anotações, e resolvia cada vez mais e mais questões de Direito. Nessa época já estava aprendendo Direito Constitucional e Administrativo.


Foi quando resolvi fazer prova para a Polícia Civil do Rio de Janeiro e também para a Polícia Federal. Pois é, pro meu desespero, teria que começar a aprender Direito Penal e Direito Processual Penal. Olha só que bacana, agora além de fazer prova para a Polícia, de lambuja eu também comecei a ganhar conhecimento para fazer prova pro Banco Central, e pra vários outros órgãos que cobram o assunto (Direito Penal).


Nesse meio tempo, nos estudos para as Secretarias de Fazenda, pros tribunais de conta, estudei um pouco (esse foi pouco mesmo) de Direito Tributário. Dessa forma, já tinha tido contato com várias matérias de Direito, e meu "medo" diminuía cada vez mais.


Hoje em dia estou fazendo um curso especializado para a Polícia Federal, estou aprofundando bem mais os meus conhecimentos de Direito Administrativo e Constitucional, e aprendendo de forma estruturada a parte de Direito Penal e Direito Processual Penal, além de estudar várias outras leis específicas dessas provas para a Polícia.


Num futuro próximo, pretendo estar bem aprimorado nos "Direitos Básicos", ter mais contato com Direito Tributário, e começar a me preparar pra fazer provas mais difíceis como a da Receita Federal, para os tribunais de conta, etc. Confesso que até estou com vontade de cursar uma faculdade de Direito à noite. Estou pensando na possibilidade para 2013, mas isso eu discuto em mais detalhes num próximo post.

terça-feira, 3 de julho de 2012

CURSINHOS PARA CONCURSO NO RIO DE JANEIRO (PETRO. BNDES E BACEN)

Algumas pessoas me perguntam qual o melhor curso aqui no Rio de Janeiro. Depende muito do concurso que você vai fazer. Pra quem é Engenheiro, como eu, e quer fazer BNDES, Petrobras, Bacen, etc, eu costumo indicar os cursos abaixo. 


CEAV - Apesar de ser voltado à administração, tem cursos de Engenharia também.  Tem cursos por módulos. A estrutura é boa.


GABARITO - Começou pequeno, e hoje é enorme. Acho meio desorganizado, mas nem tanto assim pra classificar como ruim. Costuma ter bons professores, e ainda tem uma estrutura boa. Vale a pena conferir quem são os professores antes de fechar uma turma.


RETA DE CHEGADA - Nunca fiz curso lá, mas já ouvi falar bem desse curso. Essa semana pretendo ir até lá pra fazer uma avaliação mais precisa.


DSC - Começou pequeno também, hoje está enorme. Foco na Petrobras, BNDES e Bacen, e nada mais (o que é bom!). A estrutura de aula é boa (laptop, salas amplas, ar condicionado, etc). Tem muitas turmas em curso atualmente, e acho que a estrutura de atendimento já está começando a desejar. Antigamente (2 anos atrás?) os dois coordenadores do curso ajudavam a fazer o atendimento, e havia mais 2 funcionárias para isso, era uma coisa bem personalizada. Com o aumento de turmas, e como os coordenadores também dão aulas, a qualidade do atendimento caiu bastante, e atualmente tem muita falta de professor, e alguma confusão na organização, divulgação de cronogramas, envio de materiais por email etc. MAS, nada que não aconteça num curso grande, que é o que o DSC está se tornando, mas o lance é que aquele diferencial que havia antigamente de ser um curso pequeno, exclusivo, personalizado, acabou. E o problema é que eles continuam a cobrar um preço "premium" por um serviço que não é mais premium. 

TEMPO É PERECÍVEL

A pior sensação pra uma pessoa que procrastina, ou seja, para um procrastinador, é chegar no final do dia, ver que o dia passou em vão, e que quase nada foi feito porque se "enrolou" durante todo o tempo. Acontece isso comigo quase todos os dias. Apesar de ter me esforçado pra produzir alguma coisa, por vontade própria, chego no final do dia com a sensação de que a produtividade ficou muito, mas muito aquém do planejado.


O pior é que eu sempre planejo tudo o que eu faço. Eu tenho um planejamento de estudos que tem um horizonte de 2-3 meses à frente. Esse planejamento tem atividades que são diárias. Toda semana, aos domingos geralmente, ao iniciar a semana, eu revejo o que foi feito na última semana, qual foi a minha produtividade, onde foi que eu errei, onde foi que eu acertei, faço ajustes neste planejamento, e me preparo num nível mais operacional para a semana que vai começar.


Além disso, toda noite também reviso o que foi feito no dia, faço ajustes mais pontuais, e preparo a programação do dia seguinte, hora a hora, o que eu vou fazer, o que eu vou estudar, verifico eventuais compromissos no meu Google Calendar, enfim, uma metodologia perfeita. Mas de nada adianta um excelente planejamento se o mesmo não pode ser acompanhado ou seguido. Assim como de nada adianta uma empresa pagar milhares de Reais pra uma consultoria traçar a sua estratégia se a mesma não pode ou não quer ser implementada.


Outro dia eu estava fazendo um projeto paralelo sobre anúncios na Web, e ouvi de um parceiro comercial que o tráfego dos sites é "perecível". Isso significa que se você não anunciar para aquele usuário do seu site que está navegando AGORA, não adianta colocar o anúncio lá daqui a meia hora, ou amanhã, porque aquele acesso já ocorreu, e você não o "monetizou", ou seja, foi dinheiro jogado no lixo, no ralo. É algo passado e incorrigível, como por exemplo colocar a fechadura na casa depois que ela já foi assaltada. Já era.


A mesma sensação eu tenho com relação ao meu tempo disponível no dia-a-dia. Sinto como se todo dia eu adiasse a colocação dos "anúncios" no meu website para o dia seguinte, ou para a semana seguinte, de forma que os usuários estivessem acessando meu site, mas sem nenhuma propaganda mostrada a eles. Tráfego perdido. Tempo perdido, que não volta mais. Já era.


Todo dia me deparo com essa situação, e procuro usar isso a meu favor, tentando minimizar essa perda de tempo. Digo minimizar e não eliminar, pois tenho plena consciência de que jamais conseguirei levar esse número para zero, ou próximo disso.


Algumas técnicas funcionam bastante, como estudar numa biblioteca com o celular desligado (pra evitar ficar  trocando mensagens, emails, ou acessando o Facebook). Outra coisa que eu faço é pedir pra algum parente meu trocar a senha do meu Facebook sem eu saber, e não me contar qual é. Assim, eu só posso acessar uma vez por dia, à noite, quando essa pessoa chega em casa, e coloca a senha para que eu possa usar, e depois faço um logout.


Eu costumo estudar em casa, e fazendo cursos online, então não posso me desconectar da internet. Por isso algumas vezes é difícil eliminar 100% das distrações.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

DOLO X CULPA

Finalmente encontrei uma explicação bem completa sobre essa quesão. A diferença está no RESULTADO de cada modalidade, que pode ser diferente.


Dolo Direto = Consciência do resultado + Vontade de produzi-lo


Dolo Eventual = Consciência do resultado + Não tem vontade de produzi-lo, mas assumiu o risco de produzir


Culpa Consciente = Consciência do resultado + Não tem vontade de produzi-lo, e não assumiu o risco, mas o causou por Negligência (omissão), Imprudência (ação) ou Imperícia (não tinha capacidade técnica)


Culpa Inconsciente = Não tem consciência do resultado + Não tem vontade de produzi-lo, mas deixou de prevê-lo antecipadamente


Obs: nos casos de crime de trânsito quando o condutor do veículo está embriagado geralmente o mesmo é enquadrado no caso de Dolo Eventual.



CARACTERÍSTICAS DAS BANCAS DE CONCURSOS

Achei essa tabela no site blog.atepassar.com, muito interessante. Pra quem ainda não fez muitas provas e ainda não conhece o estilo de cada banca, vale a pena uma conferida. Achei mais relevantes as informações da CESPE, ESAF e CESGRANRIO.


Se a tabela estiver muito pequena e difícil de ler, clique sobre ela para ampliar.