O Sinesp Cidadão é um produto da maior plataforma tecnológica sobre segurança pública do país, o Sinesp – Sistema Nacional de Segurança Pública. O sistema é gerenciado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça – SENASP.
O primeiro módulo do Aplicativo Sinesp Cidadão é o Consulta Veículo que permite a qualquer pessoa consultar, principalmente por meio de dispositivos móveis, em segundos, se determinado veículo consta como roubado, furtado ou clonado em todo o país.
A ferramenta gratuita irá facilitar o trabalho da polícia na recuperação deste veículo. Com a contribuição de todos, as ruas ficarão mais seguras.
Após instalar o Aplicativo Sinesp Cidadão / Consulta Veículo, basta digitar a placa para saber a situação do veículo que você deseja pesquisar. Caso a resposta seja de que o veículo é furtado ou roubado, a informação aparecerá destacada em vermelho.
Preste atenção também se os dados da placa informada conferem com as características do veículo no sistema. Caso elas sejam diferentes, a placa pode ser falsa ou furtada de outro veículo. Ela ainda pode estar sendo utilizada em um carro clonado.
Caso alguma irregularidade seja constatada, você deve acionar a polícia pelo telefone 190. Uma equipe será direcionada ao local, onde será feita a checagem das informações com os procedimentos corretos, sem identificar de quem ou de onde partiu a denúncia. A ligação será anônima e sua identidade será preservada em qualquer que seja a situação.
Por sua segurança, vale destacar que você não deve fazer abordagem ou se aproximar de veículos cuja situação no Consulta Veículo seja de registro positivo para furto, roubo ou clonagem.
SITE: https://www.sinesp.gov.br/sinesp-cidadao
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
MAIS DICAS PARA O TAF DA POLICIA FEDERAL
Um amigo meu me mandou email esses dias com a seguinte pergunta: "meu camarada, como foi seu treinamento para o TAF?
Quando começou a treinar pesado?
Era diário? Todos os exercícios? Onde trinava, pista, rua ... ?
Teve apoio de professor?"
Não organizei muito as respostas, mas foi mais ou menos assim, caso interesse a alguém também.
TEXTO DA RESPOSTA:
"Fulano, eu era 100% sedentário quando comecei a treinar. Mas eu comecei CEDO, isso é que é importante. Eu comecei a treinar exatamente na mesma semana que comecei a estudar pra PF, em março de 2012. Bem, o importante, eu acho, é começar BEM DE LEVE. Não adianta sair querendo fazer 15 barras, correr 2400 metros, etc. Eu demorei uns bons 6 meses pra pegar um ritmo RAZOÁVEL de treino, sem sacanagem. Tem que ter muita disciplina, força e ao mesmo tempo paciência pra ir melhorando os índices de pouquinho em pouquinho. Se você sair querendo aloprar, vai se machucar sério.
Eu sempre gostei de treinar no máximo 6x por semana (normalmente menos até, 4-5x por semana, porque sempre pinta uma chuva, um compromisso, uma preguiça (inevitável) e acaba que não consigo chegar a 6x). Comecei fazendo quase todas as modalidades 3x por semana (menos SALTO, que é muito puxado, tem que treinar bem menos frequente).
Vou te dar um exemplo, mas eu nem sempre cumpria à risca, usava apenas como referência:
Segunda - Natação e Musculação (incluindo barras)
Terça - Corrida
Quarta - Natação e Musculação (incluindo barras)
Quinta - Corrida e Salto
Sexta - Natação
Sábado - Corrida e Barra (sem musculação)
Na verdade, você tem que encontrar um ponto ideal de treinamento em que seu corpo esteja já recuperado do ultimo treino, mas sem passar muito tempo entre um e outro. Tem um ponto ideal aí que você tem que encontrar, que vai aumentar cada vez mais o seu rendimento. Quem é da área de educação física pode te explicar melhor como isso funciona (eu nem sei qual o nome técnico disso).
Eu jamais corri 2 dias seguidos por exemplo, porque acho que o corpo precisa de um dia inteiro sem exercício de pernas, para poder descansar e se recuperar para o próximo. Se você descansar muito tempo, perde o ponto ideal para ter o ganho de performance. Se descansar de menos, também não conseguirá aumentar a performance, e pode acabar inclusive com overtraining. Já a natação, se você quiser fazer mais de 3x por semana, por ter menos impacto, acho que pode (se quiser).
Sim, tive ajuda de profissionais. Na natação, me associei a um clube, e pedi orientação específica ao professor para o TAF, que me ajudou com muita proximidade e cuidado. No inicio eu nao tinha folego nem pra atravessar a piscina, mas depois comecei a pegar o jeito. O professor tem que corrigir seus vicios de movimento logo no inicio, pra voce nadar corretamente. Depois, é só "contar azulejo". Peça a ele pra passar exercicios de respiração também (tipo nadar bloqueado, etc), pois ajudam no folego. Treine a "virada" o quanto antes também, porque isso ajuda no tempo da prova. Depois de uns 3 meses de natação, já dá pra começar a tomar seu tempo de tiro de 50 metros. Não se assuste se por acaso seu tempo for muito alto (muito acima de 41 segundos). Eu comecei fazendo 50 segundos, algo assim, depois de um tempo caí pra 37. E muito da técnica do TIRO é a parte psicológica... você vai aprender que, pra dar um bom tiro, tem que praticamente "morrer afogado", é como se fosse o apocalipse. São 40 segundinhos com pouco ar, mas passa rápido,então, quando estiver dando o tiro, não se preocupe com "caralho, não to conseguindo nem respirar direito, vou me afogar aqui, vou morrer do coração" --> NÃO VAI NÃO... Se você der o tiro e se sentir num turbilhão, no apocalipse, quase que uma sensação de afogamento e desmaio, AI SIM você está dando seu máximo no tiro. Você vai perceber isso quando chegar nesse dia. E outra coisa: quando for dar o tiro, dê o tiro como se estivesse realmente na prova. Pense assim: "essa é a ultima prova do TAF que falta pra eu ser FEDERAL, então vou nadar o mais rapido possivel e com toda a minha força". Essa parte psicologica é o que mais conta. E por ultimo: se o prof inventar de ficar dando 10 tiros seguidos, ESQUEÇA.... treine no maximo 2 tiros por dia (com intervalo bem razoável entre eles). Eu lembro de uma menina do meu curso que falou que o prof dela mandava ela dar 10 tiros, ai ela já ficava BOLADA (olha o psicologico ai!...), pois sabia que ficaria exausta e "morreria" no meio da piscina já no segundo ou terceiro tiro. Isso é porque o corpo nao tem energia pra ficar dando tanto tiro assim, um atrás do outro, pois o tiro gasta uma energia absurda. Entao ela ja dava o primeiro tiro toda molenga, com preguiça.... por isso ela NUNCA atingia o resultado. Uma vez eu falei pra ela: faz assim um dia, chega lá e fala pro prof que você vai dar um UNICO TIRO, e pronto, nada mais, e veja se o seu tempo não vai ser absurdamente melhor... NAO DEU OUTRA.
NA corrida, entrei num grupo de corrida, isso me ajudava a ter a disciplina pra ir correr. Se não fosse o grupo de corrida, eu ficaria em casa vendo TV, com preguiça. Eu alternava corridas de rua (é ideal pro TAF correr na rua o quanto antes) com corridas na esteira (também é bom, porque é uma corrida de recuperação). Meu professor sabia do meu objetivo (2400 em 12 minutos) e me orientava toda semana especificamente pra isso, com aumentos graduais leves a cada semana, sem pressa, sem afobação. Só comecei a fazer simulados (de 2400 metros) a 2 meses da prova, mas achoque deveria ter começado antes até... dei um pouco de mole nisso, mas no final deu certo mesmo assim (mas eu teria começado antes). Mas também nao precisa comecar os simulados antes de ter 6 meses de treino, porque seu corpo precisa de tempo pra se adaptar. Compre um tênis bom para a sua pisada, com bom amortecimento (com gel).
Sobre as barras, eu fazia em casa quando era moleque (aquelas barras que ficam na porta do quarto). Entao eu comprei uma barra nova (porque a minha era velha, nem sabia onde tava), e comecei a fazer em casa mesmo. Comecei com 4 barras, no maximo, pois estava há pelo menos uma década parado... mas com o tempo esse número vai subindo, cheguei a fazer 18 barras no meu auge. Conforme seu corpo vai perdendo peso, você vai fazendo as barras com mais facilidade. Inclusive eu acho que chegando perto da data do TAF vale a pena PARAR de fazer musculação, e fazer só os treinos específicos (corrida, natação, barra e salto), porque ai voce vai perder peso, e isso ajuda muito na barra, no salto, etc, porque é menos peso pra empurrar/subir. Bem, enfim, as barras eu sempre fiz por conta própria, sem ajuda de profissional.
Sobre o salto, esse também dei mole, comecei a treinar tarde. Achei que fosse fácil, mas não era. NO meu caso, faltava força de explosão pra dar a impulsão, e eu saltava no máximo 2,00-2,10. CUIDADO quando treinar salto, porque exige bastante aquecimento antes e alongamento. PODE NAO PARECER, mas força DEMAIS os musculos da perna, coluna lombar, joelhos, e todas as articulações do seu corpo. É foda.... Eu recomendo fazer exercicios pliométricos também (igualmente, com a ajuda de um profissional). Procure um professor pra te ajudar. Pode ser o mesmo professor da corrida, inclusive. É bom que você já treina as duas coisas ao mesmo tempo. Não treine salto mais que 2x na semana. Acho que 1x na semana já tá bom demais."
Bem, era isso. Futuramente enviarei mais dicas específicas de cada modalidade.
Não organizei muito as respostas, mas foi mais ou menos assim, caso interesse a alguém também.
TEXTO DA RESPOSTA:
"Fulano, eu era 100% sedentário quando comecei a treinar. Mas eu comecei CEDO, isso é que é importante. Eu comecei a treinar exatamente na mesma semana que comecei a estudar pra PF, em março de 2012. Bem, o importante, eu acho, é começar BEM DE LEVE. Não adianta sair querendo fazer 15 barras, correr 2400 metros, etc. Eu demorei uns bons 6 meses pra pegar um ritmo RAZOÁVEL de treino, sem sacanagem. Tem que ter muita disciplina, força e ao mesmo tempo paciência pra ir melhorando os índices de pouquinho em pouquinho. Se você sair querendo aloprar, vai se machucar sério.
Eu sempre gostei de treinar no máximo 6x por semana (normalmente menos até, 4-5x por semana, porque sempre pinta uma chuva, um compromisso, uma preguiça (inevitável) e acaba que não consigo chegar a 6x). Comecei fazendo quase todas as modalidades 3x por semana (menos SALTO, que é muito puxado, tem que treinar bem menos frequente).
Vou te dar um exemplo, mas eu nem sempre cumpria à risca, usava apenas como referência:
Segunda - Natação e Musculação (incluindo barras)
Terça - Corrida
Quarta - Natação e Musculação (incluindo barras)
Quinta - Corrida e Salto
Sexta - Natação
Sábado - Corrida e Barra (sem musculação)
Na verdade, você tem que encontrar um ponto ideal de treinamento em que seu corpo esteja já recuperado do ultimo treino, mas sem passar muito tempo entre um e outro. Tem um ponto ideal aí que você tem que encontrar, que vai aumentar cada vez mais o seu rendimento. Quem é da área de educação física pode te explicar melhor como isso funciona (eu nem sei qual o nome técnico disso).
Eu jamais corri 2 dias seguidos por exemplo, porque acho que o corpo precisa de um dia inteiro sem exercício de pernas, para poder descansar e se recuperar para o próximo. Se você descansar muito tempo, perde o ponto ideal para ter o ganho de performance. Se descansar de menos, também não conseguirá aumentar a performance, e pode acabar inclusive com overtraining. Já a natação, se você quiser fazer mais de 3x por semana, por ter menos impacto, acho que pode (se quiser).
Sim, tive ajuda de profissionais. Na natação, me associei a um clube, e pedi orientação específica ao professor para o TAF, que me ajudou com muita proximidade e cuidado. No inicio eu nao tinha folego nem pra atravessar a piscina, mas depois comecei a pegar o jeito. O professor tem que corrigir seus vicios de movimento logo no inicio, pra voce nadar corretamente. Depois, é só "contar azulejo". Peça a ele pra passar exercicios de respiração também (tipo nadar bloqueado, etc), pois ajudam no folego. Treine a "virada" o quanto antes também, porque isso ajuda no tempo da prova. Depois de uns 3 meses de natação, já dá pra começar a tomar seu tempo de tiro de 50 metros. Não se assuste se por acaso seu tempo for muito alto (muito acima de 41 segundos). Eu comecei fazendo 50 segundos, algo assim, depois de um tempo caí pra 37. E muito da técnica do TIRO é a parte psicológica... você vai aprender que, pra dar um bom tiro, tem que praticamente "morrer afogado", é como se fosse o apocalipse. São 40 segundinhos com pouco ar, mas passa rápido,então, quando estiver dando o tiro, não se preocupe com "caralho, não to conseguindo nem respirar direito, vou me afogar aqui, vou morrer do coração" --> NÃO VAI NÃO... Se você der o tiro e se sentir num turbilhão, no apocalipse, quase que uma sensação de afogamento e desmaio, AI SIM você está dando seu máximo no tiro. Você vai perceber isso quando chegar nesse dia. E outra coisa: quando for dar o tiro, dê o tiro como se estivesse realmente na prova. Pense assim: "essa é a ultima prova do TAF que falta pra eu ser FEDERAL, então vou nadar o mais rapido possivel e com toda a minha força". Essa parte psicologica é o que mais conta. E por ultimo: se o prof inventar de ficar dando 10 tiros seguidos, ESQUEÇA.... treine no maximo 2 tiros por dia (com intervalo bem razoável entre eles). Eu lembro de uma menina do meu curso que falou que o prof dela mandava ela dar 10 tiros, ai ela já ficava BOLADA (olha o psicologico ai!...), pois sabia que ficaria exausta e "morreria" no meio da piscina já no segundo ou terceiro tiro. Isso é porque o corpo nao tem energia pra ficar dando tanto tiro assim, um atrás do outro, pois o tiro gasta uma energia absurda. Entao ela ja dava o primeiro tiro toda molenga, com preguiça.... por isso ela NUNCA atingia o resultado. Uma vez eu falei pra ela: faz assim um dia, chega lá e fala pro prof que você vai dar um UNICO TIRO, e pronto, nada mais, e veja se o seu tempo não vai ser absurdamente melhor... NAO DEU OUTRA.
NA corrida, entrei num grupo de corrida, isso me ajudava a ter a disciplina pra ir correr. Se não fosse o grupo de corrida, eu ficaria em casa vendo TV, com preguiça. Eu alternava corridas de rua (é ideal pro TAF correr na rua o quanto antes) com corridas na esteira (também é bom, porque é uma corrida de recuperação). Meu professor sabia do meu objetivo (2400 em 12 minutos) e me orientava toda semana especificamente pra isso, com aumentos graduais leves a cada semana, sem pressa, sem afobação. Só comecei a fazer simulados (de 2400 metros) a 2 meses da prova, mas achoque deveria ter começado antes até... dei um pouco de mole nisso, mas no final deu certo mesmo assim (mas eu teria começado antes). Mas também nao precisa comecar os simulados antes de ter 6 meses de treino, porque seu corpo precisa de tempo pra se adaptar. Compre um tênis bom para a sua pisada, com bom amortecimento (com gel).
Sobre as barras, eu fazia em casa quando era moleque (aquelas barras que ficam na porta do quarto). Entao eu comprei uma barra nova (porque a minha era velha, nem sabia onde tava), e comecei a fazer em casa mesmo. Comecei com 4 barras, no maximo, pois estava há pelo menos uma década parado... mas com o tempo esse número vai subindo, cheguei a fazer 18 barras no meu auge. Conforme seu corpo vai perdendo peso, você vai fazendo as barras com mais facilidade. Inclusive eu acho que chegando perto da data do TAF vale a pena PARAR de fazer musculação, e fazer só os treinos específicos (corrida, natação, barra e salto), porque ai voce vai perder peso, e isso ajuda muito na barra, no salto, etc, porque é menos peso pra empurrar/subir. Bem, enfim, as barras eu sempre fiz por conta própria, sem ajuda de profissional.
Sobre o salto, esse também dei mole, comecei a treinar tarde. Achei que fosse fácil, mas não era. NO meu caso, faltava força de explosão pra dar a impulsão, e eu saltava no máximo 2,00-2,10. CUIDADO quando treinar salto, porque exige bastante aquecimento antes e alongamento. PODE NAO PARECER, mas força DEMAIS os musculos da perna, coluna lombar, joelhos, e todas as articulações do seu corpo. É foda.... Eu recomendo fazer exercicios pliométricos também (igualmente, com a ajuda de um profissional). Procure um professor pra te ajudar. Pode ser o mesmo professor da corrida, inclusive. É bom que você já treina as duas coisas ao mesmo tempo. Não treine salto mais que 2x na semana. Acho que 1x na semana já tá bom demais."
Bem, era isso. Futuramente enviarei mais dicas específicas de cada modalidade.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
FASES DA VIDA DE CONCURSEIRO
Todo concurseiro passa por diferentes fases de aprendizado e maturidade na caminhada para o sucesso no concurso público. É engraçado de ver como a gente aprende, de verdade, com esse processo. Muitas vezes a gente só se dá conta de que realmente existiu tal "fase" depois que passamos por ela, e aí conseguimos enxergar claramente que ela de fato ocorreu, e aí podemos rir da nossa ingenuidade no passado, e nos orgulhar de como evoluímos depois de passar tanto perrengue.
Acredito que se eu lesse um post como esse há alguns anos atrás eu acharia que seria "balela", e que facilmente poderia transpor esse obstáculos com muito mais facilidade, pois confiaria plenamente na minha capacidade intelectual. Só depois de sofrer na pele é que a gente entende que realmente o buraco é bem mais embaixo. Hoje em dia vejo que uma das grandes virtudes do concurseiro é a humildade.
A humildade te ajuda a subestimar menos o desafio que terá pela frente, e assim ser capaz de ouvir mais conselhos de pessoas experientes, trocar mais materiais de estudos (sem pirataria), estudar a maior quantidade de horas por dia que conseguir (pois o humilde reconhece que o desafio é muito grande, muito maior que sua capacidade atual), focar e concentrar mais na missão que tem pela frente, que não é nada fácil. Mas, enfim, vamos às possíveis fases que o concurseiro passa durante sua árdua maratona.
Fase 1 (ouvindo falar sobre concurso) - Nessa primeira fase, ainda tomando contato inicial com algumas informações bem isoladas sobre concurso, o aspirante a concurseiro tem alguns amigos que passaram para concurso público, e ainda não procurou se informar direito com eles sobre o quanto eles estudaram, apenas sabe que eles passaram, mas não tem a menor ideia do quanto estudaram, e por isso tende a acreditar que foram poucas horas. Até porque quem passa em concurso não necessariamente é o mais inteligente do grupo, ou o que tirava as melhores notas no colégio, então o camarada tende a enxergar o concurso como algo que é facilmente atingível por uma pessoa mediana, sem precisar estudar muito, com base nesse seu amigo que nunca foi muito esforçado NO PASSADO. Ou seja, nessa fase o cara não é concurseiro ainda, mas já OUVE FALAR algumas coisas sobre concurso, não entende nada do assunto ainda, não conhece os cursinhos, não sabe quais as matérias que caem, não tem ideia da dificuldade de cada banca, de cada instituição, etc. Nessa fase ele apenas acha que concurso é coisa da moda, que é fácil de passar, e que ele um dia vai acabar se inscrevendo em um concurso, vai lá fazer a prova apenas de posse do seu bom-senso e do seu conhecimento acumulado de colégio/faculdade e vai se dar bem. Nessa fase ele ainda acha que concurso não é pra ele, é pra vagabundo que não quer trabalhar, que quer vida fácil, e acha que a qualquer momento, se encher o saco do seu trabalho atual, poderá passar num concurso público com facilidade, assim como seus amigos burros/vagabundos fizeram.
Fase 2 (tentando alguns concursos) - Nessa fase o camarada já está com o saco um pouco mais cheio do chefe, e já está cogitando fazer concurso público, e tem a convicção de que é mais inteligente que todos seus amigos que já passaram em concurso, e por isso vai passar bem rápido, em apenas 6 meses, facilmente. Já procura saber quais concursos estão rolando na sua região, sem se importar muito com a função que exercerá no cargo, mas somente analisa o LOCAL de trabalho (cidade), qual o SALÁRIO, e algumas vezes chega a olhar a quantidade de vagas oferecidas. Acha que isso é suficiente para escolher como vai fazer para direcionar a sua vida daqui pra frente. Filtra os concursos públicos que aparecem na Folha Dirigida com base nessas três informações apenas, e já chega a se inscrever para os concursos que pagam os melhores salários. Mal olha o edital, dá uma olhada bem superficialmente, quase que DE CURIOSIDADE, em quais matérias cairão na prova, e acha que "dá pra passar". Não tem nenhuma estratégia definida, escolhe os concursos com base nessas informações, não se prepara em nada, não tem nenhum livro, não estudou nada, e nem pretende. Às vezes, mas muito raramente, já pega um determinado assunto do edital, normalmente o que tem mais afinidade/facilidade, e dá uma revisada INICIAL na matéria, mas perde logo a paciência e deixa de lado. Algumas vezes nem chega a ir fazer as provas para o qual se inscreveu e pagou a taxa de inscrição. Algumas vezes, chega a ir fazer a prova. Sai da prova sem ter muita noção se foi bem ou mal, mas normalmente acha que foi BEM, por absoluta falta de propriedade do assunto.
Fase 3 (se ferrando nas provas) - Nessa fase, o camarada já se inscreveu em algumas provas, fez algumas delas, sempre SEM ESTUDAR, e se ferrou em TODAS. Apesar de ter saído das provas com uma sensação de ter mandado bem, confiando no seu "excelente bom senso", normalmente nem obteve a pontuação mínima pra não ser eliminado. Daí o cara começa a ficar revoltado com a banca, acreditar que tem fraude no concurso, começa a ver as pegadinhas que tem nas perguntas, a maldade da banca, e o tamanho do buraco de cada matéria. Se for uma matéria tipo Direito ou Administração, ele vê que o bom senso não adianta em nada, pois as questões tem pegadinhas, e é necessário bem mais que isso pra marcar a resposta certa. Se for matéria que tenha conta matemática envolvida, tipo Estatística, Matemática, Física, Economia, Contabilidade, etc, ele tenta fazer as questões por tentativa e erro, pela lógica, mas é óbvio que nada disso é suficiente pra mandar bem numa prova deste tipo, ainda mais pra competir com alguém que está todos os dias estudando há anos aquele assunto, revisando, treinando, tirando dúvidas com professores e amigos, assistindo aulas, fazendo simulados. É muita pretensão mesmo alguém achar que vai passar nas provas de concurso público sem estudar nada. Mas tem muita gente que pensa assim, e chega até essa fase. O que acontece é que aqui nesse ponto acontece uma coisa interessante: há a divisão do joio e do trigo. É neste ponto em que o camarada segue um dos dois caminhos possíveis: ou desiste pelo cansaço, pois não tem disposição/tempo/dinheiro/inteligência (inteligência! viu só? hehehe) para estudar pra concurso, ou aceita o desafio e COMEÇA a enxergar a coisa de uma forma diferente, e a correr atrás do prejuízo. Normalmente 90% das pessoas seguem o caminho da desistência, pois é o mais fácil de todos.
Fase 4 (o concurseiro interessado) - Nessa quarta fase, quem chegou até aqui está dentro dos 10% que não desistiram ainda, e que se sentiram realmente desafiados pelo concurso, e acham que são capazes de se superar. Nessa fase o camarada já está pensando em largar o atual trabalho para se dedicar 100% aos estudos, mas ainda não fez isso, porque acha que se estudar um pouquinho aos sábados já vai conseguir a aprovação. Não tem método de estudo organizado, tem pouquíssimos livros ou apostilas, não estuda todas as matérias que caem no edital (só as que gosta mais, que tem mais afinidade). Se faz cursinho, é online, e mesmo assim não assiste nem 10% das aulas (geralmente nessa fase o cara joga muito dinheiro no lixo). Costuma-se dizer que esse é um INTERESSADO em passar no concurso público, mas ainda NÃO COMPROMISSADO, pois ainda não abriu mão de muitas coisas da sua vida, como suas horas de lazer nos dias de semana à noite e nos finais de semana. Ele acha que consegue passar no concurso fazendo o MÍNIMO POSSÍVEL de esforço. Já faz as provas com mais afinco, mas continua não conseguindo fazer o mínimo para não ser eliminado. Já chega bem perto do mínimo, algo em torno de 2 pontos, e acha que está bem próximo, mas ainda está beeeeeem longe. Talvez em um concurso ou outro mais fácil já consegue fazer mais do que o mínimo para não ser eliminado, e já tem o hábito de falar para seus amigos e familiares que "PASSOU MAS NÃO FOI CHAMADO", que é a piada mais ridícula que eu já ouvi da boca de alguém. Aliás, tem um post meu específico sobre isso, que entra em todos os detalhes que levam uma pessoa a pensar dessa maneira, e sair falando por aí que "passou mas não foi chamado", ou "passou mas não foi classificado". Ora, só passa no concurso quem é nomeado... Eu hein. Mas enfim, pra finalizar, o cara ainda não tem uma estratégia definida, e continua atirando pra todos os lados, se inscrevendo para os concursos ainda com base naqueles critérios de salário, local de trabalho e vagas. Ao final dessa fase o cara começa a ficar muito puto, sem entender porque é que não está conseguindo passar, mesmo tendo adquirido livros e cursos (mesmo sem sequer abri-los), e estudando um pouquinho no final de semana, mas ainda enchendo a cara 4 vezes na semana, sem dormir direito, sem abrir mão do lazer, sem estratégia, sem método, sem mergulhar de cabeça nesse sonho.
Fase 5 (início do concurseiro profissional) - Nessa quinta fase o cara começa a estudar ALGUMA COISA. Alguns que realmente compraram o desafio já pedem demissão dos seus atuais empregos. Mas mesmo que não peça demissão imediatamente, já considera a "chave" como estando totalmente virada, ou seja, está num caminho sem volta para o concurso, e sabe que alguma hora vai acabar pedindo demissão, seja antes de passar (para estudar mais) ou depois de passar (quando for trocar a vida privada pela pública). Nessa fase os investimentos pessoais começam a ficar mais pesados. É muito difícil alguém chegar nessa fase, porque tem que ter uma mudança muito radical de atitude. Geralmente o cara começa realmente a ler os livros que comprou, a assistir os cursos online que adquiriu, muitas vezes começa a fazer cursos presenciais, ter contato mais frequente com outros concurseiros, conhecer os melhores professores, a fazer resumos, etc. Aqui também há uma mudança na atitude com relação à escolha do concurso que quer fazer. A experiência já diz a ele que não adianta atirar para todos os lados, pois as bancas são muito diferentes entre si, as matérias dos concursos, por mais que sejam "parecidas", são diferentes. Mesmo as matérias em comum são abordadas de formas diferentes, não dá pra estudar pra todas elas ao mesmo tempo. Há um aumento significativo no foco, pois "quem estuda pra todas as provas não estuda pra nenhuma", é muito difícil passar num concurso sem estar focado em alguma banca, em alguma instituição, ou num grupo de matérias. Daí então o cara já tem que ter decidido aqui se quer estudar pra empresa pública/SEM (ex: Petrobras/BR, Correios, Casa da Moeda), se quer estudar para alguma Agência Reguladora, ou pra Tribunal, pra Área Policial, Área Fiscal, etc. Ou seja, desse ponto em diante o cara começa a se tornar um sniper. Ainda está longe de ser um, mas começa a focar numa determinada área. Se aparece algum concurso bom de uma outra área de estudo, ele às vezes ainda vai lá fazer a prova, mas já tem a convicção de que se passar será por pura sorte, pois não está estudando especificamente para aquela banca, para aquela instituição. Nesse ponto aqui o concurseiro já pode ser chamado efetivamente de concurseiro, pois já tem uma bagagem de mais de um ano de estudo, ou algo em torno disso. Ainda não abdicou 100% das atividades paralelas que dificultam a realização do seu sonho, como o lazer, a família, o atual trabalho, o álcool no final de semana, as festas, os amigos, etc. Mas já deixa de ir a determinados compromissos para estudar, para dormir cedo, etc.
Fase 6 (o concurseiro compromissado) - Essa é a fase final que o concurseiro atinge. Daqui em diante, ele não está mais "interessado" em passar no concurso, ele já está totalmente compromissado com isso. Quase que 100% das pessoas nessa fase já largaram seus empregos para se dedicar exclusivamente ao estudo. A sua única prioridade é estudar, e todas as outras atividades são secundárias, de menor valor e importância. É aqui que se aprende a dizer NÃO para o chopp de quinta-feira e para a noitada de sexta-feira. É aqui que se aprende a dormir cedo, acordar cedo, dormir poucas horas por dia. É aqui que os livros de auto-ajuda são devorados (tipo Alex Meirelles, William Douglas) e colocados em prática de acordo com cada realidade, ou seja, onde se experimente o que dá certo e o que não dá. A grade de estudos é fixa, a parede de casa é cheia de papéis com resumos, frases de feito. É neste momento que some-se do mapa, os amigos são vistos com menos frequência, a namorada começa a reclamar, a cor da pele começa a ficar cada vez mais clara devido à falta de sol. Suplementos alimentares são cada fez mais adquiridos (cafeína, guaraná, ginseng, etc). A pessoa começa a ser chamada pelo nome pelos professores, começa a ter vários amigos concurseiros, já frequenta bibliotecas (bate cartão todo dia), tem grupos de estudo presenciais e virtuais, participa de fóruns de discussão, responde emails, dá e recebe dicas, troca materiais/resumos, etc... O camarada já tem vários livros do mesmo assunto, todos devidamente marcados com marca-texto, tem pilhas de resumos, já fez os mesmos exercícios várias vezes, e principalmente: já começou a fazer simulados, pelo menos uma vez a cada 15 dias (embora eu ache que o ideal seja 1 vez por semana). Nesse ponto realmente pouquíssimas pessoas chegam, e são essas pessoas que passam nos concursos.
Se você leu tudo e chegou até aqui, pode achar uma loucura alguém chegar nesse ponto, ou então está tão empolgado e excitado em compreender como é que se chega até aqui, que já pensa em começar a fazer TUDO imediatamente.
CALMA!
Saiba que cada coisa acontece no seu tempo. Esse processo é uma evolução natural. Claro que ajuda bastante se a gente colocar um "aditivo" pra acelerar esse processo, e acho bastante válido fazer isso, mas tenha consciência de que você pode não conseguir absorver isso de forma tão rápida e automática. De qualquer forma, é totalmente pertinente se colocar metas desafiadoras.
O que fazer neste momento? Ter a maturidade de entender em que fase você realmente está, e como fazer para subir para a fase seguinte, depois para a seguinte, e assim por diante. Você pode até pular as fases, claro, óbvio, mas pense se conseguirá absorver essa mudança radical de uma hora pra outra. Quem tem bastante gás, força de vontade, recursos e determinação vai conseguir pular as etapas muito mais facilmente. Outros precisarão de mais tempo tomando porrada da vida pra aprender que realmente nada se consegue sem esforço. Uma coisa é certa: MIRE A ÚLTIMA FASE, a do CONCURSEIRO COMPROMISSADO. Faça de tudo para chegar a esta etapa, custe o que custar, demore o tempo que demorar. Mas procure-a, cace-a, obstine-se por ela, pois só estando nesta última fase por um bom tempo (1 a 2 anos, no mínimo, e isso considerando uma pessoa mediana, nem muito inteligente nem muito burra) é que você atingirá o sucesso. Não se iluda.
BOA SORTE!
Acredito que se eu lesse um post como esse há alguns anos atrás eu acharia que seria "balela", e que facilmente poderia transpor esse obstáculos com muito mais facilidade, pois confiaria plenamente na minha capacidade intelectual. Só depois de sofrer na pele é que a gente entende que realmente o buraco é bem mais embaixo. Hoje em dia vejo que uma das grandes virtudes do concurseiro é a humildade.
A humildade te ajuda a subestimar menos o desafio que terá pela frente, e assim ser capaz de ouvir mais conselhos de pessoas experientes, trocar mais materiais de estudos (sem pirataria), estudar a maior quantidade de horas por dia que conseguir (pois o humilde reconhece que o desafio é muito grande, muito maior que sua capacidade atual), focar e concentrar mais na missão que tem pela frente, que não é nada fácil. Mas, enfim, vamos às possíveis fases que o concurseiro passa durante sua árdua maratona.
Fase 1 (ouvindo falar sobre concurso) - Nessa primeira fase, ainda tomando contato inicial com algumas informações bem isoladas sobre concurso, o aspirante a concurseiro tem alguns amigos que passaram para concurso público, e ainda não procurou se informar direito com eles sobre o quanto eles estudaram, apenas sabe que eles passaram, mas não tem a menor ideia do quanto estudaram, e por isso tende a acreditar que foram poucas horas. Até porque quem passa em concurso não necessariamente é o mais inteligente do grupo, ou o que tirava as melhores notas no colégio, então o camarada tende a enxergar o concurso como algo que é facilmente atingível por uma pessoa mediana, sem precisar estudar muito, com base nesse seu amigo que nunca foi muito esforçado NO PASSADO. Ou seja, nessa fase o cara não é concurseiro ainda, mas já OUVE FALAR algumas coisas sobre concurso, não entende nada do assunto ainda, não conhece os cursinhos, não sabe quais as matérias que caem, não tem ideia da dificuldade de cada banca, de cada instituição, etc. Nessa fase ele apenas acha que concurso é coisa da moda, que é fácil de passar, e que ele um dia vai acabar se inscrevendo em um concurso, vai lá fazer a prova apenas de posse do seu bom-senso e do seu conhecimento acumulado de colégio/faculdade e vai se dar bem. Nessa fase ele ainda acha que concurso não é pra ele, é pra vagabundo que não quer trabalhar, que quer vida fácil, e acha que a qualquer momento, se encher o saco do seu trabalho atual, poderá passar num concurso público com facilidade, assim como seus amigos burros/vagabundos fizeram.
Fase 2 (tentando alguns concursos) - Nessa fase o camarada já está com o saco um pouco mais cheio do chefe, e já está cogitando fazer concurso público, e tem a convicção de que é mais inteligente que todos seus amigos que já passaram em concurso, e por isso vai passar bem rápido, em apenas 6 meses, facilmente. Já procura saber quais concursos estão rolando na sua região, sem se importar muito com a função que exercerá no cargo, mas somente analisa o LOCAL de trabalho (cidade), qual o SALÁRIO, e algumas vezes chega a olhar a quantidade de vagas oferecidas. Acha que isso é suficiente para escolher como vai fazer para direcionar a sua vida daqui pra frente. Filtra os concursos públicos que aparecem na Folha Dirigida com base nessas três informações apenas, e já chega a se inscrever para os concursos que pagam os melhores salários. Mal olha o edital, dá uma olhada bem superficialmente, quase que DE CURIOSIDADE, em quais matérias cairão na prova, e acha que "dá pra passar". Não tem nenhuma estratégia definida, escolhe os concursos com base nessas informações, não se prepara em nada, não tem nenhum livro, não estudou nada, e nem pretende. Às vezes, mas muito raramente, já pega um determinado assunto do edital, normalmente o que tem mais afinidade/facilidade, e dá uma revisada INICIAL na matéria, mas perde logo a paciência e deixa de lado. Algumas vezes nem chega a ir fazer as provas para o qual se inscreveu e pagou a taxa de inscrição. Algumas vezes, chega a ir fazer a prova. Sai da prova sem ter muita noção se foi bem ou mal, mas normalmente acha que foi BEM, por absoluta falta de propriedade do assunto.
Fase 3 (se ferrando nas provas) - Nessa fase, o camarada já se inscreveu em algumas provas, fez algumas delas, sempre SEM ESTUDAR, e se ferrou em TODAS. Apesar de ter saído das provas com uma sensação de ter mandado bem, confiando no seu "excelente bom senso", normalmente nem obteve a pontuação mínima pra não ser eliminado. Daí o cara começa a ficar revoltado com a banca, acreditar que tem fraude no concurso, começa a ver as pegadinhas que tem nas perguntas, a maldade da banca, e o tamanho do buraco de cada matéria. Se for uma matéria tipo Direito ou Administração, ele vê que o bom senso não adianta em nada, pois as questões tem pegadinhas, e é necessário bem mais que isso pra marcar a resposta certa. Se for matéria que tenha conta matemática envolvida, tipo Estatística, Matemática, Física, Economia, Contabilidade, etc, ele tenta fazer as questões por tentativa e erro, pela lógica, mas é óbvio que nada disso é suficiente pra mandar bem numa prova deste tipo, ainda mais pra competir com alguém que está todos os dias estudando há anos aquele assunto, revisando, treinando, tirando dúvidas com professores e amigos, assistindo aulas, fazendo simulados. É muita pretensão mesmo alguém achar que vai passar nas provas de concurso público sem estudar nada. Mas tem muita gente que pensa assim, e chega até essa fase. O que acontece é que aqui nesse ponto acontece uma coisa interessante: há a divisão do joio e do trigo. É neste ponto em que o camarada segue um dos dois caminhos possíveis: ou desiste pelo cansaço, pois não tem disposição/tempo/dinheiro/inteligência (inteligência! viu só? hehehe) para estudar pra concurso, ou aceita o desafio e COMEÇA a enxergar a coisa de uma forma diferente, e a correr atrás do prejuízo. Normalmente 90% das pessoas seguem o caminho da desistência, pois é o mais fácil de todos.
Fase 4 (o concurseiro interessado) - Nessa quarta fase, quem chegou até aqui está dentro dos 10% que não desistiram ainda, e que se sentiram realmente desafiados pelo concurso, e acham que são capazes de se superar. Nessa fase o camarada já está pensando em largar o atual trabalho para se dedicar 100% aos estudos, mas ainda não fez isso, porque acha que se estudar um pouquinho aos sábados já vai conseguir a aprovação. Não tem método de estudo organizado, tem pouquíssimos livros ou apostilas, não estuda todas as matérias que caem no edital (só as que gosta mais, que tem mais afinidade). Se faz cursinho, é online, e mesmo assim não assiste nem 10% das aulas (geralmente nessa fase o cara joga muito dinheiro no lixo). Costuma-se dizer que esse é um INTERESSADO em passar no concurso público, mas ainda NÃO COMPROMISSADO, pois ainda não abriu mão de muitas coisas da sua vida, como suas horas de lazer nos dias de semana à noite e nos finais de semana. Ele acha que consegue passar no concurso fazendo o MÍNIMO POSSÍVEL de esforço. Já faz as provas com mais afinco, mas continua não conseguindo fazer o mínimo para não ser eliminado. Já chega bem perto do mínimo, algo em torno de 2 pontos, e acha que está bem próximo, mas ainda está beeeeeem longe. Talvez em um concurso ou outro mais fácil já consegue fazer mais do que o mínimo para não ser eliminado, e já tem o hábito de falar para seus amigos e familiares que "PASSOU MAS NÃO FOI CHAMADO", que é a piada mais ridícula que eu já ouvi da boca de alguém. Aliás, tem um post meu específico sobre isso, que entra em todos os detalhes que levam uma pessoa a pensar dessa maneira, e sair falando por aí que "passou mas não foi chamado", ou "passou mas não foi classificado". Ora, só passa no concurso quem é nomeado... Eu hein. Mas enfim, pra finalizar, o cara ainda não tem uma estratégia definida, e continua atirando pra todos os lados, se inscrevendo para os concursos ainda com base naqueles critérios de salário, local de trabalho e vagas. Ao final dessa fase o cara começa a ficar muito puto, sem entender porque é que não está conseguindo passar, mesmo tendo adquirido livros e cursos (mesmo sem sequer abri-los), e estudando um pouquinho no final de semana, mas ainda enchendo a cara 4 vezes na semana, sem dormir direito, sem abrir mão do lazer, sem estratégia, sem método, sem mergulhar de cabeça nesse sonho.
Fase 5 (início do concurseiro profissional) - Nessa quinta fase o cara começa a estudar ALGUMA COISA. Alguns que realmente compraram o desafio já pedem demissão dos seus atuais empregos. Mas mesmo que não peça demissão imediatamente, já considera a "chave" como estando totalmente virada, ou seja, está num caminho sem volta para o concurso, e sabe que alguma hora vai acabar pedindo demissão, seja antes de passar (para estudar mais) ou depois de passar (quando for trocar a vida privada pela pública). Nessa fase os investimentos pessoais começam a ficar mais pesados. É muito difícil alguém chegar nessa fase, porque tem que ter uma mudança muito radical de atitude. Geralmente o cara começa realmente a ler os livros que comprou, a assistir os cursos online que adquiriu, muitas vezes começa a fazer cursos presenciais, ter contato mais frequente com outros concurseiros, conhecer os melhores professores, a fazer resumos, etc. Aqui também há uma mudança na atitude com relação à escolha do concurso que quer fazer. A experiência já diz a ele que não adianta atirar para todos os lados, pois as bancas são muito diferentes entre si, as matérias dos concursos, por mais que sejam "parecidas", são diferentes. Mesmo as matérias em comum são abordadas de formas diferentes, não dá pra estudar pra todas elas ao mesmo tempo. Há um aumento significativo no foco, pois "quem estuda pra todas as provas não estuda pra nenhuma", é muito difícil passar num concurso sem estar focado em alguma banca, em alguma instituição, ou num grupo de matérias. Daí então o cara já tem que ter decidido aqui se quer estudar pra empresa pública/SEM (ex: Petrobras/BR, Correios, Casa da Moeda), se quer estudar para alguma Agência Reguladora, ou pra Tribunal, pra Área Policial, Área Fiscal, etc. Ou seja, desse ponto em diante o cara começa a se tornar um sniper. Ainda está longe de ser um, mas começa a focar numa determinada área. Se aparece algum concurso bom de uma outra área de estudo, ele às vezes ainda vai lá fazer a prova, mas já tem a convicção de que se passar será por pura sorte, pois não está estudando especificamente para aquela banca, para aquela instituição. Nesse ponto aqui o concurseiro já pode ser chamado efetivamente de concurseiro, pois já tem uma bagagem de mais de um ano de estudo, ou algo em torno disso. Ainda não abdicou 100% das atividades paralelas que dificultam a realização do seu sonho, como o lazer, a família, o atual trabalho, o álcool no final de semana, as festas, os amigos, etc. Mas já deixa de ir a determinados compromissos para estudar, para dormir cedo, etc.
Fase 6 (o concurseiro compromissado) - Essa é a fase final que o concurseiro atinge. Daqui em diante, ele não está mais "interessado" em passar no concurso, ele já está totalmente compromissado com isso. Quase que 100% das pessoas nessa fase já largaram seus empregos para se dedicar exclusivamente ao estudo. A sua única prioridade é estudar, e todas as outras atividades são secundárias, de menor valor e importância. É aqui que se aprende a dizer NÃO para o chopp de quinta-feira e para a noitada de sexta-feira. É aqui que se aprende a dormir cedo, acordar cedo, dormir poucas horas por dia. É aqui que os livros de auto-ajuda são devorados (tipo Alex Meirelles, William Douglas) e colocados em prática de acordo com cada realidade, ou seja, onde se experimente o que dá certo e o que não dá. A grade de estudos é fixa, a parede de casa é cheia de papéis com resumos, frases de feito. É neste momento que some-se do mapa, os amigos são vistos com menos frequência, a namorada começa a reclamar, a cor da pele começa a ficar cada vez mais clara devido à falta de sol. Suplementos alimentares são cada fez mais adquiridos (cafeína, guaraná, ginseng, etc). A pessoa começa a ser chamada pelo nome pelos professores, começa a ter vários amigos concurseiros, já frequenta bibliotecas (bate cartão todo dia), tem grupos de estudo presenciais e virtuais, participa de fóruns de discussão, responde emails, dá e recebe dicas, troca materiais/resumos, etc... O camarada já tem vários livros do mesmo assunto, todos devidamente marcados com marca-texto, tem pilhas de resumos, já fez os mesmos exercícios várias vezes, e principalmente: já começou a fazer simulados, pelo menos uma vez a cada 15 dias (embora eu ache que o ideal seja 1 vez por semana). Nesse ponto realmente pouquíssimas pessoas chegam, e são essas pessoas que passam nos concursos.
Se você leu tudo e chegou até aqui, pode achar uma loucura alguém chegar nesse ponto, ou então está tão empolgado e excitado em compreender como é que se chega até aqui, que já pensa em começar a fazer TUDO imediatamente.
CALMA!
Saiba que cada coisa acontece no seu tempo. Esse processo é uma evolução natural. Claro que ajuda bastante se a gente colocar um "aditivo" pra acelerar esse processo, e acho bastante válido fazer isso, mas tenha consciência de que você pode não conseguir absorver isso de forma tão rápida e automática. De qualquer forma, é totalmente pertinente se colocar metas desafiadoras.
O que fazer neste momento? Ter a maturidade de entender em que fase você realmente está, e como fazer para subir para a fase seguinte, depois para a seguinte, e assim por diante. Você pode até pular as fases, claro, óbvio, mas pense se conseguirá absorver essa mudança radical de uma hora pra outra. Quem tem bastante gás, força de vontade, recursos e determinação vai conseguir pular as etapas muito mais facilmente. Outros precisarão de mais tempo tomando porrada da vida pra aprender que realmente nada se consegue sem esforço. Uma coisa é certa: MIRE A ÚLTIMA FASE, a do CONCURSEIRO COMPROMISSADO. Faça de tudo para chegar a esta etapa, custe o que custar, demore o tempo que demorar. Mas procure-a, cace-a, obstine-se por ela, pois só estando nesta última fase por um bom tempo (1 a 2 anos, no mínimo, e isso considerando uma pessoa mediana, nem muito inteligente nem muito burra) é que você atingirá o sucesso. Não se iluda.
BOA SORTE!
sábado, 16 de novembro de 2013
FIM DA PRIMEIRA ETAPA DO CONCURSO DE ESCRIVÃO DE POLICIA FEDERAL 2013
Estamos amanhã finalmente chegando ao fim da primeira parte do concurso para Escrivão da Policia Federal. 17 meses se passaram desde o lançamento do primeiro edital em Junho de 2012 até agora. O concurso ficou suspenso de Julho de 2012 até Maio de 2013 (10 meses de suspensão), o que deu tempo pra caramba pra estudar e se preparar melhor. Acho que se isto não tivesse acontecido eu estaria hoje sentado nesta cadeira estudando alguma coisa, ao invés de estar escrevendo esse texto. Logo, há males que vêm para o bem. Imagino que muitas pessoas quando souberam da suspensão do concurso se desanimaram, pararam de estudar, ou até mesmo desistiram do concurso. Eu não, eu intensifiquei ainda mais meus estudos, mesmo sem saber quando esse problema seria resolvido. Aproveitei a oportunidade que Deus me deu para me preparar mais ainda para esta difícil prova.
Bem, de lá pra cá tivemos a prova escrita em Julho de 2013, o famigerado TAF em Setembro, o exame médico, teste psicológico, e amanhã finalmente a prova prática de digitação, para encerrar com chave de ouro este primeiro ciclo.
Hoje faltam exatamente 79 dias para o início do curso de formação na Academia Nacional de Polícia em Brasília, e creio que de hoje até lá seja muito importante a preparação física, tanto no condicionamento físico geral, quanto ao treinamento específico das provas do TAF, sem relegar nenhuma modalidade (leia-se: treinar também o salto é importante). Hoje estou correndo muito melhor do que eu corria em Setembro (época do TAF), nadando talvez um pouco pior, e fazendo barras de forma igual. Salto, não faço ideia, pois parei de treinar desde aquela época, mas prometo que vou treinar toda semana até o início da academia. Vou realmente me dedicar a isso, para não correr riscos.
Os próximos passos também devem ser:
1) Pesquisar/comprar os itens do enxoval do curso de formação;
2) Emitir as certidões negativas (como algumas têm validade de 90 dias, então já podem ser emitidas desde já, sem risco de perder a validade - a não ser que o início do curso seja adiado, o que eu acho muito difícil);
3) Separar a documentação necessária para a inscrição no curso de formação.
Parece que no dia 27/11 serão divulgados os resultados do Exame Médico e do teste prático de digitação, se não houver adiamento, é claro. Espero que se houver, não seja mais de 10 dias.
Bem, de lá pra cá tivemos a prova escrita em Julho de 2013, o famigerado TAF em Setembro, o exame médico, teste psicológico, e amanhã finalmente a prova prática de digitação, para encerrar com chave de ouro este primeiro ciclo.
Hoje faltam exatamente 79 dias para o início do curso de formação na Academia Nacional de Polícia em Brasília, e creio que de hoje até lá seja muito importante a preparação física, tanto no condicionamento físico geral, quanto ao treinamento específico das provas do TAF, sem relegar nenhuma modalidade (leia-se: treinar também o salto é importante). Hoje estou correndo muito melhor do que eu corria em Setembro (época do TAF), nadando talvez um pouco pior, e fazendo barras de forma igual. Salto, não faço ideia, pois parei de treinar desde aquela época, mas prometo que vou treinar toda semana até o início da academia. Vou realmente me dedicar a isso, para não correr riscos.
Os próximos passos também devem ser:
1) Pesquisar/comprar os itens do enxoval do curso de formação;
2) Emitir as certidões negativas (como algumas têm validade de 90 dias, então já podem ser emitidas desde já, sem risco de perder a validade - a não ser que o início do curso seja adiado, o que eu acho muito difícil);
3) Separar a documentação necessária para a inscrição no curso de formação.
Parece que no dia 27/11 serão divulgados os resultados do Exame Médico e do teste prático de digitação, se não houver adiamento, é claro. Espero que se houver, não seja mais de 10 dias.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
TESTES PSICOLÓGICOS -- COMO SE PREPARAR?
Esqueci de mencionar aqui que acabei passando no TAF da PRF, e já fiz até o exame médico, e ontem fiz o teste psicológico. Depois vou fazer posts específicos sobre o TAF e sobre o exame médico, mas agora quero comentar algo importante: a preparação para o teste psicológico.
Muitas pessoas ficam preocupadas com esse teste, e não é pra menos. É um teste misterioso, tem pouca informação com ele, como todos já sabem. No meu caso, geralmente vou muito bem nos testes específicos, de atenção, memória, raciocínio (espacial, verbal, etc). Minha maior preocupação é com os testes de personalidade, porque pouco se conhece sobre o tipo de perfil desejado.
Mas enfim, o que eu queria comentar aqui é sobre a preparação para o teste. Pra quem vai prestar esse teste, as duas maiores fontes de informação são o Manual do Concurseiro Robson 2a. edição, e o site Psico Hood. Basta procurar no Google que você vai encontrar as duas fontes de informação. O Manual é um documento em PDF que foi relançado em Setembro de 2013, e o Psico Hood é um site que tem diversos testes disponíveis para baixar e testar. Acho que a melhor metodologia é ir ler o manual do Robson primeiro, e depois ir ao Psico Hood, imprimir os testes, e fazê-los.
Mas tem gente que continua insegura, e acaba procurando uma "psicóloga especializada". Aqui no Rio de Janeiro existem algumas que fazem isso, e eu não vou citar nomes, mas uma delas fica em Jacarepaguá, outra em Bangu, e tem mais duas empresas que preparam pro teste físico (TAF) e também têm essa modalidade psicológica. Quem está correndo atrás dessa informação já sabe de quem eu estou falando, por isso não preciso citar nomes.
Bem, eu fui em uma dessas psicólogas para fazer minha preparação para a PRF, e fiquei muito decepcionado com o resultado. Segue aqui o resumo do que rolou por lá. E lembre-se: a ideia não é desmotivá-lo a consultar uma psicóloga, mas sim te preparar para o que você possivelmente vai encontrar lá. Não sei se todas as psicólogas funcionam assim desse jeito (ruim), mas, pelo menos essa que eu fui, foi assim, e eu achei um lixo. Se alguém conhecer algum lugar BOM, melhor do que esse, pra poder se preparar pro teste psicológico, me avise por favor. :) Bem, vamos lá:
A psicóloga até entende um pouco sobre os testes, mas os pontos negativos da sessão de explicação foram:
1. Ela não explica direito o que está por trás do teste, mas somente superficialmente. Não fala por exemplo quais os percentuais necessários para ser aprovado, somente fala APTO ou INAPTO ao final, e dá dicas igualmente levianas. Ela não dá o caminho das pedras total, ou seja, você não aprende NADA lá, apenas faz uma espécie de simulado orientado, pra saber se está APTO ou INAPTO. E mesmo assim, essa verificação de APTO/INAPTO, pelo menos pra alguns testes maiores, é feita no "olhômetro", ela mesmo vai olhando as suas respostas e circulando as que são "absurdas", mas nào é feita uma conta matemática precisa pra dizer qual foi o seu percentil exato. Achei o negócio meio "nas coxas", principalmente nos testes de personalidade, em que ela deveria fazer o cálculo exato de cada fator, para ver se estourou algum percentil, mas NÃO, ela apenas comenta as respostas absurdas.
2. Acho que algumas orientações que ela dá são incorretas. Por exemplo, ela cita que em frases do tipo "TENTO ser uma pessoa legal" (inventei uma frase qualquer, só pra citar o "tento") é pra marcar DISCORDO, porque segundo ela "você não TENTA ser uma pessoa legal, você É uma pessoa legal". Ou seja, ela considera que o "tento" aqui seria como um "tento, mas não consigo", quando na realidade o sentido correto (inclusive corroborado por A + B pelo concurseiro robson) seria "PROCURO SER". Tem umas 7 assertivas num dos testes de personalidade que tem uma frase iniciando com o "TENTO...", imagine se você responder tudo isso errado num teste de verdade? Vai acabar se ferrando...
3. Você não pode levar nenhum material consigo para casa, ou seja, não tem como analisar com calma depois. É tudo feito com pressa e sob pressão, no calor do momento.
4. O ambiente de aplicação dos testes é muito tumultuado. Várias pessoas de vários concursos diferentes (PC, PM, PF, PRF) estão na sala ao mesmo tempo, fazendo diferentes testes. Ela fala o tempo todo, dá instruções, tira dúvidas, isso tudo durante os testes, o que te atrapalha consideravalmente. Sem falar que tem cachorro circulando no meio da sala, inclusive latindo e brigando entre si, um entra-e-sai frenético de pessoas na salinha ao lado, etc. Tudo bem que isso até é bom no sentido que você acaba treinando num ambiente desfavorável, mas pra quem tá MAL nos testes, acaba indo pior ainda, e ficando INAPTO.
5. A psicóloga não tem bola de cristal, ela não tem como saber quais os testes serão aplicados. O que ela faz? Ela dá um chute calibrado, pra saber o que é que pode cair naquela prova. Mas não dá tempo de aplicar TODOS os possíveis testes para aquela prova. O que aconteceu foi que ela aplicou um monte de teste que NÃO CAIU na PRF. Fiquei lá o dia inteiro fazendo um monte de teste que não serviu pra nada. Se eu tivesse aplicado o mesmo tempo para ficar me casa fazendo todos os testes do Manual do Robson e do Psico Hood eu teria tido uma abrangência muito maior dos testes que poderiam ser aplicados na prova.
EM SUMA: você paga um preço bem alto (R$ 180), se desloca pra um lugar distante que não tem nem estacionamento, pra receber uma orientação superficial que não vai te agregar tanto assim, ao passo que poderia simplesmente ler o manual do robson e o psico hood e ter o mesmo resultado.
Palavras-chave: teste psicológico, CESPE, concurso público, PRF, PF, atenção, memória, psicóloga, psicólogo, curso, preparação, preparar, estudar, estudo, entender, compreender, mistério, conteúdo, explicação, por trás, segredo, segredos, resolução,
Muitas pessoas ficam preocupadas com esse teste, e não é pra menos. É um teste misterioso, tem pouca informação com ele, como todos já sabem. No meu caso, geralmente vou muito bem nos testes específicos, de atenção, memória, raciocínio (espacial, verbal, etc). Minha maior preocupação é com os testes de personalidade, porque pouco se conhece sobre o tipo de perfil desejado.
Mas enfim, o que eu queria comentar aqui é sobre a preparação para o teste. Pra quem vai prestar esse teste, as duas maiores fontes de informação são o Manual do Concurseiro Robson 2a. edição, e o site Psico Hood. Basta procurar no Google que você vai encontrar as duas fontes de informação. O Manual é um documento em PDF que foi relançado em Setembro de 2013, e o Psico Hood é um site que tem diversos testes disponíveis para baixar e testar. Acho que a melhor metodologia é ir ler o manual do Robson primeiro, e depois ir ao Psico Hood, imprimir os testes, e fazê-los.
Mas tem gente que continua insegura, e acaba procurando uma "psicóloga especializada". Aqui no Rio de Janeiro existem algumas que fazem isso, e eu não vou citar nomes, mas uma delas fica em Jacarepaguá, outra em Bangu, e tem mais duas empresas que preparam pro teste físico (TAF) e também têm essa modalidade psicológica. Quem está correndo atrás dessa informação já sabe de quem eu estou falando, por isso não preciso citar nomes.
Bem, eu fui em uma dessas psicólogas para fazer minha preparação para a PRF, e fiquei muito decepcionado com o resultado. Segue aqui o resumo do que rolou por lá. E lembre-se: a ideia não é desmotivá-lo a consultar uma psicóloga, mas sim te preparar para o que você possivelmente vai encontrar lá. Não sei se todas as psicólogas funcionam assim desse jeito (ruim), mas, pelo menos essa que eu fui, foi assim, e eu achei um lixo. Se alguém conhecer algum lugar BOM, melhor do que esse, pra poder se preparar pro teste psicológico, me avise por favor. :) Bem, vamos lá:
A psicóloga até entende um pouco sobre os testes, mas os pontos negativos da sessão de explicação foram:
1. Ela não explica direito o que está por trás do teste, mas somente superficialmente. Não fala por exemplo quais os percentuais necessários para ser aprovado, somente fala APTO ou INAPTO ao final, e dá dicas igualmente levianas. Ela não dá o caminho das pedras total, ou seja, você não aprende NADA lá, apenas faz uma espécie de simulado orientado, pra saber se está APTO ou INAPTO. E mesmo assim, essa verificação de APTO/INAPTO, pelo menos pra alguns testes maiores, é feita no "olhômetro", ela mesmo vai olhando as suas respostas e circulando as que são "absurdas", mas nào é feita uma conta matemática precisa pra dizer qual foi o seu percentil exato. Achei o negócio meio "nas coxas", principalmente nos testes de personalidade, em que ela deveria fazer o cálculo exato de cada fator, para ver se estourou algum percentil, mas NÃO, ela apenas comenta as respostas absurdas.
2. Acho que algumas orientações que ela dá são incorretas. Por exemplo, ela cita que em frases do tipo "TENTO ser uma pessoa legal" (inventei uma frase qualquer, só pra citar o "tento") é pra marcar DISCORDO, porque segundo ela "você não TENTA ser uma pessoa legal, você É uma pessoa legal". Ou seja, ela considera que o "tento" aqui seria como um "tento, mas não consigo", quando na realidade o sentido correto (inclusive corroborado por A + B pelo concurseiro robson) seria "PROCURO SER". Tem umas 7 assertivas num dos testes de personalidade que tem uma frase iniciando com o "TENTO...", imagine se você responder tudo isso errado num teste de verdade? Vai acabar se ferrando...
3. Você não pode levar nenhum material consigo para casa, ou seja, não tem como analisar com calma depois. É tudo feito com pressa e sob pressão, no calor do momento.
4. O ambiente de aplicação dos testes é muito tumultuado. Várias pessoas de vários concursos diferentes (PC, PM, PF, PRF) estão na sala ao mesmo tempo, fazendo diferentes testes. Ela fala o tempo todo, dá instruções, tira dúvidas, isso tudo durante os testes, o que te atrapalha consideravalmente. Sem falar que tem cachorro circulando no meio da sala, inclusive latindo e brigando entre si, um entra-e-sai frenético de pessoas na salinha ao lado, etc. Tudo bem que isso até é bom no sentido que você acaba treinando num ambiente desfavorável, mas pra quem tá MAL nos testes, acaba indo pior ainda, e ficando INAPTO.
5. A psicóloga não tem bola de cristal, ela não tem como saber quais os testes serão aplicados. O que ela faz? Ela dá um chute calibrado, pra saber o que é que pode cair naquela prova. Mas não dá tempo de aplicar TODOS os possíveis testes para aquela prova. O que aconteceu foi que ela aplicou um monte de teste que NÃO CAIU na PRF. Fiquei lá o dia inteiro fazendo um monte de teste que não serviu pra nada. Se eu tivesse aplicado o mesmo tempo para ficar me casa fazendo todos os testes do Manual do Robson e do Psico Hood eu teria tido uma abrangência muito maior dos testes que poderiam ser aplicados na prova.
EM SUMA: você paga um preço bem alto (R$ 180), se desloca pra um lugar distante que não tem nem estacionamento, pra receber uma orientação superficial que não vai te agregar tanto assim, ao passo que poderia simplesmente ler o manual do robson e o psico hood e ter o mesmo resultado.
Palavras-chave: teste psicológico, CESPE, concurso público, PRF, PF, atenção, memória, psicóloga, psicólogo, curso, preparação, preparar, estudar, estudo, entender, compreender, mistério, conteúdo, explicação, por trás, segredo, segredos, resolução,
domingo, 6 de outubro de 2013
EXAME MÉDICO PRF
Hoje foi dia de fazer o exame médico admissional para a PRF, e entregar os exames laboratoriais e complementares já feitos até então. É o tipo da coisa que gera um grande frisson na galera. Nas comunidades do Facebook só se falava sobre isso, as dúvidas mais malucas possíveis sobre assinatura de médico, especialidade de médico, dúvidas sobre exames que ficaram fora do limite máximo ou mínimo (ex: os de sangue), etc.
Cheguei lá pra fazer o exame, eles retiraram todas as capas, os grampos, etc, deixaram só as folhas. Depois, tinha que entrar numa fila onde um camarada só carimbava todas as folhas com um símbolo do CESPE com também um espaço para colocar um número dentro.
Na fila seguinte, conferiam seu nome, e você assinava a presença.
Na fila seguinte, uma mulher ia numerando folha a folha dos meus exames, sequencialmente. Depois, pedia para você reconferir, pra ver se todas as folhas tinham sido carimbadas e estavam numeradas. Uma das minhas folhas estava sem a numeração, ou seja, já não seria considerada. Pedi a ela que numerasse essa folha que ficou faltando, e eu recebi um recebo que dizia que "47 folhas foram entregues".
Em seguida, fui para a fila do peso e altura. Logo depois, o exame médico em si. Perguntaram sobre doenças na família, cirurgias já feitas, se já quebrei algum osso, se tinha alguma dor abdominal, pediram pra eu desfilar de cueca de um lado pro outro, e no final apalparam meu saco escrotal. Também tiraram minha pressão e mediram meus batimentos cardíacos. Depois disso, fui dispensado.
Agora tenho que levar os exames que ficaram faltando no dia 16 ou 17, e depois esperar o resultado final dia 29/Out.
RUMO À PRF! :)
Cheguei lá pra fazer o exame, eles retiraram todas as capas, os grampos, etc, deixaram só as folhas. Depois, tinha que entrar numa fila onde um camarada só carimbava todas as folhas com um símbolo do CESPE com também um espaço para colocar um número dentro.
Na fila seguinte, conferiam seu nome, e você assinava a presença.
Na fila seguinte, uma mulher ia numerando folha a folha dos meus exames, sequencialmente. Depois, pedia para você reconferir, pra ver se todas as folhas tinham sido carimbadas e estavam numeradas. Uma das minhas folhas estava sem a numeração, ou seja, já não seria considerada. Pedi a ela que numerasse essa folha que ficou faltando, e eu recebi um recebo que dizia que "47 folhas foram entregues".
Em seguida, fui para a fila do peso e altura. Logo depois, o exame médico em si. Perguntaram sobre doenças na família, cirurgias já feitas, se já quebrei algum osso, se tinha alguma dor abdominal, pediram pra eu desfilar de cueca de um lado pro outro, e no final apalparam meu saco escrotal. Também tiraram minha pressão e mediram meus batimentos cardíacos. Depois disso, fui dispensado.
Agora tenho que levar os exames que ficaram faltando no dia 16 ou 17, e depois esperar o resultado final dia 29/Out.
RUMO À PRF! :)
sábado, 21 de setembro de 2013
STATUS - PF E PRF
Muito tempo sem postar, de novo. Meu último post foi sobre a prova da PRF, e o anterior tinha sido sobre o meu FAIL na prova de Escrivão da PF. Pois bem, a situação atual é a seguinte: tinha ficado com 58 pontos na prova da PF, e provavelmente com essa baixa pontuação estaria fora, mas tive muita sorte nas anulações, e tive minha redação corrigida, e fiquei dentro das vagas. Fiz o TAF no dia 15/Set e PASSEI. Foi um TAF bem complicado pra mim, porque eu não estava conseguindo ir bem nos saltos horizontais, era a única modalidade que eu tinha medo de não passar, mas deu certo.
Comecei fazendo as barras, fiz 15. Na verdade fiz 16, porque fiz uma a mais, sem querer. Eu atualmente consigo fazer 18 barras, então tinha muita folga. Mas então, com as 15 barras, fiz 6 pontos. Logo depois o salto horizontal. Queimei a primeira tentativa, pisei na linha. Fiquei muito tenso para a segunda tentativa, mas a galera me acalmou, e os próprios caras da banca me tranquilizaram, então eu consegui fazer a segunda tentativa, fiz 2,19 metros (2 pontos). Quando consegui fazer o salto, já "sabia" que o TAF estava ganho, pois as próximas modalidades eu já tinha treinado e simulado exaustivamente, no próprio local de prova, e estava confiante.
Na corrida, fiz 2450 metros (3 pontos). Aproveito para deixar uma dica: no dia da corrida, consuma um carbo gel 15 minutos antes de correr (tipo EXCEED GEL), e leve também 2 garrafas de 2 litros de refrigerante na sua mochila, metade com gelo, metade com água. Antes da prova, jogue bastante água na cabeça, nos ombros, nas costas, nas pernas, etc. Ou seja, no corpo inteiro. Deixe seu corpo bem refrescado antes de iniciar a prova, isso vai te facilitar muito as coisas. Nas primeiras 3 voltas você vai bem tranquilo. Procure simular numa pista similar à da sua prova (no meu caso a pista era de 400 metros, ou seja, tinha que fazer 6 voltas), pra você sabe quais são os tempos que você precisa fazer em cada volta. No meu caso, minha estratégia seria fazer 2' na primeira volta, e depois ir baixando o tempo, tipo 1'58", 1'55", pra ir ganhando uma folga. Mas na adrenalina da prova, você acaba apertando mais o passo no inicio -- só tome cuidado pra não correr MUITO na primeira volta, porque quem costuma fazer isso acaba perdendo o gás todo e não sobra pro final, não esqueça de dosar o seu gás. Mas então, na primeira volta fiz em 1'40", vi que estava muito acelerado, ai diminuí o passo e comecei a dar voltas de 1'58", 1'55", seguindo meu plano. O problema maior acontece da 4a. volta em diante somente, quando você começa a sentir o cansaço e o calor, e acha que não vai conseguir ter fôlego pra completar. Mas aí você procura se acalmar, olhar a paisagem, a pista, e deixa o tempo passar, vai seguindo a sua passada normalmente, respirando bem, concentrado no movimento, que tudo acaba dando certo. Fiz a 4a. volta e a 5a. volta no sufoco. Quando você entra na 6a. volta é irado porque "só falta uma", e você tá cada vez mais perto do seu sonho. É uma sensação de cansaço, mas ao mesmo tempo um feeling muito bom. Ai eu deixei pra dar o sprint final no meio da segunda volta, faltando 200 metros. Passei da marca de 2350 metros com uns 40 segundos de sobra, ou mais, não lembro direito. Poderia ter parado ali mesmo, pra me poupar pra natação, mas na hora você fica meio na dúvida se os caras vão contar direito as suas voltas, sei lá, e aí você acaba continuando a correr. Passei dos 2400 metros e ainda faltavam uns 20 segundos (ou algo assim). Comecei a caminhar, pois ali eu já tinha certeza absoluta da vitória. Mas aí veio aquele sentimento de "ah, cabe mais um pontinho", então voltei a correr, e fui até 2450 metros.
Saindo da corrida, fui pra natação, e fui logo o segundo a pular na água. Demorei pra ajeitar o meu óculos e a touca, e logo que ajeitei o examinador já falou "PREPARA", então fiquei meio afobado. Minha saída foi uma merda, pulei todo errado na água, mas nadei bem. Na vida, troquei os braços, me embananei todo, bebi água, saí mal, etc., mas mesmo assim consegui fazer 37,82", ou seja, marquei mais 3 pontos.
No total fiz 6 pontos na barra, 2 pontos no salto, 3 pontos na corrida e 3 pontos na natação, totalizando 14 pontos, 2 acima do mínimo.
Bem, então o resumo é esse: estou classificado dentro das vagas para a PF, estou treinando pro TAF da PRF que será na semana que vem (também dentro das vagas, esqueci de mencionar isso), e as próximas etapas estão sob controle, já que já fiz quase todos os exames médicos (faltando apenas alguns detalhes) e tudo está OK, e já estou simulando os testes psicológicos, e também treinando minhas habilidades cognitivas com jogos de memória, atenção, etc. Isso é treinável sim, e acho que vale muito a pena chegar na prova preparado.
Então é isso, espero estar no início do ano que vem podendo escolher entre a ANP em Brasília e o CFP da PRF em Florianópolis. VAMO Q VAMO!
Comecei fazendo as barras, fiz 15. Na verdade fiz 16, porque fiz uma a mais, sem querer. Eu atualmente consigo fazer 18 barras, então tinha muita folga. Mas então, com as 15 barras, fiz 6 pontos. Logo depois o salto horizontal. Queimei a primeira tentativa, pisei na linha. Fiquei muito tenso para a segunda tentativa, mas a galera me acalmou, e os próprios caras da banca me tranquilizaram, então eu consegui fazer a segunda tentativa, fiz 2,19 metros (2 pontos). Quando consegui fazer o salto, já "sabia" que o TAF estava ganho, pois as próximas modalidades eu já tinha treinado e simulado exaustivamente, no próprio local de prova, e estava confiante.
Na corrida, fiz 2450 metros (3 pontos). Aproveito para deixar uma dica: no dia da corrida, consuma um carbo gel 15 minutos antes de correr (tipo EXCEED GEL), e leve também 2 garrafas de 2 litros de refrigerante na sua mochila, metade com gelo, metade com água. Antes da prova, jogue bastante água na cabeça, nos ombros, nas costas, nas pernas, etc. Ou seja, no corpo inteiro. Deixe seu corpo bem refrescado antes de iniciar a prova, isso vai te facilitar muito as coisas. Nas primeiras 3 voltas você vai bem tranquilo. Procure simular numa pista similar à da sua prova (no meu caso a pista era de 400 metros, ou seja, tinha que fazer 6 voltas), pra você sabe quais são os tempos que você precisa fazer em cada volta. No meu caso, minha estratégia seria fazer 2' na primeira volta, e depois ir baixando o tempo, tipo 1'58", 1'55", pra ir ganhando uma folga. Mas na adrenalina da prova, você acaba apertando mais o passo no inicio -- só tome cuidado pra não correr MUITO na primeira volta, porque quem costuma fazer isso acaba perdendo o gás todo e não sobra pro final, não esqueça de dosar o seu gás. Mas então, na primeira volta fiz em 1'40", vi que estava muito acelerado, ai diminuí o passo e comecei a dar voltas de 1'58", 1'55", seguindo meu plano. O problema maior acontece da 4a. volta em diante somente, quando você começa a sentir o cansaço e o calor, e acha que não vai conseguir ter fôlego pra completar. Mas aí você procura se acalmar, olhar a paisagem, a pista, e deixa o tempo passar, vai seguindo a sua passada normalmente, respirando bem, concentrado no movimento, que tudo acaba dando certo. Fiz a 4a. volta e a 5a. volta no sufoco. Quando você entra na 6a. volta é irado porque "só falta uma", e você tá cada vez mais perto do seu sonho. É uma sensação de cansaço, mas ao mesmo tempo um feeling muito bom. Ai eu deixei pra dar o sprint final no meio da segunda volta, faltando 200 metros. Passei da marca de 2350 metros com uns 40 segundos de sobra, ou mais, não lembro direito. Poderia ter parado ali mesmo, pra me poupar pra natação, mas na hora você fica meio na dúvida se os caras vão contar direito as suas voltas, sei lá, e aí você acaba continuando a correr. Passei dos 2400 metros e ainda faltavam uns 20 segundos (ou algo assim). Comecei a caminhar, pois ali eu já tinha certeza absoluta da vitória. Mas aí veio aquele sentimento de "ah, cabe mais um pontinho", então voltei a correr, e fui até 2450 metros.
Saindo da corrida, fui pra natação, e fui logo o segundo a pular na água. Demorei pra ajeitar o meu óculos e a touca, e logo que ajeitei o examinador já falou "PREPARA", então fiquei meio afobado. Minha saída foi uma merda, pulei todo errado na água, mas nadei bem. Na vida, troquei os braços, me embananei todo, bebi água, saí mal, etc., mas mesmo assim consegui fazer 37,82", ou seja, marquei mais 3 pontos.
No total fiz 6 pontos na barra, 2 pontos no salto, 3 pontos na corrida e 3 pontos na natação, totalizando 14 pontos, 2 acima do mínimo.
Bem, então o resumo é esse: estou classificado dentro das vagas para a PF, estou treinando pro TAF da PRF que será na semana que vem (também dentro das vagas, esqueci de mencionar isso), e as próximas etapas estão sob controle, já que já fiz quase todos os exames médicos (faltando apenas alguns detalhes) e tudo está OK, e já estou simulando os testes psicológicos, e também treinando minhas habilidades cognitivas com jogos de memória, atenção, etc. Isso é treinável sim, e acho que vale muito a pena chegar na prova preparado.
Então é isso, espero estar no início do ano que vem podendo escolher entre a ANP em Brasília e o CFP da PRF em Florianópolis. VAMO Q VAMO!
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
COMENTÁRIOS SOBRE A PROVA PRF 2013
Esse é um post de comentários pessoais (não técnicos), com a minha visão geral sobre a prova PRF, inclusive no tocante à minha situação em relação a concursos públicos pra área policial.
Sei de muita gente, inclusive amigos meus, que ficaram muito putos porque na prova não caiu quase absolutamente nada de CTB. É foda, foi meio incoerente mesmo não cair CTB numa prova pra Policia Rodoviária, mas pra algumas pessoas tipo eu, que não estudaram quase nada de CTB, foi ótimo. Na verdade eu só tinha lido a parte dos crimes de trânsito, e mesmo assim bem superficialmente.
No Domingo, quase não saí de casa pra ir fazer a prova, pensando nisso, achei que ia me fuder, ia perder meu tempo indo até lá à toa. Mas a vida é foda, toda hora dá uma reviravolta. Cheguei lá desacreditado, sem saber quase nada de trânsito, achando que cairiam 25 ou 30 questões só de trânsito.
Ao abrir a prova, fiz o de sempre: conferi o número de páginas, sem olhar para as questões, sem saber as matérias. Também não li o tema da redação, pois isso me deixaria nervoso pra fazer a prova. Eu nunca leio o tema da redação antes de começar a fazê-la, porque acho que isso só prejudica. Se o tema for algo do seu conhecimento, você vai ficar ansioso pra escrever logo, vai tirar a sua atenção da prova. E se o tema for um bicho de 7 cabeças também vai te atrapalhar, porque você vai ou ficar desesperado, ou vai ficar desanimado pra fazer a parte objetiva, achando que não vai adiantar tirar uma boa nota na objetiva se voce não sabe nada da discursiva. Ou seja, não vale a pena ler antes não, nem as questões objetivas, nem a prova discursiva.
Pois bem, abri a prova, conferi as páginas, e comecei a ler o texto de português, e fazer as questões, uma por uma, e na sequência que vieram.
Dessa vez NÃO cometi o erro de tentar dar murro em ponta de faca pra tentar resolver as questões de exatas (RLM) quando eram questões difíceis. Tanto que aquela questão de matemática sobre o nível de álcool no sangue eu pulei, deixei pra fazer no final da prova. E acabei me dando bem, porque quando terminei a prova e fui só fazer essa questão, eu a olhei com outros olhos, e consegui resolver por dedução, fazendo 2 delas e deixando 1 em branco porque não tinha certeza de como resolver. E nem deu tempo, aliás.
A parte de física, terror de todo mundo, tava bem fácil. Consegui fazer todas as questões, conscientemente. Agradeci a Deus por não ter caído nada de ótica, porque era uma parte que eu não tinha estudado e com certeza erraria ou não saberia fazer. Acho que ser um engenheiro nessas horas me ajudou bastante. Outra coisa milagrosa mesmo que aconteceu foi eu ter resolvido uma questão de oscilação na semana anterior à da prova, consultando inclusive uma tabela de derivada de função trigonométrica, uma coisa que eu não olhava há uns 10 anos.
Enfim, acho que fui razoavelmente bem na prova, principalmente pensando na expectativa que eu tinha ANTES dela, mas não dá pra saber direito se consegui fazer uma nota suficientemente grande ou não. Nem quis parar pra ver as questões, com medo do resultado. Vou esperar o gabarito preliminar amanhã (terça-feira, dia 13/8), pra saber quanto eu tirei.
A lição aprendida foi a seguinte: cada prova é uma prova, é uma batalha diferente. E como numa batalha, você consegue prever mais ou menos o que vai acontecer, mas sua previsão pode errar. Seu inimigo pode vir mais forte ou mais fraco, e você pode ganhar ou perder. Muitos previram a prova de um jeito, e erraram, quebraram a cara, ficaram muito putos. Não estou falando isso no sentido pejorativo, mas sim no sentido de aprendizado. Aposto que esses caras também aprenderam alguma coisa. Eu também aprendi muito nessas provas que fiz até hoje, a gente tá sempre aprendendo alguma coisa nova. Eu aprendi que não se pode dar a batalha por perdida antes de ir pro confronto. Ainda bem que eu não fiquei em casa dormindo, e sim acordei às 5h da manhã, tomei um café, um banho, me arrumei, botei a mochila nas costas e fui lá pra Bonsucesso fazer minha prova. Sensação de dever cumprido, e agora é continuar malhando bastante pro TAF e aguardando os resultados das provas que fiz, e estudando para as que virão.
FORÇA!
Sei de muita gente, inclusive amigos meus, que ficaram muito putos porque na prova não caiu quase absolutamente nada de CTB. É foda, foi meio incoerente mesmo não cair CTB numa prova pra Policia Rodoviária, mas pra algumas pessoas tipo eu, que não estudaram quase nada de CTB, foi ótimo. Na verdade eu só tinha lido a parte dos crimes de trânsito, e mesmo assim bem superficialmente.
No Domingo, quase não saí de casa pra ir fazer a prova, pensando nisso, achei que ia me fuder, ia perder meu tempo indo até lá à toa. Mas a vida é foda, toda hora dá uma reviravolta. Cheguei lá desacreditado, sem saber quase nada de trânsito, achando que cairiam 25 ou 30 questões só de trânsito.
Ao abrir a prova, fiz o de sempre: conferi o número de páginas, sem olhar para as questões, sem saber as matérias. Também não li o tema da redação, pois isso me deixaria nervoso pra fazer a prova. Eu nunca leio o tema da redação antes de começar a fazê-la, porque acho que isso só prejudica. Se o tema for algo do seu conhecimento, você vai ficar ansioso pra escrever logo, vai tirar a sua atenção da prova. E se o tema for um bicho de 7 cabeças também vai te atrapalhar, porque você vai ou ficar desesperado, ou vai ficar desanimado pra fazer a parte objetiva, achando que não vai adiantar tirar uma boa nota na objetiva se voce não sabe nada da discursiva. Ou seja, não vale a pena ler antes não, nem as questões objetivas, nem a prova discursiva.
Pois bem, abri a prova, conferi as páginas, e comecei a ler o texto de português, e fazer as questões, uma por uma, e na sequência que vieram.
Dessa vez NÃO cometi o erro de tentar dar murro em ponta de faca pra tentar resolver as questões de exatas (RLM) quando eram questões difíceis. Tanto que aquela questão de matemática sobre o nível de álcool no sangue eu pulei, deixei pra fazer no final da prova. E acabei me dando bem, porque quando terminei a prova e fui só fazer essa questão, eu a olhei com outros olhos, e consegui resolver por dedução, fazendo 2 delas e deixando 1 em branco porque não tinha certeza de como resolver. E nem deu tempo, aliás.
A parte de física, terror de todo mundo, tava bem fácil. Consegui fazer todas as questões, conscientemente. Agradeci a Deus por não ter caído nada de ótica, porque era uma parte que eu não tinha estudado e com certeza erraria ou não saberia fazer. Acho que ser um engenheiro nessas horas me ajudou bastante. Outra coisa milagrosa mesmo que aconteceu foi eu ter resolvido uma questão de oscilação na semana anterior à da prova, consultando inclusive uma tabela de derivada de função trigonométrica, uma coisa que eu não olhava há uns 10 anos.
Enfim, acho que fui razoavelmente bem na prova, principalmente pensando na expectativa que eu tinha ANTES dela, mas não dá pra saber direito se consegui fazer uma nota suficientemente grande ou não. Nem quis parar pra ver as questões, com medo do resultado. Vou esperar o gabarito preliminar amanhã (terça-feira, dia 13/8), pra saber quanto eu tirei.
A lição aprendida foi a seguinte: cada prova é uma prova, é uma batalha diferente. E como numa batalha, você consegue prever mais ou menos o que vai acontecer, mas sua previsão pode errar. Seu inimigo pode vir mais forte ou mais fraco, e você pode ganhar ou perder. Muitos previram a prova de um jeito, e erraram, quebraram a cara, ficaram muito putos. Não estou falando isso no sentido pejorativo, mas sim no sentido de aprendizado. Aposto que esses caras também aprenderam alguma coisa. Eu também aprendi muito nessas provas que fiz até hoje, a gente tá sempre aprendendo alguma coisa nova. Eu aprendi que não se pode dar a batalha por perdida antes de ir pro confronto. Ainda bem que eu não fiquei em casa dormindo, e sim acordei às 5h da manhã, tomei um café, um banho, me arrumei, botei a mochila nas costas e fui lá pra Bonsucesso fazer minha prova. Sensação de dever cumprido, e agora é continuar malhando bastante pro TAF e aguardando os resultados das provas que fiz, e estudando para as que virão.
FORÇA!
sábado, 27 de julho de 2013
#FAIL NA PROVA DE ESCRIVÃO DA PF
Falta de tempo total até semana passada. Fiquei um tempo sem postar aqui devido ao estudo intenso para a prova de Escrivão da PF no dia 21 de Julho. Fui mal na prova, e ainda estou absorvendo a "porrada".
Em março de 2012 tinha feito a prova de Agente da PF, estudando há mais ou menos 1 mês somente, e fiz 51 pontos líquidos.
16 meses depois, estudando que nem um condenado, depois de fazer 2 cursos inteiros de exercício (de R$ 700 cada), 2 turmas de simulado (de uns R$ 500 cada, totalizando mais de 20 provas feitas), somando aproximadamente 1.500 horas de estudo, mais de 15.000 exercícios feitos, cheguei a um resultado pífio de 58 pontos líquidos.
16 meses de estudo me renderam 7 pontos líquidos a mais. Se continuar nesta crescente, quem sabe daqui a 1 ano, na próxima prova de Agente ou de Escrivão eu não consiga uns 65 pontos, correndo o risco de ter minha redação corrigida?... é foda.
Não sei o que faço agora. Estou inscrito no concurso do DEPEN e da PRF, mas não tenho interesse quase que nenhum nessas carreiras. O DEPEN não me interessa pelo trabalho em si, pois trata-se de um concurso de nível médio de custódia e transporte de presos em presídios de segurança máxima geralmente localizados no fim-do-mundo (ex: Mossoró, Porto Velho, Catanduvas). Além disso o salário é baixo - não lembro de cabeça, mas é uns R$ 3-4 mil. Pra completar, um amigo meu que trabalha lá também está estudando para a PF, e falou que o trabalho é bem monótono e entediante. Não é pra mim, definitivamente. Só me inscrevi como treino, afinal VAI QUE eu passe entre os "x" primeiros lugares e consiga ir ao TAF? Acho que já será uma experiência e tanto pra mim.
Quanto à PRF, o salário é razoável (R$ 6 mil alto), mas o dia-a-dia da profissão não me agrada muito. Ter que trabalhar essencialmente numa estrada, dentro de uma viatura, ou algo assim, é uma coisa que não me enche os olhos. Além disso, pra completar, a matéria que cai na PRF é totalmente além de qualquer coisa que eu venho estudando há muito tempo. Dizem que a parte de CTB (código de trânsito) corresponde a 1/3 da prova, e ainda tem alguma coisa de Direitos Humanos, Física, Matemática, etc. Bem longe da minha realidade, e humanamente impossível de estudar tudo isso nas próximas 2 semanas.
Sem querer desmerecer nenhuma das duas nobres profissões, de forma absoluta, apenas acho que meu perfil não se encaixa a nenhuma delas, nem em termos salariais nem em termos de atividade desempenhada. É somente por isso que eu não estou muito interessado nesses dois concursos, apesar de que não vou cagar no pau - vou fazer as duas provas.
Bem, sendo bem pragmático, o que me resta é a PCDF, a ser realizada em Setembro, e um futuro concurso pra Agente da PF (previsto pro final desse ano ou início do ano que vem) ou pra PCERJ (oficial de cartório, está previsto pra esse ano, segundo meus amigos de lá).
Desta maneira, continuarei com o plano de estudar pra PF no longo prazo (agente ou escrivão), mas com pitadas de polícia civil (DF e RJ) no meio do caminho, se pintar alguma coisa nesse meio tempo.
Tô um pouco desanimado pra estudar agora, com esse fracasso na PF. Até pra fazer os exercícios pro TAF tá ficando difícil. Mas já coloquei na minha cabeça a derrota, e pretendo voltar ao ritmo de estudos na segunda-feira, sem falta. VAMO Q VAMO.
Em março de 2012 tinha feito a prova de Agente da PF, estudando há mais ou menos 1 mês somente, e fiz 51 pontos líquidos.
16 meses depois, estudando que nem um condenado, depois de fazer 2 cursos inteiros de exercício (de R$ 700 cada), 2 turmas de simulado (de uns R$ 500 cada, totalizando mais de 20 provas feitas), somando aproximadamente 1.500 horas de estudo, mais de 15.000 exercícios feitos, cheguei a um resultado pífio de 58 pontos líquidos.
16 meses de estudo me renderam 7 pontos líquidos a mais. Se continuar nesta crescente, quem sabe daqui a 1 ano, na próxima prova de Agente ou de Escrivão eu não consiga uns 65 pontos, correndo o risco de ter minha redação corrigida?... é foda.
Não sei o que faço agora. Estou inscrito no concurso do DEPEN e da PRF, mas não tenho interesse quase que nenhum nessas carreiras. O DEPEN não me interessa pelo trabalho em si, pois trata-se de um concurso de nível médio de custódia e transporte de presos em presídios de segurança máxima geralmente localizados no fim-do-mundo (ex: Mossoró, Porto Velho, Catanduvas). Além disso o salário é baixo - não lembro de cabeça, mas é uns R$ 3-4 mil. Pra completar, um amigo meu que trabalha lá também está estudando para a PF, e falou que o trabalho é bem monótono e entediante. Não é pra mim, definitivamente. Só me inscrevi como treino, afinal VAI QUE eu passe entre os "x" primeiros lugares e consiga ir ao TAF? Acho que já será uma experiência e tanto pra mim.
Quanto à PRF, o salário é razoável (R$ 6 mil alto), mas o dia-a-dia da profissão não me agrada muito. Ter que trabalhar essencialmente numa estrada, dentro de uma viatura, ou algo assim, é uma coisa que não me enche os olhos. Além disso, pra completar, a matéria que cai na PRF é totalmente além de qualquer coisa que eu venho estudando há muito tempo. Dizem que a parte de CTB (código de trânsito) corresponde a 1/3 da prova, e ainda tem alguma coisa de Direitos Humanos, Física, Matemática, etc. Bem longe da minha realidade, e humanamente impossível de estudar tudo isso nas próximas 2 semanas.
Sem querer desmerecer nenhuma das duas nobres profissões, de forma absoluta, apenas acho que meu perfil não se encaixa a nenhuma delas, nem em termos salariais nem em termos de atividade desempenhada. É somente por isso que eu não estou muito interessado nesses dois concursos, apesar de que não vou cagar no pau - vou fazer as duas provas.
Bem, sendo bem pragmático, o que me resta é a PCDF, a ser realizada em Setembro, e um futuro concurso pra Agente da PF (previsto pro final desse ano ou início do ano que vem) ou pra PCERJ (oficial de cartório, está previsto pra esse ano, segundo meus amigos de lá).
Desta maneira, continuarei com o plano de estudar pra PF no longo prazo (agente ou escrivão), mas com pitadas de polícia civil (DF e RJ) no meio do caminho, se pintar alguma coisa nesse meio tempo.
Tô um pouco desanimado pra estudar agora, com esse fracasso na PF. Até pra fazer os exercícios pro TAF tá ficando difícil. Mas já coloquei na minha cabeça a derrota, e pretendo voltar ao ritmo de estudos na segunda-feira, sem falta. VAMO Q VAMO.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
UMA SEMANA PARA A PROVA DA PF - O QUE FAZER?
Sei que deveria ter postado mais aqui, pra relatar a jornada de 70 dias que vivi desde que o edital da PF voltou ao ar, mas confesso que não tive tempo nem saco. Tive muitos insights nesse meio do caminho que poderiam estar aqui documentados, talvez ajudando muita gente, talvez escrevendo essa minha caminhada, mas fato é que não aconteceu, então, bola pra frente.
Falta mais ou menos uma semana pra prova da PF. Hoje é sexta-feira, e a prova é no outro Domingo. Essa semana estudei relativamente bem para os meus padrões, algo como 5-6 horas líquidas por dia. Claro que eu deveria ter tido esse ritmo desde Março de 2012, quando decidi que faria prova da PF, mas a realidade é diferente do plano, e isso simplesmente não rolou conforme eu queria. Mas pelo menos estou estudando bastantes horas.
Minha maior preocupação nem é com as horas de estudo acumuladas, e fim com o resultado prático disso. Tenho notado que o stress das últimas semanas faz você esquecer coisas que sabia, ou achava que sabia. Estou começando a confundir e embolar os assuntos na cabeça. Aposto que muita gente passa pela mesma coisa, é foda. Pra compensar isso, estou tomando uns suplementos do tipo "Memory Complex", da Natrol, e também bastante vitamina C, pra evitar ao máximo ficar gripado (tenho gripe/alergia crônica). Outra coisa que tá na pauta é dormir cedo e acordar cedo. Nada como ajustar o relógio biológico para a prova, que esse ano será na parte da manhã. É que de nada adianta ficar estudando até 4h da manhã e acordando ao meio-dia, às vésperas da prova, porque no dia da prova mesmo você vai ter que acordar 6h da manhã. O negócio é colocar o relógio biológico "adiantado" de forma que o horário da prova não seja um sacrifício pra você, e sim um horário normal de acordar e estar com o cérebro alerta. Estou tentando fazer isso ao máximo. Tenho ido dormir em torno de meia-noite, e acordado entre 7h e 8h. Minha ideia essa semana que se inicia é tentar fazer isso 1h mais cedo, ou seja, ir deitar 23h, e acordar 6h-7h no máximo. Acho que isso também vai ajudar no dia da prova.
De resto, estudos em dia, exercícios em dia, etc. Tenho feito em torno de 100-200 questões por dia, fora as revisões e leituras. O pessoal dos grupos de estudo têm trocado mensagens de whatsapp o dia todo, o que eu acho um pouco anti-produtivo. Tomei a atitude de colocar o celular no MUDO e só ler as mensagens algumas vezes por dia, de forma acumulada. É melhor fazer isso do que parar toda hora pra ler. Até porque rola muita discussão antes de se chegar a um "veredito", então é melhor deixar pra ler tudo depois, quando o veredito já foi dado, e você pode ir direto para as conclusões finais das trocas de mensagens.
Tenho dado uma relaxada nos exercícios físicos. Não sei se isso é bom ou ruim no geral, mas acho que é uma coisa boa pra prova escrita, já que eu terei depois dela uns 2 meses pra treinar exclusivamente para o TAF.
Estou com um pouco de medo, ansiedade. Um sentimento de receio de "passar vergonha" depois da prova, tirar uma nota ruim. Mas ainda têm outros concursos ai por vir. Me inscrevi no DEPEN, cuja prova é logo em Agosto, tem também a PRF, a PCDF (já comprei até a passagem pra Brasília), depois pode ser que role Agente da PF, e também existe a expectativa de abrir prova pra Oficial de Cartório (escrivão) da PCERJ. Vamos ver no que dá.
Essa semana que vem o ritmo será forte, espero conseguir estudar 6h-7h líquidas por dia. Pretendo fechar todas as matérias até sexta-feira do final de semana da prova, e no sábado estudar talvez uma coisinha ou outra (revisão) de manhã, somente, já que de tarde tenho um casamento (17h às 21h). Ainda não sei meu local de prova, mas espero que seja no centro da cidade. Vamos torcer.
Falta mais ou menos uma semana pra prova da PF. Hoje é sexta-feira, e a prova é no outro Domingo. Essa semana estudei relativamente bem para os meus padrões, algo como 5-6 horas líquidas por dia. Claro que eu deveria ter tido esse ritmo desde Março de 2012, quando decidi que faria prova da PF, mas a realidade é diferente do plano, e isso simplesmente não rolou conforme eu queria. Mas pelo menos estou estudando bastantes horas.
Minha maior preocupação nem é com as horas de estudo acumuladas, e fim com o resultado prático disso. Tenho notado que o stress das últimas semanas faz você esquecer coisas que sabia, ou achava que sabia. Estou começando a confundir e embolar os assuntos na cabeça. Aposto que muita gente passa pela mesma coisa, é foda. Pra compensar isso, estou tomando uns suplementos do tipo "Memory Complex", da Natrol, e também bastante vitamina C, pra evitar ao máximo ficar gripado (tenho gripe/alergia crônica). Outra coisa que tá na pauta é dormir cedo e acordar cedo. Nada como ajustar o relógio biológico para a prova, que esse ano será na parte da manhã. É que de nada adianta ficar estudando até 4h da manhã e acordando ao meio-dia, às vésperas da prova, porque no dia da prova mesmo você vai ter que acordar 6h da manhã. O negócio é colocar o relógio biológico "adiantado" de forma que o horário da prova não seja um sacrifício pra você, e sim um horário normal de acordar e estar com o cérebro alerta. Estou tentando fazer isso ao máximo. Tenho ido dormir em torno de meia-noite, e acordado entre 7h e 8h. Minha ideia essa semana que se inicia é tentar fazer isso 1h mais cedo, ou seja, ir deitar 23h, e acordar 6h-7h no máximo. Acho que isso também vai ajudar no dia da prova.
De resto, estudos em dia, exercícios em dia, etc. Tenho feito em torno de 100-200 questões por dia, fora as revisões e leituras. O pessoal dos grupos de estudo têm trocado mensagens de whatsapp o dia todo, o que eu acho um pouco anti-produtivo. Tomei a atitude de colocar o celular no MUDO e só ler as mensagens algumas vezes por dia, de forma acumulada. É melhor fazer isso do que parar toda hora pra ler. Até porque rola muita discussão antes de se chegar a um "veredito", então é melhor deixar pra ler tudo depois, quando o veredito já foi dado, e você pode ir direto para as conclusões finais das trocas de mensagens.
Tenho dado uma relaxada nos exercícios físicos. Não sei se isso é bom ou ruim no geral, mas acho que é uma coisa boa pra prova escrita, já que eu terei depois dela uns 2 meses pra treinar exclusivamente para o TAF.
Estou com um pouco de medo, ansiedade. Um sentimento de receio de "passar vergonha" depois da prova, tirar uma nota ruim. Mas ainda têm outros concursos ai por vir. Me inscrevi no DEPEN, cuja prova é logo em Agosto, tem também a PRF, a PCDF (já comprei até a passagem pra Brasília), depois pode ser que role Agente da PF, e também existe a expectativa de abrir prova pra Oficial de Cartório (escrivão) da PCERJ. Vamos ver no que dá.
Essa semana que vem o ritmo será forte, espero conseguir estudar 6h-7h líquidas por dia. Pretendo fechar todas as matérias até sexta-feira do final de semana da prova, e no sábado estudar talvez uma coisinha ou outra (revisão) de manhã, somente, já que de tarde tenho um casamento (17h às 21h). Ainda não sei meu local de prova, mas espero que seja no centro da cidade. Vamos torcer.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
NUNCA TIVE O HÁBITO DE LER
A cerca de 2 semanas da prova da PF, estudando bastante (para os meus padrões), tenho tido pouquíssimo tempo disponível pra postar alguma coisa aqui, embora não faltem ideias nesta cabecinha aqui.
Hoje apenas quero acrescentar uma pequena coisa àquele meu post sobre não ser competitivo. Me lembrei de outro tema da minha infância/juventude que destoava um pouco dos meus amigos -- na média, muito cultos: eu nunca tive o hábito/cultura de ler, sobretudo os maiores escritores nacionais, tipo Machado de Assis, Manuel Bandeira, Cecilia Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, e tantos outros. Me sinto meio alienado quando começam a conversar sobre esse assunto na minha frente.
Hoje apenas quero acrescentar uma pequena coisa àquele meu post sobre não ser competitivo. Me lembrei de outro tema da minha infância/juventude que destoava um pouco dos meus amigos -- na média, muito cultos: eu nunca tive o hábito/cultura de ler, sobretudo os maiores escritores nacionais, tipo Machado de Assis, Manuel Bandeira, Cecilia Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, e tantos outros. Me sinto meio alienado quando começam a conversar sobre esse assunto na minha frente.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
GRÁFICO DE HORAS LÍQUIDAS ESTUDADAS POR DIA
Hoje, ao encerrar meu 6o. ciclo de estudos para a PF, me dei ao trabalho de dar uma analisada nos dados que eu tenho sobre minhas horas de estudo. Fiz um gráfico que mostra o tempo líquido estudado por dia, desde Agosto de 2012.
Dá pra ver que em Dezembro de 2012 eu comecei a dar um gás, que perdurou até antes do carnaval. No carnaval o ritmo caiu bastante, mas foi acelerando devagarzinho. Acho que hoje em dia estou quase no mesmo ritmo de Dez/2012. A tendência é ir aumentando mais o número de horas, pois faltam 58 dias pra prova da PF.
A linha vermelha representa 4 horas líquidas por dia. Dá pra ver que pouquíssimas vezes eu ultrapassei essa linha, e nunca (exceto bem lá no início) passei de 5 horas líquidas por dia. Acho que a média GERAL é em torno de 2 horas líquidas por dia. Espero subir essa MÉDIA pra 4.
Clique na foto para ampliá-la.
Dá pra ver que em Dezembro de 2012 eu comecei a dar um gás, que perdurou até antes do carnaval. No carnaval o ritmo caiu bastante, mas foi acelerando devagarzinho. Acho que hoje em dia estou quase no mesmo ritmo de Dez/2012. A tendência é ir aumentando mais o número de horas, pois faltam 58 dias pra prova da PF.
A linha vermelha representa 4 horas líquidas por dia. Dá pra ver que pouquíssimas vezes eu ultrapassei essa linha, e nunca (exceto bem lá no início) passei de 5 horas líquidas por dia. Acho que a média GERAL é em torno de 2 horas líquidas por dia. Espero subir essa MÉDIA pra 4.
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
FAST CLASS DE LICITAÇÕES NUM CURSINHO DO RIO DE JANEIRO
Essa semana assisti a uma aula diferente, chamada de Fast Class, de um curso preparatório pra concursos aqui no Rio de Janeiro, onde dois professores deram, juntos, uma aula de exercícios e teoria sobre um tema específico (Licitações), sendo um professor de Direito Constitucional, e outro de Direito Administrativo. Foi meio que um "resumão" sobre licitações para a galera que tá estudando pro MPU.
Minha opinião é que eu não achei nada demais o fato de ter dois professores em sala de aula. Na realidade eu esperava que o fato de haver 2 professores diferentes, de duas matérias distintas, fosse fazer o aprendizado ficar mais condensado, afinal os professores poderiam somar as suas energias, revezar os esforços, para manter a pressurização da aula sempre lá no alto. Mas não foi essa a impressão que eu tive.
Achei que a alternância entre os professores acabou sendo um mero revezamento, sem um grande valor agregado. Reparei inclusive que algumas vezes o professor de Direito Constitucional falava sobre o assunto Direito Administrativo (afinal também, o assunto a aula era Licitação, isso iria acabar acontecendo), de modo que no final das contas achei meio que desnecessário ter um professor de Direito Constitucional em sala simplesmente pra "complementar" os comentários de Direito Administrativo.
Além disso os dois professores têm perfis extremamente distintos, de modo que o ritmo da aula acabava oscilando demasiadamente entre o agitado e o lento.
Minha expectativa pra uma dupla de professores diferentes dando aula de um determinado assunto seria esse que já comentei anteriormente: uma aula extremamente pressurizada, com conteúdo bem abrangente e ao mesmo tempo bem profundo, o que acabou não acontecendo, demonstrando que se somente um único professor estivesse ali na frente falando acabaria dando no mesmo. Os professores se complementaram, sim, mas pouco. Sei lá, no final das contas acho que teria sido melhor ter assistido a aula com um professor, somente. Essa é a minha opinião.
Minha opinião é que eu não achei nada demais o fato de ter dois professores em sala de aula. Na realidade eu esperava que o fato de haver 2 professores diferentes, de duas matérias distintas, fosse fazer o aprendizado ficar mais condensado, afinal os professores poderiam somar as suas energias, revezar os esforços, para manter a pressurização da aula sempre lá no alto. Mas não foi essa a impressão que eu tive.
Achei que a alternância entre os professores acabou sendo um mero revezamento, sem um grande valor agregado. Reparei inclusive que algumas vezes o professor de Direito Constitucional falava sobre o assunto Direito Administrativo (afinal também, o assunto a aula era Licitação, isso iria acabar acontecendo), de modo que no final das contas achei meio que desnecessário ter um professor de Direito Constitucional em sala simplesmente pra "complementar" os comentários de Direito Administrativo.
Além disso os dois professores têm perfis extremamente distintos, de modo que o ritmo da aula acabava oscilando demasiadamente entre o agitado e o lento.
Minha expectativa pra uma dupla de professores diferentes dando aula de um determinado assunto seria esse que já comentei anteriormente: uma aula extremamente pressurizada, com conteúdo bem abrangente e ao mesmo tempo bem profundo, o que acabou não acontecendo, demonstrando que se somente um único professor estivesse ali na frente falando acabaria dando no mesmo. Os professores se complementaram, sim, mas pouco. Sei lá, no final das contas acho que teria sido melhor ter assistido a aula com um professor, somente. Essa é a minha opinião.
65 DIAS PARA O CONCURSO DA PF
É impressionante como o tempo passa rápido quando a gente conta os prazos regressivamente pra alguma coisa que a gente não quer que chegue logo. Eu, pelo menos, não quero que chegue logo. Tem muita coisa ainda pra estudar, e eu sempre acho que não vai dar tempo.
Mas pelo menos as coisas estão indo bem a 65 dias da prova. Estou conseguindo estudar mais horas líquidas por dia, estou indo bem nos simulados, e iniciei o processo de revisar a maioria das matérias de forma cíclica. Grande parte delas já está 100% lida e resumida, e com centenas de exercícios já feitos. O que falta agora é começar a fazer os exercícios todos de novo, o mais rápido possível, identificando pontos cegos em cada assunto, e eventualmente estudando-os. Os pontos que não forem cegos podem ser relembrados e revisados rapidamente utilizando-se do resumo. Depois de começar a ciclar os exercícios, começar a separar só os exercícios-chave, os mais difíceis e as pegadinhas, e revisá-los também de tempos em tempos. Devagar, a gente chega lá.
Nesse meio tempo, cancelei a maioria dos eventos sociais, deixando só os mais importantes na agenda, como os casamentos de grandes amigos.
Mas pelo menos as coisas estão indo bem a 65 dias da prova. Estou conseguindo estudar mais horas líquidas por dia, estou indo bem nos simulados, e iniciei o processo de revisar a maioria das matérias de forma cíclica. Grande parte delas já está 100% lida e resumida, e com centenas de exercícios já feitos. O que falta agora é começar a fazer os exercícios todos de novo, o mais rápido possível, identificando pontos cegos em cada assunto, e eventualmente estudando-os. Os pontos que não forem cegos podem ser relembrados e revisados rapidamente utilizando-se do resumo. Depois de começar a ciclar os exercícios, começar a separar só os exercícios-chave, os mais difíceis e as pegadinhas, e revisá-los também de tempos em tempos. Devagar, a gente chega lá.
Nesse meio tempo, cancelei a maioria dos eventos sociais, deixando só os mais importantes na agenda, como os casamentos de grandes amigos.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
"PASSEI NO CONCURSO MAS NÃO FUI CHAMADO"
Engraçado ouvir isso né? Pra quem é garoto-novo em concurso pode até achar que essa frase faz algum sentido, e até mesmo ensejar um sentimento de injustiça por parte do órgão público com relação ao candidato. É que eu ouvi essa frase hoje de um amigo que diz que começou a estudar pra concurso "ontem", e veio me falar hoje que já passou pra um concurso da Petrobras, mas que queria arrumar um emprego temporário pra passar o tempo "enquanto aguarda ser chamado". Gargalhei internamente.
Achei estranho que o cara tinha começado a estudar há muito pouco tempo e já tinha passado pro concurso, e comecei a investigar. Perguntei qual era o concurso, quantas vagas eram, e qual era a posição dele. Era um concurso de técnico (nível médio), e seriam 200 vagas. O cara tinha ficado em seiscentos e pouco, ou algo assim. Tudo bem que na Petrobras muita gente deve desistir, mas pra chegar a seiscentos e pouco é meio brabo.
Bem, nem cheguei a criticar diretamente a visão extremamente otimista desse meu amigo, que considera-se "passado" pra um concurso só pelo fato de ter feito a pontuação mínima da prova, e também se considerar "classificado", só aguardando algumas poucas desistências até ser chamado. Pelo contrário, dei os parabéns pela conquista, desejei boa sorte para que essas 400 pessoas desistam rapidamente do concurso antes que a validade do mesmo seja encerrada.
Bem, agora falando sério, pra quem está lendo isso aqui e começou a estudar pra concurso recentemente: NÃO EXISTE esse negócio de "passei, mas não fui chamado". Ou você passou, ou você não passou. Não tem exceção. Se o concurso tinha 1.000 vagas, e você ficou na posição 1.001, você não passou. Claro que alguém pode desistir e você entrar (inclusive isso já aconteceu comigo num concurso público. Aliás, em dois!), mas é difícil. Não dá pra ficar falando pra todo mundo por ai que você já passou pra um concurso público, porra. Fique quieto! Guarde isso pra você... Vai que daqui a 1 ano a validade do concurso acaba, e você não é chamado, vai ficar com cara de bunda se justificando que não foi chamado porque foi uma injustiça, ou porque você não teve sorte? Porra, mermão, você só passou num concurso público quando seu nome está dentro do número de vagas abertas (e isso NÃO vale pra cadastro de reserva, porque eu conheço um PELA-SACO de merda que ficou em cento e pouco no BNDES quando o cadastro de reserva era de 200 vagas, mas só chamaram 51 pessoas, e a validade do concurso acabou e o babaca não foi chamado -- o cara passou meses tirando onda que tinha passado no concurso, e no final não passou é pra porra nenhuma, se fudeu, e eu comemorei).
Bem, então se realmente você passou, é porque você ficou por exemplo na 10a. colocação em um concurso que tinha 100 vagas. Se você ficou na 101a. colocação, você NÃO PASSOU. Além disso, cuidado, porque mesmo estando dentro das vagas, seu direito ainda não é adquirido... o concurso pode ser cancelado por motivo de força maior e você ficar a ver navios. Fora essa possibilidade (remota, eu sei) de cancelamento, você ainda pode ter problemas em outras fases do concurso como teste físico (se aplicável), teste psicológico (idem), verificação de antecedentes criminais, entrega de documentos (às vezes você deixa pra ultima hora e não consegue uma declaração qualquer, etc), exame médico, etc. Além disso, depois que você entrega tudo isso você ainda precisa ser nomeado, e depois disso tem que tomar posse e entrar em exercício. Isso significa que não é só "fazer o mínimo da prova" pra você ter "passado num concurso público", tem 200 outras coisas que precisam acontecer até você poder sair falando isso pra todo mundo.
Então, meu camarada. Aprenda uma coisa: coloque os pés no chão e seja mais humilde.
Achei estranho que o cara tinha começado a estudar há muito pouco tempo e já tinha passado pro concurso, e comecei a investigar. Perguntei qual era o concurso, quantas vagas eram, e qual era a posição dele. Era um concurso de técnico (nível médio), e seriam 200 vagas. O cara tinha ficado em seiscentos e pouco, ou algo assim. Tudo bem que na Petrobras muita gente deve desistir, mas pra chegar a seiscentos e pouco é meio brabo.
Bem, nem cheguei a criticar diretamente a visão extremamente otimista desse meu amigo, que considera-se "passado" pra um concurso só pelo fato de ter feito a pontuação mínima da prova, e também se considerar "classificado", só aguardando algumas poucas desistências até ser chamado. Pelo contrário, dei os parabéns pela conquista, desejei boa sorte para que essas 400 pessoas desistam rapidamente do concurso antes que a validade do mesmo seja encerrada.
Bem, agora falando sério, pra quem está lendo isso aqui e começou a estudar pra concurso recentemente: NÃO EXISTE esse negócio de "passei, mas não fui chamado". Ou você passou, ou você não passou. Não tem exceção. Se o concurso tinha 1.000 vagas, e você ficou na posição 1.001, você não passou. Claro que alguém pode desistir e você entrar (inclusive isso já aconteceu comigo num concurso público. Aliás, em dois!), mas é difícil. Não dá pra ficar falando pra todo mundo por ai que você já passou pra um concurso público, porra. Fique quieto! Guarde isso pra você... Vai que daqui a 1 ano a validade do concurso acaba, e você não é chamado, vai ficar com cara de bunda se justificando que não foi chamado porque foi uma injustiça, ou porque você não teve sorte? Porra, mermão, você só passou num concurso público quando seu nome está dentro do número de vagas abertas (e isso NÃO vale pra cadastro de reserva, porque eu conheço um PELA-SACO de merda que ficou em cento e pouco no BNDES quando o cadastro de reserva era de 200 vagas, mas só chamaram 51 pessoas, e a validade do concurso acabou e o babaca não foi chamado -- o cara passou meses tirando onda que tinha passado no concurso, e no final não passou é pra porra nenhuma, se fudeu, e eu comemorei).
Bem, então se realmente você passou, é porque você ficou por exemplo na 10a. colocação em um concurso que tinha 100 vagas. Se você ficou na 101a. colocação, você NÃO PASSOU. Além disso, cuidado, porque mesmo estando dentro das vagas, seu direito ainda não é adquirido... o concurso pode ser cancelado por motivo de força maior e você ficar a ver navios. Fora essa possibilidade (remota, eu sei) de cancelamento, você ainda pode ter problemas em outras fases do concurso como teste físico (se aplicável), teste psicológico (idem), verificação de antecedentes criminais, entrega de documentos (às vezes você deixa pra ultima hora e não consegue uma declaração qualquer, etc), exame médico, etc. Além disso, depois que você entrega tudo isso você ainda precisa ser nomeado, e depois disso tem que tomar posse e entrar em exercício. Isso significa que não é só "fazer o mínimo da prova" pra você ter "passado num concurso público", tem 200 outras coisas que precisam acontecer até você poder sair falando isso pra todo mundo.
Então, meu camarada. Aprenda uma coisa: coloque os pés no chão e seja mais humilde.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
FALTAM 69 DIAS PRO CONCURSO DA PF
Hoje, 13 de maio de 2013, faltam 69 dias pra prova de Escrivão da PF. O que fazer neste momento? Como estudar de forma objetiva e pragmática, sem perder tempo, sem entrar em desespero?
Imagino que, primeiramente, seja o momento de interromper por completo o estudo de qualquer outra matéria que não seja do concurso em questão. Se você estava estudando ao mesmo tempo pra Agente e Escrivão, é hora de suspender o estudo de Economia e Contabilidade.
Além disso, é hora de treinar, treinar, treinar. Faça exercícios exaustivamente, faça simulados. No máximo, reveja seus resumos já feitos. Se você tem alguma matéria que não tinha acabado de resumir todo o conteúdo, paciência. Não meta os pés pelas mãos ao ponto de querer usar a força bruta (i.e.: tempo precioso de estudo) pra colocar os resumos em dia. Se você não tem determinada parte da matéria já resumida, pegue um resumo na internet, ou com algum amigo de confiança (ideal), ou mesmo uma aula em PDF bem focada em exercícios práticos. Não adianta abrir um livro pra ler teoria estando a 10 semanas da prova. Esqueça a teoria. Vá direto para a prática.
Faça quantos mais exercícios puder, da maior quantidade possível de matérias por dia. Ou seja, ao invés de passar 8 horas do dia fazendo só exercício de direito penal, gaste suas 8 horas fazendo blocos de 45 minutos cada de exercícios de cada matéria, e aí você terá estudado/revisto 11 matérias diferentes. Esqueça o aprofundamento teórico, concentre-se em ter sua mente fresca com todas as possíveis pegadinhas existentes em cada matéria, pois você não está treinando para se tornar um professor naquele assunto, mas sim para acertar o maior número possível de questões. Claro que conhecer o assunto profundamente ajuda na sua missão, mas lembre-se de treinar especificamente para o seu objetivo: resolver questões no menor tempo possível e com o melhor aproveitamento possível.
No mais, abdique de todas as atividades sociais que possam existir nesses últimos 69 dias. Não assista seriados de TV, não vá nas festas dos seus amigos, e sobretudo: mantenha o treinamento físico todos os dias, pois se passar na prova, o TAF virá logo em seguida.
Imagino que, primeiramente, seja o momento de interromper por completo o estudo de qualquer outra matéria que não seja do concurso em questão. Se você estava estudando ao mesmo tempo pra Agente e Escrivão, é hora de suspender o estudo de Economia e Contabilidade.
Além disso, é hora de treinar, treinar, treinar. Faça exercícios exaustivamente, faça simulados. No máximo, reveja seus resumos já feitos. Se você tem alguma matéria que não tinha acabado de resumir todo o conteúdo, paciência. Não meta os pés pelas mãos ao ponto de querer usar a força bruta (i.e.: tempo precioso de estudo) pra colocar os resumos em dia. Se você não tem determinada parte da matéria já resumida, pegue um resumo na internet, ou com algum amigo de confiança (ideal), ou mesmo uma aula em PDF bem focada em exercícios práticos. Não adianta abrir um livro pra ler teoria estando a 10 semanas da prova. Esqueça a teoria. Vá direto para a prática.
Faça quantos mais exercícios puder, da maior quantidade possível de matérias por dia. Ou seja, ao invés de passar 8 horas do dia fazendo só exercício de direito penal, gaste suas 8 horas fazendo blocos de 45 minutos cada de exercícios de cada matéria, e aí você terá estudado/revisto 11 matérias diferentes. Esqueça o aprofundamento teórico, concentre-se em ter sua mente fresca com todas as possíveis pegadinhas existentes em cada matéria, pois você não está treinando para se tornar um professor naquele assunto, mas sim para acertar o maior número possível de questões. Claro que conhecer o assunto profundamente ajuda na sua missão, mas lembre-se de treinar especificamente para o seu objetivo: resolver questões no menor tempo possível e com o melhor aproveitamento possível.
No mais, abdique de todas as atividades sociais que possam existir nesses últimos 69 dias. Não assista seriados de TV, não vá nas festas dos seus amigos, e sobretudo: mantenha o treinamento físico todos os dias, pois se passar na prova, o TAF virá logo em seguida.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
CORREÇÃO DE REDAÇÕES ONLINE - PROF. MARCELO BRAGA
Hoje resolvi pagar os R$ 79,90 do serviço do site http://www.professormarcelobraga.com.br/, pra experimentar e ver como funciona. A esse valor, você tem direito a enviar 4 redações de até 30 linhas cada. Já enviei a primeira redação, do último simulado do grupo do qual participo. Estou ansioso pra receber a correção, pois logo em seguida vou repassar ao professor de Direito Penal lá do curso, que se disponibilizou a corrigi-la à luz desta disciplina. Acredito que semana que vem eu já possa retornar aqui com algum feedback em relação ao serviço. O legal também é que você pode indicar qual a banca da redação, e o professor corrige segundo os critérios dessa banca. Acho uma boa oportunidade pra treinar.
terça-feira, 7 de maio de 2013
STATUS - 7/5/2013
Hoje é dia 7/5, e até agora nada de Edital. Mas acho que isso por enquanto está sendo bom, estou com mais tempo (leia-se "calma") pra estudar. Não sei o que é pior: estudar sem edital em vista (com calma) ou com já com o edital na praça (no sufoco). Cada um tem seus prós e contras. Pelo menos estou conseguindo manter uma boa pontuação nas provas, fazer muitos exercícios, e treinar firme pro TAF. Por enquanto a única coisa concreta em vista é o concurso do DEPEN com 100 vagas pra agente penitenciário federal. Achei um link de um post no correioweb que tem muitas informações úteis sobre o cargo, o tipo de trabalho, etc. Vale a pena procurar no google e encontrar esse post, pra matar as dúvidas.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
FALTA DE SONO À NOITE + EXCESSO DE SONO DE MANHÃ
Tenho um problema que acho que também afeta muitas pessoas todos os dias. Tenho sérias dificuldades pra conseguir dormir todos os dias, de noite. E ao tentar acordar, no dia seguinte de manhã, também tenho sérias dificuldades. No início, ao perceber o problema, pensava: "ah, eu tenho perfil noturno, sou um notívago", e pronto. Mas não acho que seja uma coisa simples assim. É estranho, porque quando eu era uma criança eu dormia muito cedo, e sem dificuldade, e acordava cedo pra caramba também. Depois de "velho", comecei a dormir cada vez mais tarde, e acordar cada vez mais tarde também, e o pior de tudo: acordar com sono ainda, e cansado.
Não sei se pode ter colaborado com o problema, mas quando eu era adolescente comecei a entrar no mundo da computação, com o meu primeiro computador AT 386 25 MHz, com 40 Mb de disco rígido e 1 Mb de memória. Depois de um tempo, comprei um modem, um 2400 bps da USRobotics, e comecei a acessar o que se chamava BBS (Bulletin Board System), que foi o precursor da internet. Era um sistema que se acessava, onde se podia fazer chat, baixar arquivos, fotos, programas (sempre à uma velocidade ridícula), e também trocar mensagens nos fóruns. O problema é que naquela época a conexão era discada, então tinha uma grande vantagem de se usar a BBS depois de meia-noite, pois naquela época o preço de um minuto de ligação era muito caro, e a partir desse hora você só pagava 1 (uma) chamada e ficava "pendurado" o tempo que quisesse, até 6h da manhã, sem pagar nada por isso. Era praticamente utilizar o telefone de graça. Além disso, como naquela época as linhas telefônicas eram muito ruins, com ruído no fundo, esse era um problema que afetava a conexão, deixava ela muito lenta e com erros. Esse problema acontecia só durante o dia, já que no período da noite, como havia menos tráfego, a conexão ficava mais "limpa", então era melhor pra transmitir dados e navegar. Por todos esses motivos, depois de comprar um modem, passei a ter hábitos mais noturnos. Meu "dia" começava à meia-noite, quando eu fazia minha primeira conexão, e ia até muito tarde, às vezes até 4h, 5h da manhã, indo algumas vezes até o sol raiar.
Com certeza isso influenciou meus hábitos de sono, e bem numa fase onde seu corpo e seu cérebro estão assimilando e aprendendo como a vida funciona. Sei lá, desde os 12/13 anos de idade comecei nessa brincadeira, e fiquei nela por muito tempo. Depois das BBS, veio o mIRC, um aplicativo já pra internet, que também era de chat, onde a gente podia conversar com pessoas do mundo inteiro, em tempo real. Era uma coisa muito viciante, eu passava a noite inteira conectado, ficava ansioso pra chegar a noite do dia seguinte pra poder conectar e trocar minhas mensagens nos fóruns, receber minhas respostas, etc. Era com certeza um ciclo vicioso que me deixava ansioso à noite, e na hora que eu ia dormir, estava tão agitado que, mesmo cansado após horas na frente do computador, não tinha sono. Logo, à noite, no horário em que teoricamente em deveria ter sono e deveria estar indo dormir, eu estava ansioso para conectar. E aí, com muita dificuldade, ia dormir lá pelas 4h da manhã. Logicamente demorava muito pra dormir, e o sono não devia ser muito bom, pois eu tinha ido deitar com a cabeça lá no mIRC, então dormia mal. Acordava sei lá que horas. Dia de colégio eu tinha que acordar cedo, tipo 6h, então compensava todo esse sono dormindo em cima da carteira do colégio (sempre dormia nas aulas) ou à tarde, depois de chegar do colégio. Assim, meu sono ficava todo "picado", e eu não tinha um descanso efetivo da cabeça, do corpo, e provavelmente isso me fazia ter uma memória ruim, cansaço pra fazer atividades físicas (que acabava não fazendo), etc. Nos finais de semana era a farra do boi, ficava sempre até 6h da manhã. E depois que fiquei mais velho, na época da faculdade, era pior ainda, porque não existia aquela obrigação rígida de ir à aula, então eu podia simplesmente ficar em casa dormindo durante o dia, me tornei um quase completo vagabundo. Mesmo quando ia à aula na faculdade, dormia solenemente em cima da mesa.
Bem, acho que tudo isso ajudou a formar o meu jeito de ser. Hoje em dia, mesmo tentando me afastar de alguns vícios similares às BBS e mIRC, como o Facebook, Twitter, etc, meu sono é irregular. Quando chega a noite, lá pra 23h, ou meia-noite, hora em que eu deveria estar deitado, de olhos fechados, geralmente ainda estou agitado, fazendo de tudo pra pregar o olho. Demoro pelo menos 1 hora até conseguir dormir, quando não mais. O que acontece é que geralmente me deito à meia-noite e meia, e acabo assistindo TV até 1h30, pra tentar pegar no sono, e durmo efetivamente às 2h. Como coloco meu despertador para 8h da manhã, pra também não dormir tanto assim, acabo tendo apenas 6h de sono por dia, que considero pouco pra mim. Isso faz com que eu já acorde cansado. É, eu sempre acordo já cansado, e sempre com muito sono, meio embriagado. Apesar de atualmente tomar um remédio pra dormir que não dá ressaca no dia seguinte (tomo 1 ou 1/2 Stilnox 10mg, recomendado por um psiquiatra), acordo muito sonolento. Às vezes perco o horário porque simplesmente desliguei o despertador e nem ao menos me recordo de ter feito isso. De forma inconsciente, desligo o relógio e volto a dormir, sem nem tomar consciência disso. Já tentei colocar o despertador longe da cama, em outro quarto, etc, e isso também não funciona. Quando tá longe e eu consigo escutar (acordar), levanto da cama muito puto da vida, desligo o alarme, e volto pra cama, e acabo dormindo de novo. Quando tá muito longe, muitas vezes acabo nem mesmo escutando, e o relógio passa a manhã inteira apitando, incomodando a casa inteira e os vizinhos. Ultimamente tenho tentado colocar uma pílula de 200 mg de cafeína do lado do despertador, pra assim que ele tocar eu já tomar, e ver se meia hora depois estou acordado e consciente. Não sei se existe algum remédio específico pra isso, que não seja derivado de anfetamina (porque eu não posso tomar anfetamina). O ideal seria se existisse (será que existe?) um remédio pra você tomar na hora que fosse dormir, que tivesse um efeito retardado de 8 horas, que fizesse você acordar. Aí bastaria ir dormir meia-noite, tomava-se o remédio pra dormir (com efeito imediato) e também o remédio pra acordar (com efeito retardado de 8 horas), de forma que às 8h da manhã este último te despertasse, sem muita sonolência, preguiça ou cansaço.
Ainda sobre o remédio pra dormir que eu uso, o Stilnox, em primeiro lugar recomendo que se você estiver procurando um remédio pra dormir, procure antes um psiquiatra, pra ele determinar qual o melhor remédio pra você usar, até porque existem muitos no mercado. Em segundo lugar, que você saiba dos potenciais problemas que esse tipo de medicamento pode causar. Eu não sei todos eles, e nem estou aqui para explicá-los, mas uma coisa que eu já notei é que quando eu tomo a dose inteira (1 comprimido inteiro, ou seja, 10m g), em cerca de 15-20 minutos depois eu fico meio "grogue", como se estivesse embriagado, ou como se tivesse tomado aquele remédio que obriga a você falar somente a verdade. Se eu estiver com acesso a Facebook, email, Whatsapp ou SMS do lado, acabo mandando mensagens pras pessoas, sem ter a menor consciência do que estou fazendo, e acabo por só descobrir a merda que fiz no dia seguinte. Então, até para que o efeito desejado (o de ir dormir) seja atingido rapidamente, recomendo fortemente que no máximo 15 minutos após tomar o Stilnox a pessoa desligue TV, celular, computador, ou qualquer outra coisa que possa atrair a atenção, qualquer livro, revista, game, etc, vire pro lado, feche os olhos e aguarde o sono chegar, mesmo que ache que o sono não está vindo (às vezes tenho a sensação de que nunca vou conseguir dormir, mas o sono vem bem vagarosamente, sem você nem perceber).
Não sei se pode ter colaborado com o problema, mas quando eu era adolescente comecei a entrar no mundo da computação, com o meu primeiro computador AT 386 25 MHz, com 40 Mb de disco rígido e 1 Mb de memória. Depois de um tempo, comprei um modem, um 2400 bps da USRobotics, e comecei a acessar o que se chamava BBS (Bulletin Board System), que foi o precursor da internet. Era um sistema que se acessava, onde se podia fazer chat, baixar arquivos, fotos, programas (sempre à uma velocidade ridícula), e também trocar mensagens nos fóruns. O problema é que naquela época a conexão era discada, então tinha uma grande vantagem de se usar a BBS depois de meia-noite, pois naquela época o preço de um minuto de ligação era muito caro, e a partir desse hora você só pagava 1 (uma) chamada e ficava "pendurado" o tempo que quisesse, até 6h da manhã, sem pagar nada por isso. Era praticamente utilizar o telefone de graça. Além disso, como naquela época as linhas telefônicas eram muito ruins, com ruído no fundo, esse era um problema que afetava a conexão, deixava ela muito lenta e com erros. Esse problema acontecia só durante o dia, já que no período da noite, como havia menos tráfego, a conexão ficava mais "limpa", então era melhor pra transmitir dados e navegar. Por todos esses motivos, depois de comprar um modem, passei a ter hábitos mais noturnos. Meu "dia" começava à meia-noite, quando eu fazia minha primeira conexão, e ia até muito tarde, às vezes até 4h, 5h da manhã, indo algumas vezes até o sol raiar.
Com certeza isso influenciou meus hábitos de sono, e bem numa fase onde seu corpo e seu cérebro estão assimilando e aprendendo como a vida funciona. Sei lá, desde os 12/13 anos de idade comecei nessa brincadeira, e fiquei nela por muito tempo. Depois das BBS, veio o mIRC, um aplicativo já pra internet, que também era de chat, onde a gente podia conversar com pessoas do mundo inteiro, em tempo real. Era uma coisa muito viciante, eu passava a noite inteira conectado, ficava ansioso pra chegar a noite do dia seguinte pra poder conectar e trocar minhas mensagens nos fóruns, receber minhas respostas, etc. Era com certeza um ciclo vicioso que me deixava ansioso à noite, e na hora que eu ia dormir, estava tão agitado que, mesmo cansado após horas na frente do computador, não tinha sono. Logo, à noite, no horário em que teoricamente em deveria ter sono e deveria estar indo dormir, eu estava ansioso para conectar. E aí, com muita dificuldade, ia dormir lá pelas 4h da manhã. Logicamente demorava muito pra dormir, e o sono não devia ser muito bom, pois eu tinha ido deitar com a cabeça lá no mIRC, então dormia mal. Acordava sei lá que horas. Dia de colégio eu tinha que acordar cedo, tipo 6h, então compensava todo esse sono dormindo em cima da carteira do colégio (sempre dormia nas aulas) ou à tarde, depois de chegar do colégio. Assim, meu sono ficava todo "picado", e eu não tinha um descanso efetivo da cabeça, do corpo, e provavelmente isso me fazia ter uma memória ruim, cansaço pra fazer atividades físicas (que acabava não fazendo), etc. Nos finais de semana era a farra do boi, ficava sempre até 6h da manhã. E depois que fiquei mais velho, na época da faculdade, era pior ainda, porque não existia aquela obrigação rígida de ir à aula, então eu podia simplesmente ficar em casa dormindo durante o dia, me tornei um quase completo vagabundo. Mesmo quando ia à aula na faculdade, dormia solenemente em cima da mesa.
Bem, acho que tudo isso ajudou a formar o meu jeito de ser. Hoje em dia, mesmo tentando me afastar de alguns vícios similares às BBS e mIRC, como o Facebook, Twitter, etc, meu sono é irregular. Quando chega a noite, lá pra 23h, ou meia-noite, hora em que eu deveria estar deitado, de olhos fechados, geralmente ainda estou agitado, fazendo de tudo pra pregar o olho. Demoro pelo menos 1 hora até conseguir dormir, quando não mais. O que acontece é que geralmente me deito à meia-noite e meia, e acabo assistindo TV até 1h30, pra tentar pegar no sono, e durmo efetivamente às 2h. Como coloco meu despertador para 8h da manhã, pra também não dormir tanto assim, acabo tendo apenas 6h de sono por dia, que considero pouco pra mim. Isso faz com que eu já acorde cansado. É, eu sempre acordo já cansado, e sempre com muito sono, meio embriagado. Apesar de atualmente tomar um remédio pra dormir que não dá ressaca no dia seguinte (tomo 1 ou 1/2 Stilnox 10mg, recomendado por um psiquiatra), acordo muito sonolento. Às vezes perco o horário porque simplesmente desliguei o despertador e nem ao menos me recordo de ter feito isso. De forma inconsciente, desligo o relógio e volto a dormir, sem nem tomar consciência disso. Já tentei colocar o despertador longe da cama, em outro quarto, etc, e isso também não funciona. Quando tá longe e eu consigo escutar (acordar), levanto da cama muito puto da vida, desligo o alarme, e volto pra cama, e acabo dormindo de novo. Quando tá muito longe, muitas vezes acabo nem mesmo escutando, e o relógio passa a manhã inteira apitando, incomodando a casa inteira e os vizinhos. Ultimamente tenho tentado colocar uma pílula de 200 mg de cafeína do lado do despertador, pra assim que ele tocar eu já tomar, e ver se meia hora depois estou acordado e consciente. Não sei se existe algum remédio específico pra isso, que não seja derivado de anfetamina (porque eu não posso tomar anfetamina). O ideal seria se existisse (será que existe?) um remédio pra você tomar na hora que fosse dormir, que tivesse um efeito retardado de 8 horas, que fizesse você acordar. Aí bastaria ir dormir meia-noite, tomava-se o remédio pra dormir (com efeito imediato) e também o remédio pra acordar (com efeito retardado de 8 horas), de forma que às 8h da manhã este último te despertasse, sem muita sonolência, preguiça ou cansaço.
Ainda sobre o remédio pra dormir que eu uso, o Stilnox, em primeiro lugar recomendo que se você estiver procurando um remédio pra dormir, procure antes um psiquiatra, pra ele determinar qual o melhor remédio pra você usar, até porque existem muitos no mercado. Em segundo lugar, que você saiba dos potenciais problemas que esse tipo de medicamento pode causar. Eu não sei todos eles, e nem estou aqui para explicá-los, mas uma coisa que eu já notei é que quando eu tomo a dose inteira (1 comprimido inteiro, ou seja, 10m g), em cerca de 15-20 minutos depois eu fico meio "grogue", como se estivesse embriagado, ou como se tivesse tomado aquele remédio que obriga a você falar somente a verdade. Se eu estiver com acesso a Facebook, email, Whatsapp ou SMS do lado, acabo mandando mensagens pras pessoas, sem ter a menor consciência do que estou fazendo, e acabo por só descobrir a merda que fiz no dia seguinte. Então, até para que o efeito desejado (o de ir dormir) seja atingido rapidamente, recomendo fortemente que no máximo 15 minutos após tomar o Stilnox a pessoa desligue TV, celular, computador, ou qualquer outra coisa que possa atrair a atenção, qualquer livro, revista, game, etc, vire pro lado, feche os olhos e aguarde o sono chegar, mesmo que ache que o sono não está vindo (às vezes tenho a sensação de que nunca vou conseguir dormir, mas o sono vem bem vagarosamente, sem você nem perceber).
domingo, 5 de maio de 2013
ATUALIZAÇÃO DE STATUS - 5/MAIO/2013
Domingo, dia 5 de Maio. Hoje conversei com meu treinador de corridas, pedi pra ele que colocasse "tiros" a 12 km/h no meu treinamento, pois acho que o TAF pode estar se aproximando, e eu nunca fiz um simulado, nunca senti como é correr 2400 metros em 12 minutos. Acho que isso pode fazer falta num futuro próximo, por isso tive essa conversa com ele e fiz esse pedido. Ainda não recebi os treinamentos por email, devem chegar amanhã. Outra ideia sugerida por um amigo meu foi fazer um simulado no possível local da prova, ou seja, a pista da Ilha do Fundão. Devo ir lá no domingo, ou em algum outro dia, pra dar uma treinada. Minha velocidade máxima no treinamento tem estado em 8,7 km/h, e tenho feito treinos de quase 5km, em 40 min.
Nas barras, estou bem. Geralmente tenho feito em torno de 40-45 barras por dia de treinamento (2x por semana, geralmente). Normalmente faço 12-12-10-8. Hoje comecei fazendo 15 barras logo na primeira. Na segunda série fiz só 10, no sufoco. Na terceira, fiz com aquela pegada de subida de muro, e fiz só 6. Acho que tenho que começar fazendo sempre 15 barras, pra saber sempre se estou conseguindo fazer as 15 barras, que é meu objetivo de prova. Acho que preciso também começar a fazer barras 3x por semana, e não 2x por semana. Isso pode fazer a diferença.
Sobre o concurso da PF, não saiu o edital ainda. Estava previsto pro dia 30 de Abril, mas não saiu nada ainda. Será que vai sair essa semana? Não sei... Espero que saia, pra poder começar a bombar nos estudos de verdade.
Nas barras, estou bem. Geralmente tenho feito em torno de 40-45 barras por dia de treinamento (2x por semana, geralmente). Normalmente faço 12-12-10-8. Hoje comecei fazendo 15 barras logo na primeira. Na segunda série fiz só 10, no sufoco. Na terceira, fiz com aquela pegada de subida de muro, e fiz só 6. Acho que tenho que começar fazendo sempre 15 barras, pra saber sempre se estou conseguindo fazer as 15 barras, que é meu objetivo de prova. Acho que preciso também começar a fazer barras 3x por semana, e não 2x por semana. Isso pode fazer a diferença.
Sobre o concurso da PF, não saiu o edital ainda. Estava previsto pro dia 30 de Abril, mas não saiu nada ainda. Será que vai sair essa semana? Não sei... Espero que saia, pra poder começar a bombar nos estudos de verdade.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
COMPETITIVIDADE NA VIDA
Ontem estava pensando nesse assunto, quando vi o programa Globo Mar sobre o Navio-Escola Brasil. Vi que as pessoas que lá estão sabem conviver bem entre elas, são competitivas, são preparadas pra vida. Comecei a refletir e notei que faltou um pouco de preparo na minha vida nesse sentido. Eu explico.
Meu pai sempre foi um cara low profile. Inteligente, de poucos amigos, introspectivo, mas divertido, e praticante de esportes individuais. Desde pequeno me falava que gostava de fazer cooper, jogar tênis, etc porque eram esportes individuais. Não gostava de ter que contar com ninguém, não gostava de problema, não gostava de dar esporro, de cobrar nada de ninguém. Gostava só de fazer a parte dele, e ponto final, inclusive sem ter que ficar dando satisfação pra outros membros da equipe. Por isso praticava esportes individuais. No trabalho, sempre gostou de atividades técnicas e analíticas, que dependessem somente dele, ali, no cantinho dele. Nunca quis ser chefe, porque achava um saco ficar dando ordem, cobrando os outros, tendo que se aborrecer. Queria fazer a parte dele, direitinho, e ir embora pra casa, feliz com ele mesmo. Na hora do almoço, gostava de ir comer sozinho, porque não gostava da indecisão do grupo de "onde ir almoçar", ou ser forçado a ficar andando na rua no ritmo alheio. Ele tinha o próprio ritmo, e assim seguia.
Minha mãe não era muito diferente. Pessoa simples, humilde, recatada, muito na dela também. Trabalhou num grande banco por muitos anos, e também nunca foi muito competitiva, não procurou se aprimorar, nem nada. Era super-protetora comigo, não me deixava cruzar o portão do prédio onde morava sem antes pedir autorização expressa pra ela. Nunca me deu a chave de casa (pra entrar em casa eu tinha que tocar a campainha), nunca me deixou viajar sozinho com os amigos (inclusive perdi uma viagem fantástica pra casa de um amigo meu que morava nos EUA na época do colégio, porque o pai era da Marinha e ele tinha sido transferido pra lá), nunca tirou as grades da janela do apartamento (com medo de um dos filhos se jogar), nunca deixou mexermos com facas na cozinha ou com fogo, etc. Sem falar que me deixava de castigo pelas coisas mais idiotas do mundo, do tipo chegar em casa 5 minutos atrasado do play. Era foda.
Apesar de ter perfis parecidos, meus pais eram diferentes. Meu pai era mais liberal, achava que eu tinha que me virar sozinho, aprender a fazer as coisas, andar na rua sozinho etc. Tanto que quando eu passei pra quinta série ele foi quem bateu o pé lá em casa pra que eu pudesse ir e voltar do colégio sozinho, de ônibus (eu tinha 10 anos na época). Me ensinou a pegar o ônibus, falou das variáveis que poderiam acontecer, e eu me virei. Já minha mãe me prendia em casa o máximo que podia, era difícil eu conseguir a autorização pra ir ao cinema com os amigos, ou ir na padaria comprar um pão de queijo (quando era autorizado, tinha que ir num pé e voltar no outro). Então, meu pai soltava e minha mãe prendia. Minha mãe era a polícia e meu pai o judiciário. :)
Mas, nessa confusão de perfis, uma coisa era certa: nenhum dos dois era muito competitivo. Se dependesse da minha mãe, eu ficava o dia inteiro dentro de casa, não descia nem pro playground. Isso fez com que eu me tornasse um cara meio bobo até os 15 anos, pois nunca tinha convivido com a galera na rua, mas somente dentro do prédio. Além disso, minha mãe nunca praticou nenhuma atividade física sequer, e meu pai só as individuais, e somente pela atividade física em si, e não pela competição. Isso significa que eu nunca fui incentivado a por exemplo participar de uma competição de futebol, de natação, de judô. Quase nunca era influenciado a fazer atividades físicas. Meu pai, apesar de gostar de esportes (os individuais), era "na dele", e não me forçava a nada. Minha mãe não sabia nem o que era esporte.
Hoje consigo enxergar "de fora" e vejo claramente que meus amigos jogavam bola pra caramba no recreio, participaram de inúmeras competições quando eram jovens, de lutas, de natação, de futebol, essas atividades típicas. Todos eles têm medalhas e troféus no quarto, roupas e acessórios de esporte. Eu nunca tive nada disso. A única coisa que eu gostava, pra não dizer que não gostava de nada, era bicicleta. Sempre andei de bike, dentro do prédio (com os amigos) ou fora dele (com meu pai). Fora isso, nenhuma atividade, nenhuma competição, nenhuma medalha. Aliás, pra não ser totalmente injusto, participei de umas 2 ou 3 corridas rústicas organizadas pela associação de funcionários onde meu pai trabalhava, mas obviamente sem preparo físico nenhum, fiquei em último lugar.
Escrevendo essas linhas, lembrei também que gostava de skate, e andava de vez em quando, mas provavelmente minha mãe devia ficar com medo e não me deixava muito. Também tentei praticar bodyboard, achava o máximo, só que eu era muito magro e sem fôlego, então não conseguia cruzar a arrebentação.
Não é culpa dos meus pais, de forma alguma eu penso dessa maneira. Não acho que tenha sido culpa deles. Nem foi culpa minha. Foi culpa da circunstância, da família em que eu nasci, eles são assim e pronto. Eu não tinha essa visão naquela época. Talvez se eu tivesse, teria corrido atrás do prejuízo um pouco mais, teria praticado mais esportes, teria corrido mais, teria me alimentado melhor pra fazer crescer meus músculos. Mas não foi caso. Aos 18 anos eu pesava em torno de 52-54 kg, era pele e osso. Só então percebi esse déficit em relação aos coleguinhas, e comecei a me dedicar à musculação. No primeiro ano ganhei 10 kg de peso, pulando pra 62-64 kg. Os próximos kilos a ganhar seriam mais lentos, cerca de 1-2 kg por ano, ao longo de muitos anos. Meu peso ideal é 72-74 kg, na minha opinião (tenho 33 anos e 1,73 m de altura), mas hoje em dia tô com uns 75 kg. Me considero um pouco gordo, porque não tenho muita massa magra nesses 75 kg. Mas estou feliz, pois já cheguei a pesar quase 80 kg na época que trabalhava que nem um corno. Acho que hoje em dia, correndo 3x por semana e nadando 2x por semana, e ainda fazendo barras, flexões e malhando de vez em quando perna/core, dá pra chegar a 74 kg com pouca gordura. Sei que o meu passado de poucas atividades esportivas e pouco espírito competitivo não ajudaram muito, mas acho que ainda tá em tempo de recuperar.
Meu pai sempre foi um cara low profile. Inteligente, de poucos amigos, introspectivo, mas divertido, e praticante de esportes individuais. Desde pequeno me falava que gostava de fazer cooper, jogar tênis, etc porque eram esportes individuais. Não gostava de ter que contar com ninguém, não gostava de problema, não gostava de dar esporro, de cobrar nada de ninguém. Gostava só de fazer a parte dele, e ponto final, inclusive sem ter que ficar dando satisfação pra outros membros da equipe. Por isso praticava esportes individuais. No trabalho, sempre gostou de atividades técnicas e analíticas, que dependessem somente dele, ali, no cantinho dele. Nunca quis ser chefe, porque achava um saco ficar dando ordem, cobrando os outros, tendo que se aborrecer. Queria fazer a parte dele, direitinho, e ir embora pra casa, feliz com ele mesmo. Na hora do almoço, gostava de ir comer sozinho, porque não gostava da indecisão do grupo de "onde ir almoçar", ou ser forçado a ficar andando na rua no ritmo alheio. Ele tinha o próprio ritmo, e assim seguia.
Minha mãe não era muito diferente. Pessoa simples, humilde, recatada, muito na dela também. Trabalhou num grande banco por muitos anos, e também nunca foi muito competitiva, não procurou se aprimorar, nem nada. Era super-protetora comigo, não me deixava cruzar o portão do prédio onde morava sem antes pedir autorização expressa pra ela. Nunca me deu a chave de casa (pra entrar em casa eu tinha que tocar a campainha), nunca me deixou viajar sozinho com os amigos (inclusive perdi uma viagem fantástica pra casa de um amigo meu que morava nos EUA na época do colégio, porque o pai era da Marinha e ele tinha sido transferido pra lá), nunca tirou as grades da janela do apartamento (com medo de um dos filhos se jogar), nunca deixou mexermos com facas na cozinha ou com fogo, etc. Sem falar que me deixava de castigo pelas coisas mais idiotas do mundo, do tipo chegar em casa 5 minutos atrasado do play. Era foda.
Apesar de ter perfis parecidos, meus pais eram diferentes. Meu pai era mais liberal, achava que eu tinha que me virar sozinho, aprender a fazer as coisas, andar na rua sozinho etc. Tanto que quando eu passei pra quinta série ele foi quem bateu o pé lá em casa pra que eu pudesse ir e voltar do colégio sozinho, de ônibus (eu tinha 10 anos na época). Me ensinou a pegar o ônibus, falou das variáveis que poderiam acontecer, e eu me virei. Já minha mãe me prendia em casa o máximo que podia, era difícil eu conseguir a autorização pra ir ao cinema com os amigos, ou ir na padaria comprar um pão de queijo (quando era autorizado, tinha que ir num pé e voltar no outro). Então, meu pai soltava e minha mãe prendia. Minha mãe era a polícia e meu pai o judiciário. :)
Mas, nessa confusão de perfis, uma coisa era certa: nenhum dos dois era muito competitivo. Se dependesse da minha mãe, eu ficava o dia inteiro dentro de casa, não descia nem pro playground. Isso fez com que eu me tornasse um cara meio bobo até os 15 anos, pois nunca tinha convivido com a galera na rua, mas somente dentro do prédio. Além disso, minha mãe nunca praticou nenhuma atividade física sequer, e meu pai só as individuais, e somente pela atividade física em si, e não pela competição. Isso significa que eu nunca fui incentivado a por exemplo participar de uma competição de futebol, de natação, de judô. Quase nunca era influenciado a fazer atividades físicas. Meu pai, apesar de gostar de esportes (os individuais), era "na dele", e não me forçava a nada. Minha mãe não sabia nem o que era esporte.
Hoje consigo enxergar "de fora" e vejo claramente que meus amigos jogavam bola pra caramba no recreio, participaram de inúmeras competições quando eram jovens, de lutas, de natação, de futebol, essas atividades típicas. Todos eles têm medalhas e troféus no quarto, roupas e acessórios de esporte. Eu nunca tive nada disso. A única coisa que eu gostava, pra não dizer que não gostava de nada, era bicicleta. Sempre andei de bike, dentro do prédio (com os amigos) ou fora dele (com meu pai). Fora isso, nenhuma atividade, nenhuma competição, nenhuma medalha. Aliás, pra não ser totalmente injusto, participei de umas 2 ou 3 corridas rústicas organizadas pela associação de funcionários onde meu pai trabalhava, mas obviamente sem preparo físico nenhum, fiquei em último lugar.
Escrevendo essas linhas, lembrei também que gostava de skate, e andava de vez em quando, mas provavelmente minha mãe devia ficar com medo e não me deixava muito. Também tentei praticar bodyboard, achava o máximo, só que eu era muito magro e sem fôlego, então não conseguia cruzar a arrebentação.
Não é culpa dos meus pais, de forma alguma eu penso dessa maneira. Não acho que tenha sido culpa deles. Nem foi culpa minha. Foi culpa da circunstância, da família em que eu nasci, eles são assim e pronto. Eu não tinha essa visão naquela época. Talvez se eu tivesse, teria corrido atrás do prejuízo um pouco mais, teria praticado mais esportes, teria corrido mais, teria me alimentado melhor pra fazer crescer meus músculos. Mas não foi caso. Aos 18 anos eu pesava em torno de 52-54 kg, era pele e osso. Só então percebi esse déficit em relação aos coleguinhas, e comecei a me dedicar à musculação. No primeiro ano ganhei 10 kg de peso, pulando pra 62-64 kg. Os próximos kilos a ganhar seriam mais lentos, cerca de 1-2 kg por ano, ao longo de muitos anos. Meu peso ideal é 72-74 kg, na minha opinião (tenho 33 anos e 1,73 m de altura), mas hoje em dia tô com uns 75 kg. Me considero um pouco gordo, porque não tenho muita massa magra nesses 75 kg. Mas estou feliz, pois já cheguei a pesar quase 80 kg na época que trabalhava que nem um corno. Acho que hoje em dia, correndo 3x por semana e nadando 2x por semana, e ainda fazendo barras, flexões e malhando de vez em quando perna/core, dá pra chegar a 74 kg com pouca gordura. Sei que o meu passado de poucas atividades esportivas e pouco espírito competitivo não ajudaram muito, mas acho que ainda tá em tempo de recuperar.
domingo, 28 de abril de 2013
ATUALIZAÇÃO DE STATUS - ABRIL/MAIO
Estou há um BOM tempo sem atualizar o blog, eu sei. Falta de tempo total. A última vez que atualizei foi há mais de 2 meses atrás. De lá pra cá acho que não teve muita coisa que mudou. A novidade mais interessante é a retomada do concurso da PF. Desde a última vez que eu escrevi aqui eu tomava um susto cada vez que recebia um email do sistema de PUSH do STF com a atualização de status do concurso, mas era sempre alguma coisa não muito importante. Não é que dessa vez o negócio foi?
Então, previsão de prova em Julho. O edital corrigido com o acesso aos PNEs deve sair essa semana agora, se não atrasar. Ou seja, entrei no período de RETA FINAL. O negócio agora é ir aumentando gradativamente as horas líquidas estudadas por dia. Minha ideia é manter uma média de 4 líquidas por dia (contando finais de semana e feriados), acho que consigo. As nights ficam reduzidas a uma a cada 15 dias, e depois vou tentar passar pra uma a cada 21 dias. Total foco e disciplina daqui pra frente.
Uma boa notícia é que depois de fazer 13 simulados seguidos, vi que minha nota tem aumentado bastante. Comecei fazendo 38-40 pontos líquidos. Consegui subir o patamar para algo em torno de 50 pontos na metade do caminho. Agora no final consegui passar de 60 pontos, cheguei a fazer 66 no último simulado, chegando próximo de 70. Se nos próximos simulados eu já conseguir evoluir meu patamar pra algo acima de 70 estarei muito feliz. Minha meta é conseguir ficar acima de 80, próximo de 90 nos simulados. Acho que até a prova eu consigo. No grupo de estudos no qual faço parte, com 25 pessoas, fiquei em 15o. colocado na primeira prova, passei pra 8o. na segunda prova e nessa última fiquei em 6o. Minha meta nesse grupo é chegar e me manter entre os 5 primeiros.
Então, previsão de prova em Julho. O edital corrigido com o acesso aos PNEs deve sair essa semana agora, se não atrasar. Ou seja, entrei no período de RETA FINAL. O negócio agora é ir aumentando gradativamente as horas líquidas estudadas por dia. Minha ideia é manter uma média de 4 líquidas por dia (contando finais de semana e feriados), acho que consigo. As nights ficam reduzidas a uma a cada 15 dias, e depois vou tentar passar pra uma a cada 21 dias. Total foco e disciplina daqui pra frente.
Uma boa notícia é que depois de fazer 13 simulados seguidos, vi que minha nota tem aumentado bastante. Comecei fazendo 38-40 pontos líquidos. Consegui subir o patamar para algo em torno de 50 pontos na metade do caminho. Agora no final consegui passar de 60 pontos, cheguei a fazer 66 no último simulado, chegando próximo de 70. Se nos próximos simulados eu já conseguir evoluir meu patamar pra algo acima de 70 estarei muito feliz. Minha meta é conseguir ficar acima de 80, próximo de 90 nos simulados. Acho que até a prova eu consigo. No grupo de estudos no qual faço parte, com 25 pessoas, fiquei em 15o. colocado na primeira prova, passei pra 8o. na segunda prova e nessa última fiquei em 6o. Minha meta nesse grupo é chegar e me manter entre os 5 primeiros.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
HORAS LIQUIDAS E HORAS BRUTAS DE ESTUDO
Sei que já abordei este tema anteriormente, mas é algo importante que é bom falar. É sobre a quantidade de horas de estudo por dia que alguém consegue fazer. Claro que isso varia muito de pessoa pra pessoa, das atividades do dia-a-dia (trabalho, família etc), da capacidade de concentração, da situação financeira, dos problemas da vida, da garra/vontade/iniciativa/disciplina, da época atual com relação a uma possível data de prova, etc.
Em primeiro lugar, destaco que aprendi esse conceito de horas brutas e líquidas no livro COMO PASSAR EM PROVAS E CONCURSOS do Alexandre Meirelles, que recomendo bastante. Se você procurar no google vai encontrar diversos textos explicando o que são as horas líquidas e as horas brutas. Eu, particularmente, tenho até um conceito mais radical, o de "horas liquidíssimas", pois desconsidero qualquer perda de tempo, inclusive folhear um livro, procurar um assunto no índice. Acho que quanto mais "líquidas" forem as horas contadas, melhor, pois mais tempo de estudo efetivo você terá feito.
Mas, qual é uma boa quantidade de horas brutas e líquidas pra se estudar por dia? No primeiro parágrafo comentei que depende de uma série de fatores. No meu caso, por exemplo, essas horas variam bastante, de 1 hora líquida por dia até 5 horas líquidas por dia, geralmente. Não costumo passar de 5 horas líquidas por dia, quase nunca.
É notório observar também que o que muitas pessoas fazem é perguntar pra seus amigos e colegas que também estudam pra concurso quantas horas por dia estudam. Essa informação QUASE SEMPRE é deturpada pela pessoa que dá a informação, pois ela mesmo se sente constrangida com a pergunta, e tende fortemente a dizer um valor muito maior que a realidade. Se essa pessoa fosse colocar na ponta do lápis, inclusive levando em consideração conceitos básicos de estatística que vou comentar daqui a pouco, o resultado seria bem menor.
Em primeiro lugar, quando alguém é perguntado sobre quantas horas estuda por dia, tende a responder a quantidade de horas brutas. Ai quando você retruca, e pergunta se são horas líquidas ou brutas, às vezes a pessoa faz um "ajuste", e diz "ahhh tá, horas líquidas são menos", e te dá outro valor. Geralmente as horas líquidas não correspondem a mais que 2/3 das horas brutas. Isso corresponderia a estudar 40 minutos e descansar 20. Parece um tempo de descanso muito grande, mas na prática não é... Se você começar a contabilizar as horas que efetivamente estuda (horas líquidas), vai notar que NA MÉDIA o tempo de descanso é de 20 minutos a cada 1 hora.
Esse é um dos erros estatísticos que eu queria comentar. Esse erro na hora de calcular a média ocorre tanto no momento de dizer o número de "horas de estudo médio por dia" quanto nesse aspecto de "número de minutos de descanso por hora de estudo". Na média o tempo de descanso é de 20 minutos, sim, e isso leva a um aproveitamento de 2/3 (66% aproximadamente) apenas, e não mais que isso! Isso acontece porque num determinado dia você pode até ter estudado 55 minutos e descansado 5, depois estudou mais 50 e descansou só 10, e depois estudou mais 60 minutos seguidos, o que levou a um tempo de descanso bem pequeno. Mas no outro dia você tirou meia hora de descanso, depois mais 20 minutos, e NA MÉDIA o valor vai tender pra 20 minutos de descanso pra cada 40 minutos de estudo.
O mesmo acontece quando alguém calcula as horas de estudo médias por dia. Quando alguém é indagado sobre isso, quase sempre essa pessoa pensa não na média real histórica (vou explicar como calculo isso, por cada ciclo), e sim no valor máximo que geralmente consegue estudar.
Por exemplo, se em 10 dias seguidos a pessoa estudou somente 8 dias (2 dias não estudou nada), sendo que estudou 2 horas liquidas num dia, 3 horas liquidas no outro, 4 horas liquidas no outro, depois 2 horas liquidas de novo, depois 4 horas liquidas no outro, 3 horas liquidas no outro, e mais 3 horas liquidas e mais 2 horas liquidas. No total de horas, temos 2 + 3 + 4 + 2 + 4 + 3 + 3 + 2, que corresponde a 23 horas liquidas estudadas em 10 dias. Isso dá 2,3 horas por dia. Mas se você olhar a sequencia de horas por dia, tem a falsa impressão de que 2,3 seria um número muito baixo para a média... e daí ente a "forçar" um número mais alto. Isso acontece porque as pessoas têm a tendência de olhar para os números mais altos, e aproximar a média desses resultados altos do período, só que a média é uma medida "dura na queda", impiedosa. Os dois dias em que a pessoa não estudou NADA contam muito nessa média, pois são dois dias em que o total foi ZERO.
Na hora de contar as horas e calcular a média, muita gente ESQUECE ou IGNORA os dias em que não estudou nada (dias de descanso), o que faz a média diária aumentar falsamente. E como o número de dias de descanso varia muito de pessoa pra pessoa, acaba que fica impossível você comparar suas horas por dia de estudo com seu amigo, pois se você por exemplo NUNCA tira um dia de descanso, e o seu amigo tira 2 dias de descanso na semana, e ambas as médias são calculadas sem considerar esses dias, o resultado fica extremamente distorcido, e torna-se incomparável.
Por isso que eu costumo calcular as minhas horas de estudo líquidas da seguinte maneira: eu faço a conta "por ciclo", ao final de cada ciclo de estudos (também é um conceito que aprendi no livro do Alexandre Meirelles, cuja leitura recomendo). Então, por exemplo, se meu ciclo de estudos em questão começou no dia 01/01/2013 e terminou no dia 25/01/2013, e nesse período eu estudei 69 horas líquidas, como eu calculo minha média de horas líquidas de estudo por dia? Bem, o período em questão compreende 25 dias seguidos, em que eu estudei um total de 69 horas (não interessa se algum dia foi de descanso, o que importa é o período total), então eu divido 69 por 25, o que dá aproximadamente 2 horas e 45 minutos por dia.
Eu considero esse o melhor indicador possível para o cálculo de horas, e você deve re-calculá-lo a cada fim de ciclo, pra saber se está diminuindo ou aumentando suas horas líquidas de estudo, de um ciclo para o outro. Sempre considerando o primeiro dia do início do ciclo e o último dia, calculando o total de dias corridos entre essas duas datas, e somando as horas líquidas (não brutas) de estudo totais. A única ressalva que faço é que, claro, pode haver alguma questão particular que aconteça num determinado ciclo específico que faça a média baixar muito, e cause uma distorção no número. Por exemplo, se você contrair DENGUE e ficar 15 dias de cama, sem poder se mexer, ou então você tiver que fazer uma viagem de 5 dias pelo trabalho e não tiver como TOCAR no livro (nem que queira), é claro que pode descontar esses dias. Cabe ao "estatístico" decidir quais são os "outliners", ou seja, os dados sujos, que distorcem erroneamente os números, e retirá-los da estatística. Só não vale "roubar", e excluir da conta dias úteis em que você poderia EFETIVAMENTE ter estudado, pois aí você estará se enganando... Acho que deu pra entender, né?
Agora, sobre a quantidade de horas líquidas por dia que se deve estudar... Isso varia muito. Considero que pra quem TRABALHA muito durante o dia (ex: de 9h da manhã às 20h), uma média histórica (calculada do jeito que eu expliquei acima) de 2 horas líquidas de estudo por dia é coisa pra caramba (incluindo finais de semana no cálculo, é claro, pois são esses dias que aumentam a média, e compensam os dias de semana em que eventualmente não se possa estudar por falta de tempo, cansaço ou outros compromissos).
Já pra quem NÃO trabalha, ou seja, dedica 100% do tempo a estudar, acho que uma média de 5 horas líquidas por dia é uma excelente média. Eu mesmo não consigo fazer nem de perto as 5 horas líquidas por dia. Minha média por ciclo normalmente é de 2 horas líquidas por dia. Apesar de eu nao trabalhar, minha média é correspondente a de alguém que trabalha. Isso acontece porque eu sou meio vagabundo mesmo, tem dias em que eu acordo e simplesmente não consigo começar a estudar (preguiça, procrastinação, etc). Mas tem épocas que eu estou mais empolgado, e consigo fazer 4-5 horas líquidas por dia. Como uma coisa compensa a outra, os dias em que eu estudo ZERO horas batem de frente com os dias em que eu estudo 4-5 horas, e aí a média acaba dando em torno de 2.
Mas se eu não tivesse feito essa reflexão toda, quando alguém me perguntasse quantas horas de estudo eu conseguiria fazer por dia, eu responderia quanto? 4-5 horas líquidas por dia... Mas isso é uma mentira, porque esse número é um dia EXCELENTE de estudo (meu melhor dia), e não a média real histórica. Minha média é, na realidade, 2 horas líquidas por dia.
Quando você calcula suas horas de estudo pelas horas líquidas (e não pelas horas brutas), e além disso faz o cálculo da média dessa maneira, vai ver que o número diminui MUITO. Isso é importante pra você aprender a se balizar e entender o seu ritmo de estudo, e NÃO se desesperar quando alguém virar pra você e falar que estuda 10 horas líquidas por dia em média, o que obviamente é uma mentira, ou pelo menos um equívoco. Ninguém estuda "em média 10 horas líquidas por dia" se não for depois de lançado o edital de um concurso (digamos, a 30 dias da prova).
Só pra você ter uma noção, pra alguém conseguir estudar 10 horas líquidas por dia, considerando um aproveitamento MUITO BOM de 2/3 das horas brutas estudadas, a pessoa teria que dedicar 15 horas brutas do seu dia aos estudos, o que corresponderia a acordar 7h da manhã, começar a estudar 7h30 e ir até 13h30 (nesse período haveria 1/3 do tempo de intervalos para descanso), totalizando 6 horas brutas. Recomeçando à tarde às 14h30, e indo até 19h30, seriam mais 5 horas brutas (totalizando 11 horas brutas). Faltariam ainda 4 horas brutas pra somar as 15 horas brutas, que seria das 20h30 às 24h30.
Ou seja, pra alguém conseguir essa marca teria que ter passado TODO o seu dia útil praticamente sentado na cadeira, só parando pra comer, beber água e ir ao banheiro, sem nenhum tipo de lazer (ver um filme completo, fazer compras pra casa, ir à academia, etc). Você acha mesmo que é possível fazer isso TODOS OS DIAS, sem descanso, pra conseguir uma "MÉDIA REAL" de 10 horas por dia? Impossível né?...
Ou seja, quando alguém disser pra você que "estuda em média 10 horas por dia", pergunte: (a) se são horas brutas ou líquidas; (b) se esse valor é uma média histórica REAL, ou se é a melhor marca que a pessoa consegue fazer (num excelente dia de estudo); (c) se ela calcula isso realmente como MÉDIA, ou seja, considerando nessa conta os dias em que NÃO ESTUDA. Você se surpreenderá com o resultado.
Em primeiro lugar, destaco que aprendi esse conceito de horas brutas e líquidas no livro COMO PASSAR EM PROVAS E CONCURSOS do Alexandre Meirelles, que recomendo bastante. Se você procurar no google vai encontrar diversos textos explicando o que são as horas líquidas e as horas brutas. Eu, particularmente, tenho até um conceito mais radical, o de "horas liquidíssimas", pois desconsidero qualquer perda de tempo, inclusive folhear um livro, procurar um assunto no índice. Acho que quanto mais "líquidas" forem as horas contadas, melhor, pois mais tempo de estudo efetivo você terá feito.
Mas, qual é uma boa quantidade de horas brutas e líquidas pra se estudar por dia? No primeiro parágrafo comentei que depende de uma série de fatores. No meu caso, por exemplo, essas horas variam bastante, de 1 hora líquida por dia até 5 horas líquidas por dia, geralmente. Não costumo passar de 5 horas líquidas por dia, quase nunca.
É notório observar também que o que muitas pessoas fazem é perguntar pra seus amigos e colegas que também estudam pra concurso quantas horas por dia estudam. Essa informação QUASE SEMPRE é deturpada pela pessoa que dá a informação, pois ela mesmo se sente constrangida com a pergunta, e tende fortemente a dizer um valor muito maior que a realidade. Se essa pessoa fosse colocar na ponta do lápis, inclusive levando em consideração conceitos básicos de estatística que vou comentar daqui a pouco, o resultado seria bem menor.
Em primeiro lugar, quando alguém é perguntado sobre quantas horas estuda por dia, tende a responder a quantidade de horas brutas. Ai quando você retruca, e pergunta se são horas líquidas ou brutas, às vezes a pessoa faz um "ajuste", e diz "ahhh tá, horas líquidas são menos", e te dá outro valor. Geralmente as horas líquidas não correspondem a mais que 2/3 das horas brutas. Isso corresponderia a estudar 40 minutos e descansar 20. Parece um tempo de descanso muito grande, mas na prática não é... Se você começar a contabilizar as horas que efetivamente estuda (horas líquidas), vai notar que NA MÉDIA o tempo de descanso é de 20 minutos a cada 1 hora.
Esse é um dos erros estatísticos que eu queria comentar. Esse erro na hora de calcular a média ocorre tanto no momento de dizer o número de "horas de estudo médio por dia" quanto nesse aspecto de "número de minutos de descanso por hora de estudo". Na média o tempo de descanso é de 20 minutos, sim, e isso leva a um aproveitamento de 2/3 (66% aproximadamente) apenas, e não mais que isso! Isso acontece porque num determinado dia você pode até ter estudado 55 minutos e descansado 5, depois estudou mais 50 e descansou só 10, e depois estudou mais 60 minutos seguidos, o que levou a um tempo de descanso bem pequeno. Mas no outro dia você tirou meia hora de descanso, depois mais 20 minutos, e NA MÉDIA o valor vai tender pra 20 minutos de descanso pra cada 40 minutos de estudo.
O mesmo acontece quando alguém calcula as horas de estudo médias por dia. Quando alguém é indagado sobre isso, quase sempre essa pessoa pensa não na média real histórica (vou explicar como calculo isso, por cada ciclo), e sim no valor máximo que geralmente consegue estudar.
Por exemplo, se em 10 dias seguidos a pessoa estudou somente 8 dias (2 dias não estudou nada), sendo que estudou 2 horas liquidas num dia, 3 horas liquidas no outro, 4 horas liquidas no outro, depois 2 horas liquidas de novo, depois 4 horas liquidas no outro, 3 horas liquidas no outro, e mais 3 horas liquidas e mais 2 horas liquidas. No total de horas, temos 2 + 3 + 4 + 2 + 4 + 3 + 3 + 2, que corresponde a 23 horas liquidas estudadas em 10 dias. Isso dá 2,3 horas por dia. Mas se você olhar a sequencia de horas por dia, tem a falsa impressão de que 2,3 seria um número muito baixo para a média... e daí ente a "forçar" um número mais alto. Isso acontece porque as pessoas têm a tendência de olhar para os números mais altos, e aproximar a média desses resultados altos do período, só que a média é uma medida "dura na queda", impiedosa. Os dois dias em que a pessoa não estudou NADA contam muito nessa média, pois são dois dias em que o total foi ZERO.
Na hora de contar as horas e calcular a média, muita gente ESQUECE ou IGNORA os dias em que não estudou nada (dias de descanso), o que faz a média diária aumentar falsamente. E como o número de dias de descanso varia muito de pessoa pra pessoa, acaba que fica impossível você comparar suas horas por dia de estudo com seu amigo, pois se você por exemplo NUNCA tira um dia de descanso, e o seu amigo tira 2 dias de descanso na semana, e ambas as médias são calculadas sem considerar esses dias, o resultado fica extremamente distorcido, e torna-se incomparável.
Por isso que eu costumo calcular as minhas horas de estudo líquidas da seguinte maneira: eu faço a conta "por ciclo", ao final de cada ciclo de estudos (também é um conceito que aprendi no livro do Alexandre Meirelles, cuja leitura recomendo). Então, por exemplo, se meu ciclo de estudos em questão começou no dia 01/01/2013 e terminou no dia 25/01/2013, e nesse período eu estudei 69 horas líquidas, como eu calculo minha média de horas líquidas de estudo por dia? Bem, o período em questão compreende 25 dias seguidos, em que eu estudei um total de 69 horas (não interessa se algum dia foi de descanso, o que importa é o período total), então eu divido 69 por 25, o que dá aproximadamente 2 horas e 45 minutos por dia.
Eu considero esse o melhor indicador possível para o cálculo de horas, e você deve re-calculá-lo a cada fim de ciclo, pra saber se está diminuindo ou aumentando suas horas líquidas de estudo, de um ciclo para o outro. Sempre considerando o primeiro dia do início do ciclo e o último dia, calculando o total de dias corridos entre essas duas datas, e somando as horas líquidas (não brutas) de estudo totais. A única ressalva que faço é que, claro, pode haver alguma questão particular que aconteça num determinado ciclo específico que faça a média baixar muito, e cause uma distorção no número. Por exemplo, se você contrair DENGUE e ficar 15 dias de cama, sem poder se mexer, ou então você tiver que fazer uma viagem de 5 dias pelo trabalho e não tiver como TOCAR no livro (nem que queira), é claro que pode descontar esses dias. Cabe ao "estatístico" decidir quais são os "outliners", ou seja, os dados sujos, que distorcem erroneamente os números, e retirá-los da estatística. Só não vale "roubar", e excluir da conta dias úteis em que você poderia EFETIVAMENTE ter estudado, pois aí você estará se enganando... Acho que deu pra entender, né?
Agora, sobre a quantidade de horas líquidas por dia que se deve estudar... Isso varia muito. Considero que pra quem TRABALHA muito durante o dia (ex: de 9h da manhã às 20h), uma média histórica (calculada do jeito que eu expliquei acima) de 2 horas líquidas de estudo por dia é coisa pra caramba (incluindo finais de semana no cálculo, é claro, pois são esses dias que aumentam a média, e compensam os dias de semana em que eventualmente não se possa estudar por falta de tempo, cansaço ou outros compromissos).
Já pra quem NÃO trabalha, ou seja, dedica 100% do tempo a estudar, acho que uma média de 5 horas líquidas por dia é uma excelente média. Eu mesmo não consigo fazer nem de perto as 5 horas líquidas por dia. Minha média por ciclo normalmente é de 2 horas líquidas por dia. Apesar de eu nao trabalhar, minha média é correspondente a de alguém que trabalha. Isso acontece porque eu sou meio vagabundo mesmo, tem dias em que eu acordo e simplesmente não consigo começar a estudar (preguiça, procrastinação, etc). Mas tem épocas que eu estou mais empolgado, e consigo fazer 4-5 horas líquidas por dia. Como uma coisa compensa a outra, os dias em que eu estudo ZERO horas batem de frente com os dias em que eu estudo 4-5 horas, e aí a média acaba dando em torno de 2.
Mas se eu não tivesse feito essa reflexão toda, quando alguém me perguntasse quantas horas de estudo eu conseguiria fazer por dia, eu responderia quanto? 4-5 horas líquidas por dia... Mas isso é uma mentira, porque esse número é um dia EXCELENTE de estudo (meu melhor dia), e não a média real histórica. Minha média é, na realidade, 2 horas líquidas por dia.
Quando você calcula suas horas de estudo pelas horas líquidas (e não pelas horas brutas), e além disso faz o cálculo da média dessa maneira, vai ver que o número diminui MUITO. Isso é importante pra você aprender a se balizar e entender o seu ritmo de estudo, e NÃO se desesperar quando alguém virar pra você e falar que estuda 10 horas líquidas por dia em média, o que obviamente é uma mentira, ou pelo menos um equívoco. Ninguém estuda "em média 10 horas líquidas por dia" se não for depois de lançado o edital de um concurso (digamos, a 30 dias da prova).
Só pra você ter uma noção, pra alguém conseguir estudar 10 horas líquidas por dia, considerando um aproveitamento MUITO BOM de 2/3 das horas brutas estudadas, a pessoa teria que dedicar 15 horas brutas do seu dia aos estudos, o que corresponderia a acordar 7h da manhã, começar a estudar 7h30 e ir até 13h30 (nesse período haveria 1/3 do tempo de intervalos para descanso), totalizando 6 horas brutas. Recomeçando à tarde às 14h30, e indo até 19h30, seriam mais 5 horas brutas (totalizando 11 horas brutas). Faltariam ainda 4 horas brutas pra somar as 15 horas brutas, que seria das 20h30 às 24h30.
Ou seja, pra alguém conseguir essa marca teria que ter passado TODO o seu dia útil praticamente sentado na cadeira, só parando pra comer, beber água e ir ao banheiro, sem nenhum tipo de lazer (ver um filme completo, fazer compras pra casa, ir à academia, etc). Você acha mesmo que é possível fazer isso TODOS OS DIAS, sem descanso, pra conseguir uma "MÉDIA REAL" de 10 horas por dia? Impossível né?...
Ou seja, quando alguém disser pra você que "estuda em média 10 horas por dia", pergunte: (a) se são horas brutas ou líquidas; (b) se esse valor é uma média histórica REAL, ou se é a melhor marca que a pessoa consegue fazer (num excelente dia de estudo); (c) se ela calcula isso realmente como MÉDIA, ou seja, considerando nessa conta os dias em que NÃO ESTUDA. Você se surpreenderá com o resultado.
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