Video motivacional da vez: o que você faria da vida se o dinheiro não existisse? Vale a reflexão.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
AUMENTANDO O NÚMERO DE HORAS DE ESTUDO - JAN/2013
Ultimamente tenho estado preocupado com meu baixo rendimento de horas de estudo por dia. Segundo meu critério, até então, estaria OK se eu estudasse mais de 4 horas líquidas por dia. Também tinha um segundo critério de que eu deveria estudar pelo menos 3 matérias por dia. Ambos os critérios deveriam ser atendidos simultaneamente, ou seja, eu teria que estudar pelo menos 4 horas por dia, e isso deveria significar pelo menos 3 matérias diferentes.
Pra quem não está fazendo absolutamente mais NADA além de estudar, 4 horas líquidas por dia parecem pouco. É pouco, mas ao mesmo tempo não é. Pra mim, é coisa pra caralho. Acho que durante a faculdade eu estudava 4 horas líquidas por mês, e olhe lá. Fazer uma média dessas POR DIA é coisa pra caramba pra mim. Mas claro que faculdade é um "bicho" totalmente diferente de concurso. Eu sei disso.
É por isso que eu venho pensando em trocar o critério de classificação do número de horas de estudo por dia, pois o atual já não está atendendo minhas necessidades. Estou achando isso porque não estou conseguindo fixar direito as matérias, não estou conseguindo fechar os ciclos de estudo no tempo adequado, não estou conseguindo obter boas notas nos simulados, etc. Estou precisando estudar mais horas por dia pra poder estudar uma quantidade maior de matérias por dia, e assim "ciclar" cada vez mais as matérias em cada vez menos tempo, a fim de não deixar o conteúdo cair no esquecimento.
Bem, alterei o critério de horas a partir de hoje, tentando ver se consigo me motivar a estudar 6 horas líquidas por dia, que acho que deve ser a média pra quem não está trabalhando. Dessa forma, a tabela passa a ficar assim, lembrando que são horas líquidas:
0h-3h - HORRIVEL
3h-4h - RUIM
4h-5h - MEDIO
5h-6h - OK
6h-7h - BOM
7h-8h - OTIMO
Desta forma, se eu estudar 5 horas líquidas no dia, estarei no nível MEDIO-OK. Se estudar 5,5 horas, estarei no nível OK, e se estudar 6 horas líquidas, estarei no nível BOM. Minha meta é conseguir algo entre OK e BOM na grande maioria dos dias, e conseguir esticar pra OTIMO pelo menos 1x por semana.
Pra conseguir 5h líquidas eu precisaria de aproximadamente 7,5 horas brutas de estudo. Pra conseguir 6 horas líquidas, eu precisaria de 9 horas brutas. Considerando ter o tempo dedicado ao estudo de 8h às 12h (4 horas brutas), e depois das 14h às 18h (4 horas brutas), acho que dá pra atingir essa meta.
Mas também, vamos por partes... Se ultimamente eu tenho conseguido fazer 4 horas líquidas num dia bom, não dá também pra DOBRAR o número de horas líquidas de um dia pro outro, do nada. Isso é o tipo de melhoria que se consegue ao longo do tempo, acostumando o corpo a ficar sentado mais horas, treinando a concentração, adaptando os horários de dormir/acordar, encontrando as horas do dia em que se rende melhor, etc, etc, etc. É um processo evolutivo que leva tempo pra acontecer. Logo, se hoje em dia faço 4 horas líquidas, creio que passar pra 5 horas líquidas já seja um bom avanço. Quem sabe no próximo ciclo de estudos já não consiga chegar mais perto de 6 horas líquidas? Acho que 6 horas líquidas (360 minutos) já seria um excelente patamar, daria pra estudar por exemplo 1 matéria bem grande (como Direito Penal, que eu estudo 120 minutos), 2 matérias médias (como Raciocínio Lógico, que eu estudo 90 minutos de cada vez, totalizando 180 minutos), e 2 matérias pequenas (como Redação Oficial, que estudo 30 minutos, somando mais 60 minutos). Olha que beleza: estudar num dia só 1 matéria grande + 2 médias + 2 pequenas. Seria um sonho.
Só preciso focar mais em começar o estudo cedinho de manhã, o que não tem acontecido ultimamente. Pra isso, preciso dormir cedo também, e largar o Facebook. Inclusive amanhã vou fazer um post explicando qual foi a técnica que eu usei pra me livrar do "ralo de produtividade" que é o Facebook.
Pra quem não está fazendo absolutamente mais NADA além de estudar, 4 horas líquidas por dia parecem pouco. É pouco, mas ao mesmo tempo não é. Pra mim, é coisa pra caralho. Acho que durante a faculdade eu estudava 4 horas líquidas por mês, e olhe lá. Fazer uma média dessas POR DIA é coisa pra caramba pra mim. Mas claro que faculdade é um "bicho" totalmente diferente de concurso. Eu sei disso.
É por isso que eu venho pensando em trocar o critério de classificação do número de horas de estudo por dia, pois o atual já não está atendendo minhas necessidades. Estou achando isso porque não estou conseguindo fixar direito as matérias, não estou conseguindo fechar os ciclos de estudo no tempo adequado, não estou conseguindo obter boas notas nos simulados, etc. Estou precisando estudar mais horas por dia pra poder estudar uma quantidade maior de matérias por dia, e assim "ciclar" cada vez mais as matérias em cada vez menos tempo, a fim de não deixar o conteúdo cair no esquecimento.
Bem, alterei o critério de horas a partir de hoje, tentando ver se consigo me motivar a estudar 6 horas líquidas por dia, que acho que deve ser a média pra quem não está trabalhando. Dessa forma, a tabela passa a ficar assim, lembrando que são horas líquidas:
0h-3h - HORRIVEL
3h-4h - RUIM
4h-5h - MEDIO
5h-6h - OK
6h-7h - BOM
7h-8h - OTIMO
Desta forma, se eu estudar 5 horas líquidas no dia, estarei no nível MEDIO-OK. Se estudar 5,5 horas, estarei no nível OK, e se estudar 6 horas líquidas, estarei no nível BOM. Minha meta é conseguir algo entre OK e BOM na grande maioria dos dias, e conseguir esticar pra OTIMO pelo menos 1x por semana.
Pra conseguir 5h líquidas eu precisaria de aproximadamente 7,5 horas brutas de estudo. Pra conseguir 6 horas líquidas, eu precisaria de 9 horas brutas. Considerando ter o tempo dedicado ao estudo de 8h às 12h (4 horas brutas), e depois das 14h às 18h (4 horas brutas), acho que dá pra atingir essa meta.
Mas também, vamos por partes... Se ultimamente eu tenho conseguido fazer 4 horas líquidas num dia bom, não dá também pra DOBRAR o número de horas líquidas de um dia pro outro, do nada. Isso é o tipo de melhoria que se consegue ao longo do tempo, acostumando o corpo a ficar sentado mais horas, treinando a concentração, adaptando os horários de dormir/acordar, encontrando as horas do dia em que se rende melhor, etc, etc, etc. É um processo evolutivo que leva tempo pra acontecer. Logo, se hoje em dia faço 4 horas líquidas, creio que passar pra 5 horas líquidas já seja um bom avanço. Quem sabe no próximo ciclo de estudos já não consiga chegar mais perto de 6 horas líquidas? Acho que 6 horas líquidas (360 minutos) já seria um excelente patamar, daria pra estudar por exemplo 1 matéria bem grande (como Direito Penal, que eu estudo 120 minutos), 2 matérias médias (como Raciocínio Lógico, que eu estudo 90 minutos de cada vez, totalizando 180 minutos), e 2 matérias pequenas (como Redação Oficial, que estudo 30 minutos, somando mais 60 minutos). Olha que beleza: estudar num dia só 1 matéria grande + 2 médias + 2 pequenas. Seria um sonho.
Só preciso focar mais em começar o estudo cedinho de manhã, o que não tem acontecido ultimamente. Pra isso, preciso dormir cedo também, e largar o Facebook. Inclusive amanhã vou fazer um post explicando qual foi a técnica que eu usei pra me livrar do "ralo de produtividade" que é o Facebook.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
PRIORIZANDO OS ESTUDOS - APRENDENDO A DIZER "NÃO"
Sempre tive muita dificuldade em dizer "não" pras pessoas, quando me pediam alguma coisa. Por exemplo, sempre fui muito ligado a música, então as pessoas sempre me pediam dicas, listas de músicas pra baixar, pra correr/malhar, pra tocar nas festas... E eu sempre que solicitado me prontifiquei a providenciar o que as pessoas estavam precisando, mesmo que fosse em caráter de urgência (de um dia pro outro), muitas vezes sacrificando minhas próprias atividades. Eu faria isso, em primeiro lugar, é claro, porque tinha prazer em fazer coisas relacionadas a música. Mas também porque não sabia dizer "não". Então passava horas selecionando as músicas específicas para aquela pessoa, ou para aquele evento ou oportunidade, de forma mega personalizada.
Outro exemplo é quando alguém me liga pra sair pra noitada, pra tomar um chopp, seja um amigo solteiro ou alguém que está namorando ou é casado, mas que a namorada ou esposa viajou, ou está em outro evento, e aquela é uma oportunidade única para aquela pessoa sair, então eu era sempre "convocado" pra fazer a companhia nesses casos. E me sentia mal quando não podia ir por algum motivo, seja porque já tinha compromisso, ou porque estava enrolado no trabalho, ou porque tinha que fazer alguma atividade em casa que não dava pra adiar, ou porque tinha algo pra fazer muito cedo no dia seguinte, etc. Ficava meio constrangido mesmo de não poder auxiliar aquela pessoa, até porque eu sempre fui reconhecido entre os amigos como o "cara das nights", que sempre sabia quais eram as boas, sempre estava dentro de todas, que não deixava faltar uma night, etc.
Mas, desde que comecei a estudar, venho trabalhando essa questão. Ao longo do tempo, fui procurando primeiro entender quando esse tipo de situação desfavorável para mim acontecia, quando é que eu sacrificava um bem meu para atender a uma necessidade alheia, como nos exemplos das músicas ou das companhias para a noitada. Claro que eu ainda notei outros casos, que acontecem principalmente quando as pessoas (parentes, principalmente) sabem que você está em casa "de pernas pro ar" (quando na realidade está estudando, ou tentando estudar), e te pedem pra ir ao banco pagar uma conta atrasada, ou pedem pra fazer uma compra de alguma coisa urgente que tá faltando pra empregada cozinhar, ou pra levar a vovó no médico.
Bem, essas situações todas se acumulavam em pedidos de ajuda de pessoas ao meu redor. Músicas, companhia pra night, idas a bancos, acompanhar a vovó no médico, recepcionar o veterinário do cachorro, enfim... tudo isso acontecia. Em alguns casos eram coisas que eu fazia porque gostava mesmo (no caso das músicas), e outros eram obrigações que as pessoas incumbiam a mim, pelo fato de eu estar "à toa".
Sei que de uns tempos pra cá, conforme fui intensificando o número de horas estudo por dia, e fazendo meu projeto de concurseiro tomar mais seriedade, passei a dizer "não" pra algumas dessas situações. No início foi meio complicado, as pessoas não entendiam: "por que não??? ora, você tá de bobeira, vamo lá!"... É, no início, quando apareciam esses argumentos, eu até me deixava aceitar, até porque não tinha uma disciplina tão grande, e usava o motivo da "ajuda a outrem" como desculpa pra sair e não estudar. Então, no começo as pessoas reclamavam, não entendiam, ficavam revoltadas comigo, e eu simplesmente justificava e lamentava que a pessoa estivesse triste com isso. Normalmente essas pessoas são egoístas, e estão pensando mais nelas do que em você. Elas querem a sua companhia, estão pensando no horizonte imediato, mas elas não estão na sua pele pra saber se você vai perder horas de estudo, se vai deixar de passar pro concurso público que você tanto almeja... portanto, ignore as réplicas e tréplicas dos seus amigos e parentes. No início é difícil, mas depois de fazer isso várias vezes, você vai aprendendo como era fácil e você não sabia.
Hoje em dia chego a RIR por dentro quando alguém me pede algum favorzinho desse tipo, e eu falo que não posso. Aliás, às vezes eu nem chego a negar, eu falo pra pessoa o seguinte: "fulano, estou muito atarefado ultimamente, vai ser meio complicado de fazer tal coisa; será que você não teria outro meio de fazer isso? Se você quiser/puder esperar, eu posso fazer isso pra você quando puder, mas não garanto nenhum prazo, ok?". E o mais engraçado é ver que algumas pessoas que NÃO ERAM DE FATO AMIGOS ficam putos/chateados com você, pensam mal de voce, deixam de falar com você, passam a "retribuir com a mesma moeda", te tratando mal, etc... Dá pra ver claramente isso nas pessoas. Vejo alguns que me procuravam só porque eu dava a atenção devida, e que quando parei de fazer isso (por motivos óbvios, porra, estou estudando!), passaram a me ignorar mais. E eu acho isso até BOM, porque agora aquela pessoa me deixou mais livre, parou de ficar me pedindo favores.
É claro que, uma vez ou outra, pra uma pessoa ou outra mais especial, continua sendo um prazer realizar uma ou outra atividade. Mas o que não pode acontecer é o concursando que é procrastinador (EU!) absorver todas as tarefas que as pessoas passam pra ele, tanto por vergonha ou medo de dizer "não" quanto por querer arrumar uma desculpa pra fazer alguma coisa que não seja estudar.
Bem, hoje em dia estou feliz com minha decisão. Quando alguém me liga pra sair, fica argumentando que "eu não sou mais aquele", que eu "sou fraco", que etc e tal, eu invento logo alguma mentira pra me ajudar a dizer e justificar o "não": falo que tenho aula no dia seguinte às 8h da manhã, falo que estou sem nenhum dinheiro na conta bancária (aliás, desculpa ótima, porque estou sem trabalhar, não tenho renda, então se meu dinheiro acabou há 2 meses atrás, significa que eu não tenho dinheiro mais hoje, e quando as pessoas notam isso, também te chamam menos pra sair), etc. Aliás, esse aprendizado de dizer "não" também ajuda a escapar de várias situações tipo aniversário de pessoas não muito amigas que você era convidado e acabava indo "pra não ficar chato"... Agora não existe mais isso, porque depois de um tempo todos já sabem, já notaram, já ficaram sabendo que você além de não ter mais dinheiro sobrando pra sair, é um concurseiro sério que quase não vai pra night, e que geralmente tem compromissos no dia seguinte bem cedo (aula). Ao longo do tempo os convites pra sair, os pedidos de ajuda vão diminuindo. Lamento se alguém ficar puto comigo por causa disso e deixar de falar comigo, uma pessoa desse tipo certamente não merece minha amizade.
Bem, queria fazer esse post pra deixar registrado que realmente houve essa mudança de paradigma da minha parte, e também para incentivar as pessoas que façam isso também.
Outro exemplo é quando alguém me liga pra sair pra noitada, pra tomar um chopp, seja um amigo solteiro ou alguém que está namorando ou é casado, mas que a namorada ou esposa viajou, ou está em outro evento, e aquela é uma oportunidade única para aquela pessoa sair, então eu era sempre "convocado" pra fazer a companhia nesses casos. E me sentia mal quando não podia ir por algum motivo, seja porque já tinha compromisso, ou porque estava enrolado no trabalho, ou porque tinha que fazer alguma atividade em casa que não dava pra adiar, ou porque tinha algo pra fazer muito cedo no dia seguinte, etc. Ficava meio constrangido mesmo de não poder auxiliar aquela pessoa, até porque eu sempre fui reconhecido entre os amigos como o "cara das nights", que sempre sabia quais eram as boas, sempre estava dentro de todas, que não deixava faltar uma night, etc.
Mas, desde que comecei a estudar, venho trabalhando essa questão. Ao longo do tempo, fui procurando primeiro entender quando esse tipo de situação desfavorável para mim acontecia, quando é que eu sacrificava um bem meu para atender a uma necessidade alheia, como nos exemplos das músicas ou das companhias para a noitada. Claro que eu ainda notei outros casos, que acontecem principalmente quando as pessoas (parentes, principalmente) sabem que você está em casa "de pernas pro ar" (quando na realidade está estudando, ou tentando estudar), e te pedem pra ir ao banco pagar uma conta atrasada, ou pedem pra fazer uma compra de alguma coisa urgente que tá faltando pra empregada cozinhar, ou pra levar a vovó no médico.
Bem, essas situações todas se acumulavam em pedidos de ajuda de pessoas ao meu redor. Músicas, companhia pra night, idas a bancos, acompanhar a vovó no médico, recepcionar o veterinário do cachorro, enfim... tudo isso acontecia. Em alguns casos eram coisas que eu fazia porque gostava mesmo (no caso das músicas), e outros eram obrigações que as pessoas incumbiam a mim, pelo fato de eu estar "à toa".
Sei que de uns tempos pra cá, conforme fui intensificando o número de horas estudo por dia, e fazendo meu projeto de concurseiro tomar mais seriedade, passei a dizer "não" pra algumas dessas situações. No início foi meio complicado, as pessoas não entendiam: "por que não??? ora, você tá de bobeira, vamo lá!"... É, no início, quando apareciam esses argumentos, eu até me deixava aceitar, até porque não tinha uma disciplina tão grande, e usava o motivo da "ajuda a outrem" como desculpa pra sair e não estudar. Então, no começo as pessoas reclamavam, não entendiam, ficavam revoltadas comigo, e eu simplesmente justificava e lamentava que a pessoa estivesse triste com isso. Normalmente essas pessoas são egoístas, e estão pensando mais nelas do que em você. Elas querem a sua companhia, estão pensando no horizonte imediato, mas elas não estão na sua pele pra saber se você vai perder horas de estudo, se vai deixar de passar pro concurso público que você tanto almeja... portanto, ignore as réplicas e tréplicas dos seus amigos e parentes. No início é difícil, mas depois de fazer isso várias vezes, você vai aprendendo como era fácil e você não sabia.
Hoje em dia chego a RIR por dentro quando alguém me pede algum favorzinho desse tipo, e eu falo que não posso. Aliás, às vezes eu nem chego a negar, eu falo pra pessoa o seguinte: "fulano, estou muito atarefado ultimamente, vai ser meio complicado de fazer tal coisa; será que você não teria outro meio de fazer isso? Se você quiser/puder esperar, eu posso fazer isso pra você quando puder, mas não garanto nenhum prazo, ok?". E o mais engraçado é ver que algumas pessoas que NÃO ERAM DE FATO AMIGOS ficam putos/chateados com você, pensam mal de voce, deixam de falar com você, passam a "retribuir com a mesma moeda", te tratando mal, etc... Dá pra ver claramente isso nas pessoas. Vejo alguns que me procuravam só porque eu dava a atenção devida, e que quando parei de fazer isso (por motivos óbvios, porra, estou estudando!), passaram a me ignorar mais. E eu acho isso até BOM, porque agora aquela pessoa me deixou mais livre, parou de ficar me pedindo favores.
É claro que, uma vez ou outra, pra uma pessoa ou outra mais especial, continua sendo um prazer realizar uma ou outra atividade. Mas o que não pode acontecer é o concursando que é procrastinador (EU!) absorver todas as tarefas que as pessoas passam pra ele, tanto por vergonha ou medo de dizer "não" quanto por querer arrumar uma desculpa pra fazer alguma coisa que não seja estudar.
Bem, hoje em dia estou feliz com minha decisão. Quando alguém me liga pra sair, fica argumentando que "eu não sou mais aquele", que eu "sou fraco", que etc e tal, eu invento logo alguma mentira pra me ajudar a dizer e justificar o "não": falo que tenho aula no dia seguinte às 8h da manhã, falo que estou sem nenhum dinheiro na conta bancária (aliás, desculpa ótima, porque estou sem trabalhar, não tenho renda, então se meu dinheiro acabou há 2 meses atrás, significa que eu não tenho dinheiro mais hoje, e quando as pessoas notam isso, também te chamam menos pra sair), etc. Aliás, esse aprendizado de dizer "não" também ajuda a escapar de várias situações tipo aniversário de pessoas não muito amigas que você era convidado e acabava indo "pra não ficar chato"... Agora não existe mais isso, porque depois de um tempo todos já sabem, já notaram, já ficaram sabendo que você além de não ter mais dinheiro sobrando pra sair, é um concurseiro sério que quase não vai pra night, e que geralmente tem compromissos no dia seguinte bem cedo (aula). Ao longo do tempo os convites pra sair, os pedidos de ajuda vão diminuindo. Lamento se alguém ficar puto comigo por causa disso e deixar de falar comigo, uma pessoa desse tipo certamente não merece minha amizade.
Bem, queria fazer esse post pra deixar registrado que realmente houve essa mudança de paradigma da minha parte, e também para incentivar as pessoas que façam isso também.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
CURTA O PASSEIO
Estou sempre pensando em alguma coisa. E sempre que eu acho que é algo interessante ou relevante, venho aqui escrever sobre essa coisa. Ontem estava pensando no tempo que já gastei estudando pra concurso. Foram mais de 2 anos até agora, e sem nenhuma aprovação. Nem cheguei perto de uma ainda. Daqui a um tempo vou até fazer uma soma das horas estudadas e da quantidade de exercícios feitos (eu tenho como fazer isso porque registro todos esses dados na minha planilha excel de controle de estudo), pra ter uma ideia do tamanho do meu esforço até agora.
Então, ontem comecei a pensar em como seria bom se eu gostasse de estudar (coisa que não acontece), se eu pudesse ter um maior controle sobre essa situação de concurseiro na qual eu me encontro, se eu pudesse levar essa missão de uma forma menos penosa, que me fizesse sofrer menos.
Queria poder passar a encarar isso como uma rotina normal, como de qualquer pessoa, como um trabalho. E que isso pudesse me fazer ter mais prazer, e que ao longo do tempo eu pudesse passar a dedicar mais e mais horas pra isso, e que naturalmente meu conhecimento e minha capacidade de fazer provas fosse aumentando, e que eu pudesse quase que passar pra qualquer concurso que quisesse, sem muito esforço.
Sei lá.
Então, ontem comecei a pensar em como seria bom se eu gostasse de estudar (coisa que não acontece), se eu pudesse ter um maior controle sobre essa situação de concurseiro na qual eu me encontro, se eu pudesse levar essa missão de uma forma menos penosa, que me fizesse sofrer menos.
Queria poder passar a encarar isso como uma rotina normal, como de qualquer pessoa, como um trabalho. E que isso pudesse me fazer ter mais prazer, e que ao longo do tempo eu pudesse passar a dedicar mais e mais horas pra isso, e que naturalmente meu conhecimento e minha capacidade de fazer provas fosse aumentando, e que eu pudesse quase que passar pra qualquer concurso que quisesse, sem muito esforço.
Sei lá.
SATYRICON E CAPRICCIOSA
Hoje estava dando uma navegada pelos fóruns de concurseiros, quando me deparei sobre uma discussão entre os usuários sobre a carreira de Policial Federal, sobretudo em relação às mazelas existentes com relação a frustrações da carreira. São muitas as queixas, com relação às condições de trabalho, sobre o mérito final das operações, a corrupção, os desencontros, as falhas, etc. Acho que esse tipo de frustração tem em qualquer lugar, na vida pública e na vida privada. Não sei avaliar o tamanho desse buraco.
Mas enfim, o que me deixou mais impressionado foi uma reportagem que saiu na Revista Piauí, e que foi transcrita pelo site da FENAPEF em Dezembro do ano passado, que conta a história de uma operação que foi feita há alguns anos atrás sobre o tráfico de drogas, que envolve vários crimes praticados por Federais que participaram, de alguma forma, da operação, como o sumiço do dinheiro apreendido. Acho que vale a pena a leitura, leva uma meia hora.
Fonte: http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/40957
Mas enfim, o que me deixou mais impressionado foi uma reportagem que saiu na Revista Piauí, e que foi transcrita pelo site da FENAPEF em Dezembro do ano passado, que conta a história de uma operação que foi feita há alguns anos atrás sobre o tráfico de drogas, que envolve vários crimes praticados por Federais que participaram, de alguma forma, da operação, como o sumiço do dinheiro apreendido. Acho que vale a pena a leitura, leva uma meia hora.
Fonte: http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/40957
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