Hoje, ao encerrar meu 6o. ciclo de estudos para a PF, me dei ao trabalho de dar uma analisada nos dados que eu tenho sobre minhas horas de estudo. Fiz um gráfico que mostra o tempo líquido estudado por dia, desde Agosto de 2012.
Dá pra ver que em Dezembro de 2012 eu comecei a dar um gás, que perdurou até antes do carnaval. No carnaval o ritmo caiu bastante, mas foi acelerando devagarzinho. Acho que hoje em dia estou quase no mesmo ritmo de Dez/2012. A tendência é ir aumentando mais o número de horas, pois faltam 58 dias pra prova da PF.
A linha vermelha representa 4 horas líquidas por dia. Dá pra ver que pouquíssimas vezes eu ultrapassei essa linha, e nunca (exceto bem lá no início) passei de 5 horas líquidas por dia. Acho que a média GERAL é em torno de 2 horas líquidas por dia. Espero subir essa MÉDIA pra 4.
Clique na foto para ampliá-la.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
FAST CLASS DE LICITAÇÕES NUM CURSINHO DO RIO DE JANEIRO
Essa semana assisti a uma aula diferente, chamada de Fast Class, de um curso preparatório pra concursos aqui no Rio de Janeiro, onde dois professores deram, juntos, uma aula de exercícios e teoria sobre um tema específico (Licitações), sendo um professor de Direito Constitucional, e outro de Direito Administrativo. Foi meio que um "resumão" sobre licitações para a galera que tá estudando pro MPU.
Minha opinião é que eu não achei nada demais o fato de ter dois professores em sala de aula. Na realidade eu esperava que o fato de haver 2 professores diferentes, de duas matérias distintas, fosse fazer o aprendizado ficar mais condensado, afinal os professores poderiam somar as suas energias, revezar os esforços, para manter a pressurização da aula sempre lá no alto. Mas não foi essa a impressão que eu tive.
Achei que a alternância entre os professores acabou sendo um mero revezamento, sem um grande valor agregado. Reparei inclusive que algumas vezes o professor de Direito Constitucional falava sobre o assunto Direito Administrativo (afinal também, o assunto a aula era Licitação, isso iria acabar acontecendo), de modo que no final das contas achei meio que desnecessário ter um professor de Direito Constitucional em sala simplesmente pra "complementar" os comentários de Direito Administrativo.
Além disso os dois professores têm perfis extremamente distintos, de modo que o ritmo da aula acabava oscilando demasiadamente entre o agitado e o lento.
Minha expectativa pra uma dupla de professores diferentes dando aula de um determinado assunto seria esse que já comentei anteriormente: uma aula extremamente pressurizada, com conteúdo bem abrangente e ao mesmo tempo bem profundo, o que acabou não acontecendo, demonstrando que se somente um único professor estivesse ali na frente falando acabaria dando no mesmo. Os professores se complementaram, sim, mas pouco. Sei lá, no final das contas acho que teria sido melhor ter assistido a aula com um professor, somente. Essa é a minha opinião.
Minha opinião é que eu não achei nada demais o fato de ter dois professores em sala de aula. Na realidade eu esperava que o fato de haver 2 professores diferentes, de duas matérias distintas, fosse fazer o aprendizado ficar mais condensado, afinal os professores poderiam somar as suas energias, revezar os esforços, para manter a pressurização da aula sempre lá no alto. Mas não foi essa a impressão que eu tive.
Achei que a alternância entre os professores acabou sendo um mero revezamento, sem um grande valor agregado. Reparei inclusive que algumas vezes o professor de Direito Constitucional falava sobre o assunto Direito Administrativo (afinal também, o assunto a aula era Licitação, isso iria acabar acontecendo), de modo que no final das contas achei meio que desnecessário ter um professor de Direito Constitucional em sala simplesmente pra "complementar" os comentários de Direito Administrativo.
Além disso os dois professores têm perfis extremamente distintos, de modo que o ritmo da aula acabava oscilando demasiadamente entre o agitado e o lento.
Minha expectativa pra uma dupla de professores diferentes dando aula de um determinado assunto seria esse que já comentei anteriormente: uma aula extremamente pressurizada, com conteúdo bem abrangente e ao mesmo tempo bem profundo, o que acabou não acontecendo, demonstrando que se somente um único professor estivesse ali na frente falando acabaria dando no mesmo. Os professores se complementaram, sim, mas pouco. Sei lá, no final das contas acho que teria sido melhor ter assistido a aula com um professor, somente. Essa é a minha opinião.
65 DIAS PARA O CONCURSO DA PF
É impressionante como o tempo passa rápido quando a gente conta os prazos regressivamente pra alguma coisa que a gente não quer que chegue logo. Eu, pelo menos, não quero que chegue logo. Tem muita coisa ainda pra estudar, e eu sempre acho que não vai dar tempo.
Mas pelo menos as coisas estão indo bem a 65 dias da prova. Estou conseguindo estudar mais horas líquidas por dia, estou indo bem nos simulados, e iniciei o processo de revisar a maioria das matérias de forma cíclica. Grande parte delas já está 100% lida e resumida, e com centenas de exercícios já feitos. O que falta agora é começar a fazer os exercícios todos de novo, o mais rápido possível, identificando pontos cegos em cada assunto, e eventualmente estudando-os. Os pontos que não forem cegos podem ser relembrados e revisados rapidamente utilizando-se do resumo. Depois de começar a ciclar os exercícios, começar a separar só os exercícios-chave, os mais difíceis e as pegadinhas, e revisá-los também de tempos em tempos. Devagar, a gente chega lá.
Nesse meio tempo, cancelei a maioria dos eventos sociais, deixando só os mais importantes na agenda, como os casamentos de grandes amigos.
Mas pelo menos as coisas estão indo bem a 65 dias da prova. Estou conseguindo estudar mais horas líquidas por dia, estou indo bem nos simulados, e iniciei o processo de revisar a maioria das matérias de forma cíclica. Grande parte delas já está 100% lida e resumida, e com centenas de exercícios já feitos. O que falta agora é começar a fazer os exercícios todos de novo, o mais rápido possível, identificando pontos cegos em cada assunto, e eventualmente estudando-os. Os pontos que não forem cegos podem ser relembrados e revisados rapidamente utilizando-se do resumo. Depois de começar a ciclar os exercícios, começar a separar só os exercícios-chave, os mais difíceis e as pegadinhas, e revisá-los também de tempos em tempos. Devagar, a gente chega lá.
Nesse meio tempo, cancelei a maioria dos eventos sociais, deixando só os mais importantes na agenda, como os casamentos de grandes amigos.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
"PASSEI NO CONCURSO MAS NÃO FUI CHAMADO"
Engraçado ouvir isso né? Pra quem é garoto-novo em concurso pode até achar que essa frase faz algum sentido, e até mesmo ensejar um sentimento de injustiça por parte do órgão público com relação ao candidato. É que eu ouvi essa frase hoje de um amigo que diz que começou a estudar pra concurso "ontem", e veio me falar hoje que já passou pra um concurso da Petrobras, mas que queria arrumar um emprego temporário pra passar o tempo "enquanto aguarda ser chamado". Gargalhei internamente.
Achei estranho que o cara tinha começado a estudar há muito pouco tempo e já tinha passado pro concurso, e comecei a investigar. Perguntei qual era o concurso, quantas vagas eram, e qual era a posição dele. Era um concurso de técnico (nível médio), e seriam 200 vagas. O cara tinha ficado em seiscentos e pouco, ou algo assim. Tudo bem que na Petrobras muita gente deve desistir, mas pra chegar a seiscentos e pouco é meio brabo.
Bem, nem cheguei a criticar diretamente a visão extremamente otimista desse meu amigo, que considera-se "passado" pra um concurso só pelo fato de ter feito a pontuação mínima da prova, e também se considerar "classificado", só aguardando algumas poucas desistências até ser chamado. Pelo contrário, dei os parabéns pela conquista, desejei boa sorte para que essas 400 pessoas desistam rapidamente do concurso antes que a validade do mesmo seja encerrada.
Bem, agora falando sério, pra quem está lendo isso aqui e começou a estudar pra concurso recentemente: NÃO EXISTE esse negócio de "passei, mas não fui chamado". Ou você passou, ou você não passou. Não tem exceção. Se o concurso tinha 1.000 vagas, e você ficou na posição 1.001, você não passou. Claro que alguém pode desistir e você entrar (inclusive isso já aconteceu comigo num concurso público. Aliás, em dois!), mas é difícil. Não dá pra ficar falando pra todo mundo por ai que você já passou pra um concurso público, porra. Fique quieto! Guarde isso pra você... Vai que daqui a 1 ano a validade do concurso acaba, e você não é chamado, vai ficar com cara de bunda se justificando que não foi chamado porque foi uma injustiça, ou porque você não teve sorte? Porra, mermão, você só passou num concurso público quando seu nome está dentro do número de vagas abertas (e isso NÃO vale pra cadastro de reserva, porque eu conheço um PELA-SACO de merda que ficou em cento e pouco no BNDES quando o cadastro de reserva era de 200 vagas, mas só chamaram 51 pessoas, e a validade do concurso acabou e o babaca não foi chamado -- o cara passou meses tirando onda que tinha passado no concurso, e no final não passou é pra porra nenhuma, se fudeu, e eu comemorei).
Bem, então se realmente você passou, é porque você ficou por exemplo na 10a. colocação em um concurso que tinha 100 vagas. Se você ficou na 101a. colocação, você NÃO PASSOU. Além disso, cuidado, porque mesmo estando dentro das vagas, seu direito ainda não é adquirido... o concurso pode ser cancelado por motivo de força maior e você ficar a ver navios. Fora essa possibilidade (remota, eu sei) de cancelamento, você ainda pode ter problemas em outras fases do concurso como teste físico (se aplicável), teste psicológico (idem), verificação de antecedentes criminais, entrega de documentos (às vezes você deixa pra ultima hora e não consegue uma declaração qualquer, etc), exame médico, etc. Além disso, depois que você entrega tudo isso você ainda precisa ser nomeado, e depois disso tem que tomar posse e entrar em exercício. Isso significa que não é só "fazer o mínimo da prova" pra você ter "passado num concurso público", tem 200 outras coisas que precisam acontecer até você poder sair falando isso pra todo mundo.
Então, meu camarada. Aprenda uma coisa: coloque os pés no chão e seja mais humilde.
Achei estranho que o cara tinha começado a estudar há muito pouco tempo e já tinha passado pro concurso, e comecei a investigar. Perguntei qual era o concurso, quantas vagas eram, e qual era a posição dele. Era um concurso de técnico (nível médio), e seriam 200 vagas. O cara tinha ficado em seiscentos e pouco, ou algo assim. Tudo bem que na Petrobras muita gente deve desistir, mas pra chegar a seiscentos e pouco é meio brabo.
Bem, nem cheguei a criticar diretamente a visão extremamente otimista desse meu amigo, que considera-se "passado" pra um concurso só pelo fato de ter feito a pontuação mínima da prova, e também se considerar "classificado", só aguardando algumas poucas desistências até ser chamado. Pelo contrário, dei os parabéns pela conquista, desejei boa sorte para que essas 400 pessoas desistam rapidamente do concurso antes que a validade do mesmo seja encerrada.
Bem, agora falando sério, pra quem está lendo isso aqui e começou a estudar pra concurso recentemente: NÃO EXISTE esse negócio de "passei, mas não fui chamado". Ou você passou, ou você não passou. Não tem exceção. Se o concurso tinha 1.000 vagas, e você ficou na posição 1.001, você não passou. Claro que alguém pode desistir e você entrar (inclusive isso já aconteceu comigo num concurso público. Aliás, em dois!), mas é difícil. Não dá pra ficar falando pra todo mundo por ai que você já passou pra um concurso público, porra. Fique quieto! Guarde isso pra você... Vai que daqui a 1 ano a validade do concurso acaba, e você não é chamado, vai ficar com cara de bunda se justificando que não foi chamado porque foi uma injustiça, ou porque você não teve sorte? Porra, mermão, você só passou num concurso público quando seu nome está dentro do número de vagas abertas (e isso NÃO vale pra cadastro de reserva, porque eu conheço um PELA-SACO de merda que ficou em cento e pouco no BNDES quando o cadastro de reserva era de 200 vagas, mas só chamaram 51 pessoas, e a validade do concurso acabou e o babaca não foi chamado -- o cara passou meses tirando onda que tinha passado no concurso, e no final não passou é pra porra nenhuma, se fudeu, e eu comemorei).
Bem, então se realmente você passou, é porque você ficou por exemplo na 10a. colocação em um concurso que tinha 100 vagas. Se você ficou na 101a. colocação, você NÃO PASSOU. Além disso, cuidado, porque mesmo estando dentro das vagas, seu direito ainda não é adquirido... o concurso pode ser cancelado por motivo de força maior e você ficar a ver navios. Fora essa possibilidade (remota, eu sei) de cancelamento, você ainda pode ter problemas em outras fases do concurso como teste físico (se aplicável), teste psicológico (idem), verificação de antecedentes criminais, entrega de documentos (às vezes você deixa pra ultima hora e não consegue uma declaração qualquer, etc), exame médico, etc. Além disso, depois que você entrega tudo isso você ainda precisa ser nomeado, e depois disso tem que tomar posse e entrar em exercício. Isso significa que não é só "fazer o mínimo da prova" pra você ter "passado num concurso público", tem 200 outras coisas que precisam acontecer até você poder sair falando isso pra todo mundo.
Então, meu camarada. Aprenda uma coisa: coloque os pés no chão e seja mais humilde.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
FALTAM 69 DIAS PRO CONCURSO DA PF
Hoje, 13 de maio de 2013, faltam 69 dias pra prova de Escrivão da PF. O que fazer neste momento? Como estudar de forma objetiva e pragmática, sem perder tempo, sem entrar em desespero?
Imagino que, primeiramente, seja o momento de interromper por completo o estudo de qualquer outra matéria que não seja do concurso em questão. Se você estava estudando ao mesmo tempo pra Agente e Escrivão, é hora de suspender o estudo de Economia e Contabilidade.
Além disso, é hora de treinar, treinar, treinar. Faça exercícios exaustivamente, faça simulados. No máximo, reveja seus resumos já feitos. Se você tem alguma matéria que não tinha acabado de resumir todo o conteúdo, paciência. Não meta os pés pelas mãos ao ponto de querer usar a força bruta (i.e.: tempo precioso de estudo) pra colocar os resumos em dia. Se você não tem determinada parte da matéria já resumida, pegue um resumo na internet, ou com algum amigo de confiança (ideal), ou mesmo uma aula em PDF bem focada em exercícios práticos. Não adianta abrir um livro pra ler teoria estando a 10 semanas da prova. Esqueça a teoria. Vá direto para a prática.
Faça quantos mais exercícios puder, da maior quantidade possível de matérias por dia. Ou seja, ao invés de passar 8 horas do dia fazendo só exercício de direito penal, gaste suas 8 horas fazendo blocos de 45 minutos cada de exercícios de cada matéria, e aí você terá estudado/revisto 11 matérias diferentes. Esqueça o aprofundamento teórico, concentre-se em ter sua mente fresca com todas as possíveis pegadinhas existentes em cada matéria, pois você não está treinando para se tornar um professor naquele assunto, mas sim para acertar o maior número possível de questões. Claro que conhecer o assunto profundamente ajuda na sua missão, mas lembre-se de treinar especificamente para o seu objetivo: resolver questões no menor tempo possível e com o melhor aproveitamento possível.
No mais, abdique de todas as atividades sociais que possam existir nesses últimos 69 dias. Não assista seriados de TV, não vá nas festas dos seus amigos, e sobretudo: mantenha o treinamento físico todos os dias, pois se passar na prova, o TAF virá logo em seguida.
Imagino que, primeiramente, seja o momento de interromper por completo o estudo de qualquer outra matéria que não seja do concurso em questão. Se você estava estudando ao mesmo tempo pra Agente e Escrivão, é hora de suspender o estudo de Economia e Contabilidade.
Além disso, é hora de treinar, treinar, treinar. Faça exercícios exaustivamente, faça simulados. No máximo, reveja seus resumos já feitos. Se você tem alguma matéria que não tinha acabado de resumir todo o conteúdo, paciência. Não meta os pés pelas mãos ao ponto de querer usar a força bruta (i.e.: tempo precioso de estudo) pra colocar os resumos em dia. Se você não tem determinada parte da matéria já resumida, pegue um resumo na internet, ou com algum amigo de confiança (ideal), ou mesmo uma aula em PDF bem focada em exercícios práticos. Não adianta abrir um livro pra ler teoria estando a 10 semanas da prova. Esqueça a teoria. Vá direto para a prática.
Faça quantos mais exercícios puder, da maior quantidade possível de matérias por dia. Ou seja, ao invés de passar 8 horas do dia fazendo só exercício de direito penal, gaste suas 8 horas fazendo blocos de 45 minutos cada de exercícios de cada matéria, e aí você terá estudado/revisto 11 matérias diferentes. Esqueça o aprofundamento teórico, concentre-se em ter sua mente fresca com todas as possíveis pegadinhas existentes em cada matéria, pois você não está treinando para se tornar um professor naquele assunto, mas sim para acertar o maior número possível de questões. Claro que conhecer o assunto profundamente ajuda na sua missão, mas lembre-se de treinar especificamente para o seu objetivo: resolver questões no menor tempo possível e com o melhor aproveitamento possível.
No mais, abdique de todas as atividades sociais que possam existir nesses últimos 69 dias. Não assista seriados de TV, não vá nas festas dos seus amigos, e sobretudo: mantenha o treinamento físico todos os dias, pois se passar na prova, o TAF virá logo em seguida.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
CORREÇÃO DE REDAÇÕES ONLINE - PROF. MARCELO BRAGA
Hoje resolvi pagar os R$ 79,90 do serviço do site http://www.professormarcelobraga.com.br/, pra experimentar e ver como funciona. A esse valor, você tem direito a enviar 4 redações de até 30 linhas cada. Já enviei a primeira redação, do último simulado do grupo do qual participo. Estou ansioso pra receber a correção, pois logo em seguida vou repassar ao professor de Direito Penal lá do curso, que se disponibilizou a corrigi-la à luz desta disciplina. Acredito que semana que vem eu já possa retornar aqui com algum feedback em relação ao serviço. O legal também é que você pode indicar qual a banca da redação, e o professor corrige segundo os critérios dessa banca. Acho uma boa oportunidade pra treinar.
terça-feira, 7 de maio de 2013
STATUS - 7/5/2013
Hoje é dia 7/5, e até agora nada de Edital. Mas acho que isso por enquanto está sendo bom, estou com mais tempo (leia-se "calma") pra estudar. Não sei o que é pior: estudar sem edital em vista (com calma) ou com já com o edital na praça (no sufoco). Cada um tem seus prós e contras. Pelo menos estou conseguindo manter uma boa pontuação nas provas, fazer muitos exercícios, e treinar firme pro TAF. Por enquanto a única coisa concreta em vista é o concurso do DEPEN com 100 vagas pra agente penitenciário federal. Achei um link de um post no correioweb que tem muitas informações úteis sobre o cargo, o tipo de trabalho, etc. Vale a pena procurar no google e encontrar esse post, pra matar as dúvidas.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
FALTA DE SONO À NOITE + EXCESSO DE SONO DE MANHÃ
Tenho um problema que acho que também afeta muitas pessoas todos os dias. Tenho sérias dificuldades pra conseguir dormir todos os dias, de noite. E ao tentar acordar, no dia seguinte de manhã, também tenho sérias dificuldades. No início, ao perceber o problema, pensava: "ah, eu tenho perfil noturno, sou um notívago", e pronto. Mas não acho que seja uma coisa simples assim. É estranho, porque quando eu era uma criança eu dormia muito cedo, e sem dificuldade, e acordava cedo pra caramba também. Depois de "velho", comecei a dormir cada vez mais tarde, e acordar cada vez mais tarde também, e o pior de tudo: acordar com sono ainda, e cansado.
Não sei se pode ter colaborado com o problema, mas quando eu era adolescente comecei a entrar no mundo da computação, com o meu primeiro computador AT 386 25 MHz, com 40 Mb de disco rígido e 1 Mb de memória. Depois de um tempo, comprei um modem, um 2400 bps da USRobotics, e comecei a acessar o que se chamava BBS (Bulletin Board System), que foi o precursor da internet. Era um sistema que se acessava, onde se podia fazer chat, baixar arquivos, fotos, programas (sempre à uma velocidade ridícula), e também trocar mensagens nos fóruns. O problema é que naquela época a conexão era discada, então tinha uma grande vantagem de se usar a BBS depois de meia-noite, pois naquela época o preço de um minuto de ligação era muito caro, e a partir desse hora você só pagava 1 (uma) chamada e ficava "pendurado" o tempo que quisesse, até 6h da manhã, sem pagar nada por isso. Era praticamente utilizar o telefone de graça. Além disso, como naquela época as linhas telefônicas eram muito ruins, com ruído no fundo, esse era um problema que afetava a conexão, deixava ela muito lenta e com erros. Esse problema acontecia só durante o dia, já que no período da noite, como havia menos tráfego, a conexão ficava mais "limpa", então era melhor pra transmitir dados e navegar. Por todos esses motivos, depois de comprar um modem, passei a ter hábitos mais noturnos. Meu "dia" começava à meia-noite, quando eu fazia minha primeira conexão, e ia até muito tarde, às vezes até 4h, 5h da manhã, indo algumas vezes até o sol raiar.
Com certeza isso influenciou meus hábitos de sono, e bem numa fase onde seu corpo e seu cérebro estão assimilando e aprendendo como a vida funciona. Sei lá, desde os 12/13 anos de idade comecei nessa brincadeira, e fiquei nela por muito tempo. Depois das BBS, veio o mIRC, um aplicativo já pra internet, que também era de chat, onde a gente podia conversar com pessoas do mundo inteiro, em tempo real. Era uma coisa muito viciante, eu passava a noite inteira conectado, ficava ansioso pra chegar a noite do dia seguinte pra poder conectar e trocar minhas mensagens nos fóruns, receber minhas respostas, etc. Era com certeza um ciclo vicioso que me deixava ansioso à noite, e na hora que eu ia dormir, estava tão agitado que, mesmo cansado após horas na frente do computador, não tinha sono. Logo, à noite, no horário em que teoricamente em deveria ter sono e deveria estar indo dormir, eu estava ansioso para conectar. E aí, com muita dificuldade, ia dormir lá pelas 4h da manhã. Logicamente demorava muito pra dormir, e o sono não devia ser muito bom, pois eu tinha ido deitar com a cabeça lá no mIRC, então dormia mal. Acordava sei lá que horas. Dia de colégio eu tinha que acordar cedo, tipo 6h, então compensava todo esse sono dormindo em cima da carteira do colégio (sempre dormia nas aulas) ou à tarde, depois de chegar do colégio. Assim, meu sono ficava todo "picado", e eu não tinha um descanso efetivo da cabeça, do corpo, e provavelmente isso me fazia ter uma memória ruim, cansaço pra fazer atividades físicas (que acabava não fazendo), etc. Nos finais de semana era a farra do boi, ficava sempre até 6h da manhã. E depois que fiquei mais velho, na época da faculdade, era pior ainda, porque não existia aquela obrigação rígida de ir à aula, então eu podia simplesmente ficar em casa dormindo durante o dia, me tornei um quase completo vagabundo. Mesmo quando ia à aula na faculdade, dormia solenemente em cima da mesa.
Bem, acho que tudo isso ajudou a formar o meu jeito de ser. Hoje em dia, mesmo tentando me afastar de alguns vícios similares às BBS e mIRC, como o Facebook, Twitter, etc, meu sono é irregular. Quando chega a noite, lá pra 23h, ou meia-noite, hora em que eu deveria estar deitado, de olhos fechados, geralmente ainda estou agitado, fazendo de tudo pra pregar o olho. Demoro pelo menos 1 hora até conseguir dormir, quando não mais. O que acontece é que geralmente me deito à meia-noite e meia, e acabo assistindo TV até 1h30, pra tentar pegar no sono, e durmo efetivamente às 2h. Como coloco meu despertador para 8h da manhã, pra também não dormir tanto assim, acabo tendo apenas 6h de sono por dia, que considero pouco pra mim. Isso faz com que eu já acorde cansado. É, eu sempre acordo já cansado, e sempre com muito sono, meio embriagado. Apesar de atualmente tomar um remédio pra dormir que não dá ressaca no dia seguinte (tomo 1 ou 1/2 Stilnox 10mg, recomendado por um psiquiatra), acordo muito sonolento. Às vezes perco o horário porque simplesmente desliguei o despertador e nem ao menos me recordo de ter feito isso. De forma inconsciente, desligo o relógio e volto a dormir, sem nem tomar consciência disso. Já tentei colocar o despertador longe da cama, em outro quarto, etc, e isso também não funciona. Quando tá longe e eu consigo escutar (acordar), levanto da cama muito puto da vida, desligo o alarme, e volto pra cama, e acabo dormindo de novo. Quando tá muito longe, muitas vezes acabo nem mesmo escutando, e o relógio passa a manhã inteira apitando, incomodando a casa inteira e os vizinhos. Ultimamente tenho tentado colocar uma pílula de 200 mg de cafeína do lado do despertador, pra assim que ele tocar eu já tomar, e ver se meia hora depois estou acordado e consciente. Não sei se existe algum remédio específico pra isso, que não seja derivado de anfetamina (porque eu não posso tomar anfetamina). O ideal seria se existisse (será que existe?) um remédio pra você tomar na hora que fosse dormir, que tivesse um efeito retardado de 8 horas, que fizesse você acordar. Aí bastaria ir dormir meia-noite, tomava-se o remédio pra dormir (com efeito imediato) e também o remédio pra acordar (com efeito retardado de 8 horas), de forma que às 8h da manhã este último te despertasse, sem muita sonolência, preguiça ou cansaço.
Ainda sobre o remédio pra dormir que eu uso, o Stilnox, em primeiro lugar recomendo que se você estiver procurando um remédio pra dormir, procure antes um psiquiatra, pra ele determinar qual o melhor remédio pra você usar, até porque existem muitos no mercado. Em segundo lugar, que você saiba dos potenciais problemas que esse tipo de medicamento pode causar. Eu não sei todos eles, e nem estou aqui para explicá-los, mas uma coisa que eu já notei é que quando eu tomo a dose inteira (1 comprimido inteiro, ou seja, 10m g), em cerca de 15-20 minutos depois eu fico meio "grogue", como se estivesse embriagado, ou como se tivesse tomado aquele remédio que obriga a você falar somente a verdade. Se eu estiver com acesso a Facebook, email, Whatsapp ou SMS do lado, acabo mandando mensagens pras pessoas, sem ter a menor consciência do que estou fazendo, e acabo por só descobrir a merda que fiz no dia seguinte. Então, até para que o efeito desejado (o de ir dormir) seja atingido rapidamente, recomendo fortemente que no máximo 15 minutos após tomar o Stilnox a pessoa desligue TV, celular, computador, ou qualquer outra coisa que possa atrair a atenção, qualquer livro, revista, game, etc, vire pro lado, feche os olhos e aguarde o sono chegar, mesmo que ache que o sono não está vindo (às vezes tenho a sensação de que nunca vou conseguir dormir, mas o sono vem bem vagarosamente, sem você nem perceber).
Não sei se pode ter colaborado com o problema, mas quando eu era adolescente comecei a entrar no mundo da computação, com o meu primeiro computador AT 386 25 MHz, com 40 Mb de disco rígido e 1 Mb de memória. Depois de um tempo, comprei um modem, um 2400 bps da USRobotics, e comecei a acessar o que se chamava BBS (Bulletin Board System), que foi o precursor da internet. Era um sistema que se acessava, onde se podia fazer chat, baixar arquivos, fotos, programas (sempre à uma velocidade ridícula), e também trocar mensagens nos fóruns. O problema é que naquela época a conexão era discada, então tinha uma grande vantagem de se usar a BBS depois de meia-noite, pois naquela época o preço de um minuto de ligação era muito caro, e a partir desse hora você só pagava 1 (uma) chamada e ficava "pendurado" o tempo que quisesse, até 6h da manhã, sem pagar nada por isso. Era praticamente utilizar o telefone de graça. Além disso, como naquela época as linhas telefônicas eram muito ruins, com ruído no fundo, esse era um problema que afetava a conexão, deixava ela muito lenta e com erros. Esse problema acontecia só durante o dia, já que no período da noite, como havia menos tráfego, a conexão ficava mais "limpa", então era melhor pra transmitir dados e navegar. Por todos esses motivos, depois de comprar um modem, passei a ter hábitos mais noturnos. Meu "dia" começava à meia-noite, quando eu fazia minha primeira conexão, e ia até muito tarde, às vezes até 4h, 5h da manhã, indo algumas vezes até o sol raiar.
Com certeza isso influenciou meus hábitos de sono, e bem numa fase onde seu corpo e seu cérebro estão assimilando e aprendendo como a vida funciona. Sei lá, desde os 12/13 anos de idade comecei nessa brincadeira, e fiquei nela por muito tempo. Depois das BBS, veio o mIRC, um aplicativo já pra internet, que também era de chat, onde a gente podia conversar com pessoas do mundo inteiro, em tempo real. Era uma coisa muito viciante, eu passava a noite inteira conectado, ficava ansioso pra chegar a noite do dia seguinte pra poder conectar e trocar minhas mensagens nos fóruns, receber minhas respostas, etc. Era com certeza um ciclo vicioso que me deixava ansioso à noite, e na hora que eu ia dormir, estava tão agitado que, mesmo cansado após horas na frente do computador, não tinha sono. Logo, à noite, no horário em que teoricamente em deveria ter sono e deveria estar indo dormir, eu estava ansioso para conectar. E aí, com muita dificuldade, ia dormir lá pelas 4h da manhã. Logicamente demorava muito pra dormir, e o sono não devia ser muito bom, pois eu tinha ido deitar com a cabeça lá no mIRC, então dormia mal. Acordava sei lá que horas. Dia de colégio eu tinha que acordar cedo, tipo 6h, então compensava todo esse sono dormindo em cima da carteira do colégio (sempre dormia nas aulas) ou à tarde, depois de chegar do colégio. Assim, meu sono ficava todo "picado", e eu não tinha um descanso efetivo da cabeça, do corpo, e provavelmente isso me fazia ter uma memória ruim, cansaço pra fazer atividades físicas (que acabava não fazendo), etc. Nos finais de semana era a farra do boi, ficava sempre até 6h da manhã. E depois que fiquei mais velho, na época da faculdade, era pior ainda, porque não existia aquela obrigação rígida de ir à aula, então eu podia simplesmente ficar em casa dormindo durante o dia, me tornei um quase completo vagabundo. Mesmo quando ia à aula na faculdade, dormia solenemente em cima da mesa.
Bem, acho que tudo isso ajudou a formar o meu jeito de ser. Hoje em dia, mesmo tentando me afastar de alguns vícios similares às BBS e mIRC, como o Facebook, Twitter, etc, meu sono é irregular. Quando chega a noite, lá pra 23h, ou meia-noite, hora em que eu deveria estar deitado, de olhos fechados, geralmente ainda estou agitado, fazendo de tudo pra pregar o olho. Demoro pelo menos 1 hora até conseguir dormir, quando não mais. O que acontece é que geralmente me deito à meia-noite e meia, e acabo assistindo TV até 1h30, pra tentar pegar no sono, e durmo efetivamente às 2h. Como coloco meu despertador para 8h da manhã, pra também não dormir tanto assim, acabo tendo apenas 6h de sono por dia, que considero pouco pra mim. Isso faz com que eu já acorde cansado. É, eu sempre acordo já cansado, e sempre com muito sono, meio embriagado. Apesar de atualmente tomar um remédio pra dormir que não dá ressaca no dia seguinte (tomo 1 ou 1/2 Stilnox 10mg, recomendado por um psiquiatra), acordo muito sonolento. Às vezes perco o horário porque simplesmente desliguei o despertador e nem ao menos me recordo de ter feito isso. De forma inconsciente, desligo o relógio e volto a dormir, sem nem tomar consciência disso. Já tentei colocar o despertador longe da cama, em outro quarto, etc, e isso também não funciona. Quando tá longe e eu consigo escutar (acordar), levanto da cama muito puto da vida, desligo o alarme, e volto pra cama, e acabo dormindo de novo. Quando tá muito longe, muitas vezes acabo nem mesmo escutando, e o relógio passa a manhã inteira apitando, incomodando a casa inteira e os vizinhos. Ultimamente tenho tentado colocar uma pílula de 200 mg de cafeína do lado do despertador, pra assim que ele tocar eu já tomar, e ver se meia hora depois estou acordado e consciente. Não sei se existe algum remédio específico pra isso, que não seja derivado de anfetamina (porque eu não posso tomar anfetamina). O ideal seria se existisse (será que existe?) um remédio pra você tomar na hora que fosse dormir, que tivesse um efeito retardado de 8 horas, que fizesse você acordar. Aí bastaria ir dormir meia-noite, tomava-se o remédio pra dormir (com efeito imediato) e também o remédio pra acordar (com efeito retardado de 8 horas), de forma que às 8h da manhã este último te despertasse, sem muita sonolência, preguiça ou cansaço.
Ainda sobre o remédio pra dormir que eu uso, o Stilnox, em primeiro lugar recomendo que se você estiver procurando um remédio pra dormir, procure antes um psiquiatra, pra ele determinar qual o melhor remédio pra você usar, até porque existem muitos no mercado. Em segundo lugar, que você saiba dos potenciais problemas que esse tipo de medicamento pode causar. Eu não sei todos eles, e nem estou aqui para explicá-los, mas uma coisa que eu já notei é que quando eu tomo a dose inteira (1 comprimido inteiro, ou seja, 10m g), em cerca de 15-20 minutos depois eu fico meio "grogue", como se estivesse embriagado, ou como se tivesse tomado aquele remédio que obriga a você falar somente a verdade. Se eu estiver com acesso a Facebook, email, Whatsapp ou SMS do lado, acabo mandando mensagens pras pessoas, sem ter a menor consciência do que estou fazendo, e acabo por só descobrir a merda que fiz no dia seguinte. Então, até para que o efeito desejado (o de ir dormir) seja atingido rapidamente, recomendo fortemente que no máximo 15 minutos após tomar o Stilnox a pessoa desligue TV, celular, computador, ou qualquer outra coisa que possa atrair a atenção, qualquer livro, revista, game, etc, vire pro lado, feche os olhos e aguarde o sono chegar, mesmo que ache que o sono não está vindo (às vezes tenho a sensação de que nunca vou conseguir dormir, mas o sono vem bem vagarosamente, sem você nem perceber).
domingo, 5 de maio de 2013
ATUALIZAÇÃO DE STATUS - 5/MAIO/2013
Domingo, dia 5 de Maio. Hoje conversei com meu treinador de corridas, pedi pra ele que colocasse "tiros" a 12 km/h no meu treinamento, pois acho que o TAF pode estar se aproximando, e eu nunca fiz um simulado, nunca senti como é correr 2400 metros em 12 minutos. Acho que isso pode fazer falta num futuro próximo, por isso tive essa conversa com ele e fiz esse pedido. Ainda não recebi os treinamentos por email, devem chegar amanhã. Outra ideia sugerida por um amigo meu foi fazer um simulado no possível local da prova, ou seja, a pista da Ilha do Fundão. Devo ir lá no domingo, ou em algum outro dia, pra dar uma treinada. Minha velocidade máxima no treinamento tem estado em 8,7 km/h, e tenho feito treinos de quase 5km, em 40 min.
Nas barras, estou bem. Geralmente tenho feito em torno de 40-45 barras por dia de treinamento (2x por semana, geralmente). Normalmente faço 12-12-10-8. Hoje comecei fazendo 15 barras logo na primeira. Na segunda série fiz só 10, no sufoco. Na terceira, fiz com aquela pegada de subida de muro, e fiz só 6. Acho que tenho que começar fazendo sempre 15 barras, pra saber sempre se estou conseguindo fazer as 15 barras, que é meu objetivo de prova. Acho que preciso também começar a fazer barras 3x por semana, e não 2x por semana. Isso pode fazer a diferença.
Sobre o concurso da PF, não saiu o edital ainda. Estava previsto pro dia 30 de Abril, mas não saiu nada ainda. Será que vai sair essa semana? Não sei... Espero que saia, pra poder começar a bombar nos estudos de verdade.
Nas barras, estou bem. Geralmente tenho feito em torno de 40-45 barras por dia de treinamento (2x por semana, geralmente). Normalmente faço 12-12-10-8. Hoje comecei fazendo 15 barras logo na primeira. Na segunda série fiz só 10, no sufoco. Na terceira, fiz com aquela pegada de subida de muro, e fiz só 6. Acho que tenho que começar fazendo sempre 15 barras, pra saber sempre se estou conseguindo fazer as 15 barras, que é meu objetivo de prova. Acho que preciso também começar a fazer barras 3x por semana, e não 2x por semana. Isso pode fazer a diferença.
Sobre o concurso da PF, não saiu o edital ainda. Estava previsto pro dia 30 de Abril, mas não saiu nada ainda. Será que vai sair essa semana? Não sei... Espero que saia, pra poder começar a bombar nos estudos de verdade.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
COMPETITIVIDADE NA VIDA
Ontem estava pensando nesse assunto, quando vi o programa Globo Mar sobre o Navio-Escola Brasil. Vi que as pessoas que lá estão sabem conviver bem entre elas, são competitivas, são preparadas pra vida. Comecei a refletir e notei que faltou um pouco de preparo na minha vida nesse sentido. Eu explico.
Meu pai sempre foi um cara low profile. Inteligente, de poucos amigos, introspectivo, mas divertido, e praticante de esportes individuais. Desde pequeno me falava que gostava de fazer cooper, jogar tênis, etc porque eram esportes individuais. Não gostava de ter que contar com ninguém, não gostava de problema, não gostava de dar esporro, de cobrar nada de ninguém. Gostava só de fazer a parte dele, e ponto final, inclusive sem ter que ficar dando satisfação pra outros membros da equipe. Por isso praticava esportes individuais. No trabalho, sempre gostou de atividades técnicas e analíticas, que dependessem somente dele, ali, no cantinho dele. Nunca quis ser chefe, porque achava um saco ficar dando ordem, cobrando os outros, tendo que se aborrecer. Queria fazer a parte dele, direitinho, e ir embora pra casa, feliz com ele mesmo. Na hora do almoço, gostava de ir comer sozinho, porque não gostava da indecisão do grupo de "onde ir almoçar", ou ser forçado a ficar andando na rua no ritmo alheio. Ele tinha o próprio ritmo, e assim seguia.
Minha mãe não era muito diferente. Pessoa simples, humilde, recatada, muito na dela também. Trabalhou num grande banco por muitos anos, e também nunca foi muito competitiva, não procurou se aprimorar, nem nada. Era super-protetora comigo, não me deixava cruzar o portão do prédio onde morava sem antes pedir autorização expressa pra ela. Nunca me deu a chave de casa (pra entrar em casa eu tinha que tocar a campainha), nunca me deixou viajar sozinho com os amigos (inclusive perdi uma viagem fantástica pra casa de um amigo meu que morava nos EUA na época do colégio, porque o pai era da Marinha e ele tinha sido transferido pra lá), nunca tirou as grades da janela do apartamento (com medo de um dos filhos se jogar), nunca deixou mexermos com facas na cozinha ou com fogo, etc. Sem falar que me deixava de castigo pelas coisas mais idiotas do mundo, do tipo chegar em casa 5 minutos atrasado do play. Era foda.
Apesar de ter perfis parecidos, meus pais eram diferentes. Meu pai era mais liberal, achava que eu tinha que me virar sozinho, aprender a fazer as coisas, andar na rua sozinho etc. Tanto que quando eu passei pra quinta série ele foi quem bateu o pé lá em casa pra que eu pudesse ir e voltar do colégio sozinho, de ônibus (eu tinha 10 anos na época). Me ensinou a pegar o ônibus, falou das variáveis que poderiam acontecer, e eu me virei. Já minha mãe me prendia em casa o máximo que podia, era difícil eu conseguir a autorização pra ir ao cinema com os amigos, ou ir na padaria comprar um pão de queijo (quando era autorizado, tinha que ir num pé e voltar no outro). Então, meu pai soltava e minha mãe prendia. Minha mãe era a polícia e meu pai o judiciário. :)
Mas, nessa confusão de perfis, uma coisa era certa: nenhum dos dois era muito competitivo. Se dependesse da minha mãe, eu ficava o dia inteiro dentro de casa, não descia nem pro playground. Isso fez com que eu me tornasse um cara meio bobo até os 15 anos, pois nunca tinha convivido com a galera na rua, mas somente dentro do prédio. Além disso, minha mãe nunca praticou nenhuma atividade física sequer, e meu pai só as individuais, e somente pela atividade física em si, e não pela competição. Isso significa que eu nunca fui incentivado a por exemplo participar de uma competição de futebol, de natação, de judô. Quase nunca era influenciado a fazer atividades físicas. Meu pai, apesar de gostar de esportes (os individuais), era "na dele", e não me forçava a nada. Minha mãe não sabia nem o que era esporte.
Hoje consigo enxergar "de fora" e vejo claramente que meus amigos jogavam bola pra caramba no recreio, participaram de inúmeras competições quando eram jovens, de lutas, de natação, de futebol, essas atividades típicas. Todos eles têm medalhas e troféus no quarto, roupas e acessórios de esporte. Eu nunca tive nada disso. A única coisa que eu gostava, pra não dizer que não gostava de nada, era bicicleta. Sempre andei de bike, dentro do prédio (com os amigos) ou fora dele (com meu pai). Fora isso, nenhuma atividade, nenhuma competição, nenhuma medalha. Aliás, pra não ser totalmente injusto, participei de umas 2 ou 3 corridas rústicas organizadas pela associação de funcionários onde meu pai trabalhava, mas obviamente sem preparo físico nenhum, fiquei em último lugar.
Escrevendo essas linhas, lembrei também que gostava de skate, e andava de vez em quando, mas provavelmente minha mãe devia ficar com medo e não me deixava muito. Também tentei praticar bodyboard, achava o máximo, só que eu era muito magro e sem fôlego, então não conseguia cruzar a arrebentação.
Não é culpa dos meus pais, de forma alguma eu penso dessa maneira. Não acho que tenha sido culpa deles. Nem foi culpa minha. Foi culpa da circunstância, da família em que eu nasci, eles são assim e pronto. Eu não tinha essa visão naquela época. Talvez se eu tivesse, teria corrido atrás do prejuízo um pouco mais, teria praticado mais esportes, teria corrido mais, teria me alimentado melhor pra fazer crescer meus músculos. Mas não foi caso. Aos 18 anos eu pesava em torno de 52-54 kg, era pele e osso. Só então percebi esse déficit em relação aos coleguinhas, e comecei a me dedicar à musculação. No primeiro ano ganhei 10 kg de peso, pulando pra 62-64 kg. Os próximos kilos a ganhar seriam mais lentos, cerca de 1-2 kg por ano, ao longo de muitos anos. Meu peso ideal é 72-74 kg, na minha opinião (tenho 33 anos e 1,73 m de altura), mas hoje em dia tô com uns 75 kg. Me considero um pouco gordo, porque não tenho muita massa magra nesses 75 kg. Mas estou feliz, pois já cheguei a pesar quase 80 kg na época que trabalhava que nem um corno. Acho que hoje em dia, correndo 3x por semana e nadando 2x por semana, e ainda fazendo barras, flexões e malhando de vez em quando perna/core, dá pra chegar a 74 kg com pouca gordura. Sei que o meu passado de poucas atividades esportivas e pouco espírito competitivo não ajudaram muito, mas acho que ainda tá em tempo de recuperar.
Meu pai sempre foi um cara low profile. Inteligente, de poucos amigos, introspectivo, mas divertido, e praticante de esportes individuais. Desde pequeno me falava que gostava de fazer cooper, jogar tênis, etc porque eram esportes individuais. Não gostava de ter que contar com ninguém, não gostava de problema, não gostava de dar esporro, de cobrar nada de ninguém. Gostava só de fazer a parte dele, e ponto final, inclusive sem ter que ficar dando satisfação pra outros membros da equipe. Por isso praticava esportes individuais. No trabalho, sempre gostou de atividades técnicas e analíticas, que dependessem somente dele, ali, no cantinho dele. Nunca quis ser chefe, porque achava um saco ficar dando ordem, cobrando os outros, tendo que se aborrecer. Queria fazer a parte dele, direitinho, e ir embora pra casa, feliz com ele mesmo. Na hora do almoço, gostava de ir comer sozinho, porque não gostava da indecisão do grupo de "onde ir almoçar", ou ser forçado a ficar andando na rua no ritmo alheio. Ele tinha o próprio ritmo, e assim seguia.
Minha mãe não era muito diferente. Pessoa simples, humilde, recatada, muito na dela também. Trabalhou num grande banco por muitos anos, e também nunca foi muito competitiva, não procurou se aprimorar, nem nada. Era super-protetora comigo, não me deixava cruzar o portão do prédio onde morava sem antes pedir autorização expressa pra ela. Nunca me deu a chave de casa (pra entrar em casa eu tinha que tocar a campainha), nunca me deixou viajar sozinho com os amigos (inclusive perdi uma viagem fantástica pra casa de um amigo meu que morava nos EUA na época do colégio, porque o pai era da Marinha e ele tinha sido transferido pra lá), nunca tirou as grades da janela do apartamento (com medo de um dos filhos se jogar), nunca deixou mexermos com facas na cozinha ou com fogo, etc. Sem falar que me deixava de castigo pelas coisas mais idiotas do mundo, do tipo chegar em casa 5 minutos atrasado do play. Era foda.
Apesar de ter perfis parecidos, meus pais eram diferentes. Meu pai era mais liberal, achava que eu tinha que me virar sozinho, aprender a fazer as coisas, andar na rua sozinho etc. Tanto que quando eu passei pra quinta série ele foi quem bateu o pé lá em casa pra que eu pudesse ir e voltar do colégio sozinho, de ônibus (eu tinha 10 anos na época). Me ensinou a pegar o ônibus, falou das variáveis que poderiam acontecer, e eu me virei. Já minha mãe me prendia em casa o máximo que podia, era difícil eu conseguir a autorização pra ir ao cinema com os amigos, ou ir na padaria comprar um pão de queijo (quando era autorizado, tinha que ir num pé e voltar no outro). Então, meu pai soltava e minha mãe prendia. Minha mãe era a polícia e meu pai o judiciário. :)
Mas, nessa confusão de perfis, uma coisa era certa: nenhum dos dois era muito competitivo. Se dependesse da minha mãe, eu ficava o dia inteiro dentro de casa, não descia nem pro playground. Isso fez com que eu me tornasse um cara meio bobo até os 15 anos, pois nunca tinha convivido com a galera na rua, mas somente dentro do prédio. Além disso, minha mãe nunca praticou nenhuma atividade física sequer, e meu pai só as individuais, e somente pela atividade física em si, e não pela competição. Isso significa que eu nunca fui incentivado a por exemplo participar de uma competição de futebol, de natação, de judô. Quase nunca era influenciado a fazer atividades físicas. Meu pai, apesar de gostar de esportes (os individuais), era "na dele", e não me forçava a nada. Minha mãe não sabia nem o que era esporte.
Hoje consigo enxergar "de fora" e vejo claramente que meus amigos jogavam bola pra caramba no recreio, participaram de inúmeras competições quando eram jovens, de lutas, de natação, de futebol, essas atividades típicas. Todos eles têm medalhas e troféus no quarto, roupas e acessórios de esporte. Eu nunca tive nada disso. A única coisa que eu gostava, pra não dizer que não gostava de nada, era bicicleta. Sempre andei de bike, dentro do prédio (com os amigos) ou fora dele (com meu pai). Fora isso, nenhuma atividade, nenhuma competição, nenhuma medalha. Aliás, pra não ser totalmente injusto, participei de umas 2 ou 3 corridas rústicas organizadas pela associação de funcionários onde meu pai trabalhava, mas obviamente sem preparo físico nenhum, fiquei em último lugar.
Escrevendo essas linhas, lembrei também que gostava de skate, e andava de vez em quando, mas provavelmente minha mãe devia ficar com medo e não me deixava muito. Também tentei praticar bodyboard, achava o máximo, só que eu era muito magro e sem fôlego, então não conseguia cruzar a arrebentação.
Não é culpa dos meus pais, de forma alguma eu penso dessa maneira. Não acho que tenha sido culpa deles. Nem foi culpa minha. Foi culpa da circunstância, da família em que eu nasci, eles são assim e pronto. Eu não tinha essa visão naquela época. Talvez se eu tivesse, teria corrido atrás do prejuízo um pouco mais, teria praticado mais esportes, teria corrido mais, teria me alimentado melhor pra fazer crescer meus músculos. Mas não foi caso. Aos 18 anos eu pesava em torno de 52-54 kg, era pele e osso. Só então percebi esse déficit em relação aos coleguinhas, e comecei a me dedicar à musculação. No primeiro ano ganhei 10 kg de peso, pulando pra 62-64 kg. Os próximos kilos a ganhar seriam mais lentos, cerca de 1-2 kg por ano, ao longo de muitos anos. Meu peso ideal é 72-74 kg, na minha opinião (tenho 33 anos e 1,73 m de altura), mas hoje em dia tô com uns 75 kg. Me considero um pouco gordo, porque não tenho muita massa magra nesses 75 kg. Mas estou feliz, pois já cheguei a pesar quase 80 kg na época que trabalhava que nem um corno. Acho que hoje em dia, correndo 3x por semana e nadando 2x por semana, e ainda fazendo barras, flexões e malhando de vez em quando perna/core, dá pra chegar a 74 kg com pouca gordura. Sei que o meu passado de poucas atividades esportivas e pouco espírito competitivo não ajudaram muito, mas acho que ainda tá em tempo de recuperar.
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