terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CLIPPING DE ECONOMIA – 25/01/2011

Logo na capa da parte de Economia do Globo de hoje saiu uma reportagem que destacou a má qualidade do serviço de conexão com a internet, o que pode ser um gargalo de infraestrutura (no caso, de TI) para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. As empresas consultadas, em sua maioria, classificaram o serviço como ruim, e apontaram necessidades de investimentos para integrar melhor o país.

O gargalo, apontado pelas operadoras, é a alta carga tributária, que incide tanto na importação de equipamentos específicos (até 78%), quanto na cobrança dos serviços (ICMS de 43%). A TIM também argumentou com os altos preços cobrados nos leilões de radiofrequencias (essencial para expandir a cobertura).

Outro assunto comentado foi o do total de desembolsos feitos pelo BNDES em 2010, que chegou a R$ 168 bilhões, dos quais quase R$ 25 bilhões ficaram a cargo das capitalizações feitas pela Petrobras. O valor total representou um aumento de 22,6% com relação a 2009, o que foi uma surpresa até para o presidente do banco, que esperava queda de 8% para o período. O setor industrial ficou com 47% dos desembolsos, seguidos por infraestrutura (31%) e comércio/serviços com 16%. O crescimento foi grande para micro e pequenas empresas. Um ponto importante: o banco focará 2011 em setores de inovação, desenvolvimento socioambiental e regional.

Miriam Leitão destacou comentou sobre o índice de desemprego baixíssimo de Dezembro de 2010, que ficou em 5% (N.R.: mais ou menos metade dos EUA, por exemplo).

E com as chuvas recentes, o preço da energia negociada no mercado livre (cerca de 25% da energia consumida no país) caiu (os 75% restantes são contratados nos leilões do governo federal). O maior impacto é nos contratos de curto prazo. As indústrias eletrointensivas (como a Siderúrgica, por exemplo) são as mais beneficiadas com a queda, mas como compram 70% em contratos de longo prazo, acredita-se que o impacto total não seja tão grande. Em 2010 o consumo de energia elétrica cresceu 7,8% por conta da recuperação econômica (a maior parte do aumento foi graças ao consumo industrial).

A produção de petróleo da Petrobras em dezembro bateu recorde com 2.121.584 barris diários. O resultado foi consequencia, principalmente, da entrada em operação da plataforma P-57 no campo de Jubarte, na área capixaba da Bacia de Campos, além de outros poços (supostamente menores) na mesma região. O volume de gás natural produzido também teve aumento de 15% com relação a um ano atrás.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

CLIPPING DE ECONOMIA - 24/01/2011

Hoje no Jornal O GLOBO saiu na coluna do George Vidor um texto interessante do setor de Energia Elétrica, que pode beneficiar os setores consumidores de energia chamados eletrointensivos, como o da Siderugia. O autoprodutor, no caso, vai passar a participar nos consórcios de energia, e podem deixar de pagar outros encargos que nada tem a ver com ele. Belo Monte foi um caso em que o governo ofereceu 10% de energia para os autoprodutores, mas a galera da Siderurgia não entrou porque os parâmetros não foram bem estabelecidos. Mas eles ainda podem entrar, caso haja troca de sócios desses 10% aí.

Ainda sobre Energia Elétrica, Brasil e Bolívia podem construir uma grande usina binacional no Rio Madeira, no trecho que divide os dois países. Uma outra poderia ser construída do lado Boliviano. Hoje a Bolívia tem receitas de 30 milhões de metros cúbicos por dia com o Brasil (55% do volume exportado) num contrato que vai até 2019.

O papel da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) vai mudar drasticamente, pra ajudar o governo Dilma a realizar sua missão, sobretudo de forma a ajudar o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), focando em áreas do tipo saneamento. As três regiões-chave do país serão: Amazônia, Centro-Oeste e Nordeste.

As ações da Vale estão dentre as preferidas da bolsa, sobretudo agora com um "boom" do preço do minério de ferro, que caminha para um recorde de US$ 200 / TON. O risco é a China (cliente da Vale que vale 35% do total) querer desacelerar sua economia, que está superaquecida, e isso diminuir a demanda.