quarta-feira, 17 de outubro de 2012

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MAS É SÓ HOJE!

Ontem uma velha amiga minha da época de colégio me ligou. Apesar de casada, sei lá porque, ela queria ir pra night, e me procurou pra saber qual era a boa, e perguntou se eu queria ir com ela, etc. Era uma quarta-feira, meio da semana, e uma night atrapalharia muito meus planos de treino e estudo... Mas fiquei muito tentado. Uma night na quarta-feira atrapalharia a minha aula de quarta-feira no curso, me impediria de treinar na academia à noite depois do curso, e me impossibilitaria de acordar no horário correto para fazer a sessão de fisioterapia no dia seguinte às 9h da manhã. Mas mesmo assim, fiquei tentado, como já disse.

Ainda assim, sugeri a ela que saíssemos na quinta-feira, dia 11, véspera de feriado. Ela falou que queria sair ontem mesmo, mas que tudo bem caso eu não pudesse. No final das contas, ela saiu com alguns amigos, e eu não fui com ela, fiquei em casa, e aproveitei bem o meu dia, acordei cedo hoje, etc. Foi difícil pra caralho resistir à tentação, mas consegui.

Hoje, quinta-feira, é aniversário de uma outra amiga minha. Liguei pra ela pra dar os parabéns, e ela perguntou se eu não queria tomar um chopp hoje pra comemorar. Disse pra ela que até poderia ir, mas sem tomar chopp nenhum, porque amanhã teria que estudar/malhar. Ai o argumento dela foi "mas é só um dia!". Comecei a rir, e ela não entendeu nada. É que toda vez que alguém te chama pra sair e você fala não, e argumenta que tem que estudar/malhar no feriado ou no final de semana, a pessoa rebate com alguma coisa do tipo "mas logo hoje, é meu aniversário, poxa!", ou então "é só um dia! você pode estudar no domingo!"... Sempre vai ter alguém puxando a sardinha pro seu lado, tentando te convencer a sair da linha. O foda é que as pessoas não entendem que TODO DIA tem ALGUÉM que quer SAIR/BEBER e me vem com esse argumento de que seu aniversário é só uma vez no ano, que o encontro de 10 anos de formatura do colégio só acontece a cada 10 anos, ou que o seu amigo em comum que mora na China está no Brasil e vai ficar só 3 dias no Rio de Janeiro e quer sair com a galera pra matar as saudades, etc. SEMPRE vai haver um motivo particular específico "aparentemente tranquilo" pra pessoa que argumenta com você, só que essa pessoa não tem a noção de quantas pessoas vêm até você pra dar o mesmo argumento, todos os dias. Seria impossível atender todas as pessoas. Caso contrário, você sairia todo dia pra um happy hour, pra matar umas saudades, pra relaxar, pra tomar um chopp, pra ir pra noitada, pra conhecer uma boate nova, pra não perder uma festa sensacional, pra ir no aniversário de alguém muito importante, pra ajudar um amigo com problemas emocionais que terminou com a namorada e precisa muito da sua ajuda, etc. A todo momento aparece alguma coisa nova pra você incluir na agenda e te afastar dos estudos. 

A grande diferença com relação à administração do tempo entre uma pessoa que já tem um emprego e outra que está estudando pra concurso é que a pessoa que já tem um emprego não detém 100% do controle sobre o seu tempo, por isso é "obrigada" a estar presente no trabalho pelo menos 8 horas por dia, independentemente da sua vontade própria naquele dia, e um concurseiro não. Um concurseiro com preguiça/sono pode muito bem abrir mão de estudar aquelas horas cruciais antes do meio-dia, ou deixar de ir a uma aula chata, ou se mesmo com sono/cansaço conseguir estudar, o fará com menos afinco, e vai render menos.

Em suma, acho que o importante é valorizar o próprio esforço, entender as próprias limitações, as necessidades do dia-a-dia. Sucumbir à tentação dos amigos pra sair, beber, ir a praia, etc é importante. Também é importante resistir à "missões" pontuais que às vezes os nossos familiares imputam à gente, como "dar um pulinho na casa da sua avó pra levar uma coisa pra ela", ou "ajudar a fazer não sei o que lá", etc. Não abra mão do seu tempo de estudo pra fazer coisas para os outros MESMO que você tenha tempo. Cuidado com o gerenciamento do seu tempo, porque pelo fato de você poder mandar e desmandar nele, pode acabar usando-o de forma errada, contra você mesmo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

POLICIA FEDERAL - FRONTEIRAS

Ontem estava eu nos fóruns de concurseiros lendo tudo o que fosse possível sobre as discussões das condições de trabalho, problemas, etc que existem na Policia Federal. Difícil encontrar alguém falando "bem" na corporação, das condições de trabalho, enfim, de tudo. Ainda não consegui entender direito como funciona o tal Concurso de Remoção, as regras básicas, as cidades, as possibilidades existentes. No início, achei que isso fosse um pouco de balela, e que fosse possível voltar pra perto de casa logo no primeiro concurso de remoção (um ano depois, no máximo). 

Agora já tô achando que esse esquema é meio desorganizado, e que você depende de muitos outros fatores que não só a sua competência, a quantidade de vagas abertas. Não me incomodaria (muito) de ficar 1 ano, no máximo 2 anos numa cidade de fronteira, desde que não fosse muito isolada. Mais do que isso começa a ficar complicado, saudade de casa, falta de uma vida decente, etc. Ainda mais eu que não gosto muito de mato.

Não faço a menor idéia do que seja morar numa cidade dessas. Gostaria de saber, de conversar com alguém que pudesse me dar um depoimento neutro, isento. Mas é difícil encontrar pessoas que moram ou já moraram nesses fins-de-mundo. 

Ontem me peguei pensando com aquela velha dúvida: "porra, e se eu estudar pra Petrobras, fazer um concurso tranquilo, passar pra uma vaga aqui no Rio de Janeiro, vou estar trabalhando a poucos km da minha casa, vou poder continuar morando na minha cidade, ganhando um salário razoável, perto dos meus amigos, perto da família, etc". Por outro lado também fico pensando em qual seria minha motivação pra estudar pra um emprego medíocre como esse? Nenhuma... Aí volto ao ponto principal.

O grande problema nisso tudo é "ir levando" pra ver onde isso vai dar, porque a motivação pra estudar eu estou tendo, e uma hora vou acabar passando. Daí como vai ser encarar a viagem pra Brasilia pra fazer o curso de formação na ANP, depois pegar mala e cuia e se mandar pra fronteira, sem a menor perspectiva de quando poderei voltar? Fica difícil ponderar esse tipo de coisa, porque as informações são muito escassas. Meu grande desejo era poder conversar com umas 5 pessoas diferentes, de diferentes perfis econômicos, sociais, de idade, carreira e vida, pra saber o que acham da instituição, o que acham de morar na fronteira, quais as perspectivas, etc. Isso seria ideal pra ajudar no balizamento sobre qual carreira escolher.

Bem, outro dia também pensei em outra possibilidade: ABIN. Mas as matérias que caem na prova são muito diferentes. A principal delas também é a minha PIOR matéria desde os tempos de colégio: GEOGRAFIA, na qual tirei 2,0 (dois) no vestibular, só pra ter uma ideia. Fora isso tem uma PORRADA de lei específica que de fato só cai nessa prova e em nenhuma outra, e mais as básicas de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Inglês, Espanhol, Portugues e Atualidades.

Bem, o negócio é não ficar se perguntando muito, e sim seguir em frente com o tapa-olho de cavalo. O que vier é lucro.