quarta-feira, 3 de outubro de 2012

POLICIA FEDERAL - FRONTEIRAS

Ontem estava eu nos fóruns de concurseiros lendo tudo o que fosse possível sobre as discussões das condições de trabalho, problemas, etc que existem na Policia Federal. Difícil encontrar alguém falando "bem" na corporação, das condições de trabalho, enfim, de tudo. Ainda não consegui entender direito como funciona o tal Concurso de Remoção, as regras básicas, as cidades, as possibilidades existentes. No início, achei que isso fosse um pouco de balela, e que fosse possível voltar pra perto de casa logo no primeiro concurso de remoção (um ano depois, no máximo). 

Agora já tô achando que esse esquema é meio desorganizado, e que você depende de muitos outros fatores que não só a sua competência, a quantidade de vagas abertas. Não me incomodaria (muito) de ficar 1 ano, no máximo 2 anos numa cidade de fronteira, desde que não fosse muito isolada. Mais do que isso começa a ficar complicado, saudade de casa, falta de uma vida decente, etc. Ainda mais eu que não gosto muito de mato.

Não faço a menor idéia do que seja morar numa cidade dessas. Gostaria de saber, de conversar com alguém que pudesse me dar um depoimento neutro, isento. Mas é difícil encontrar pessoas que moram ou já moraram nesses fins-de-mundo. 

Ontem me peguei pensando com aquela velha dúvida: "porra, e se eu estudar pra Petrobras, fazer um concurso tranquilo, passar pra uma vaga aqui no Rio de Janeiro, vou estar trabalhando a poucos km da minha casa, vou poder continuar morando na minha cidade, ganhando um salário razoável, perto dos meus amigos, perto da família, etc". Por outro lado também fico pensando em qual seria minha motivação pra estudar pra um emprego medíocre como esse? Nenhuma... Aí volto ao ponto principal.

O grande problema nisso tudo é "ir levando" pra ver onde isso vai dar, porque a motivação pra estudar eu estou tendo, e uma hora vou acabar passando. Daí como vai ser encarar a viagem pra Brasilia pra fazer o curso de formação na ANP, depois pegar mala e cuia e se mandar pra fronteira, sem a menor perspectiva de quando poderei voltar? Fica difícil ponderar esse tipo de coisa, porque as informações são muito escassas. Meu grande desejo era poder conversar com umas 5 pessoas diferentes, de diferentes perfis econômicos, sociais, de idade, carreira e vida, pra saber o que acham da instituição, o que acham de morar na fronteira, quais as perspectivas, etc. Isso seria ideal pra ajudar no balizamento sobre qual carreira escolher.

Bem, outro dia também pensei em outra possibilidade: ABIN. Mas as matérias que caem na prova são muito diferentes. A principal delas também é a minha PIOR matéria desde os tempos de colégio: GEOGRAFIA, na qual tirei 2,0 (dois) no vestibular, só pra ter uma ideia. Fora isso tem uma PORRADA de lei específica que de fato só cai nessa prova e em nenhuma outra, e mais as básicas de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Inglês, Espanhol, Portugues e Atualidades.

Bem, o negócio é não ficar se perguntando muito, e sim seguir em frente com o tapa-olho de cavalo. O que vier é lucro.

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