quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

CALOTE NA CONTA DO BAR

Tô escrevendo essa porque fiquei puto nos últimos dias depois de ir ao bar com uns amigos, colegas e amigos de amigos. O problema foi na hora de pagar a conta. É uma situação que acontece com bastante frequencia quando as pessoas se reúnem pra beber num bar: umas pessoas chegam mais cedo e saem mais cedo, e deixam "na mesa" o valor que teoricamente consumiram. Por exemplo, alguém que tem algum compromisso, e não pode esperar até o final pra pagar a conta junto com todo mundo, o cara faz um cálculo do que mais ou menos consumiu, e deixa o valor respectivo na mesa. O que acontece é que muitas vezes a pessoa que faz o seu próprio cálculo de consumo acaba sendo conservador (para si), fica com receio de deixar na mesa um valor acima do que consumiu, e acaba deixando MENOS dinheiro do que seria o valor justo. Quando isso acontece com uma pessoa só, OK. O erro começa a se propagar quando várias pessoas fazem isso, então um deixa R$ 10 ou R$ 20 a menos, o outro também, etc, daqui a pouco já são R$ 100 faltando na hora de pagar a conta, e ninguém sabe de onde veio o rombo.

Eu particularmente fico muito puto quando isso acontece. Quando eu preciso sair antes das outras pessoas, e não posso esperar o momento de fechar a conta, sempre deixo uma grana a mais. Tem gente que faz isso também, mas é raro. O mais comum é a pessoa fazer um cálculo para MENOS, e no final a conta ficar com um rombo. Quem fica pra pagar por último é que se fode, e tem que arcar com o prejuízo. Aliás, isso acontece mais ainda quando as pessoas pedem comida compartilhada (ex: porções de acepipes), e também quando a quantidade de chopp não é controlada.

A última vez que isso aconteceu foi ontem, e decidi que a partir de então não vai acontecer mais. A política, a partir de agora, tem que ser justamente o CONTRÁRIO: quem sai mais cedo pagar MAIS, e não quem fica até o final que cobre o ROMBO. 

Dessa forma, a partir de agora o esquema vai ser o seguinte: quem tiver que sair mais cedo vai ter que especificar exatamente quantos itens está pagando, inclusive os que sejam parciais. Exemplo: se a pessoa está indo embora da mesa, tem que dizer quantos chopps está pagando, quantas porções (ou partes de porções) está pagando, e quem fica na mesa tem que fazer uma rápida auditoria pra checar se o valor está justo, lembrando que quem ficou na mesa vai ter que arcar com os valores restantes (as demais partes das porções de salgadinhos, por exemplo). Então, se a pessoa comeu algumas linguicinhas da porção, vai ter que pagar 1/2, ou 1/3 do valor com as pessoas que também comeram. Tem que se fazer uma conta mental rápida, pra que essas "partes" não sejam deixadas pra trás, porque é isso que faz a diferença no final da conta.

Bem, se aprovados os valores pelos que vão ficar na mesa, é importante ANOTAR explicitamente num papel, como por exemplo: "8 chopps, 1 água, 1/2 da porção de pastel e 1/4 da porção de linguiça". Lembrando que, neste exemplo que eu dei, no final da conta as pessoas que permaneceram na mesa vão ter que dividir o que ficou faltando, ou seja, os 1/2 restantes do pastel e os 3/4 restantes da linguiça. No final das contas, o somatório total das porções tem que ser igual ao valor que veio na conta.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POLICIA FEDERAL - LOTAÇÕES (FRONTEIRA)

Então, tá pensando em fazer o concurso da Polícia Federal? Então, você já deve saber onde vai parar na sua primeira lotação né? Pois segundo o edital:


18.2 Para a escolha de lotação serão disponibilizadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira.

Ou seja, quem toma posse vai ter que escolher, pra morar por uns bons anos (uns dizem 3, outros dizem 5, 10... enfim), numa cidade talvez um pouco longe de casa. E depois, quem sabe, acumular pontos pra vir pra uma cidade mais próxima, e depois mais próxima, e mais próxima... e no final da carreira talvez se aposentar num Estado vizinho ao seu de origem. Mole, mole.

Tenho acompanhado os tópicos de fóruns de concurseiros sobre esse assunto há um bom tempo. Daí peguei a lista das cidades onde é possível fazer a escolha da primeira lotação. Cada cidade tem uma pontuação, que pode variar de 1 a 4. Cada dia lotado na cidade conta de 1 ponto a 4 pontos, e você vai acumulando pontos para, na época que rolar o concurso de remoção, ser rankeado pra poder escolher qual a sua próxima cidade. Obviamente as piores cidades têm uma pontuação maior (ex: Oiapoque - 4 pontos).

O que eu fiz foi pegar a lista das cidades e suas pontuações (acho que isso pode mudar ao longo do tempo, a referência que eu tive foi do concurso de Agente 2012), procurar cada uma delas no Google Maps, e colocar uma legenda. 

Nesse mapa aí tem ALGUMAS cidades com pontuação 2,5, 3 e 4, mas não todas. Eu usei um filtro pra selecionar só as cidades consideradas de FRONTEIRA ou de DIFICIL PROVIMENTO. 

Clique na foto pra aumentar:



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

APOSTILAS EM PDF - PONTOS FRACOS

Na realidade esse meu post engloba as apostilas em PDF em geral, mas a minha massa de dados é naquelas do Ponto dos Concursos e do Estratégia. Só pra especificar, até o momento adquiri apostilas de AFO, Administração, Contabilidade e Economia. Umas são boas, outras são ruins, mas a maioria são ruins. Vou abordar os pontos positivos e negativos de estudar utilizando esse tipo de material, e daí você poderá tirar as suas próprias conclusões, e decidir se irá ou não utilizar esse tipo de material pra estudar.

Bem, o que eu tenho a dizer aos concurseiros que pretendem estudar por apostilas em PDF é: tomem muito cuidado e cautela com elas. Num primeiro momento, uma apostila em PDF pode ser uma boa opção em termos financeiros... Vamos ver o porque: normalmente custa menos que um livro didático, é totalmente focada em concurso público, tem exercícios específicos do curso/banca pro qual você aplicou, é bem atualizada, é bem resumida e prática (vai ter fazer poupar um bom tempo), cobre todos os pontos do seu edital, o acesso é imediato via download (não precisa esperar o livro chegar pelo correio), pode imprimir quantas vezes quiser ou pode-se usar eletronicamente, etc. Enfim, são inúmeras as vantagens que, em tese, existem em relação aos livros. E é até verdade.

Mas, como já estou há alguns meses estudando com alguns desses materiais, posso falar que eles também apresentam alguns pontos fracos -- afinal, nem tudo são flores né? É óbvio que tem que ter alguma desvantagem, senão ninguém mais comprava livro pra estudar pra concurso, e só usava as aulas em PDF. 

Então, já que já enumeramos rapidamente os pontos fortes (e fizemos isso rapidinho porque dos fortes todo mundo comenta), vamos falar do que mais aperta o calo: os pontos fracos.

1) Erros de digitação e erros conceituais - acho que acontecem devido à falta de revisão. Diferentemente de um livro, que sofre várias revisões, tem várias edições, me dá a impressão de que o PDF é feito "numa tacada só" pelo professor, que vai escrevendo "de mão livre" o que vem na cabeça dele sobre o tema abordado, copiando e colando questões, exemplos, etc. Até porque, como as "aulas" normalmente são semanais, o professor acaba tendo um prazo pré-definido pra entregar os arquivos, então imagino que pra ele, seja uma corrida contra o tempo. E como sabemos, a pressa é inimiga da perfeição. Bem, e se o professor relê o que escreveu antes de enviar, acredito que seja no máximo uma única vez. E eles não se dão nem ao trabalho de passar um revisor ortográfico, porque os erros de digitação são bem frequentes. Se existem erros ortográficos, imagine a quantidade de erros conceituais (mais críticos!) que podem existir! Afinal, um ser humano não está sujeito a cometê-los ao digitar um texto uma única vez, sem uma revisão adequada, né? Isso é claramente provado, pois quase que em toda aula em PDF o professor a inicia comentando as erratas da aula passada, os erros de gabarito, os erros conceituais, etc. 

2) Os temas são abordados muito superficialmente, muito mal explicados. O PDF geralmente funciona pra quem já conhece o assunto, e quer precisa relembrar, e NÃO FUNCIONA muito bem pra quem não conhece o assunto. Se você já conhece o tema, o PDF vai funcionar pra você. Se você nunca ouviu falar naquilo, cuidado, pode ser que alguns conceitos não sejam compreendidos. Isso acontece porque o PDF é um resumo superficial do assunto, os temas não são explicados muito a fundo. Isso é feito de propósito, pro estudante ganhar tempo. Como disse, é um material focado em quem já conhece o tema e só precisa revisar, e não funciona muito bem pra quem é marinheiro de primeira viagem. Se você nunca estudou aquele assunto, é melhor assistir uma video aula ou comprar um livro mais extenso, ainda que vá levar algum tempo pra absorver o tema, pelo menos o terá feito com mais propriedade. Acho até que a video aula, nesse caso, é mais recomendada, e o livro fique como fonte de consulta pontual, em caso de dúvida. E além de serem explicados superficialmente, acho também que alguns temas são mal explicados, mal escritos. Em alguns casos não consigo nem entender o que o professor está querendo explicar.

3) Materiais reaproveitados e desatualizados - por mais que os sites que vendem apostilas em PDF digam que as apostilas são totalmente focadas naquele tal concurso e feitas especialmente pra eles (e eles fazem questão de deixar isso bem claro no início da apostila, na introdução, quando falam alguma coisa específica daquele concurso), isso não é verdade. Pelo que notei, uma boa parte do material é reaproveitado de outros cursos. Isso é necessariamente um problema? Creio que não necessariamente, mas potencialmente sim. Se os prazos para os professores disponibilizarem as apostilas é curto, a tendência é que eles não dediquem muito tempo pra fazê-las. Isso leva a uma revisão inadequada, e eu já vi vários materiais desatualizados. Os que são relativos a algum tipo de legislação, principalmente. Se em alguns casos isso ocorre por omissão, às vezes ocorre por DESCASO mesmo, como numa apostila de AFO de 2012, em que o professor faz menção ao PPA de 2008-2011, e coloca uma pequena "nota" dizendo que o PPA de 2012 não havia ainda sido aprovado. Ora, se a apostila é de 2012, é claro que a informação do PPA já estava disponível... por que então ele não atualizou a informação? Pra mim só pode ser uma coisa: falta de tempo, descaso, etc.

Enfim, existem vários outros problemas que surgem com a sumarização exagerada da informação, eu vou tentar colocar mais dados aqui ao longo do tempo. Fato é que existem apostilas em PDF boas (uma de Economia que eu tenho é excelente), outras ruins, e algumas medianas. A gente nunca consegue saber, ANTES de comprar, se o material vai ser bom ou ruim, porque a "aula 00" grátis que eles disponibilizam não é suficiente pra concluir isso. O que você tem que ter em mente é que está correndo o risco de comprar um material ruim com o dinheiro que poderia estar investindo num livro que sabe com certeza que é bom. Vale a pena a ponderação, e fica também aqui a visão de um aluno para os professores e donos de cursos, que reflitam se vale a pena investir um pouco mais de tempo no cuidado com a qualidade desses materiais, ainda que sejam um "resumo" e não um livro propriamente dito.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

STATUS GERAL DE ESTUDOS - DEZ 2012

Desde que saí do Facebook, meu tempo de estudo aumentou um pouco, eu acho. Pelo menos acho que tenho estudado mais dias, e esses dias contém mais horas de estudo. Ainda estou juntando uma massa de dados maior pra poder analisar. Aliás, depois vou fazer um post aqui sobre COMO SE LIVRAR DO FACEBOOK, ou COMO DIMINUIR O TEMPO DE USO DO FACEBOOK. É que eu adotei uma técnica que encontrei na internet, e achei bastante interessante. Mas fica pro próximo post.

Fato é que hoje acordei sem nenhum saco pra estudar. Pra complementar, ainda comprei um game novo pro PS3, o Call of Duty Black Ops 2, então a cada 10 minutos me vem à cabeça a vontade de jogar mais um pouquinho. Tá foda.

Pelo menos tenho treinado regularmente, praticamente todos os dias da semana. Corrida 3 vezes por semana, academia 3 vezes por semana, e mesmo nos dias que eu não vou à academia, faço barras e flexões em casa. Inclusive outro dia resolvi me testar, e consegui fazer 15 barras perfeitas, que é o limite máximo do TAF da PF. O negócio agora é manter a regularidade nas barras pra não deixar o nível cair, e ao longo do tempo ir aumentando pra 16, 17... até chegar a 20, que é a minha meta (pra poder ter margem de segurança). A única coisa que tem atrapalhado meu treino é a maldita canelite. Já fui a um ortopedista, um fisioterapeuta fodão, faço fisioterapia com outro cara 1x por semana, estou fazendo alongamentos tempestivos e fortalecimento (pernas, abdominais, paravertebrais, etc). Se nada disso me fizer melhorar, não sei mais o que fazer.

Especificamente em relação aos estudos, vou fazer uma auto-avaliação, matéria por matéria, pra saber onde preciso focar mais no próximo ciclo de estudos (by the way, estou no quarto ciclo agora, e pretendo terminá-lo até 25/12, quando tirarei férias de uma semana).

Português - não estudo nada há 8 meses. Só fiz alguns exercícios no curso que eu estava fazendo. Não sei se tenho saco de aprender a teoria, desde o início. Fico pensando se vale a pena investir nisso mesmo, já que eu geralmente acerto 80% de uma prova. Será que terá ganho marginal em estudar Português, dado que eu já faço sempre mais que o mínimo exigido nas provas? Creio que não. Essa matéria tá alocada no ciclo, mas eu acabo estudando Redação Oficial no lugar dela.

Redação - também não fiz nenhuma. Quis entrar num curso de redação, mas uma vez não tinha vaga na turma, outra vez o horário não era compatível, etc. Não tem essa disciplina no ciclo, e talvez precise acrescentar...

Redação oficial - já terminei de estudar a apostila, fiz exercícios (não muitos). Basta praticar, pra decorar aqueles negócios chatos lá. Não é uma matéria difícil, mas acho que vale a pena estudar alguma coisa, de vez em quando, pra não cair totalmente no esquecimento. É uma matéria típica pra estudar algumas semanas antes da prova (dizem). 

Informática - sempre levei com o pé nas costas. Já fiz bastante exercício, mas preciso treinar mais, sobretudo as partes relacionadas a BrOffice, linux e redes, pra garantir uma boa pontuação. Nenhuma ação específica necessária até então, ja que estou fazendo 3x por ciclo, 40 min. cada.

Atualidades - parece brincadeira ter que estudar isso né? É muito difícil acertar o que esses caras vão cobrar na prova. Mas eu tenho mantido essa matéria no meu cronograma, e procuro ler sites de atualidades pro ENEM, e também me atualizar nos jornais em suas versões eletrônicas, tipo O Globo. O negócio é revisitar, de vez em quando, os temas brasileiros mais críticos, tipo os ambientais, econômicos, políticos. Ex: Usina de belo monte, Mensalão, Programas Sociais do governo, etc. Estou alocando 2x, 30 min cada vez.

Raciocínio Lógico - assim como estatística, contabilidade, micro e macroeconomia, é algo que tenho dificuldade e esqueco com facilidade se não praticar. ACho que talvez precise praticar mais, com maior volume de exercícios. Atualmente só coloquei 3 vezes dentro de cada ciclo, com 60 minutos cada vez. Acho que talvez tenha que aumentar pra 90, porque é uma matéria que gasta muito mais tempo pra resolver questões (por questão) do que Direito, por exemplo.

Economia/Contabilidade - são as duas matérias da prova de Agente. Eu tinha começado a estudar com afinco, mas depois parei pra pensar e vi que: se uma turma de Agentes ACABOU de se formar há alguns dias na ANP, acho que não vão fazer outro concurso tão cedo. Provavelmente o de Escrivão vai sair antes. Então acho que não vale estudar freneticamente essa matéria por agora. Por esse motivo diminuí a importância delas nesse ciclo 4. Vou estudá-las bem vagarosamente, pra não comprometer o resto das matérias. Do jeito que está alocado, esta bom: 2x por semana com 60 min pra cada.

AFO - matéria chatinha, cheia de detalhe. Não cai muito na PF, mas pode ser útil em outros concursos paralelos. Acho que eu deveria dar mais importância e la, por conta desses outros concursos. É, tanto que eu coloquei 2x de 120 minutos cada nesse ciclo 4, ou seja, já tá com um bom grau de prioridade. Manter assim por enquanto, e lembrar de fazer mais exercícios, pois acho que estão faltando. E pensar se talvez seria melhor colocar 3x por semana, com um tempo um pouquinho reduzido, mas mantendo ou mesmo aumentando o tempo total.

Arquivologia - estou lendo o livro do Valentini, que comprei. Também tenho feito muitos exercícios. Me parece uma matéria que não é difícil, e está relativamente sobre controle, tanto que coloquei só 2x por ciclo, com 60 min cada batelada. Manter assim.

Administração - diferentemente de AFO, é uma matéria bem mais curtinha e fácil. Cai pouco na PF, mas também é importante nos concursos paralelos. Dada a facilidade da disciplina, coloquei só 2x por semana, 40 min cada sessão. Como praticamente já li todas as apostilas, e estou fazendo resumo e exercícios, está sob controle.

Direito Penal - essa é a matéria mais importante de todas. Coloquei 4x no ciclo, com 120 minutos cada batelada. Os assuntos são muito extensos, complicados, enrolados. É muito detalhe pra estudar, muito crime pra entender (e cada crime tem mil informações), e ainda tem a parte geral, que também precisa estar muito bem entendida e fixada. É uma matéria crítica também porque eu não cheguei nem a ver todos os assuntos pela primeira vez -- alguns nem foram estudados ainda! Essa certamente é a matéria pra priorizar, pelo menos até ter estudado pelo menos uma vez cada assunto, pra depois começar a revisão e os exercícios. Talvez fosse interessante colocar 5x no ciclo. Pensar!

Direito Processual Penal - essa matéria tá tranquila, pois é bem curtinha, e simples. O chato é decorar os detalhes de prazos, mas também não é tanta coisa assim. É uma matéria que está sob controle, pois já li todos os itens, até mais de uma vez, e já estou bem focado nos exercícios. Estou estudando 4x na semana, mas 75 minutos cada vez. Talvez no próximo ciclo possa colocar 4x na semana, com 60 min cada, e ainda assim será suficiente.

Legislação Penal Especial - a maioria das leis está relativamente bem estudada, pelo menos os pontos principais, e que cairam nas últimas provas. Tem 3 leis que estão zeradas: produtos químicos, empresas de transporte de valores e estatuto do estrangeiro. O negócio agora é manter a quantidade de exercícios alta, e fazendo as revisões de vez em quando. Atualmente estou alocando 5x na semana, com 90 min cada. A cada sessão de 90 min. estou conseguindo, recentemente, estudar 3 leis. Acho que está uma boa marca, e não creio ser necessário aumentar a quantidade de matérias.

Direito Constitucional - Tem a mesma prioridade de Direito Penal, sendo 4x na semana, 120 min cada. É menos matéria pra estudar, mas em compensação se aplica a outros concursos também, daí a maior importância. É uma matéria que está bem melhor estudada que Dir Penal por exemplo. Acho que dá pra manter um tempo com essa prioridade, e depois avaliar se diminuir o tempo pra 90 min., mais pra frente.

Direito Administrativo - essa aí tem MUITA matéria pra estudar. E eu também não passei por todos os tópicos ainda. A parte da lei 8112 e da lei 8666 estão mais atrasados, além de ter coisa pra caramba pra decorar ainda. Também se aplica a outros concursos, e por isso é importante estudar. Atualmente estou alocando 4x por semana, 120 min cada, e talvez seja pouco (assim como é pouco pra Dir Penal). É uma matéria chata e massante, sem aplicabilidade prática, e por isso o cérebro faz questão de esquecê-la muito rapidamente. Daí a necessidade de estudar muito. Acho que nesse início, que eu ainda estou vendo itens dela pela primeira vez, é legal manter 4x a 120 min, mas no futuro, pra essa matéria, talvez seja melhor colocar 5x ou 6x na semana, com um tempo um pouquinho menor pra cada vez. Assim, mantém-se o tempo total de estudo no ciclo, mas aumenta-se a frequencia, pra ajudar nas decorebas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

NOVOS NAVEGANTES

Esse post vai ser mais um desabafo meu sobre a recente moda de "fazer concurso". É que cada vez mais vejo pessoas aderindo aos concursos públicos, acho que por conta desse burburinho no mercado com relação aos inúmeros concursos que podem abrir no ano que vem, e próximos anos, o crescimento da máquina governamental em função de Copa do Mundo e Olimpíadas, etc. Vejo pipocar notícias na internet, reportagens na TV, vejo nascer todos os dias páginas relacionadas a concursos públicos no Facebook, no twitter, novos blogs, novos "especialistas", cada vez mais propagandas (SPAM) por email, o aparecimento de novos professores pra suprir a demanda, a abertura de novas turmas nos cursos presenciais, etc. Tudo conspira para os concursos.

Até mesmo amigos meus que estavam no mercado e que criticavam ferrenhamente os "vagabundos" servidores públicos agora já colocaram o rabinho entre as pernas e estão estudando (segundo eles). Resta saber apenas se essas pessoas que estão entrando nesse mercado agora são meras interessadas ou se estão de fato compromissadas com a mudança de carreira. Creio que 99,99% das pessoas estejam na primeira situação (meras interessadas).

É engraçado de ver também quando as pessoas começam a escutar todo mundo falar de concurso, e vêm até você pra sondar como está o mercado, pedir a sua opinião se vale a pena parar de trabalhar pra estudar, ou "qual concurso é melhor pra fazer", por onde começar, como estudar, etc. Vejo muita gente dando tiro pra tudo quanto é lado, mais perdido que cego em tiroteio, e do outro lado da linha muita gente ganhando dinheiro com isso. Acho que os que mais lucram nessa situação são os donos de curso que fazem aqueles SPAMS em massa quando saem os editais dos concursos, pra venderem apostilas ou cursos online com centenas de horas-aula que são impossíveis de serem completados em tempo hábil de hoje até o dia da prova. E tem gente inocente que cai nessa lábia, compra material pra caramba, acha que vai estudar 10 horas líquidas por dia, que é o super-homem do conhecimento, que vai dar o gás e que vai ultrapassar todo mundo que tá no mercado há alguns anos correndo atrás do prejuízo.

Nada contra quem tá começando agora, pois eu mesmo já passei por isso, e sei muito bem como é. É bem engraçado ver os critérios (ou a falta deles) que as pessoas usam pra escolher pra qual concurso vão estudar, como vão estudar, etc. Muita gente pensa que concurso é facil, e que é uma pessoa com inteligência acima da média, que os outros são burros, e que ela é que tem capacidade pra estudar e passar. 


Esse tipo de coisa é realmente engraçada de ver. Não que eu seja o mestre dos concursos, muito pelo contrário, ainda tenho 1 milhão de dúvidas, de dificuldades, mas certamente já estou um pouco à frente de quem está começando agora, e não sabe exatamente onde procurar e encontrar as coisas. O maneiro disso é o alívio que dá de saber que essa pequena bagagem que eu acumulei já me coloca com uma vantagem adicional, que o esforço até então já surte um pequeno resultado, dá ânimo pra continuar aprendendo e me desenvolvendo, sempre. É interessante de ver como realmente o concurso é uma maratona, que você leva tempo pra se preparar, e depois que entra nela, demora pra cumprir a prova, e que não adianta ficar dando "tiros", tem que ter serenidade pra dosar o esforço o tempo inteiro, de forma constante, com disciplina, nunca deixando de aprender novas coisas e re-aplicando no dia-a-dia, melhorando sempre pra poder chegar na linha de chegada sem mortos e feridos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

INTELIGÊNCIA VERSUS ESFORÇO


Durante essa minha breve caminhada, até então, no caminho tortuoso dos concursos públicos, uma coisa já deu pra perceber: inteligência por si só não faz ninguém passar em concurso. Claro que ser inteligente ajuda, e muito, porque agiliza o entendimento, e portanto diminui bastante os prazos de aprendizado, torna os ciclos mais curtos. Logo, alguém que é inteligente aprende a mesma matéria em menos tempo, sobrando mais tempo então pra revisar, pra fazer resumos, pra treinar questões de provas antigas, etc.

Mas e o esforço, qual validade tem?

Talvez, no mundo dos concursos, esse aspecto seja ainda mais importante que o da inteligência. Talvez não -- COM CERTEZA. O que faz alguém passar em concurso não é necessariamente sua inteligência, mas sim seu esforço. Quem passa em concurso não é o super inteligente, o gênio, mas sim o esforçado. De nada adianta a pessoa ser possuidora de uma mente brilhante, que tem várias idéias, que raciocina rápido, se ela não tocar no livro pra estudar, se não se dedica a fazer resumos, se não tem "horas de vôo" fazendo provas antigas. Tenho certeza que o outro cara, o esforçado, que tem muito mais horas de estudo (e aqui eu faço uma ênfase na palavra "muito"), tem uma vantagem sobre o inteligente preguiçoso.

Acho que eu já fiz um post sobre alguma coisa relacionada a isso, mas é que esse tema sempre me vem à mente, pois me considero uma pessoa razoavelmente inteligente, um pouco acima da média, digamos. Não sou nenhum gênio não, e eu sei disso, porque tenho alguns exemplos de amigos realmente gênios, pessoas que tem uma capacidade de raciocínio lógico e matemático, interpretação, memória, criatividade incríveis, e eu não chego nem perto deles. Mas de qualquer forma, durante meus anos de estudante no colégio e na faculdade, não me lembro de ter estudado exaustivamente para as provas. Eu praticamente só prestava atenção nas aulas, entendi as conexões lógicas dos temas, e na véspera da prova dava uma rápida revisada, e isso era suficiente pra passar nas provas. 

Isso definitivamente não acontece no concurso público.

Estou, ao longo do tempo, percebendo que tenho preciso necessariamente mudar meu estilo de estudo. Não adianta me gabar de ser inteligente, porque isso não tira nota alta na prova de concurso. "Ir pela lógica" pode até às vezes ajudar a resolver as questões mais fáceis e óbvias, mas não resolve as questões mais "cabeludas". Não adianta ser inteligente e ter um excelente raciocínio lógico quando você vai enfrentar uma prova que não é regida necessariamente pela lógica. Não dá pra deduzir todas as respostas só quando estiver com a bunda sentada na frente da cadeira, tem que ter estudo prévio, discussão, resumo, revisão, treinamento de exercícios. E quem consegue fazer esse trabalho prévio nem sempre é o inteligente preguiçoso, mas o mediano esforçado. Quanto mais esforçado, mais a pessoa com inteligência mediana se destaca do inteligente preguiçoso.

Mas não pense que é fácil para alguém que se considera inteligente, e que nunca fez grandes esforços na vida pra passar em provas de colégio e faculdade, e mesmo pra passar no vestibular, começar a estudar horas e horas todos os dias, com disciplina e foco. É difícil pra caramba fazer essa mudança de paradigma. O que fica dentro da cabeça é o sentimento de "pra que? não preciso estudar tanto". Essa premissa era válida, sim, no colégio e na faculdade, onde as matérias eram infinitamente menores e mais fáceis, mas não vale pra um concurso onde os assuntos são muito mais extensos, detalhados, e o mais importante: não basta fazer a pontuação mínima pra passar de ano, tem que tirar a melhor nota possível, pra ficar muito bem colocado e tentar ter condições de disputar uma vaga.

Imagino que muitas pessoas identifiquem-se com essa minha situação, a de um cara com inteligência acima da média, preguiçoso, que nunca precisou se esforçar muito na vida pra passar numa prova. Mas a realidade mudou, e o concurso público exige muito esforço, disciplina e dedicação, isso tudo traduzido em horas sentado na cadeira estudando. Não tem jeito, esse é o único caminho a ser seguido.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

MELHOR PROFESSOR DE DIREITO ADMINISTRATIVO - RIO DE JANEIRO

Quando eu comecei a estudar, tive (e ainda tenho até hoje) grande dificuldade com Direito Administrativo. É uma matéria muito extensa, cheia de detalhes de datas, prazos, quantidades, listas de itens, números pra decorar, etc. Além disso é um assunto chato, que não tá no dia-a-dia das pessoas (diferentemente por exemplo de Direito Penal e Direito Constitucional). Eu, como muitas pessoas, acabo que coloco Direito Administrativo em último plano, pra tentar me "afastar do problema", o que só acaba piorando as coisas.

Desde que comecei a estudar Direito, há uns 8 meses, somente, já assisti algumas video-aulas, umas do LFG (razoáveis), outras do Instituto IOB (que já comentei aqui, acho uma porcaria), etc. Mas até hoje o único professor em que senti muita firmeza no domínio e conhecimento do assunto, que tinha muita garra e disposição pra ensinar, dar exemplos, que se esforçava pra entender qual parte da matéria o aluno não estava entendendo, que dava material extra, que explicava detalhadamente todos os exercícios, enfim, foi o Professor Rodrigo Motta. Ele dá aula em vários cursos no Rio de Janeiro, como CEGM e Curso PLA, só pra citar alguns (que eu saiba). 

Logo, se você acha Direito Administrativo CHATO, tem dificuldades pra decorar/aprender esse assunto, e está procurando um excelente professor do assunto, descubra onde o Motta está dando aula, tenho quase absoluta certeza de que não irá se arrepender. Abaixo, um video qualquer dele que peguei no youtube, só pra você perceber o estilo acelerado dele. Irado! :)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

VIDEO MOTIVACIONAL - CARLY ROSE SONENCLAR

Tem um video muito maneiro do programa The X-Factor, da Sony, em que aparece uma menininha de 13 anos chamada Carly Rose Sonenclar cantando. Não é um video comum, simples, pelo contrário, é um video muito foda que eu vejo quase todos os dias. Não pela música em si, não pela menina, pelo programa, ou qualquer coisa assim, mas pelo forte fator motivacional que esse vídeo tem.

Na entrevista antes da performance dela, parece uma garotinha simples, aparentemente envergonhada, naturalmente nervosa pela enorme responsabilidade que tem pela frente (enfrentar os jurados do programa, alguns bem arrogantes). Só que na hora que ela sobe ao palco, detona, dá um tapa na cara de cada um dos jurados, inclusive duas cantoras pop famosas e ricas dos EUA. O programa ainda não acabou (início de Dez 2012), mas ela está disputando o primeiro lugar com um outro cantor, e eu acho que ela vai ficar em primeiro lugar.

Pra mim, a Carly é um exemplo motivacional muito bom. Claro que ela já nasceu com um talento sinistro, mas com apenas 13 anos, se preparou, treinou, fez um processo de seleção, enfrentou os jurados e tá disputando o primeiro lugar no X-Factor. Pra alguém na idade dela isso é raro. Mostra que todos nós podemos chegar lá, onde quer que seja. Eu fico muito impressionado com a energia desse vídeo, por isso o assisto sempre que posso. Olha só a cara dos jurados! hehehehehe 





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

COMO CONCORRER E GANHAR O LIVRO "COMO PASSAR EM PROVAS E CONCURSOS" DE WILLIAM DOUGLAS


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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MAS É SÓ HOJE!

Ontem uma velha amiga minha da época de colégio me ligou. Apesar de casada, sei lá porque, ela queria ir pra night, e me procurou pra saber qual era a boa, e perguntou se eu queria ir com ela, etc. Era uma quarta-feira, meio da semana, e uma night atrapalharia muito meus planos de treino e estudo... Mas fiquei muito tentado. Uma night na quarta-feira atrapalharia a minha aula de quarta-feira no curso, me impediria de treinar na academia à noite depois do curso, e me impossibilitaria de acordar no horário correto para fazer a sessão de fisioterapia no dia seguinte às 9h da manhã. Mas mesmo assim, fiquei tentado, como já disse.

Ainda assim, sugeri a ela que saíssemos na quinta-feira, dia 11, véspera de feriado. Ela falou que queria sair ontem mesmo, mas que tudo bem caso eu não pudesse. No final das contas, ela saiu com alguns amigos, e eu não fui com ela, fiquei em casa, e aproveitei bem o meu dia, acordei cedo hoje, etc. Foi difícil pra caralho resistir à tentação, mas consegui.

Hoje, quinta-feira, é aniversário de uma outra amiga minha. Liguei pra ela pra dar os parabéns, e ela perguntou se eu não queria tomar um chopp hoje pra comemorar. Disse pra ela que até poderia ir, mas sem tomar chopp nenhum, porque amanhã teria que estudar/malhar. Ai o argumento dela foi "mas é só um dia!". Comecei a rir, e ela não entendeu nada. É que toda vez que alguém te chama pra sair e você fala não, e argumenta que tem que estudar/malhar no feriado ou no final de semana, a pessoa rebate com alguma coisa do tipo "mas logo hoje, é meu aniversário, poxa!", ou então "é só um dia! você pode estudar no domingo!"... Sempre vai ter alguém puxando a sardinha pro seu lado, tentando te convencer a sair da linha. O foda é que as pessoas não entendem que TODO DIA tem ALGUÉM que quer SAIR/BEBER e me vem com esse argumento de que seu aniversário é só uma vez no ano, que o encontro de 10 anos de formatura do colégio só acontece a cada 10 anos, ou que o seu amigo em comum que mora na China está no Brasil e vai ficar só 3 dias no Rio de Janeiro e quer sair com a galera pra matar as saudades, etc. SEMPRE vai haver um motivo particular específico "aparentemente tranquilo" pra pessoa que argumenta com você, só que essa pessoa não tem a noção de quantas pessoas vêm até você pra dar o mesmo argumento, todos os dias. Seria impossível atender todas as pessoas. Caso contrário, você sairia todo dia pra um happy hour, pra matar umas saudades, pra relaxar, pra tomar um chopp, pra ir pra noitada, pra conhecer uma boate nova, pra não perder uma festa sensacional, pra ir no aniversário de alguém muito importante, pra ajudar um amigo com problemas emocionais que terminou com a namorada e precisa muito da sua ajuda, etc. A todo momento aparece alguma coisa nova pra você incluir na agenda e te afastar dos estudos. 

A grande diferença com relação à administração do tempo entre uma pessoa que já tem um emprego e outra que está estudando pra concurso é que a pessoa que já tem um emprego não detém 100% do controle sobre o seu tempo, por isso é "obrigada" a estar presente no trabalho pelo menos 8 horas por dia, independentemente da sua vontade própria naquele dia, e um concurseiro não. Um concurseiro com preguiça/sono pode muito bem abrir mão de estudar aquelas horas cruciais antes do meio-dia, ou deixar de ir a uma aula chata, ou se mesmo com sono/cansaço conseguir estudar, o fará com menos afinco, e vai render menos.

Em suma, acho que o importante é valorizar o próprio esforço, entender as próprias limitações, as necessidades do dia-a-dia. Sucumbir à tentação dos amigos pra sair, beber, ir a praia, etc é importante. Também é importante resistir à "missões" pontuais que às vezes os nossos familiares imputam à gente, como "dar um pulinho na casa da sua avó pra levar uma coisa pra ela", ou "ajudar a fazer não sei o que lá", etc. Não abra mão do seu tempo de estudo pra fazer coisas para os outros MESMO que você tenha tempo. Cuidado com o gerenciamento do seu tempo, porque pelo fato de você poder mandar e desmandar nele, pode acabar usando-o de forma errada, contra você mesmo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

POLICIA FEDERAL - FRONTEIRAS

Ontem estava eu nos fóruns de concurseiros lendo tudo o que fosse possível sobre as discussões das condições de trabalho, problemas, etc que existem na Policia Federal. Difícil encontrar alguém falando "bem" na corporação, das condições de trabalho, enfim, de tudo. Ainda não consegui entender direito como funciona o tal Concurso de Remoção, as regras básicas, as cidades, as possibilidades existentes. No início, achei que isso fosse um pouco de balela, e que fosse possível voltar pra perto de casa logo no primeiro concurso de remoção (um ano depois, no máximo). 

Agora já tô achando que esse esquema é meio desorganizado, e que você depende de muitos outros fatores que não só a sua competência, a quantidade de vagas abertas. Não me incomodaria (muito) de ficar 1 ano, no máximo 2 anos numa cidade de fronteira, desde que não fosse muito isolada. Mais do que isso começa a ficar complicado, saudade de casa, falta de uma vida decente, etc. Ainda mais eu que não gosto muito de mato.

Não faço a menor idéia do que seja morar numa cidade dessas. Gostaria de saber, de conversar com alguém que pudesse me dar um depoimento neutro, isento. Mas é difícil encontrar pessoas que moram ou já moraram nesses fins-de-mundo. 

Ontem me peguei pensando com aquela velha dúvida: "porra, e se eu estudar pra Petrobras, fazer um concurso tranquilo, passar pra uma vaga aqui no Rio de Janeiro, vou estar trabalhando a poucos km da minha casa, vou poder continuar morando na minha cidade, ganhando um salário razoável, perto dos meus amigos, perto da família, etc". Por outro lado também fico pensando em qual seria minha motivação pra estudar pra um emprego medíocre como esse? Nenhuma... Aí volto ao ponto principal.

O grande problema nisso tudo é "ir levando" pra ver onde isso vai dar, porque a motivação pra estudar eu estou tendo, e uma hora vou acabar passando. Daí como vai ser encarar a viagem pra Brasilia pra fazer o curso de formação na ANP, depois pegar mala e cuia e se mandar pra fronteira, sem a menor perspectiva de quando poderei voltar? Fica difícil ponderar esse tipo de coisa, porque as informações são muito escassas. Meu grande desejo era poder conversar com umas 5 pessoas diferentes, de diferentes perfis econômicos, sociais, de idade, carreira e vida, pra saber o que acham da instituição, o que acham de morar na fronteira, quais as perspectivas, etc. Isso seria ideal pra ajudar no balizamento sobre qual carreira escolher.

Bem, outro dia também pensei em outra possibilidade: ABIN. Mas as matérias que caem na prova são muito diferentes. A principal delas também é a minha PIOR matéria desde os tempos de colégio: GEOGRAFIA, na qual tirei 2,0 (dois) no vestibular, só pra ter uma ideia. Fora isso tem uma PORRADA de lei específica que de fato só cai nessa prova e em nenhuma outra, e mais as básicas de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Inglês, Espanhol, Portugues e Atualidades.

Bem, o negócio é não ficar se perguntando muito, e sim seguir em frente com o tapa-olho de cavalo. O que vier é lucro.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DÚVIDAS MIL EM SET/2012

Engraçado como varia de um dia pro outro a motivação pra estudar e malhar. Cada dia tem um motivo diferente pra fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Seja a preguiça, o sono, o estado mental, o estado físico, os amigos, a noitada, o dinheiro, a falta de dinheiro, histórias de sucesso, boatos de insatisfação, a empolgação dos amigos e colegas, etc. Cada hora aparece uma coisa diferente na minha frente que muda pra mais ou para menos o meu grau de motivação com relação tanto a concursos em geral quanto o concurso pra PF.

Outro dia um amigo meu da época de faculdade veio me falar que estava trabalhando na Oracle mas estava alocado no Uruguai, e por isso um pouco insatisfeito. Acredito até que ele ganhe bem, mas estava de saco cheio de morar no Uruguai. Concordo com ele que deve ser uma merda morar no Uruguai, e eu não sei se iria. Bem, ele foi, mas está querendo voltar pro Rio, ou pelo menos pro Brasil, e então me perguntou o que o pessoal lá da faculdade está fazendo da  vida, onde cada um está trabalhando, tanto pra tentar ter um "norte", quanto pra de repente pedir uma indicação pra alguma das empresas.

De repente veio a minha uma sensação de: "caralho, eu poderia estar trabalhando praticamente em qualquer lugar que eu quisesse, pois tenho uma extensa rede de networking, tenho amigos em tudo quanto é empresa e cidade pelo Brasil, tenho um currículo que tem passagens diretas ou indiretas pelas Lojas Americanas, ESSO, IBM, Accenture, White Martins, Petrobras, Vale, Itaú-Unibanco, Oi, TIM, etc.". Além disso poderia empreender alguma coisa (pois tenho tempo, experiência, dinheiro e conhecimento). Enfim, poderia fazer qualquer coisa que eu quisesse, bastava querer.

Será que eu estou fazendo a coisa certa? Porra, é foda, depois de quase 2 anos fora do mercado, depois de ter estudado pra tudo quanto é concurso, depois de ter tomado e desfeito a decisão umas 10 vezes, como é que eu posso estar NOVAMENTE com o mesmo questionamento em mente? Será que realmente eu sou TÃO INDECISO assim? Será que eu queria fazer cada dia uma coisa diferente? Será que eu não queria fazer nada da vida? Será que eu vou aguentar viver o resto da vida fazendo a mesma coisa (quando passar num concurso)? Será que eu vou passar pra algum concurso algum dia?... Dúvidas.

É esquisito estar com uma dúvida dessas nessa altura do campeonato. Mas o que me levou, e sempre me leva, a ter esse tipo de dúvida é ouvir a opinião das pessoas a respeito tanto do concurso público de uma forma geral, quanto da carreira policial. Na esmagadora maioria das vezes o que eu escuto são críticas, pessoas falando que é uma merda, que é perigoso, que a polícia está desaparelhada, que o trabalho é uma merda, que tem muita corrupção, que tem isso, que tem aquilo, etc. Isso eu escuto de amigos, colegas, etc e também leio em reportagens, blogs, fóruns. 

Fico na dúvida se realmente a coisa é tão ruim assim, ou se falam isso pra eliminar a concorrência. Também fico pensando se esse tipo de problema, assim como tantos outros, também não existem em outras carreiras públicas, seja no BNDES, no Banco Central, na CVM, na SUSEP, nas Agências Reguladoras, na Petrobras etc. Será que nessas instituições não policiais também não tem gente escrota, chefe escroto, neguinho tentando puxar seu tapete, puxa-saco que é promovido antes de você, peixada pra ser promovido ou assumir cargo em comissão, filha da puta, etc? Claro que tem. E risco? Não tem? Quer dizer que Fiscal da Receita não tem nenhum risco na profissão? Será que todas as empresas são boazinhas, e ninguém nunca ameaça um fiscal por aplicar uma multa ou fazer uma fiscalização? Se não tivesse risco, não haveria previsão legal pra Auditor Fiscal da Receita Federal e do Trabalho andarem armados (tem sim!). Claro que tem risco. Não sei se o risco é igual, mas tem risco, tem coisas chatas também, tem gente escrota, tem merda que acontece todo dia, tem de tudo.

Eu, sinceramente, vejo a profissão policial como uma outra qualquer. Da mesma forma que você precisa ter aptidão pra ser Juiz, precisa ter aptidão pra ser policial. Isso vale pra todas as profissões.

A conclusão desse post é que: eu vejo muita coisa negativa na internet sobre a carreira na PF, a situação nas fronteiras, as dificuldades mil que aparecem. Pouca gente surge pra te dar um apoio moral. O que eu aconselho pra quem tá nessa batalha, assim como eu, é se juntar com amigos que tenham afinidade nesse tema, que estejam também estudando/treinando pra esse concurso, e que se ajudem mutuamente, porque as informações/declarações em sua maioria anônimas que surgem nos blogs/fóruns/sites são uma merda e te colocam pra baixo, muitas vezes é melhor nem ter lido.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

3a. FEIRA DA CARREIRA PUBLICA - RIO DE JANEIRO

Lembrando que hoje começa a Feira da Carreira Pública, evento organizado pela Folha Dirigida, e que acontece hoje, sexta e sábado. Eu NUNCA FUI, mas ACHO que deve valer a pena, tanto para quem tá começando quanto pra quem já tá há mais tempo nessa batalha, pois é grátis, e de repente você pode assistir a uma palestra maneira, conversar com ou conhecer pessoas que estejam na mesma situação com você, saber de novos cursos que estão no mercado, comprar livros com desconto, etc. 

Um amigo meu, com quem comentei sobre essa feira, declinou meu convite e me falou que "essa feira pra quem está começando, mas começando MESMO". Acho que ele se vê na posição de "concurseiro experiente", deve achar que já tem experiência suficiente acumulada, que já sabe tudo, e que não precisa "perder tempo" indo numa feira dessas. Sinceramente, foi a visão mais ignorante e prepotente que eu já ouvi até hoje. Me deu vontade de responder com um esculacho, afinal esse cara comete vários erros, e estuda da forma mais errada que eu já vi: atira pra todos os lados, estuda freneticamente sem fazer nenhum tipo de exercício físico, sem contar que eu não conheço o método de estudo dele, o que pode ser mais uma coisa errada. O cara já tá fazendo concurso há vários anos e só passou pra um do Município, e acha que já sabe o caminho das pedras. Como se nenhuma informação do planeta fosse mais agregar valor pra ele. 


Enfim, eu tenho mais humildade, e acho que informação nunca é demais. O que você tem a perder indo numa feira onde você vai ver os melhores cursos do Rio de Janeiro expondo suas características, de repente oferecendo descontos, ou colocando alguns professores à disposição pra você conversar? O que você tem a perder conversando com os profissionais das empresas públicas, das autarquias, que estão lá pra falar sobre as suas instituições? De repente tem umas editoras distribuindo livros, ou dando descontos. E que tal assistir a umas palestras maneiras, de graça? Conhecer pessoas? Saber o que as pessoas estão fazendo, como estão estudando, como está a temperatura do mercado, etc?...


Mas não, esse meu amigo acha que já sabe tudo, que ele não precisa ir numa "feira de principiantes". Meu Deus, como as pessoas são cegas, mal conseguem se enxergar. Como falta humildade!


Bem, eu estarei na feira, não sei se hoje, amanhã ou sábado, mas certamente passarei lá pra colher informações, tentar auferir vantagens desse tempo investido, conhecer pessoas, trocar idéias, saber o que está acontecendo no mundo dos concursos no Rio de Janeiro, e recomendo a TODOS os concurseiros, de todos os níveis existentes, a fazerem o mesmo.


Segue o link do evento: http://www.feiradacarreirapublica.com.br/

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PRÓXIMAS PROVAS NO MEU RADAR (SET/2012)

Hoje, final de Setembro, quais são os próximos alvos já apontando aqui no radar? Como sempre, dando preferência aos concursos da CESPE que tenham majoritariamente assuntos que estão dentro do escopo da prova da PF.


ANAC 2012 - as inscrições começaram essa semana, ainda tô na dúvida. O cargo que parece ter mais a ver com as matérias da PF é o CARGO 2: ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 2. O salário é bacana, mais de R$ 9 mil. O problema é que o local de trabalho é Brasília (eu sou do RJ). Passar vai ser difícil, já que são apenas 7 vagas. Mas vale como simulado, já que as matérias básicas são Português, Inglês, Direito Constitucional, Direito Administrativo, e Direito Civil (merda! Esse tá fora do meu escopo de estudo!). As matérias específicas do cargo em questão são: Finanças Públicas e Tributação, Orçamento Público, Contabilidade Aplicada ao Setor Público (acho que tá no escopo de Agente, mas não de Escrivão da PF) e Administração Geral e Pública. Tô na dúvida ainda, mas a inscrição vai até 15 de Outubro, e o preço é de R$ 100,00 (bem "salgado" pra um simulado, não?). Acabei de checar no site da CESPE, e o Rio de Janeiro será uma das cidades contempladas para a realização das provas. Vou me inscrever, e depois penso se pago ou não o boleto.


IBAMA 2012 - esse me inscrevi pro cargo de Técnico Administrativo. O vencimento do boleto era hoje, e eu já paguei. A remuneração é uma porcaria, porque é nível médio, tá em R$ 2.580,72, mas vou fazer como simulado, mesmo assim. No Rio de Janeiro só tem 5 míseras vagas. Taxa de inscrição R$ 55,00. A prova deve ser no dia 21 de Outubro, na parte da tarde. As matérias básicas são Português, Informática, Atualidades, Matemática, e Ética no Serviço Público. As específicas são Direito Constitucional, Direito Administrativo, Legislação do Setor do Meio Ambiente (tem que dar uma olhada nessas leis), Administração, Orçamento, Finanças e Contabilidade Pública, Gestão de Pessoas e Arquivologia. Uma prova bem extensa né? Bastante matéria pra um salário tão baixo. Mas como só tem a parte de Meio Ambiente e Gestão de Pessoas fora do meu escopo, vale a pena como simulado. Vamo que vamo!


PRF 2012 - essa prova também é horrível em termos de oportunidade de trabalho, pois é nível superior, mas o salário é uma porcaria (R$ 2.671,22), e a localidade é Brasília. Ou seja, seria impossível viver lá decentemente com esse salário. Essa que foi minha grande dúvida ao fazer a inscrição, porque normalmente quando eu faço uma prova, minhas duas motivações são: (1) exercitar/testar meus conhecimentos e (2) paralelamente, tentar a sorte de passar pra um concurso e ter alguma renda. Só que no caso dessa prova a possibilidade (2) é descartada, porque eu não vou morar em Brasília com um salário desses. Tudo bem, mas ainda seria válido fazer pelo simulado, certo? O problema é que a motivação na hora da prova tem também MUITO a ver com a gana de PASSAR. Fazer uma prova com o DESESTÍMULO de saber que mesmo que passasse não valeria a pena economicamente viver com um salário de fome desse é impossível. A mesma coisa vale, por exemplo, se eu fosse fazer prova pra DELEGADO da PC-RJ "apenas como simulado" -- qual a determinação que eu teria na hora de fazer a prova, sabendo que mesmo que eu acertasse 100% da prova eu não poderia tomar posse porque não sou formado em Direito?... É a mesma coisa. Por isso, no caso da PRF, não vou me inscrever, mas sim esperar a prova ser realizada para depois então baixá-las no site e resolver em casa, num outro dia. Não vou gastar meu dinheiro à toa com isso, já sabendo de antemão que estarei muito desmotivado, pelo que já descrevi, e inclusive com a forte possibilidade de chegar no dia da prova e resolver não ir fazê-la, justamente por essa desmotivação e preguiça.

SONO INDOMINÁVEL

Ontem dormi meio mal, acordei meio mal hoje. Botei o relógio pra 8h da manhã, mas tinha ido dormir às 3h (foi a última vez que olhei pro relógio). Não adianta, por mais que eu insista em dormir poucas horas, não consigo. Menos de 7 horas pra mim é "perder a viagem", porque eu vou acabar acordando no horário certo (por ansiedade), mas logo depois de tomar o café vou começar a me sentir cansado, vou deitar na cama pra "dar uma descansadinha", e vou dormir por 2-3 horas, e ainda por cima: vou dormir MAL, porque vou ficar acordando de 15 em 15 minutos pra tentar me levantar, embora sem sucesso. Ou seja, vou dormir as 5 horas somente, e mais 2-3 horas mal dormidas, ao passo que o ideal seria programar o relógio para dormir as 7 horas seguidas, foda-se o horário que vou acordar, e passar o resto do dia bem. 

Eu não aprendo com a experiência, insisto nos mesmos erros. Acho que vou conseguir dormir poucas horas e mesmo assim ficar bem acordado e desperto durante o dia. Meu sono é foda, me atrapalha pra várias paradas. Uma conclusão que eu cheguei é que "quando estou acordado, eu não consigo dormir; e quando estou dormindo, não consigo acordar". Isso resume bastante o que acontece comigo, porque de noite eu estou ansioso e desperto, não tenho sono nenhum, mas psicologicamente estou pressionado a ir dormir cedo, então acabo indo pra cama cedo, tomo remédio pra dormir, mas fico rolando de um lado pro outro e acabo pegando no sono muito tarde. Na hora de acordar, como eu programei o relógio despertador pra apenas 5 horas de sono, porque perdi várias horas no início do sono (rolando de um lado pro outro), acabo acordando ainda cansado, e fico enrolando 2-3 horas na cama, até me sentir culpado e finalmente ter forças (físicas ou psicológicas) pra levanta. Mas aí já é tarde demais, já perdi as 2-3 horas, tanto antes de dormir (rolando na cama, sem sono) quanto de manhã (enrolando pra levantar). Perdi duplamente. Olha só que coisa horrível?

Pior que eu me consultei com uma psiquiatra durante vários anos, inclusive foi ela que receitou pra mim o remédio que eu uso pra me auxiliar a dormir, o Stilnox. Apesar de tomar esse remédio há uns 3 anos, ou talvez mais, nunca perdeu o efeito. É que dizem que depois de um tempo tomando o corpo "se acostuma" com a substância e ele passa a não fazer efeito mais, fazendo com que você vá aumentando a dose cada vez mais, sem resultado. Até hoje eu tomo só 1/2 cápsula, e funciona razoavelmente bem. O problema de ficar "rolando na cama" sem sono é que eu também, por erro meu, acabo tomando o remédio, mas indo pro computador fazer "uma última coisinha", e depois ligo a TV pra ver o que tá passando, acabo vendo o final de um filme, ou algum seriado que gosto, e isso me faz gastar as horas mais críticas do remédio (onde o efeito é maior) fazendo coisas que me agitam. Aí depois de 1h de agitação (computador, TV), quando vou realmente apagar a luz e esquecer da vida, o efeito do remédio já está reduzido, então eu demoro mais pra dormir. O ideal com o Stilnox é tomá-lo exatamente na hora que vai deitar na cama, e não assistir TV, mesmo se achar que está sem sono (porque o remédio faz efeito sem você perceber/sentir o sono), mas sim apagar a luz, fechar os olhos, e ficar pensando na morte da bezerra.

Bem, essa foi uma rápida análise/reflexão do meu dia ter começado hoje muito tarde (já são 11h30, veja você), e o porque disso. Novamente, preciso regular esse meu horário de dormir, ajustar o horário que eu tomo o remédio, e independentemente dessa primeira parte funcionar, preciso ajustar meu relógio despertador para 7 horas de sono, caso contrário não vou conseguir passar o dia bem, e isso vai se virar contra mim.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ANALISE DETALHADA DO RESULTADO DA MINHA PROVA DA ANCINE 2012

Bom, hoje vou falar do resultado da MINHA prova da ANCINE 2012 (concurso pro Cargo 1 - Técnico Administrativo). Se você está buscando uma correção oficial (ou ao menos técnica e correta) da prova, textos para recursos, referências bibliográficas ou algo assim, ESQUEÇA. Este aqui é apenas um registro de algo muito pessoal. Mas, caso interesse ver o que eu errei e o que eu acertei, e de repente trocar algumas idéias sem compromisso, chega mais.

Bem, em resumo, fiz uma pontuação inferior ao mínimo necessário no grupo das questões específicas: fiz 36,5 pontos, e o mínimo era 37, ou seja, meio ponto abaixo do mínimo. Claro que se eu tivesse feito 37, não mudaria nada, porque fazer a pontuação mínima está longe de ser algo que te faria passar na prova, ainda que a pontuação da parte geral seja MUITO boa. Mas enfim, estou fora, salvo se houver alguma anulação de questão ou mudança de gabarito a meu favor.

Vamos avaliando matéria por matéria, pra saber onde fui bem, e onde fui mal. Essa é uma análise que eu sempre faço nas minhas provas de concurso, pra saber se meu rendimento está melhorando ou piorando, identificar pontos fracos, etc.

ADMINISTRAÇÃO GERAL - apesar de ter sido difícil classificar quais questões eram do escopo da PF, vamos lá. Fiz 69% dos pontos totais. Considero uma nota baixa, mas também não tão baixa assim. Claro que o ideal seria algo superior a 85%, mas também não fui tão mal assim. Na última prova do TRE eu consegui só 31% dos pontos, então dei uma melhorada boa. Apesar de que não dá pra classificar os assuntos no escopo e os fora do escopo, então também fica meio esquisito comparar. Mas enfim. Deixei uma só em branco, a 57, que falava de Administração Pública Gerencial. O gabarito era E, acho que porque na adm gerencial o cidadão passa a ser o protagonista, ou seja, há uma descentralização das decisões e funções do estado. Poderia ter chutado, mas não fiz isso. Daí então errei a 58, que falava que o DASP foi o primeiro movimento de reforma do país, o que depois verifiquei que estava ERRADO pois a primeira foi a reforma patrimonialista (eu já tinha estudado isso, inclusive marquei E e depois mudei pra C -- burro!). Depois errei a 88, que estaria correto, mas discordo e não entendi o porquê (não sei o que são obstáculos contextuais...). O resto acertei tudo.

AFO - acertei 100% da prova, mas que foi relativamente fácil, caíram só os princípios, praticamente. Na última prova do TRE tinha feito só 39%, mas também essa prova agora foi bem mais fácil do que a do TRE, então não dá pra comparar.

ARQUIVOLOGIA - essa eu fui mal pra caceta, fiz só 25% dos pontos da prova. Estou precisando seriamente fixar os conceitos. Errei 5 questões de um total de 10. Errei a 121, que falava sobre as tabelas de temporalidade - acho que o erro aí foi que a instituição pode definir as tabelas para atividades FIM e não MEIO. Vou checar depois. Errei a 122, mas também não sei porque, já que achava que o princípio da proveniência tinha a ver com a geração de fundos mesmo - deve ter alguma pegadinha aí no meio. Errei também a 123, que falava do princípio da ordem original, e essa eu chutei mesmo, não sabia - o correto é que tem a ver com a ordem INTELECTUAL de acumulação. Errei também a 128, que falava da expedição de documentos, que é atividade exclusiva do protocolo - achei que fosse "típica" do protocolo, e não exclusiva, e me fudi. A 129 também errei, porque achei que as peças de um processo não precisassem ser RUBRICADAS. Achei que isso de uma certa forma estragaria com o processo - mas não! Preciso estudar mais. Ponto.

DIREITO ADMINISTRATIVO - cairam 29 questões na prova, das quais entendi que 24 eram do mesmo escopo da PF. Fui mal pra caramba também, porque deixei 2 em branco, e só consegui 35% dos pontos totais (no TRE fiquei com 46%). Deixei em branco a 40 e a 41. A 40 eu nem entendi o que foi perguntado. A 41 falava da investidura do cargo, e eu fiquei na maior dúvida se investidura era a mesma coisa que posse, ou se não, e aí a posse estaria faltando mesmo. A resposta desta era E, creio que justamente por estar faltando aí a posse, mas na dúvida, deixei em branco. Das 22 que eu fiz, errei 9. Começando pela 32, que falava que nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência a autoridade superior de informação relativa à prática de crimes ou atos de improbidade de que tenha conhecimento - eu marquei E, porque achei que deveria haver alguma exceção, mas não, isso é verdade, e está expresso no texto da lei 8112, numa parte que eu não tinha lido ainda! A 38 eu também errei, acho que tem a ver com a diferença de MOTIVO e MOTIVAÇÃO - preciso reler isso pra entender direito novamente, já esqueci. A 39 também errei de bobeira, porque não tinha lido a lei ainda, é uma questão extremamente fácil que fala da permuta de bens MÓVEIS entre adm pública e particulares. A pegadinha aqui é que essa permuta é permitida pra bens IMÓVEIS, ao que parece. Daí errei a 49, porque achei que o presidente poderia dispor sobre o tema mediante decreto, mas o que faltava na frase acho que era "(...) quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos", está na CF. Questão 71, foi algo que aprendi na aula de ontem, e não sabia antes. Preciso rever com cuidado a 8112. A 74 fala de projeto básico e executivo pra prestacao de serviço de publicidade. Achei que isso se aplicava só a obras ou serviços de engenharia. Não achei nada na lei falando sobre isso com relação a publicidade, e vou perguntar ao meu professor na próxima aula. A 76 também é algo que tem expresso na lei 8666, bastava ter lido antes, dei mole. A ultima foi a 78, que fala do Processo Administrativo Disciplinar. Nem sei se isso cai realmente na minha prova, não tem explícito no edital, mas o professor sempre faz questões sobre este tema, então eu acho que sim, apesar de que essa questão é da lei 9784, que não tá no meu edital. Enfim, me pareceu que teria a ver com o art. 29 da lei 9784, mas tá mal escrita a questão, porque tá falando que as DECISÕES são de oficio ou iniciativa do orgao, mas o que diz o artigo é que "as atividades de instrução" é que são de oficio ou iniciativa bla bla bla. Vou checar.

DIREITO CONSTITUCIONAL - Também fui bem mal, fiz só 40% dos pontos (no TRE tinha feito parecido: 50%). Errei a 42 de bobeira, porque achei que os INTÉRPRETES também teriam direito sobre as obras -- mas a CF não fala sobre isso. Também errei a 45, que fala sobre a recusa de fé de documento público - nunca tinha ouvido falar sobre isso, mas agora já aprendi.

INFORMÁTICA - tava ridícula a prova. Fiz 100% dos pontos (no TRE tinha sido só 77%, mas a prova estava bem mais difícil). Nada a comentar.

PORTUGUÊS - essa fui um pouco mais mal do que o normal. Fiz 63% dos pontos somente (no TRE fiz 92%). Errei a 3, e nao entendi o motivo. Também errei a 9, não sabia que "cotidiana" também se escrevia "quotidiana" - achei que fosse pegadinha. A 10 errei de bobeira, confundi erro de gramática com erro de semântica, creio eu. Apesar de saber que ROMPER COM alguma coisa não é a mesma coisa que ROMPER alguma coisa, semanticamente a troca seria um problema, mas gramaticalmente não. Eu até atentei pro "gramaticalmente", mas mesmo assim marquei a errada. Dei mole. E no final deixei a 15 em branco porque não sei absolutamente nada de acentuação - sempre que cai, eu me ferro.

QUALIDADE E ÉTICA - assuntos diferentes, eu sei, mas nem vou comentar porque não é do escopo da PF. Só vale a pena dizer que fui medianamente em Qualidade, só errei 1, e deixei 1 em branco, mas no final deu 64% somente.

RACIOCÍNIO LÓGICO - estava muito fácil, acertei todas, fiz 100%.

REDAÇÃO OFICIAL - fiz 70% dos pontos (vide 50% no TRE), e só errei a 18, que fala sobre a exposição de motivos de ministros. Está dizendo que pode ser publicado no Diario Oficial, mas eu não me lembrava disso, preciso rever minha apostila.

CONCLUSÃO: melhorei em algumas disciplinas, mas as questões vieram mais fáceis nestes casos. As questões que vieram com nível de dificuldade igual o maior que a do TRE, eu piorei a nota. Meu resultado geral foi PIOR e eu fiquei insatisfeito com isso. Preciso estudar mais a lei 8112 e a leu 8666, até pedi uma indicação de livro/artigo/apostila/custo pro professor, vamos ver no que dá. Fui!

domingo, 23 de setembro de 2012

ANALISE INICIAL DA MINHA PROVA DA ANCINE

Hoje foi um dia esquisito. Acordei umas 10h, pois tinha ido dormir tarde, porque tinha ido assistir a luta do UFC entre o Jon Jones e o Vitor Belfort na casa de um amigo. Acordei, tomei meu café... Hoje seria dia de prova da Ancine, que eu iria fazer como um "simulado" pra minha prova da PF, já que alguns assuntos são correlatos. Almocei então em torno de meio-dia, dei uma olhada no edital, preparei minhas coisas e saí de casa. Fui a pé, pois a prova seria numa faculdade a uns 20-30 minutos daqui.

Tentei sair de casa não muito tarde, pois queria ir andando com calma, pra apreciar a paisagem. É que eu adoro o caminho entre minha casa e essa faculdade, pois é um caminho bem parecido com o que eu fazia há mais ou menos 20 anos atrás, quando eu era aluno do CAP/UERJ, que fica no morro do Turano, aqui no Rio de Janeiro. Eu, como sempre, muito ansioso, toda hora apertava o passo, mas me lembrava que tinha saído de casa com antecedência, justamente pra poder ir andando bem devagar, e então desacelerava o passo de novo, e voltava a curtir a paisagem, a brisa, as pessoas na rua, os prédios, os detalhes que eu reconhecia facilmente com minha boa memória fotográfica.

Pois bem, um certo momento fui subindo a Rua do Bispo, quase chegando na esquina da Barão de Itapagipe. Meu colégio ficava mais ou menos nessa região. Então parei ali na esquina, olhei pra porta do colégio (que agora tem outro nome, pois se mudou dali em torno de 94, quando foi expulso pelo tráfico de drogas na favela), olhei pro relógio, ainda nem eram 13h. Achei que dava tempo de fazer uma visitinha. Mas a porta do colégio que dava pra rua estava fechada. Isso não seria um problema, pois talvez a porta que dá para o morro do Turano estivesse aberta. Já tinha subido aquele morro tantas vezes na minha vida, quase que diariamente, de 90 a 94, não achei que seria um problema. E não foi.

Me dirigi à escadaria. Na última vez que estive lá, há uns 10 anos atrás, pra fazer uma visita também, a escadaria ainda era de barro (salvo engano), antes da chegada do Favela-Bairro. Foi a primeira vez que subi aquela escada estando ela coberta por concreto. Fiquei imaginando como a vida daqueles moradores deve ter melhorado de 20 anos pra cá. Mas beleza. 

Fui subindo. Acho que o morro está pacificado, com uma UPP, pois logo vi 2 policiais militares. Nem falei nada, continuei subindo o morrão. A entrada do colégio que dá para o morro fica logo no início da subida. Cheguei lá e o portão estava fechado. Tinha 2 adolescentes na porta, meio que tentando olhar pelo portão. Perguntei se o colégio estava fechado, eles responderam alguma coisa que eu não entendi. Aí eu pedi licença, olhei pela portinhola, e vi uma Policial Militar dentro da guarita, lá dentro. Cumprimentei a autoridade, e perguntei se podia entrar. Ela abriu um sorriso, falou que sim, claro. Abriu o portão de carros, agora eletrônico/automático, e eu entrei. Expliquei pra ela que eu era ex-aluno do CAP, e perguntei se poderia fazer uma visitinha ao colégio, ir até o pátio, tirar umas fotos. Ela não deve ter entendido nada, fez uma cara de quem não entendeu, mas continuou sorrindo, sempre simpática, falou que sim, disse que eu poderia ir ao ginásio, etc e tal.

Entrei no colégio, já emocionado. Algumas crianças jogavam futebol (deviam ser da comunidade, óbvio). O colégio está bem cuidado. Tirei as primeiras fotos. Pedi pra um dos moleques tirar uma foto minha com o colégio ao fundo. Tirei. Depois fui até o final do pátio, tirei várias fotos. Daí vi que a porta do prédio estava aberta, e resolvi entrar. Entrei, vi a porta da secretaria, da sala dos professores, da escada, o elevador. Fui até o refeitório, que está bastante diferente. Aliás, acho que o colégio estava em obras. Enfim. Aproveitei, saquei a camera, comecei a gravar um vídeo pra mostrar pros meus amigos ex-alunos. Filmei o refeitório, os corredores, o saguão do prédio, a escadaria, o pátio, a ex-associação de pais e professores, a escada que desce pro ginásio. Bem legal. Pensei em pedir pra subir e ver as salas de aula, mas achei que o tempo seria curto. Também não desci pro ginásio, mas vi que tinha uma galera jogando futebol lá. Prometi a mim mesmo que da próxima vez vou lá com mais tempo sobrando, pra poder ir nas salas, no teatro, no ginásio, etc. Foi um momento emocionante. Na saída, passei no Buzunga's, cumprimentei o "Seu Joaquim", que está lá há pelo menos 22 anos. Saí pela rua meio bolado, meio emocionado, meio eufórico, com vontade de compartilhar aquelas fotos e vídeos com todos o quanto antes, mas era hora de subir e fazer a prova da ANCINE antes, pois já eram 13h30 quase.

Bem, agora falando da prova. Eram 140 questões, 60 de conhecimentos gerais, 80 de conhecimentos específicos. Cheguei pra fazer a prova e a minha cadeira (era lugar marcado) tinha um tampo ridiculamente pequeno. Pedi pra trocar de cadeira, e eles trocaram. Putz, me fudi mais ainda, a cadeira que me deram tinha uma inclinação negativa das costas, ou seja, eu tinha que ficar curvado pra frente, não dava pra relaxar. Horrível. Fiquei pensando: "putz, acabei de pedir pra trocar de cadeira, vou pedir pra trocar DE NOVO? O cara vai ficar puto, achando que eu sou um chato babaca". Mas por outro lado pensei que eles estão ali trabalhando justamente pra isso, e que eu paguei a inscrição do concurso pra ter acesso a um lugar confortável pra fazer a prova, com ventilação, luz, banheiro, água e suporte no que for necessário. Pois bem, pedi pra trocar a cadeira de novo, aleguei que tinha problema na coluna, e eles trocaram de novo. Agora a cadeira era boa!

Bem, acho que foi a primeira prova de ensino médio que fiz na vida. O nível da galera é bem mais baixo que o normal. Tinha gente FEDENDO na sala. A prova em si não era fácil não, mas o nível da galera tava foda. Nego mal vestido, maltrapilho, fedendo, dormindo em cima da mesa antes de começar a prova, entregando a prova com 1 hora, etc. Mas enfim, isso não quer dizer nada. Só achei o nível esquisito mesmo.

Da parte de conhecimentos gerais, achei português bem tranquilo, só deixei uma em branco. Informática também estava bem fácil, igualmente raciocínio lógico. Mas vou comentar as coisas de uma forma mais geral.

O lance é que eu fiquei meio frustrado porque algumas questões, de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Financeira e Orçamento eu tinha uma vaga lembrança do tema, mas não sabia dizer ao certo qual era a resposta da questão. Alguns temas eu até já havia estudado, mas não lembrava exatamente da resposta. Acho que o que está faltando é uma maior fixação dos temas já estudados, de forma a fazer resumos, e SEMPRE fazer questões sobre o tema, sempre sempre sempre. Nunca mais deixarei de, ao terminar de estudar um tema, fazer um resumo sobre ele logo em seguida, e também fazer questões, do tema em questão ou da matéria em geral, pra refrescar minha memória sobre os temas que mais caem, os assuntos mais cobrados etc. 

Bem, os gabaritos devem ser divulgados a partir das 19h de terça-feira. Assim que sair, farei uma análise detalhada do meu resultado, como sempre faço, pra ver como andam os estudos. Até lá.

COMO MELHOR UTILIZAR OS CONCURSOS PARA TREINAR

Hoje vou fazer a prova da Ancine, pela banca CESPE, apenas como "treino" pro meu objetivo final que é a Policia Federal. Mas é claro que se eu passasse, assumiria o cargo, pois a vida não tá mole pra ninguém, e atualmente eu não tenho emprego/renda. O problema é que a minha estratégia pra concursos "simulados" como esse, onde na realidade meu principal objetivo nem é passar, mas sim testar meus conhecimentos, treinar as provas, etc, não dá muita chance a que eu realmente passe na prova, pelo seguinte: eu nunca  estudo as matérias específicas daquele concurso.

Bem, hoje de manhã abri o edital pra dar uma olhada na quantidade de questões, nas regras do concurso como um todo, etc, e fui na parte de matérias, pra ver o que caía na prova. Na parte de legislação específica havia umas 2 ou 3 leis novas, sobre cinema/cultura/etc, que eu nunca tinha visto na vida. Fui no site do Planalto pra ver o "tamanho do problema" e vi que eram leis pequenas. Depois entrei no site Questões de Concursos pra dar uma olhada nas questões de anos anteriores da Ancine, e vi que as perguntas não eram um bicho de 7 cabeças. Conclusão: eu bem que poderia ter dado uma olhada nessas leis umas 2 semanas antes da prova né? Por que não?

Pois é, mas eu não fiz isso. Agora estou eu a poucas horas da prova, sem tempo para efetivamente ler as referidas leis, sabendo que vou ficar boiando na prova quando surgirem essas questões, e tendo a consciência que poderia ter me dedicado minimamente a lê-las com certa antecedência, pra ter alguma chance na prova.

Mas as provas não são apenas um simulado, pra testar meu conhecimento nas matérias que caem na prova da PF, como Direito Constitucional, Administrativo, etc? Sim, mas e daí? Por que não gastar tempo (pouco tempo, diga-se de passagem) pra dar uma olhada nas leis específicas, fazer a prova com mais tranquilidade, e depois na semana seguinte mandar o HD CEREBRAL deletar tudo? 

Acho que esse é o tipo do investimento pequeno que pode trazer excelentes resultados. Por isso que, no meu calendário de provas, mudei os alertas/avisos das provas (os concursos com objetivo de simulado) para que eu fique avisado 2 semanas antes, pelo menos, e com isso eu consiga olhar minimamente os assuntos específicos daquela prova, e transformar o singelo simulado numa concorrência efetiva àquela vaga.

sábado, 22 de setembro de 2012

TAF - COMO AUMENTAR O NÚMERO DE BARRAS FIXAS

Pra você que vai fazer algum TAF nos próximos meses, segue um vídeo maneiro que encontrei na internet de um professor de boxe explicando um método pra aumentar o número de barras fixas. Logo em seguida, postei um vídeo de um maluco sinistro da Sérvia fazendo barras como se estivesse brincando.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CONCLUSÕES PRÉVIAS DO CICLO 1 DE ESTUDOS

Estou praticamente encerrando meu primeiro ciclo de estudos com base no método do Alexandre Meirelles, escritor do livro "Como Estudar Para Concursos", da Ed. Método, faltam apenas 4 matérias em sequencia, pra finalizar tudo. Mas, de antemão, já dá pra tirar algumas conclusões estatísticas.

Em primeiro lugar, meu objetivo (idealmente) era estudar 2 matérias por dia, pelo menos, o que daria aproximadamente 2h30 a 3h por dia, pelo menos. Meu objetivo também era estudar todos os dias, de Domingo a Domingo, o que obviamente não ocorreu.

O que aconteceu foi que, do dia 28 de Agosto até hoje foram 23 dias corridos. Destes 23 dias, estudei "alguma coisa" pelo menos 14 dias, ou seja, 61% dos dias, o que é bem pouco (um pouco mais do que a metade dos dias objetivados). Então a primeira conclusão é: preciso ter uma assiduidade melhor nos estudos. Houve dois hiatos de 3 dias, um hiato de 2 dias e um hiato de 1 dia nesse tempo todo. Vários hiatos. Nenhum ENOOORRMEEE, mas suficiente pra me roubar quase 40% dos dias de estudo. Acho que vai ser difícil aumentar esse número pra 100%, mas certamente dá pra fazer melhor. A idéia seria aumentar pra 70% no próximo ciclo (segundo), e chegar a 80% no terceiro ciclo. Se eu conseguir manter 80% dos dias, já está ótimo. Se conseguir chegar a 90% dos dias no quarto ciclo, estarei mega feliz.

Bem, e com relação ao tempo de estudo? Engraçado que minha meta era estudar de 2h30 a 3h por dia, né? Se eu colocar isso como meta, nos 23 dias eu teria que ter estudado 69 horas (23 x 3 = 69). Mas meu tempo total de estudo deu 42 horas, ou seja, 61% das horas-objetivo também -- mesmo número percentual dos dias estudados! Isso significa que, magicamente, a cada dia, dentro do dia, eu também tive um rendimento de 61% em relação ao meu objetivo.

É esquisito, porque também dizem que você só estuda em torno de 66% das suas horas livres para estudo (pois perde tempo indo ao banheiro, bebendo água, comendo, relaxando, vendo TV, enfim, nos intervalos). Isso significa que, aproximadamente, eu devo ter ficado sentado na cadeira 3 horas por dia somente, mas estudado apenas 1h50.

Mas, e se eu considerar nessa conta somente os dias que eu estudei? Bem, se eu excluir da estatística os dias com ZERO horas de estudo, sobram 14 dias de estudo, na prática. O target para 14 dias seria de 42 horas (14 x 3 = 42), e as horas estudadas foram exatamente 42 horas. Bem, então no fundo isso significa que, considerando só os dias em que eu estudei, a minha média por dia foi de exatas 3 horas por dia. Pra eu ter atingido isso, eu devo ter ficado sentado na cadeira aproximadamente 4h30 (é só dividir 3 horas por 66%).

Mas, se eu for parar pra pensar, mesmo só considerando os dias em que eu estudei, a média foi muito baixa. 3 horas por dia pra quem só está fazendo isso da vida é muito pouco. Acho que o mínimo teria que ser umas 5 horas. Pra eu atingir essa meta, teria que ficar sentado na cadeira (ou quase isso) por pelo menos 8 horas (considerando rendimento de 66%, que é uma boa média).

Tudo bem que essa é a primeira vez que eu estou fazendo o ciclo, e pode ser que vá melhorando aos poucos, aumentando o número de dias efetivos de estudo, e também o número de horas de estudo por dia, e os números vão melhorando, mas por enquanto tá uma porcaria.

Pra eu atingir as 5 horas de estudo por dia vou ter que estar pelo menos 8 horas por dia dedicado ao estudo. Considerando que eu tenho curso todo dia à noite, e que tenho que sair de casa em torno de 17h30, eu teria que estar à disposição pra estudar 4 horas pela manhã (8h às 12h), fazer 1h de descanso (12h às 13h), e estar à disposição do estudo por mais 4 horas à tarde, e daí ir pro curso (18h15 às 21h30), e à noite ir pra academia, chegando em casa em torno das 23h, só pra jantar, ter algum lazer e dormir.

Sem falar que 2 dias na semana eu tenho fisioterapia em casa, e também vou começar a fazer natação. Ou seja, realmente eu não tinha parado pra fazer as contas pra ver quantas horas do meu dia precisaria me dedicar pra ter uma média de horas tão "alta" assim (5 horas por dia).

Pra conseguir sair do patamar de 1h50 horas líquidas por dia pra 5 horas líquidas por dia vai ser bem complicado. Sem falar nos finais de semana. Acho que é hora de rever meus conceitos, meus objetivos, prioridades, minha tática e minha estratégia. 

É hora de priorizar os estudos e largar de mão de certas atividades que realmente estão tomando muito do meu dia, me fazendo dedicar poucas horas por dia (5h somente, considerando apenas os dias estudados). Preciso passar de 5 horas dedicadas ao estudo por dia pra 8 horas dedicadas ao estudo por dia. Além disso preciso aumentar meu rendimento, dentro do dia, de 61% pra pelo menos 66%, que é o número "do mercado". Mais além ainda, preciso deixar de ter esses "hiatos" no estudo, ficando 1, 2, ou até 3 dias seguidos sem estudar, seja no final de semana ou algum dia que esteja de "saco cheio".

Então, recapitulando, as diretrizes e metas para o próximo ciclo:

1) Estudar TODOS os dias, sem exceção, mesmo nos finais de semana. Talvez eu possa abrir uma folga ao encerrar um ciclo (passar de um ciclo pro outro). Sem essa de ficar com preguiça no final de semana, ou de querer "matar" um dia útil de estudo sem motivo algum.

2) TODO DIA que estudar, começar o mais cedo possível, 7h, 8h da manhã, pra tentar fazer mais horas de estudo no início do dia, tentar imprimir um gás maior.

3) Ao estudar, tentar se CONCENTRAR mais, a fim de fazer as horas líquidas aumentarem de 61% pra 66% (ou mais, se possível) em relação ao tempo total dedicado ao estudo. 

4) Dedicar ao menos 8 HORAS BRUTAS TOTAIS POR DIA para o estudo, e manter o afinco citado no item 3 -- o que vai acabar por gerar aproximadamente 5 horas líquidas de estudo por dia.

Com essas medidas, se atingidas (ou próximas), talvez eu consiga fechar o ciclo de 41 horas em torno de 15 dias no ciclo 2, cair pra 12 dias no ciclo 3 e finalmente 10 dias no ciclo 4, o que já seria bom demais. Ao menos seria melhor do que esses vergonhosos 23 dias (e nem acabou o ciclo ainda! Faltam 4 "estudos"). Enfim!

DIAS DE FOLIA - STATUS EM 19/09/2012

Enquanto alguns amigos meus estão passeando nos EUA, fazendo uma viagem que eu pretendia fazer junto com eles, mas que não fechei por conta dos concursos em andamento, estou aqui derretendo no calor da Cidade Maravilhosa. Hoje é quarta-feira, e a última vez que eu estudei, fora hoje, foi sábado. Sábado fiz um resumão de ERRO (de tipo e de proibição), e acho que deu pra dar uma boa decorada (agora é só manter o conhecimento na mente), mas não estudei Domingo, nem Segunda-feira, nem Terça-feira. Hoje é quarta-feira, e comecei a retomar os estudos, com a parte de Legislação Penal Especial. 

De manhã dei uma olhada na Lei do Desarmamento, reli a lei, terminei de preparar meus flash cards, e respondi aos flash cards, com aproveitamento de somente 49%. Tô precisando estudar mais esse tema, então vou fazer um resumo dos principais pontos agora de tarde, e depois vou fazer mais alguns exercícios, pra fechar de uma vez por todas.

Enquanto isso, o assunto que rola por aí é que o concurso da PF não vai sair mais esse ano. Dizem que a AGU não tá muito "em cima" do tema, e além disso já tem outro concurso previsto pro ano que vem. É bem possível que o concurso de Agente saia antes do concurso de Escrivão (será?), e se isso acontecer é melhor começar a se preparar para este outro, já que nem todas as matérias são iguais. As diferenças são: entram Economia e Contabilidade, e saem Arquivologia e o teste de digitação. O negócio talvez seja já começar a ver essa possibilidade, pra não ficar pra trás. O bom é que eu estava estudando Economia com fervor pro BNDES, então é meio caminho andado. Já a parte de contabilidade, também tava estudando a análise de balanços, mas precisaria pegar todo o resto (escrituração etc).

sábado, 15 de setembro de 2012

COMO ESTUDAR DIREITO PENAL (PARA LEIGOS)

Essa semana eu comentei que estava um pouco preocupado com a dificuldade que estava tendo em Direito Penal. Dificuldade em decorar as milhares de formas, espécies, sub-espécies, tipos, enfim, todo o emaranhado técnico inter-relacionado que compõe o crime.

Isso aconteceu porque quando eu comecei a estudar Direito Penal de verdade, pra prova de Agente da PF, em torno de Março deste ano, comecei lendo o texto do CP, do artigo 1 ao 120, por indicação de um amigo meu (a parte Geral). Desse início, não entendi NADA direito, tanto porque o texto da lei é muito simplificado, sem exemplos, às vezes até com erros, etc, quanto porque ali não está contida a interpretação, a doutrina, a jurisprudência, etc. Tanto que alguns artigos eu simplesmente nem entendi o que o legislador queria dizer.

O passo seguinte foi comprar um curso de Direito Penal, que fiz no Instituto IOB. Apesar da estrutura geral desse curso ser uma porcaria, como já comentei em outro post, o curso de Direito Penal foi excelente. O Professor Marcelo André (http://www.youtube.com/watch?v=howluqdLIw4) é muito bom, e realmente eu entendi os assuntos com muito mais clareza. Digamos que nesta época eu tenha atingido uns 40% do total de clareza em relação à matéria, e que antes este patamar estivesse em torno de 5%. Já foi uma boa melhora.

Mas ainda assim, sem fazer resumos, esquemas, mapas mentais, fica bem difícil entender "o todo". Até porque eu compreendo, hoje em dia, que a parte Geral do CP é um entendimento "básico" pra poder fazer as análises dos crimes, entender quando tem tentativa, quando não tem, quando é culposo, quando é doloso, quando o crime é qualificado, quando é privilegiado, quando tem concurso de pessoas, quando tem causa de excludente de ilicitude/culpabilidade, etc, etc, etc... Eu diria que é IMPOSSÍVEL seguir adiante no estudo do Direito Penal (a parte Especial, dos crimes), sem entender muito bem essa parte inicial. Esse foi um dos problemas: eu comecei a estudar as duas coisas ao mesmo tempo, e sem um bom embasamento da parte geral, ficou bem difícil de entender e assimilar as situações penais definidas do artigo 121 em diante.

Além disso, eu tenho um raciocínio absolutamente analítico, totalmente contrário à forma pragmática de pensar. Isso significa que muitas vezes eu preciso entender a fundo um determinado tema pra em seguida sair fazendo exercícios e acertá-los. Isso me deixa meio frustrado, pois às vezes eu vejo alguns alunos em sala de aula que são visivelmente mais burros que eu, só que os caras têm uma mente completamente diferente que a minha, são totalmente pragmáticos, então meio que "decoram" um monte de definições "soltas", mas que na hora de resolver uma questão, recorrem a este banco de dados e acabam acertando, mesmo sem saber direito o porque, nem como. Eu já tentei, mas não consigo ter essa visão extremamente pragmática, porque minha memória é muito ruim. Se eu tentar decorar alguma coisa, daqui a 2 dias já esqueci, e se o raciocínio não estiver estruturado e montado na minha cabeça, eu não consigo re-acessar a informação.

Isso significa que pra eu aprender Direito Penal, eu vou ter que aprender primeiro, DIREITO, a parte Geral, entender cada artigo, cada situação, aprender de fato a analisar um crime, e aí sim acho que vou poder passar para a parte Especial. E pra fazer isso não adianta só ler os artigos do CP, nem assistir às aulas, porque pra mim é necessário fazer uma relação entre as duas coisas. Descobri que pode ser uma boa forma de complementar esse entendimento (os 60% que faltam) lendo um livro, marcando os pontos importantes, fazendo resumos/esquemas/mapas, e por último testando o aprendizado e fixando a matéria através de exercícios.

É o que eu tenho feito. E ainda por cima fiz uma classificação do edital inteiro da PF, uma reordenação dos tópicos descritos no documento, pois eles são meio que "jogados" ali, de forma não estruturada. Não tinha percebido isso até começar a entender cada um dos temas. Vi que tem coisa que meio que se repete, tem assuntos que são do mesmo "grupo" que estão em pontos diferentes do edital, e isso confunde pra caramba o candidato, sobretudo aquele que não é formado em Direito, que é o meu caso.

Pra conseguir "dominar" o edital, entender o que é cada assunto, onde ele se encontra dentro do todo, e assim facilitar a fixação, tive que fazer essa realocação das linhas que descrevem o conteúdo, além de associar a cada uma delas o artigo correspondente do CP e também o capítulo/parte do livro que é minha referência. Assim, por exemplo, o tema "1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade." está procedido da informação "(art 1 a 2) (Livro Capez Cap. 4)", assim eu consigo saber se eu já li o artigo, se já li o livro, se já fiz o resumo/mapa/esquema, e sei onde encontrar, facilmente, a fonte daquela informação.

Outra coisa que fiz foi agrupar os temas que estavam soltos ou separados no edital. Por exemplo, na parte de ERRO, existe erro de tipo e erro de proibição. Ambos caem na prova, mas estão em partes distintas do CP, uma parte nos artigos 20 e 21, e outra nos artigos 73 e 74. O que eu fiz, após perceber isso, foi agrupá-los, e passei a estudá-los todos juntos. Isso ajuda o entendimento, porque um tema está relacionado com o outro (tanto que no livro do Capez eles estão inclusive no mesmo capítulo), e por isso devem ser estudados juntos.

O edital não fala isso. O Código Penal não fala isso. O curso online não fala isso. Já o livro ajuda a "agregar" esse conhecimento de uma forma estruturada, e só depois de lê-lo que cheguei a essa conclusão. Isso me ajudou muito porque conectou um monte de coisa que estava desconectada, e me ajudou a montar os dados dentro das caixinhas que existem dentro da minha cabeça.

Fiz isso pra TODOS os temas do edital, tudo o que cai na prova está agrupado, estruturado e organizado. Assim, os próximos passos são estudar cada um desses grupos em conjunto, basicamente lendo o livro que é minha referência (o do Capez), consultando o texto da lei quando necessário, e a partir dessas duas informações, fazer os resumos/esquemas/mapas, e fixar cada assunto com exercícios. Quando conseguir terminar isso pra todos os temas da parte Geral, estarei pronto então pra estudar com mais propriedade a parte Especial. Acho que essa é a melhor forma de estudar Direito Penal pra concursos, sobretudo pra quem não é formado em Direito, como eu. Fica a dica.