sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ANALISE DO RESULTADO DO CONCURSO TRE-RJ 2012

Hoje é dia de comentar, bem rapidamente, porque meu tempo hoje é curto, como foi meu resultado no TRE-RJ. E se você chegou nessa página aqui porque estava pesquisando no google sobre alguma informação adicional genérica sobre o concurso em tela, esse é o lugar errado. Aqui você NÃO vai encontrar nomes de pessoas e suas notas, resultados de TODAS as questões (gabarito), sugestões de texto para fazer recurso, TODAS as questões comentadas (só algumas), nem nada disso. Apenas uma reflexão sobre o MEU resultado nessa prova. O máximo que você vai poder aproveitar daqui é aprender uma forma organizada e estruturada de analisar o resultado do seu concurso, poder comparar um com outro, e assim poder identificar se está alcançando melhores ou piores resultados ao longo do tempo.

Pra começar, cabe ressaltar que fiz essa prova apenas para testar meus conhecimentos, e fazer uma espécie de treinamento pra prova da PF, já que a banca é a mesma (CESPE), e quase todos os assuntos são similares. Apesar de o salário ser ruim-razoável, é claro que se eu passasse na prova eu trabalharia lá, mas acho que isso não vai ser possível dessa vez.

Como resultado geral da prova, fui pior do que eu esperava. Os concurseiros profissionais dizem por aí nos seus artigos e livros que você tem que ter um nível de acerto de mais de 80% nos exercícios que faz em casa, pra treinar. Eu costumo ter uma taxa de acerto em torno disso quando treino em casa, mas isso acontece quando eu faço exercícios direcionados a um tema, por exemplo logo após ler um capítulo de um livro. Isso não acontece quando eu pego um simulado pra fazer, por exemplo. Bem, esperava, inocentemente, ter um nível de acerto como esse na prova, mas é claro que isso nào seria possível. Isso só seria possível caso eu estivesse obtendo um nível bem mais próximo de 100% nos exercícios em casa (os não direcionados a um tema, como por exemplo os simulados), mas como não é essa a realidade, é claro que eu não poderia fazer uma pontuação não muito diferente de 60-70%, no máximo isso. E foi mais ou menos isso que aconteceu. Isso significa que eu ainda tenho que "comer muita poeira" em algumas matérias para atingir um nível mínimo de desempenho que me coloque com uma pontuação pelo menos acima do mínimo necessário para ter minha prova discursiva corrigida, o que não aconteceu ainda, até agora.

Bem, como sumário executivo, posso começar dizendo que das 120 questões objetivas, só fiz 105, ou seja, deixei 15 questões em branco (12,5% da prova). Na realidade eu saí da prova com a impressão de que praticamente só tinha deixado em branco questões relacionadas a Direito Civil, Processo Civil e Direito Eleitoral, mas no fundo as questões que deixei em branco foram: 1 de Manual Oficial de Redação (aquela que falava sobre o CEP), 1 de atualidades (duvidei que Guarulhos, Brasilia e Viracopos teriam mais de 50% do tráfego de cargas do Brasil, e deixei em branco), 2 de informática (uma sobre criação de usuários no Linux e outra sobre sintaxe de procura no Bing, da Microsoft), 1 de Direito Administrativo (você sabia que "a convocação extraordinária dos congressistas NÃO permite o pagamento de parcelas indenizatórias em valor superior ao subsídio mensal"? Nem eu... bom saber!), 4 de Direito Civil (que nem vou comentar), 1 de Direito Constitucional (sobre ação civil pública, nem entendi a questão), 1 de Administração (falava sobre "entropia", e eu não me lembrava o significado dessa palavra, que na verdade tem uma conotação negativa), 1 de AFO (sobre sobrar verbas e poder usar no ano que vem com salários), e mais 3 de Direito Eleitoral.

Também vale ressalvar que, do total de 120 questões, somente 95 eram do escopo da PF, então dessas eu só deixei 8 em branco (8% ao invés de 12,5%), e fiz 87 questões. Então, dessas 95 questões que são escopo da PF, deixei 8 em branco, sobrando 87 questões feitas, das quais acertei 66 e errei 21. 

Isso significa que do total geral de questões "escopo PF", acertei 69%, e do total de questões "escopo PF" que eu fiz (desconsiderando as que deixei em branco), acertei 76%. Só pra comparar, na prova de Agente da PF desse ano eu acertei 59% do total, e 78% das questões que efetivamente fiz. Isso significa dizer que eu aumentei meu nível de efetividade em 10 pontos percentuais, pois além de meu nível de acerto das questões que eu achava que sabia ter se mantido mais ou menos constante (variação de -2 pontos percentuais pra baixo só, tá no desvio-padrão...), eu acertei um número maior de questões do total da prova, ou seja, com o mesmo nível de acerto praticamente, fiz mais questões do total, então atingi uma pontuação maior, proporcionalmente. Isso significa que o estudo está funcionando.

Mas esse resultado ainda não foi bom, pois um acerto sobre o total de 69% não implica em uma nota 6,9 em 10, pois ainda tem o desconto das questões erradas, que são pontos negativos. No caso dessa prova, excepcionalmente (o que não é normal na CESPE), cada questão errada correspondia a 0,5 ponto negativo, e não 1 ponto negativo, como de usual. Dessa forma, até me senti mais à vontade pra "chutar" mais. A falta de compromisso (no bom sentido) que eu tinha com essa prova (afinal, não é meu alvo principal), também ajudou a contribuir com um maior apetite de risco na hora de arriscar um chute.

Bem, então qual foi a nota final, considerando que cada questão errada anulava 0,5 de uma certa? Eu fiz 87 questões, sendo que acertei 66 e errei 21. Isso significa dizer que fiz 66 pontos positivos, mas perdi 10,5 pontos (21 x 0,5), finalizando com 55,5. Normalizando essa pontuação, isso significa dizer que, considerando só o "escopo PF" (95 questões), obtive 58% do total de pontos possíveis na prova, o que foi uma melhora, já que na última prova de agente PF eu fiz só 42% dos pontos da prova (comparando bananas com bananas, ou seja, o mesmo escopo com o mesmo escopo).

Então, resumindo de novo, das 95 questões "escopo PF", fiz 87 (92%), sendo que acertei um total de 66 questões (indicando um acerto de 69% sobre o total ou 76% sobre as questões feitas), o que no final das contas me garantiu 58% de pontuação sobre o total da prova. 

Só pra ter uma ideia do que esses valores significam, na última prova de agente a pontuação mínima (de corte) pra ter a prova discursiva corrigida foi 62 pontos do total de 120 questões, ou seja, 52% do total de pontos possíveis. Só comparando, repetindo aqui, na última prova de agente eu só fiz 51 pontos, ou seja, consegui apenas 42% dos pontos possíveis da prova, então fiquei fora. Mas se esta prova do TRE estivesse valendo para a PF, eu teria tido minha prova corrigida, pois fiz 58% dos pontos totais da prova (6 pontos percentuais acima da nota de corte). 

É claro que essa comparação não é totalmente possível, pois a pontuação obtida por mim na prova do TRE está considerando só 0,5 ponto negativo para cada questão errada, e não 1 ponto negativo, como na prova da PF. Pensando nisto, fiz uma rápida alteração na minha planilha Excel que calcula tudo isso, e fiz uma simulação de quanto eu teria feito de pontos caso a penalidade por questões erradas fosse de 1 ponto negativo e não 0,5 ponto negativo, então eu só teria atingido 47% da pontuação total, o que seria um atingimento melhor do que o da última prova (42%), mas ainda um pouco inferior ao mínimo necessário (52%). 

Agora, analisando matéria por matéria, e considerando como critério único (pra poder comparar uma com a outra) o total de pontos obtidos sobre o total de pontos possíveis da matéria em questão, começando pelas em que fui MELHOR. A melhor matéria foi Português, com 92% dos pontos totais possíveis. Só errei 1 questão. E o engraçado é que eu nem estudo isso... vai saber... E só pra explicar a conta, eram 18 questões de Português, eu fiz todas elas, e acertei 17, errei 1. Então fiz 17 pontos positivos, com 0,5 ponto negativo, o que me deu um total de 16,5 pontos, que sobre 18, dá 91,666%..., que eu arredondei pra 92%. Vamos às próximas.

A segunda melhor foi informática, com 77% de pontos. Errar mesmo eu só errei 1 questão (fora as 2 que deixei em branco, que já comentei acima), que foi aquela sobre poder salvar uma apresentação power point como vídeo. Nunca tinha ouvido falar nisso, e achei meio estranho o PPT ter essa funcionalidade, já que o Office já dispõe de um aplicativo pra fazer vídeos. De repente então até o WORD e o EXCEL permitem isso, será? :) Brincadeira.

A partir daqui, todas as matérias tiveram notas "ruins", ou seja, com uma nota que eu considero baixa pra um simulado, ainda que acima do threshold de 52% de pontos da última prova de agente (minha referência no momento).

Bem, então, a terceira melhor foi Processo Penal, em que fiz 65% dos pontos. Foram só 4 questões, acertei 3 delas. A que eu errei foi aquela que falava "Se o promotor de justiça, após analisar as conclusões do inquérito policial, não apresentar denúncia, mas, ao contrário, pedir o arquivamento do inquérito, o juiz, se entender improcedentes as razões do promotor, deverá indeferir o pedido e determinar o imediato início da ação penal.". Até agora não entendi porque essa questão está errada, pois até onde eu sei, realmente o MP pode pedir ao juiz o arquivamento, mas daí em diante não sei como é o procedimento, e parece então que, pelo gabarito, o juiz não pode indeferir o pedido e determinar o imediato início da ação penal. Das duas uma: ou ele tem que acatar o pedido, ou vai ter que submeter essa questão pra outro órgão/instância. Qual das opções é a correta? NÃO SEI! :)

As próximas matérias já se encontram todas abaixo de 52%, e duas delas ficaram com 50% da pontuação, que foram o maldito Manual de Redação Oficial (tema que nunca tinha estudado, até então, mas já está na minha pauta), Direito Constitucional e Direito Penal. 

Do manual, errei a questão 20 de bobeira, já que uma carta ao Presidente poderia ser finalizada com "Respeitosamente" né? A outra foi a 24, e eu acho que já até sei porque errei: o termo "técnica" deve estar incorreto, pois as comunicações devem ser em linguagem acessível (apesar de culta), e sem jargões. 

De Direito Constitucional, errei a 83, que falava sobre a ação popular. Essa eu dei mole mesmo, porque já tinha estudado esse assunto, o problema é que não tinha fixado ainda. Na realidade a ação popular não é só pra anular ato lesivo ao patrimônio público, mas sim: 1) ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, 2) à moralidade administrativa,  3) ao meio ambiente e 4) ao patrimônio histórico e cultural. Dei mole! PQP!

De Direito Penal, errei 2 questões. Primeiro a 88, que falava que "Nos delitos de homicídio e de roubo, a pena será aumentada caso o crime tenha sido praticado com o emprego de arma de fogo". Acho que o erro está na parte do homicídio, pois não há previsão de uso de arma de fogo como agravante. Já no roubo, acho que existe sim, é o parágrafo 2, inciso I: "se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma". Deve ter sido esse meu primeiro erro, e eu dei mole mesmo, porque esse assunto eu já tinha estudado e tinha que saber. A segunda questão errada foi a 90, que estava correta (mas marquei errada): "Pratica o delito de excesso de exação o funcionário público que exige tributo que sabe ser indevido". Essa questão eu errei porque não tinha estudado ainda essa parte do CP, artigo 316 que encontra-se no Título dos CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, em seu parágrafo 1: "Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza". Se eu já tivesse lido esse artigo uma vez na vida, acho que teria me lembrado. Mas não foi o caso, infelizmente.

Próximo assunto, Direito Administrativo, fiz 46%. Foram muitas questões na prova, 12 no total, e eu errei 4 delas. A primeira não é escopo da minha prova (só vi isso agora, já era), que perguntava sobre a composição do Tribunal Superior do Trabalho - nem vou pesquisar/comentar essa porque esse assunto não me interessa. A segunda era aquela que falava que "No âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da eficiência". Eu marquei CERTO, mas estava ERRADA, e eu ACHO que o que está errado é que a palavra "meios" não é, na realidade, associada a eficiência. Eu achei que a questão estivesse certa porque li rápido, e entendei que a eficiência seria um "balanceamento entre meios e fins", mas no fundo a administração baseada em meios era característica da Burocrática, salvo engano (pessoal, materiais etc), e não os fins. Essa questão tem uma cara mais de Administração Pública do que Direito Administrativo, mas tá dentro da parte de Direito Administrativo da prova. Será? Enfim... 

A próxima errada de Direito Administrativo é a 61, que fala "A alienação de bens imóveis de propriedade da administração pública será precedida, necessariamente, de avaliação e será materializada por meio de licitação pública na modalidade de concorrência". Eu já tinha estudado esse assunto e deveria ter acertado, mas... Discordo do gabarito. Realmente, a modalidade padrão da alienação é a concorrência mesmo, mas eu entendo que há exceções. A modalidade leilão pra alienação é uma exceção prevista no artigo 19 da Lei 8666/93, que diz que pode acontecer: "Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: // III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão." Ou seja, não entendi porque a assertiva está CORRETA e não ERRADA.

A última de Direito Administrativo que eu errei foi a 62, que fala: "O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado participa das atividades econômicas privadas". Eu marquei CORRETA, mas o gabarito é ERRADA. Bem, o ponto de vista subjetivo, pela definição do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo é: "Administração Pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico é o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como administração pública, não importa a atividade que exerçam. O Brasil adota o critério formal de administração pública. Portanto, somente é administração pública, juridicamente, aquilo que nosso direito assim considera, não importa a atividade que exerça.". Não vou citar outras partes, mas isso aí inclui a administração direta e a indireta, sendo que a indireta inclui as empresas públicas e sociedades de economia mista, que exercem atividades econômicas regidas pelo direito privado. Logo, o ponto de vista subjetivo abrange, também, a forma como o estado participa das atividades econômicas privadas, que são essas duas formas. A questão me parece mal formulada, pois acho que a banca queria saber se o ponto de vista subjetivo é somente a questão privada. Não é SOMENTE, mas está INCLUÍDO. Acho que a essa questão cabe recurso.

Atualidades fiz 39%. Errei 3 delas. Uma foi a que falava que o governo da Catalunha recusou ajuda financeira (estava errada, mas eu marquei correta), eu achava que tinha lido algo sobre isso no jornal, mas não deve ter sido bem assim. A segunda foi que "Foram arrecadados mais de R$ 20 bilhões com o leilão dos aeroportos (...). Eu marquei ERRADA, porque não sabia que essa privatização dos aeroportos era uma venda ou alienação, achei que fosse só uma concessão para exploração do serviço, mas que os bens continuassem sendo do governo, mas pelo visto não é bem assim que funciona. A última dizia que os casos de privatização dos aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos foram os primeiros casos ocorridos no Brasil, e a resposta era ERRADA. Eu não lembrava de outros casos, por isso marquei CORRETA, e errei.

Em AFO, errei 3 questões. A primeira delas: "Somente depois da CF, com a criação da lei de diretrizes orçamentárias servindo de instrumento de ligação entre o plano plurianual e os projetos e ações colocados efetivamente em prática, o orçamento passou a exercer um papel no planejamento governamental". Eu marquei CORRETA, mas o gabarito era ERRADO. Acho que errei porque confundi os tipos de orçamento e qual deles era realmente associado ao planejamento. O orçamento de desempenho, anterior, não tinha ligação total com planejamento. Só no modelo orçamento-programa que isso aconteceu, mas eu achei que tivesse sido implantado só depois da CF/88, mas na realidade parece que o início disso se deu já através da lei 4320/64. De fato isso foi solidificado com a CF/88, mas é incorreto dizer que só foi colocado efetivamente em prática depois dela. Dei mole! :)

A segunda de AFO foi a que fala que "orçamento não gera recurso público". Eu acho que essa foi a parte que eu errei, marquei ERRADA, mas no fundo acho que está CORRETA, gera sim. Procede? 

A terceira de AFO não sei porque errei. "No caso de determinada fundação pública federal arrecadar receitas próprias, ela poderá manter os recursos decorrentes dessa arrecadação isolados da conta única do Tesouro Nacional em contas especiais mantidas especificamente para esse fim. Esses recursos somente poderão ser aplicados em títulos públicos federais com prazo fixo". Talvez o erro possa estar na parte de que "pode manter os recursos isolados" (mais provável) ou na parte que diz que "somente poderão ser aplicados em títulos públicos federais com prazo fixo". Depois vou verificar esta.

De Administração errei 3 também. A primeira falava sobre Ishikawa e Feignebaum, associando os dois à ideia de que se designe uma unidade responsável para garantir a qualidade dos processos e produtos entregues. Não sei exatamente, mas creio que esse seja o erro, já que com as ferramentas de qualidade propostas por ele, as pessoas diretamente envolvidas no processo é que devem ser responsáveis por identificar os problemas, através inclusive do seu exemplo clássico do diagrama espinha de peixe. Dei mole também, essa eu sabia a resposta! PQP.

A segunda errada dizia: "As entrevistas são excelentes ferramentas de seleção para se avaliar as habilidades interpessoais de candidatos". Discordo um pouco do gabarito, acho que uma entrevista não é uma forma "excelente" de avaliar isso, já que você não está analisando as reações e trejeitos do candidato em situações de relacionamento com outras pessoas. ACho que a melhor ferramenta seria a dinâmica de grupo. Errei por causa disso, marquei ERRADA quando o gabarito era CORRETA.

A última errada foi a 104, também de qualidade, que dizia que: "A ferramenta de gestão da qualidade denominada 6 Sigma prevê a redução radical de desperdícios por meio da eliminação de produtos defeituosos". Essa foi uma questão de semântica (da minha parte), um erro bobo de interpretação. Na realidade eu sabia que nenhuma ferramenta de qualidade seria possível de eliminar 100% dos produtos defeituosos. Eu lembrava que o percentual objetivo a ser atingido pelo six sigma era BEM ALTO, bem próximo de 100%, mas não igual a 100%. Só que a definição do six sigma fala sim sobre "eliminação dos defeitos", e inclusive o percentual a ser atingido é de 99,99966%, o que NA PRÁTICA, é 100%. Eu acabei achando que a eliminação total não era possível, e que por isso a questão estaria errada, mas não... o conceito é esse mesmo!

Fica por aqui a análise, mostrando que a maioria das coisas que eu errei foram coisas que eu JÁ SABIA, mas não me lembrava do assunto direito, ou confundi os conceitos. Poucas foram as coisas que eu realmente não sabia, não tinha estudado. Isso significa que, no final do dia, o que eu preciso mesmo é fixar os conceitos que eu teoricamente achava que já dominava.

É isso, e até a próxima, Domingo que vem à tarde no TCU! Fui.

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