quinta-feira, 31 de maio de 2012

O QUE DECORAR NO TEXTO DE UMA LEI?

Pode até soar meio óbvio, mas às vezes o óbvio precisa ser dito, e também revisado, a fim de que se possa readequar ao melhor método possível para se executar uma atividade.


Portanto, quando estiver estudando Direito e for ler o texto de uma lei, qualquer que seja ela, atente para decorar os seguintes aspectos, caso existam:
  1. Enumeração de objetivos, diretrizes, princípios
  2. Enumeração de agentes ou pacientes
  3. Declaração de prazos
  4. Enumeração de requisitos
  5. Declaração de direitos ou deveres intrínsecos
  6. Determinação de quóruns mínimos
O que eu costumo fazer é copiar e colar a lei do site do Planalto num documento Word, e ir marcando os textos conforme hierarquia de importância. Ou seja, o que é importante pra compreensão e memorização básica (palavras-chaves, por exemplo) eu marco com negrito + sublinhado. O que é de SUMA importância (como os itens citados acima), eu marco de amarelo


Ainda assim, quando existe um tema que eu desconheça, procuro na internet, e quando encontro um site com uma boa explicação, adiciono próximo ao termo ou ao artigo o link, marcado de vermelho. Assim, quando eu for estudar de novo, ou for rever a matéria, em caso de dúvida já economizo o tempo de pesquisa.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ÍNDICE BCH

Engraçado de ver como as pessoas às vezes ficam espantadas como alguém como eu, que supostamente sempre foi inteligente, sempre foi razoavelmente bem num colégio que era considerado difícil, que passou no vestibular pra Engenharia de Produção na UFRJ quase sem estudar nada, não conseguir passar pra um concurso público de forma rápida.


Realmente, tá demorando. Um ano e meio já se passou e eu ainda não consegui nenhuma vaga. Mais de 15 concursos depois, e continuo batendo na trave. Será que é tão difícil assim?


Já comentei sobre esse assunto anteriormente, e sobre as diferenças entre um vestibular e um concurso público, e a resposta que eu tenho pra essas pessoas é que o "bom senso" e a "inteligência", seja matemática, lógica ou emocional, que podem ser utilizadas no dia-a-dia no trabalho, não se aplica para o concurso público de forma igual. De nada adianta você usar a sua lógica e bom senso pra fazer uma questão de um assunto que você nunca viu na  vida. 


A única solução é estudar pra cacete. Se for pra fazer uma prova de alguma matéria do tipo finanças, economia, estatística, matemática, recomendo decorar todas as fórmulas, aprender a deduzi-las, se for o caso, e fazer MUITO exercício. Se o assunto for Direito, tem que ler o texto de todas as leis que caem na prova, e não adianta, não tem outro jeito: tem que decorar muita coisa. Tem que decorar quórum, lista de princípios, objetivos, diretrizes, conceitos, porque os FDP cobram texto de lei. E não adianta saber mais ou menos, porque na prova a banca vai colocar um texto quase igual ao da lei, mudando apenas um pequeno detalhe, e você vai ter que ter a memória boa o suficiente e também a atenção alerta o suficiente pra perceber aquela sutilidade.


NÃO ADIANTA... tem que fazer que nem um amigo meu da faculdade falava: o objetivo é aumentar ao MÁXIMO o índice BCH -- Bunda + Cadeira + Hora.

terça-feira, 29 de maio de 2012

UM DIA NA ESAF - RJ



Domingo passado foi dia de fazer prova pra Analista de Comércio Exterior do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Prova difícil pra cacete, cheia de assuntos novos, dos quais eu nunca tinha ouvido falar, tanto das matérias que já estudo regularmente, como Direito Administrativo e Constitucional, quanto das matérias que nunca tinha estudado, mas fui fazer a prova mesmo assim, como Direito Civil (parece muito Constitucional) e Comércio Exterior.


Achei a parte de comércio exterior muito relacionada com Economia, sobretudo macroeconomia. Achei que soubesse muito da parte de contas nacionais, mas acabei mandando mal. Preciso revisar a parte de Macroeconomia.


O bom de fazer tudo quanto é concurso é que você sempre aprende alguma coisa (ou coisas) novas. Pra mim é essencial, pois não tenho formação de Direito, então vou adquirindo minha "cultura jurídica" ao longo do tempo. Isso acontece porque sempre depois de cada prova eu confiro o gabarito, e de posse dos temas novos (pra mim), os estudo tempestivamente, e por isso o saldo final sempre é positivo, de uma forma ou de outra. Neste momento estou conferindo o gabarito e checando as questões que acertei (confirmando se eu detinha aquele conhecimento) e também as que errei (a fim de aprender o que eu não sabia). Só assim é possível construir conhecimento suficiente pra um dia chegar na prova "sabendo tudo".


Mas o mais legal dessa prova foi ter estado no prédio do Ministério. Minha prova foi la mesmo, no 7o andar do prédio que fica ali no final da Rua Almirante Barroso, no Centro, bem nas salas de curso e treinamento da ESAF - Escola de Administração Fazendária. Seria lá o local onde provavelmente eu faria os cursos iniciais pra ocupar algum cargo, caso passasse em algum concurso da Fazenda com vaga no Rio de Janeiro. Apesar de ser um prédio velho e com cheiro de mofo, achei a estrutura bem legal. Seria um sonho um dia trabalhar num lugar assim.


Bem, meu resultado até agora foi #FAIL, pois não fiz a pontuação mínima na parte da tarde (específicas). O negócio é "continuar na fila", insistentemente. Seguem as notas e os comentários.


Português - 80% - prova tava bem fácil, eu que vacilei e errei umas 2 questões de bobeira. Tinha coisas meio idiotas do tipo "defazagem".


Inglês - 80% - errei uma questão de bobeira também. Tava fácil. 


Espanhol - 40% - achei a prova bem difícil. Tem muito tempo que eu não estudo Espanhol (uns 6 anos, pelo menos), então ficou complicado pra mim. Ainda assim, fiz o mínimo junto com a prova de inglês.


Direito Administrativo - 60% - prova difícil.


Direito Constitucional - 10% - prova IMPOSSÍVEL. Caiu todo o tipo de assunto que eu nunca tinha ouvido falar. Acho que tenho que estudar mais essa questão de controle da constitucionalidade, e outros conceitos mais básicos da matéria, que não estão no texto da lei em si. Preciso arrumar um curso de Direito Constitucional Básico, seja presencial ou online...


Direito Civil - 30% - achei o assunto bem parecido com Direito Constitucional, mas no fundo pelo visto era diferente, pois mandei um péssimo resultado. Nunca tinha estudado Direito Civil especificamente, e nem vou estudar, pois esse é um assunto que quase não cai em nenhuma prova que eu quero fazer.


Comércio Internacional - 40% - muita coisa que nunca vi mais gorda na vida, ou seja, impossível pra mim. Provavelmente não estudarei muito mais esse tema, a não ser que caia alguma coisa em prova do BNDES.


Relações Econômicas Internacionais - 40% - deveria ter tido um resultado melhor, afinal, trata-se de um ramo da Economia. Preciso rever essa prova.


Macroeconomia e Microeconomia - 50% - essa foi a minha decepção da prova, pois achei que mandaria melhor. Apesar de não estar com a matéria de Macro fresca na cabeça (tive aula disso há 1 ano atrás e ainda não revisei direito), a de Micro estava, e mesmo assim acho que errei umas questões idiotas. Vou rever a prova e entender o que aconteceu.


Contabilidade Nacional - 20% - achei que manjasse de contabilidade, mas vi umas contas contábeis que nunca tinha ouvido falar. Acho que a parte de macroeconomia que estuda isso pega o assunto de uma forma muito superficial, de forma que se aparecer esse assunto de novo em alguma prova futura, há que se estudar especificamente para ele. Ou seja, Contabilidade Nacional não é Macroeconomia.

terça-feira, 15 de maio de 2012

VONTADE DE DESISTIR?...

de Sei que é horrível ficar pensando nisso, mas tem horas que dá vontade de desistir, e isso é o que vem passando pela minha cabeça depois do insucesso nas duas últimas provas: Agente da Polícia Federal e Engenheiro de Produção Petrobras. Na da PF, das 120 questões, fiz 91 e deixei 29 em branco. Das 91, a princípio (fora anulações de questões pontuais), errei 20, o que significa que além de só ter acertado 71 pontos, fui penalizado em mais 20 pontos, caindo pra 51. A pontuação mínima era 36, mas mesmo assim pelo que andei vendo nos fóruns de concurseiros, a nota de corte deve ficar em torno de 70. Na da Petrobras, acertei 70% no total, sendo apenas 62% nas específicas, que é acima da pontuação mínima, mas ainda assim também é uma nota baixa demais para se classificar.


Tudo bem, eu sei que eu nunca tinha estudado Direito Penal e Direito Processual Penal até 2 ou 3 semanas antes da prova da PF, mas mesmo assim, achei que poderia ter ido melhor, já que fiz inúmeros simulados de questões da CESPE do mesmo assunto que cairia na prova.


Sobre a Petrobras, eu fico impressionado com a capacidade dessas bancas em fazerem questões inovadoras. Mesmo sendo formado há apenas 10 anos, e sempre fazendo provas para Engenheiro de Produção, e fazendo alguns simulados de vez em quando, sempre me aparecem pelo menos umas 10 questões com assuntos dos quais nunca ouvi falar antes. Tudo bem que eu também não estudo com frequencia as questões específicas do tipo Administração da Produção, Engenharia do Produto, Engenharia do Trabalho, Conhecimento, Organização, Projetos, Gestão da Qualidade, Layout, Cadeia de Suprimentos, Gestão de Custos, Estoques, Simulação, Ergonomia... Bem, minha única felicidade foi ter acertado, e absolutamente conscientemente, todas questões de Estatística, que é uma matéria que vem me assombrando desde que eu comecei a estudar probabilidade no colégio. Fiz aulas, aprendi, treinei, fiz quase todos os exercícios da apostila, e acho que encontrei a fórmula! Agora só preciso repetir esse processo pras outras 54 matérias que tenho pra estudar. Veja que fácil! :)


Mas, bem, desde que abandonei meu último emprego e passei a registrar todos os concursos que fiz, foram exatamente 15 até hoje, nesta ordem:


1) MPU 2010 - lembro pouco desse concurso. Se não me engano caíram questões de Direito, não tenho certeza, mas acho que sim, e se foi mesmo, foi a primeira vez que dei de cara com esse "monstro" (já que sou Engenheiro). Nem conferi meu resultado, acho que fiquei muito aquém do mínimo necessário.


2) CVM 2010 - última prova de 2010. Pra essa prova eu cheguei a comprar uns cursos online sobre o mercado financeiro. Nesta época estava começando a estudar ainda, pegando o jeito da coisa. Logo de cara, descobri o quão difícil era se organizar por conta própria pra assistir aulas em casa. Tem que ter uma disciplina muito boa. Outro erro muito comum em pessoas que compram esses cursos pela internet é o seguinte: geralmente os cursos começam a fazer propaganda massiva quando o edital já saiu, ou seja, quando faltam 2-3 meses para a prova. Aí, os cursos vendem pacotes com 400 horas de aula pra assistir, o que daria de 5 a 7 horas de aula por dia, todos os dias (incluindo sábados e domingos), até a véspera da prova -- ou seja, ainda sem sobrar tempo algum pra fazer exercícios. Nunca mais cometerei um erro como esse. Nessa última prova da PF quase fiz essa burrice de novo, mas ao fazer as contas, vi que seria humanamente impossível assistir a todas as horas curso, então abortei a missão. E além disso, nessa prova da CVM eu descobri que não sabia absolutamente NADA de Contabilidade, e achava que sabia! Foi uma prova absurdamente difícil, com muitas questões feitas pra quem é contador, que tem que ter muita experiência na área pra saber debitar ou creditar nas contas corretas. Não foi nada fácil.


3) Petrobras 2011 - essa foi a primeira prova de 2011, quando eu já estava estudando (fazendo curso presencial) pro BNDES. Nessa prova fui mal em portugues, fiz só 40%, não sei porque. 100% de inglês, e 54% somente nas específicas, o que me rendeu um resultado geral de 59%. Foi o meu pior resultado contabilizado, e aí eu percebi que eu teria que começar a revisar alguns assuntos de Engenharia de Produção, e que não dava pra lembrar as matérias que eu tinha aprendido na faculdade 10, 12 anos atrás. Foi um fiasco!


4) BNDES 2011 - essa aí rolou em Março de 2011, e foi a prova para a qual eu mais me preparei, apesar de ter começado muito em cima da hora. Fiz um curso de quase 300 horas (ou algo assim), presencial, estudava umas 6 horas por dia no início, 8 horas por dia na metade, e cheguei a umas 10-12 horas no final. Mas mesmo assim, era muito assunto novo pra mim... Nesse concurso, o edital tinha mudado em relação aos anteriores, e eles diminuíram bastante a carga de temas de Engenharia de Produção (que era tradicional nas provas anteriores), e colocaram muito mais assuntos de Economia. Ou seja, saiu toda a parte de Layout, Supply Chain, Transportes, etc, etc, e entrou (ou aumentou o peso): Análise Setorial, Inovação, Sustentabilidade, Microeconomia e Macroeconomia. Foi muito pouco tempo MESMO pra estudar todos esses assuntos, sobretudo os que exigem conhecimento de fórmulas, que exigem uma carga grande de exercícios de fixação. A parte setorial também foi complicada, pois eram nada menos do que QUINZE setores diferentes pra se aprofundar, sendo que os critérios de análise de cada um deles, dentre outros, eram também QUINZE. Foi a época em que eu mais li a parte de economia do jornal, e estava mais informado, mas mesmo assim o tempo pra APRENDER as matérias foi insuficiente. Mas nem fui tão mal assim, fiz 63% nas específicas, sendo 70% na pontuação geral. Na época, fiquei a uns 4 pontos (ou seja, 2 ou 3 questões) do mínimo necessário para ter a prova discursiva corrigida. Além disso essa foi aquela famosa prova em que caiu a questão sobre o Paradoxo de Abilene.


5) TRANSPETRO 2011 - aconteceu em Julho, não me lembro muito bem dela, mas fiz 58% de acerto nas específicas, e 66% no geral.


6) FINEP 2011 - esse foi um dos maiores vacilos que eu dei. Não levava muita fé no que era o FINEP, na época, Julho 2011, e acabei não me dedicando tanto. Detalhe que eu poderia ter aproveitando mais a oportunidade, pois os assuntos da prova eram praticamente os MESMOS da prova do BNDES. Se eu tivesse aproveitado o embalo e estudado no mesmo ritmo do BNDES, poderia ter tido uma chance bem maior. Mas acabou sendo uma das minhas melhores provas, gabaritei Português, fiz 90% no Inglês e 68% nas específicas, o que me rendeu 73%. Até o momento já deu pra perceber que uma nota acima de 70% poderia ser uma boa nota durante o curso de Engenharia, mas pra concurso público é uma merda, né? Pois é...


7) PETROBRAS 2011 - mais uma prova pra Engenheiro de Produção no mesmo ano. Nessa época eu deveria ter começado a pensar: por que eu não começo a estudar as matérias de Engenharia de Produção? Não sei porque não pensei nisso naquela época. E o pior, que mesmo com as bancas examinadoras sempre exercendo a criatividade pra criar assuntos novos, boa parte deles são assuntos repetidos... vou começar a pensar nisso! Nessa prova fiz 64% de acerto nas específicas e 71% no geral.


8) Analista de Finanças e Orçamento da Prefeitura 2011 - essa foi uma prova que eu não levei muita fé porque primeiro era pra Prefeitura, e segundo porque o salário era baixo, uns R$ 5 mil e pouco, se não me falha a memória. Burrice minha pensar assim, porque trabalhar na Prefeitura também é maneiro, e mesmo o salário sendo baixo, não era tão baixo assim, eu poderia ter começado a trabalhar e ter continuado a estudar. Bem, foi a segunda vez que tive contato com Direito (administrativo e constitucional), e acho que nessa época comecei a pelo menos "olhar" a matéria antes de ir pra prova, ao invés de ir 100% na cara de na coragem, sem nunca ter aberto a Constituição pra ler nem os 5 primeiros artigos. Mas por outro lado pintou um assunto novo pra mim: Orçamento e Finanças Públicas. A parte de orçamento não é tão complicada, basta conhecer algumas coisas que sempre caem tipo restos a pagar, superávit primário, os sistemas utilizados, um pouco de contabilidade, etc. Mas, na época, eu não sabia disso, e estudei pouco também. Mas mesmo assim não fui muito mal, fiz 85% em portugues, 68% em Direito Administrativo, 40% em ética do servidor publico, 60% em TI, e finalizei com 73%. Nada mal pra quem nunca tinha estudado esse assunto né? Pois é... esse é o problema e a frustração de "quase saber a matéria": você quase sempre quase passa. Porra!


9) Analista da Secretaria de Fazenda (RJ) 2011 - era um concurso bem parecido com o anterior, mas foi muito próximo um do outro, e não deu tempo de aprofundar os estudos. Fora isso, caíram algumas questões de legislação específicas do ESTADO, que são diferentes do que no MUNICÍPIO. Mas, em sua maioria, as questões eram do mesmo assunto, quase iguais, ou parecidas. Poderia ter estudado mais, me aprofundado no assunto. Mas de qualquer forma foi uma experiência válida -- a minha segunda com o tema AFO desde que comecei a estudar. Mas nessa não fui tão bem assim: 67% em portugues, 42% em matemática financeira (o que me deixou puto, porque eu já estudava esse assunto), 30% em direito tributário (acho que o mínimo era 40%, ou algo assim, então não me classifiquei), 90% em Direito Constitucional e Administrativo (UAU!), 71% em Economia, 86% em raciocínio lógico e 25% em contabilidade pública. A conclusão nesta oportunidade foi: porra, que merda, toda prova tem 90% dos assuntos que você já estudou ou vem estudando, e 10% de assuntos novos que você se fode e por isso não consegue fazer a pontuação mínima e se classificar. Ou seja, em concurso você só se fode, tá sempre lutando contra o tempo.


10) SEPLAG 2012 - terceira prova de AFO seguida, também do Estado. Fiz 60% em português, 80% em raciocínio lógico, 80% em estatistica (YES!!), 50% em direito constitucional e administrativo, 100% em finanças públicas, 30% em administração pública (me fudi, fiz menos do que o mínimo necessário), 50% em contabilidade pública e 50% em planejamento e orçamento. Porra, de novo por causa de uma matéria não consegui obter a pontuação mínima. Pior que nem fui tão mal assim nas outras. É de lascar...


11) Casa da Moeda 2012 - era prova pra Engenharia de Produção. Os pontos negativos eram o local de trabalho e o salário, acho que era um pouco abaixo da média. Fiz 80% em portugues e 75% nas específicas, totalizando 76%. Mesmo asssim, fiquei em 54o. lugar, e eram só 30 vagas. Passou perto, mas e daí? Quase perto é a mesma coisa que longe! MERDAAAAAAA!


12) IMBEL 2012 - essa prova foi meio bizarra, foi pra Indústria de Material Bélico do Brasil. Além de o salário ser de apenas R$ 2 mil e pouco, acho que o local de trabalho era em Magé. Mas eu fiz a prova mesmo assim, pra treinar, afinal eram as matérias de Engenharia de Produção. Fiz 70% em port, 70% em matemática (??), 80% em raciocinio lógico 100% em informática e 65% nos assuntos específicos de Engenharia de Produção, totalizando 72%. Fiquei super bem classificado, mas só 8 pessoas fizeram a prova! Ou seja, nenhum Engenheiro de Procução em são consciência se mudaria pra Magé pra ganhar R$ 2 mil. Além disso, eu tinha feito a prova mais pra praticar, mas mesmo assim não consegui meu objetivo, porque a prova estava muito mal elaborada.


13) Inspetor da Polícia Civil 2012 - primeira prova da minha vida que caiu Direito Penal, Direito Processual Penal, etc... Assunto 100% novo, e não tinha nem lido o código penal por completo. Me ferrei completamente, fiz 83% em portugues, mas somente 28% nas específicas (o mínimo era 50% se não me engano), e 75% em informática.


14) Petrobras 2012 - mais uma chance para a Petrobras, mais uma chance pra estudar as matérias de Engenharia de Produção, e mais uma chance desperdiçada. Fiz 80% em portugues, 100% em ingles e só 62% nas específicas. Essa foi a prova em que eu comecei a reparar na criatividade da banca em inventar coisas novas. Meu resultado geral foi 70%, o que é baixo pra passar numa prova desse nível.


Minha conclusão final, depois de dar uma revisada em todas essas provas até hoje, foi o seguinte: o foda é que eu, pra não perder oportunidades, acabo me aventurando em assuntos novos, fazendo provas com assuntos que nunca vi na vida antes (ex: AFO, Direito Penal...). Se eu tivesse gasto meu tempo estudando só as matérias de Engenharia de Produção, talvez já tivesse passado pra uma prova do tipo Petrobras. Por outro lado, também fico pensando que, pelo MÍNIMO que estudei, fiquei bem perto em várias provas... Será que se eu tivesse estudado um pouquinho mais poderia ter passado? Além disso, mesmo um assunto sendo novo pra mim numa primeira vez, um dia ele vai deixar de ser novo, um dia vai ser um assunto estudado, treinado. Será que daqui a 2 ou 3 provas de AFO eu vou conseguir fazer mais do que 80%? Será que um dia vou conseguir mandar bem pra caramba numa prova de Engenheiro de Produção e fazer mais de 85%?... E o BNDES, que é o meu objetivo de longo prazo, será que consigo detonar na prova, que deve ocorrer no final de 2012 ou no início de 2013? E O BACEN, que é um misto disso tudo, cai Economia pra caramba, mas também caem alguns assuntos de administração, e também um pouco de Direito Administrativo e Constitucional?


Dificil decidir/optar por estudar um único assunto e ter o sangue frio de ignorar todas as outras provas que abrem todo mês. Por outro lado também é complicado ir pra uma prova sabendo uma parte das matérias, mas sendo ignorante na outra parte, e assim fazendo menos do que o mínimo necessário. Será que valeria a pena olhar os assuntos novos que aparecem nas provas com mais cuidado, a fim de poder fazer mais do que o mínimo?


Novamente, nao sei qual estratégia seguir, qual rumo tomar. Sei que sou uma pessoa inteligente, tenho um bom raciocínio, porém durmo mal, tenho dificuldade pra me concentrar, tenho uma memória que se apaga muito fácil, sou distraído e ansioso. Não sei se, como dizem algumas pessoas, devo "me manter na fila, que um dia vai chegar a minha hora". Acho que no final das contas poderia até continuar com essa estratégia de fazer todos os concursos possíveis, mas seja pra isso, ou seja pra fazer um único concurso, uma coisa é certa: preciso aumentar muito a minha quantidade de horas de estudo (sobretudo exercícios), a fim de ter mais bagagem, mais confiança, e conseguir bombar nas próximas provas.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

QUESTÕES TIPO CESPE / UNB

Depois de fazer dezenas, centenas de questões da banca organizadora de concursos CESPE/UNB, percebi que tem duas formas de enganar o candidato, ou seja, de tentar pegar o candidato numa "pegadinha".


Na primeira delas, o examinador retira o texto de uma determinada lei, e altera um pequeno trecho, às vezes só uma palavra mesmo, um pequeno detalhe, pra tentar passar desapercebido. Dessa forma, o candidato que já está no meio da prova, e com a mente cansada de tanto ler textos de leis, acaba se confundindo, e não percebe a pequena alteração feita pelo examinador. Nestes casos, o objetivo do examinador é tentar fazer o candidato marcar como CERTA uma questão que estaria ERRADA.


Na segunda forma, o examinador não usa o texto da lei diretamente, mas tenta expor uma situação jurídica que, aos olhos de quem lê o texto do enunciado de forma desatenta, parece uma coisa muito óbvia e lógica, que parece correta. Ele muitas vezes também se usa de um método parecido com o do parágrafo anterior, que é a de pegar um texto correto e acrescentar um pequeno detalhe que o torna incorreto. A pessoa que já fez zilhões de questões, e está acostumada a ler aquela situação, parecida, muitas vezes vai ignorar o fato novo (incorreto) que está escondido meio às palavras conhecidas por sua memória fotográfica. Ou seja, o examinador vai tentar fazer com o que o candidato marque CERTO numa questão que estaria ERRADA.


A terceira forma de tentar iludir o candidato é apresentar uma situação que é CORRETA, mas de uma forma textual que pareça uma coisa absurda, ERRADA. Geralmente ele vai buscar na lei uma situação que é prevista e correta, mas que lida isoladamente no meio de uma prova pareça algo absurdo.


Minha recomendação é ler as questões pelo menos 3 vezes, lembrando de não fazer uma leitura "visual" das palavras, pois isso vai fazer com que os detalhes sejam ignorados. Vale a pena fazer uma leitura palavra por palavra, inclusive fazendo uma leitura "mentalmente em voz alta" e colocando em dúvida cada termo do texto, a fim de poder encontrar se existe alguma arapuca no meio dele.