quarta-feira, 30 de maio de 2012

ÍNDICE BCH

Engraçado de ver como as pessoas às vezes ficam espantadas como alguém como eu, que supostamente sempre foi inteligente, sempre foi razoavelmente bem num colégio que era considerado difícil, que passou no vestibular pra Engenharia de Produção na UFRJ quase sem estudar nada, não conseguir passar pra um concurso público de forma rápida.


Realmente, tá demorando. Um ano e meio já se passou e eu ainda não consegui nenhuma vaga. Mais de 15 concursos depois, e continuo batendo na trave. Será que é tão difícil assim?


Já comentei sobre esse assunto anteriormente, e sobre as diferenças entre um vestibular e um concurso público, e a resposta que eu tenho pra essas pessoas é que o "bom senso" e a "inteligência", seja matemática, lógica ou emocional, que podem ser utilizadas no dia-a-dia no trabalho, não se aplica para o concurso público de forma igual. De nada adianta você usar a sua lógica e bom senso pra fazer uma questão de um assunto que você nunca viu na  vida. 


A única solução é estudar pra cacete. Se for pra fazer uma prova de alguma matéria do tipo finanças, economia, estatística, matemática, recomendo decorar todas as fórmulas, aprender a deduzi-las, se for o caso, e fazer MUITO exercício. Se o assunto for Direito, tem que ler o texto de todas as leis que caem na prova, e não adianta, não tem outro jeito: tem que decorar muita coisa. Tem que decorar quórum, lista de princípios, objetivos, diretrizes, conceitos, porque os FDP cobram texto de lei. E não adianta saber mais ou menos, porque na prova a banca vai colocar um texto quase igual ao da lei, mudando apenas um pequeno detalhe, e você vai ter que ter a memória boa o suficiente e também a atenção alerta o suficiente pra perceber aquela sutilidade.


NÃO ADIANTA... tem que fazer que nem um amigo meu da faculdade falava: o objetivo é aumentar ao MÁXIMO o índice BCH -- Bunda + Cadeira + Hora.

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